A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 30 de novembro de 2010

ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS DE PILOTOS GAÚCHOS, CONVIDADOS (PILOTOS) E CIRCUITOS GAÚCHOS, LAMENTAVELMENTE AS MORTES FORAM MUITAS - capítulo II

6˚) Circuito das Praias do Atlântico em 17 de fevereiro de 1952

Teve como resultado da prova:

1˚ lugar: Diogo Ellwanger com Ford

2˚ lugar: Catharino Andreatta com Ford

3˚ lugar: Aldo Finardi com Chevrolet

4˚ lugar: Oscar Bay com Ford

5˚ lugar: Julio Andreatta com Ford

Acidente: Antoninho Burlamaque, virtual vencedor, capotou sua carretera Cadillac #12 ferindo-se gravemente, morrendo no outro dia em hospital de Porto Alegre.

O acidente aconteceu na praia de Santa Terezinha, na sequência, esta prova passou a chamar-se Antoninho Burlamaque.

7˚) 500 km de Porto Alegre - Circuito Pedra Redonda em 11 de agosto de 1968

Resultado da prova:

1˚ lugar: Chico Landi/Jan Balder com BMW #12

2˚ lugar: Vitório Andreatta com Ford #4

3˚ lugar: Henrique Iwers com Malzoni #9

4˚ lugar: Francisco Feoli com DKW #99

5˚ lugar: Breno Freire com Simca #86

Com esta prova, encerrou-se as disputas das carreteras em circuitos de rua no Rio Grande do Sul.

Acidente: Breno Fornari feriu-se com gravidade ao derrapar seu protótipo regente (Simca) e bater na parede da delegacia de polícia.

8˚) GP Internacional de Fórmula 2 em 14 de novembro de 1971, no Autódromo de Tarumã,

reuniu vários pilotos de F1: Graham Hill, Ronnie Peterson, Jean P. Jarier, Arturo Merzario, Henri Pescarolo, Carlos Reutemann, Emerson e Wilson Fittipaldi, José Carlos Pace, Luiz Pereira Bueno,

Giovani Salvati e outros.

Classificação:

1˚ lugar: Carlos Reutemann com Brabham BT 36, Argentina

2˚ lugar: Emerson Fittipaldi com Lotus 69, Brasil

3˚ lugar: José Carlos Pace com Brabham BT 36, Brasil

Poli position: Tim Schenken com 1m 01s 110 com 178,6 Km/h – volta mais rápida, Pace com 173,6 Km/h.

Acidente: Giovanni Salvati, italiano, correndo com March 712M perdeu a vida na curva 1 quando seu March passou com a frente por baixo do guard rail. Morreu instantaneamente. A curva 1 passou a chamar-se Salvati.

9˚) Campeonato Gaúcho –Divisão 3 em 21 de outubro de 1973 - Autódromo de Tarumã

Última etapa do campeonato. Ivan conseguiu a pole com seu Opala #85, ao seu lado, Pedro Carneiro Pereira com Opala #22. Pedro, locutor esportivo, ex-presidente do Automóvel Clube do RGS, correu em várias categorias e até de carretera.

Num domingo bonito, às 14h 45min é dada a largada, os Opalas entram junto no início da reta. Raspam-se, ficam presos um no outro, desgovernam, sobem um barranco, capotam e pegam fogo.

Foto Revista Quatro Rodas, novembro de 1973

Ivan Iglesias morre instanteamente. Pedro ainda tentou sair por trás, mas morreu queimado, também. Tudo isto antes de terminar a primeira volta. Um horror!

Pedro tinha 35 anos e todo um futuro pela frente

10˚) I Rali da Integração Nacional em 04 de julho de 1971 de Fortaleza/CE a Chuí/RS, 520 km, para veículos nacionais

O Ministério dos Transportes queria demonstrar que o país já era asfaltado de norte a sul e através da Petrobras patrocinou esta mega prova.

Partiram 103 participantes, 72 chegaram depois das 5 etapas:

1ª Etapa: Fortaleza/Salvador

2ª Etapa: Salvador/Rio de Janeiro

3ª Etapa: Rio de Janeiro/Curitiba

4 ª Etapa: Curitiba/Porto Alegre

5 ª Etapa: Porto Alegre/Chuí com retorno a Porto Alegre até o parque fechado.

Resultado:

1˚ lugar: Jan Balder/Alfredo Maslowski com Puma W #39

2˚ lugar: Adolfo Goldenberg/Francisco Roemmler com Corcel #21

3˚ lugar: Sérgio Mattos/Luiz Fimondim com Corcel #5

4˚ lugar: Rene Lefevre/Péricles Ramos com Corcel #2

A largada foi dada no autódromo Virgílio Távora, Fortaleza/CE.

