Na capa da QUATRORODAS minha irmã Cida Amaral pilota seu AUSTIN HEALEY.
Em 1963 a revista QUATRO RODAS pediu atravez de seu diretor Mino Carta o AUSTIN HEALEY de minha irmã Maria Aparecida emprestado para uma reportagem , apresentando seu redator Expedito Marazzi , notem que no pedido a revista se responsabiliza por qualquer dano ao veiculo , no texto e na foto 3 podemos perceber o por que , um pneu furado a mais de 155km/h e na foto o Expedito vem num nítido sobresterço em uma das curvas de Interlagos , ou seja de pé embaixo , que era sua forma favorita de dirigir.
Nesta época eu tinha 10 anos e minhas memorias deste carro são poucas , uma em que fui com o namorado de minha irmã Armando Salem até o Guarujá . Na época tínhamos que passar por Santos e lembro perfeitamente de uma ultrapassagem feita pelo Salem em que o comprido capo do Austin passou por baixo da carroçeria de um caminhão , credito esta manobra dele a uma vontade absurda de me assustar , já que eu era um moleque terrível .A outra ia para Campos do Jordão com minha mãe D.Arinda , no Impala 61 dela , quando nos passa o AUSTIN dirigido pelo meu primo Pedro com minha irmã ao lado , bem rápido , diria eu rapidíssimo .
Quando comecei a correr e conheci o Expedito e me tornei seu amigo , ele me contou que se impressionou com a forma de minha irmã dirigir , segundo ele " quase tão rápida quanto eu " . O interessante é que não lembro do Expedito em casa nesta época buscando o carro , graças a Deus , pois se ele me leva dar uma volta teria trauma de velocidade até hoje .
No final do ano passado encontrei seu filho Gabriel Marazzi , que não via desde garotinho , 35 anos atrás , e comentando com ele da reportagem , disse-lhe que não tinha a revista e agora ele me enviou esta cópia . O interessante é que o Gabriel é parecido com o "Velho" , gosta de motos , escreve tão bem quanto seu pai , correu de automóvel etc etc etc .
Mostrei a reportagem e escrevi em umas de minhas primeiras postagens em 26 de Janeiro de 2009.
Amigo Rui,
ResponderExcluirRecordar é Viver e ao mesmo tempo passar para os nossos filhos e amigos, a bençao que tivemos de poder viver a história de uma infância e juventude feliz.
Lembranças que não devem ficar jogadas no fundo de um baú, pois elas homenageam e refletem todo o esforço e dedicação de nossos pais.
Pela minha história não passa um Austin Healey, mas um Chevrolet Canadense Power 1952 verde escuro.
Um grande abraço,
Fernando
Caro Fernando,
ResponderExcluirRecordar é viver várias vezes,olhando o passado podemos fincar os pés no futuro.
Como você bem sabe o "Histórias" está aberto a qualquer participação sua, o que me honra e a todos que nos seguem.
Um grande abraço.