A BR não foi fechada para a prova, além do trânsito, tinha jegue atravessando a estrada. À noite outro grave problema foi à neblina que terminou acidentando os gaúchos Danilo Zaffari que capotou seu Dodge Dart, morrendo, no estado da Bahia.

Agradeço ao amigo Nelson Marques da Rocha, de Passo Fundo-RS, a parceria neste.

Continua na próxima semana!


CARRERA COPACABANA

 Alguns dias atrás recebi de meu amigo Paulo fotos maravilhosas da Carrera Copacabana que saiu de Buenos Aires e depois de 32 dias chegou ao Rio de Janeiro, e o Paulo estava lá para fotografar. Aguardei que ele lançasse a edição de sua Revista Ilustrada com o suplemento especial Automóveis com as fotos.
 Agradeço ao Paulo o privilégio de poder ver as fotos antes do lançamento da revista e no link a Revista Ilustrada e o suplemento Automóveis.
 Abaixo o e-mail que recebi do amigo e algumas fotos de meu arquivo, vale ver toda beleza dos magníficos carros.
 Obrigado Paulo e um abraço.  
     

"Rui
Cheguei agora de Copacabana, onde tirei fotos do Rally de carros antigos.
Vai ser mais uma edição especial da Revista Ilustrada, mas o amigo recebe em primeira mão.
Pena não poder mandar o som dos motores. O do Lagonda é sinfônico!!!!!!!!!!
As fotos descrevem, inclusiive com um desenho estampado no porta malas do velho Volvo.
Abraços
Paulo Sallorenzo"


O belo Lagonda.
Jaguar XK. 

Jaguar MK IV
SUPLEMENTO AUTOMÓVEIS:

REVISTA ILUSTRADA:  http://www.sallorenzo.com.br/

domingo, 28 de novembro de 2010

FORMULA 2 - TARUMÃ 1971

1971 recebemos a Formula 2 para uma temporada Sulamericana com corridas e Interlagos, Tarumã e na Argentina. Para quem não teve a oportunidade de conhecer a categoria era simplesmente uma maravilha, estive em todas corridas em Interlagos e conheci e estive com grandes pilotos, que na época corriam de Formula I e também na F 2. Não existia como hoje essa grande frescura que acompanha os pilotos da F 1, com assessores de imprensa, personal trainner, psicologos, massagistas  e outras bobagens mais, via-se por exemplo um piloto do naipe de Grahan Hill já Bi Campeão do Mundo de Formula Um competindo com revelações vindas até da Formula 3.
Recebi dos arquivos do amigo Nelson Marques da Rocha a publicação que mostra a passagem da F 2 no Tarumã e estou anexando o link em que Emerson conta para a revista Quatro Rodas sua atuação na temporada.


Grahan Hill com Aldo Costa no Tarumã. Aldo um grande piloto abaixo nos 500 KM de Porto Alegre de 1962 quando em dupla com Haroldo Dreux chegou no quarto lugar com o VW-Porsche.


Na edição de Dezembro de 1971 o depoimento de Emerson Fittipaldi.





sábado, 27 de novembro de 2010

A Extraordinária Corrida, em 1940 - Capítulo II

Neste ponto, sob chuva torrencial, o presidente da Comissão Esportiva do ACB - Romeu de Miranda e Silva - deu a partida oficial, às 8,00 horas, para que os pilotos cumprissem a primeira etapa, de 493 quilometros: Largo do Campinho, Realengo, Bangu, Barra do Piraí, Pouso Seco, Bananal, Guaratinguetá, Taubaté, Jacareí, Mogi das Cruzes e São Paulo.

A cada dois minutos, largaram: Oscar Bins/RS - carro número 2 - Ford; Antonio Peres/RS - 4 -Mercury; Iberê Correia/SC - 6 - Ford; Norberto Jung/RS - 8 - Ford; Hector Suppici Seedes/Uruguai - 10 - Ford; Julio Vieira/SP - 12 - Lincoln Zephyr; Fernando Augusto Alves/RJ - 14 - BMW; Clemente Rovere/SC - 16 - Ford; Francisco Landi-SP - 18 - Ford; Salvador M. Pereira/SP - 20 - Willys; Quirino Landi/RJ - 22 - Ford; Milton Brandão/RJ - 24 - Ford; Ernesto Ranzolin/RS - 26 - Ford; José Lugeri/SP - 28 - Chevrolet; Ari Cortese/RJ - 30 - Ford; Santos Soeiro/SP - 32 - Ford; Luiz Tavares de Moraes/RJ - 34 - Ford; Adalberto Moraes/RS - 36 - Chevrolet; Raulino Miranda/SC - 33 - Chevrolet; Carlos Frias/RJ - 40 - Hudson; Catharino Andreatta/RS - 42 - Mercury; Etel Cantoni/Uruguai - 44 - Ford; e Belmiro Terra/RS - 46 - Chevrolet. Apenas 15 carros chegaram ao bairro da Penha em São Paulo. Já no quilometro 81 o Chevrolet de José Lugeri capotou.

Em seguida acidentou-se Norberto Jung e depois pararam Santos Soeiro, Carlos Frias, Fernando Augusto Alves, Quirino Landi e Milton Brandão.

A etapa foi vencida por Clemente Rovere em 6 horas, 16 minutos e 7 segundos, seguido por: Chico Landi - 6 horas, 24 minutos e 41 segundos e meio; Iberê Correia - 6 horas, 25 minutos e 46 segundos.

Depois vieram Catharino Andreatta, Julio Vieira, Ernesto Ranzolin (6h35´53´´), Adalberto Moraes, Antonio Peres, Raulino Miranda, Oscar Bins, Hector Suppici, Ari Cortese, Belmiro Terra, Salvador M. Pereira e Eitel Cantoni.

O recorde desse trecho havia sido estabelecido em 1937 pelo piloto argentino Arturo Kruse, com 6h8´. Nas fotos, a largada, no Rio, dos carros números 4 - Antonio Peres - e 8 - Norberto Jung. Não perca a sequência da história!

Por Ari Moro

Publicado primeiramente no Jornal do Automóvel de Curitiba-PR e Paraná Online - 25/11/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 25/11/2010 às 00:21:45


* Fotos do acervo do amigo Antônio Ranzolin, filho do saudoso exímio piloto gaúcho de carretera, Ernesto Ranzolin

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Super Kombi


Já escrevi sobre as maluquices do Tito que começou fazendo nossos carros da Divisão 3 para o RFactor e na continuidade fez os mesmos carros em Paper Model para autorama com a ajuda do Caranguejo, Fabiano e Torquato. Agora são as Kombis réplicas de nossos VW da D.3, feitas em Paper Model para as corridas de fendas, uma mais bonita que a outra. Quem diria que um dia uma Kombi ficaria bonita!? É o Tito...   


A Kombi escolar da tia Carol em que um amiguinho nosso vai à aula.

A mais bonita de todas, #8.

A #13 de Orlando Belmonte Jr.


A Talbot #68 de Luiz Eduardo Duran.


A Marlboro #122.


A M&M #180.




A DIMEP #2.

Seis rodas, homenagem à Tyrrel.


Tchau tia Carol, vai devagar.



Le Mans - Mulsanne

Recebi de meu amigo Homero um quadro com as maiores velocidades alcançadas na grande reta de Mulsanne no circuito de Le Mans nos treino e corrida das famosas 24 Horas. Nos treinos de 1989 a Sauber Mercedes C9 de Jochen Mass/Manuel Reuter/Stanley Dickens chegou aos 400 km/h.  Em corrida  o WM Selecta no ano de 1988 chegou aos 405 km/h na grande reta.







NT: Como comentou o Francisco após 1990 foram feitas duas chicanes em Mulsanne, hoje as velocidades seriam bem mais altas!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Jr Lara Campos

 Não sei o que acontece com o blog do Jr, seus posts nunca vão para o topo da lista dos blogs que acompanho. Ele acaba de postar as fotos de uma pancada que deu na Ferradura, com uma narração deliciosa. Foi com muita sede ao pote e vários carros bateram .  Imperdível.
                                                       
Foto do blog do Tito, que o Jr e eu "afanamos" de leve!

Cronologia com fotos da reforma do Fusca


Olá Rui! Demorei alguns dias mas consegui reunir para você um apanhado do que aconteceu do momento em que comprei o meu Fusca 1969 até hoje, onde ele se encontra pronto e tem vida mansa na garagem. Espero que goste.




Na metade de 2009 eu finalizava um curso técnico de administração, como tinha abandonado a Engenharia Mecânica da UFRGS, minha rotina de solteiro de 27 anos deu uma boa acalmada. Foi a deixa para realizar o sonho de ter algum carro da década de 60.
Procurei por mês e meio, em geral os que olhava estavam bem descaracterizados e com preços salgados. Notei esse fusquinha em um “picareta” no caminho da casa para o trabalho (assim chamamos revendedores de carro aqui em Porto Alegre). Entrei no site, olhei o carro pessoalmente e fiz a loucura.




No começo de julho de 2009 trouxe o carro para casa. Pode parecer ingênuo, mas fechei a compra porque ele tinha todos os frisos das janelas e carroceria, basculantes traseiros, rodas 5 furos, volante marfim, assoalho e os pés de coluna novos. Mas era uma bomba na mecânica e na estrutura: Cabeçote trincado, folga no embuchamento e no setor da direção (cada roda apontava para um lado), curtos elétricos, a alimentação do combustível passava por dentro do carro em um cano de fogão, com um filtro de combustível extra sob os pés do carona (sempre saía lacrimejando e fedendo a gasolina do carro).
Sabia que não tinha como andar, contratei um bom despachante e o carro passou na vistoria do Detran sem nenhuma condição, nem itens de segurança, confesso.




Depois de três meses de apenas voltas curtas no bairro e na garagem, ele foi enfim para o chapeador. Voltou em setembro com o cabeçote substituído, com novos parafusos de fixação da carroceria, chassi alinhado e alimentação do combustível refeita, pelo túnel central. Voltou também com o banco do motorista entortado e sem estepe... 
Nos cinco meses seguintes ele permaneceu parado na garagem, enquanto eu ia comprando itens de acabamento e descobrindo aonde poderia fazer a suspensão dianteira. Por essas coisas de Internet, conheci o Júnior do Blog do Gonzo (http://vwgonzo61.blogspot.com/), dono de um Fusca 1961 e fuçador de mecânica. Ele tem todo o ferramental e topou ajudar. Na garagem do meu apartamento levantamos o carro, tiramos o quadro dianteiro e em uma semana estavam prontos embuchamento, setor e terminais de direção novos. Trocamos também óleo, platinado, rotor e tampa do distribuidor, velas, cabos e condensador.





Na metade de 2010 o carro foi para a auto-elétrica. Revisão da fiação, bateria nova e troca do dínamo por um alternador. Troquei também duas das minhas rodas de tala larga que tinha na dianteira do carro por 3 originais, afinal estava sem estepe. 
Nessa fase comecei a rodar mais com o carro, que há muito estava parado. Cada saída nova era um rolamento de roda estourado ou um cilindro de freio que abria o bico. Deixei pela última vez no mecânico em setembro de 2010 para revisar freios, rolamentos, engraxar suspensão e  trocar o retentor do motor. Terminava a epopéia mecânica, rodei regularmente nos dois meses seguintes sem mais nenhuma dor de cabeça.




Com confiança na mecânica, mandei o carro para o estofador. Foi realizado um serviço de tapeçaria completo, bancos reformados, bem como forro de teto trocado. O resultado final me agradou muito, segui meu gosto pessoal, e não a originalidade que seria o courvin preto. Ao final de um ano e meio de luta, num total de 8 mil reais gastos, hoje o carro está com um visual que me agrada, com um bagageiro e Motorádio, e o mais importante, rodando regularmente. Sei que para um restaurador de carteirinha a minha empreitada foi relativamente fácil, mas para este jovem, morador de apartamento, que nunca teve antes um carro com carburador, esta reforma foi uma baita vitória.

Próximos passos: Instalar já algum sistema antifurto, comprar ao longo de 2011 estribos com frisos largos, retrovisores de pino de porta e frisos largos da carroceria em inox para, em 2012, mandar o sem-vergonha aos cuidados do meu amigo e restaurador paulista Rodrigo Lombardi (www.customclassic.com.br)
.




...e comprar um Corcel 4 portas de 1969.Rafael: Cotidiano,carros,corridas e música

Carlos

Parabens Carlos, amigão de sempre! 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

CAMBIO QUEBRADO



Na corrida de Força Livre do final de semana o Ferraz nos contou da quebra do cambio do Spyder do Thomas. Foi uma terceira quando ele vinha andando bem. Carro de corrida é assim mesmo, ele me contou ainda que seu motor era mais forte para essa corrida, quebra e muito. Esse cambio é um VW Gol  com segunda marcha injetada com uma nova relação.
Então o primário fica com a primeira original, segunda com nova relação, e terceira, quarta e quinta usando as muitas relações que o cambio AP possui. O Spyder com essa configuração de cambio passa em frente aos boxes em Interlagos em quinta marcha, reduz para segunda no "S" do Senna,  depois na curva do Lago faz em terceira, chega no Laranjinha novamente em quinta para reduzir para quarta no meio da curva e logo depois segunda para a entrada do "S" fazendo também o Pinheirinho nessa marcha. Na freada do Bico de Pato engata novamente a segunda. Depois é marcha para cima até a Junção que é feita também em segunda. Aí é só acelerar e ir colocando novamente as marchas, pé no fundo!