Abaixo o link
https://www.youtube.com/live/Ey7e2ZkbBjw
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Mulher de piloto sofre,
sofre de ansiedade ao vê-lo na pista, com a ansiedade dele, e mais do que tudo
com tudo que ele apronta para estar naquele lugar.
Então vou contar apenas
uma historinha de três amigos de uma vida, que estão sempre em meu coração...qualquer
problema com o texto nego veementemente a autoria do mesmo!
Vera e Ricardo Bock são
como uma família para mim, assim como o filho Rafa, as mães deles... afinal
gosto muito de todos.
Acontece que o grande
professor não sabe dizer não, sempre alguém pedindo algo e ele fazendo, o que
deixa a Vera um pouco brava. Numa época onde fazer adesivos era complicado ele
recortava os decalques à mão com a pericia e criatividade que só ele tem.
Acredito que nas Mil
Milhas Brasileiras de 1983 Ricardo resolve fazer uma parceria com ninguém menos
que nosso querido amigo Adolfo Cilento Neto. Correram no Passat D3 do Ricardo. Passei
a noite ajudando-os nos boxes.
A historinha...
Adolfo chega ao box
onde a Vera pacientemente observa a louca correria dos dias que antecedem a icônica
prova e lá não estando o Ricardo vira para ela e conta “consegui um patrocínio da
Gazeta Esportiva pede ao Ricardo fazer o adesivo grande para o para-brisa”.
No dia da corrida, que
largava à meia noite, a agitação é grande e todos chegam com muita antecedência,
menos o Adolfo que sempre estava correndo, dentro ou fora das pistas.
Chega um repórter da
Gazeta e ao ver o adesivo agradece de forma efusiva a Vera e Ricardo. Acontece
que mais tarde chega o representante do jornal que bancava o patrocínio e ao
ver o titulo do rival estampado no vidro fica fulo da vida e fala um monte,
obviamente que para o Ricardo já que o Adolfo...
Ele havia simplesmente
trocado o nome do jornal ao falar para Vera!
Neste dia dedico este à
todas mulheres e muito especialmente às queridas Vera, Vera Ligia, a saudosa e
querida Lia Lara Campos mãe, irmã e mulher de pilotos, às queridas amiga Regina,
Lou e muitas outras que sempre estão ao meu lado e à querida namorada Cláudia.
Um fraterno beijo no
coração de todas.
Rui Amaral Jr
O ano não lembro,
1978/79 ou 80, tinha o carro, dois ou três motores feitos pelo Chapa – Flávio Cuono
- e todo resto, mas não tinha a mínima vontade de correr, porem tinha e ainda
tenho os amigos e eis que chega em casa
o Adolfo – Cilento Neto – e diz “vamos, você vai correr!”, juntou-se a nós o
Ricardo – Bock – e o Celso que seria o mecânico.
O regulamento da
Divisão 3 dizia que os escapamentos dos VW não poderiam exceder um certo tanto
da carroceria, acontece que os escapamentos 4 x 1 onde as quatro saídas de
escape juntavam-se em uma única saída sempre excediam essa medida, o mesmo com
os cruzados se bem que menos.
No treino da sexta
feira num comunicado nossa Federação alertava para este fato, e a Radio Paddock
já tocava alto, quem não estivesse no padrão não largaria.
Serrar um escapamento
não é só pegar uma serra e tirar um tanto, a harmonia do conjunto vai-se
embora, muda tudo.
Adolfo e Ricardo, que
mais tarde viria a se tornar o grande mestre da engenharia automotiva, conversando
chegam a um consenso a uma ideia “genial”, soldar uma lata na traseira para que
os escapes ficassem “dentro do regulamento”.
No sábado quando
chegamos a gozação foi total, “é um aerofólio?” foi o que mais ouvimos, fora
outras chacotas. Foi aí que resolvemos largar com ela, já que ninguém respeitou
o comunicado pois seria muito difícil que mais de trinta carros se adaptassem a
ele, coisa que nunca ocorreu.
Notem que a maravilhosa
peça de engenharia foi feita para um escapamento 4 x 1 mas estou usando o
cruzado, não me perguntem porquê.
Lembrei agora, a lata era azul!
Aos queridos amigos
Adolfo, que já nos deixou, e Ricardo, um irmão sempre presente.
Rui Amaral Jr
Caro Rui, tudo em riba
com você .....??
Então, sobre a
Reedition da famosa Alfa Romeo 159 do Gran Juan Manuel Fangio e outros grandes,
da única volta que pude fazer deu para ter uma leve noção do que era em 1950
...... !!!!
Em primeiro lugar, os
pneus da época deveriam ser bem piores em relação aos que ontem usei. Mas
embora em velocidade reduzida senti que se tem que vir apoiando a traseira full
time ..... claro que “lavorando” a pressão de pneus poderá - se amenizar esse
sintoma .... mas como andei “”depacito “”” na hora do vamos ver isso será a
tônica .
O cokpit é uma sauna. Então tinha tudo em haver de os pilotos da
época terem massa muscular até com certo exagero .... a lembrar que as Carreras
eram de 2 a 3 horas de duração ...... hoje os pilotos são uns atletas olímpicos
mas massa sempre e’ massa muscular.
Os pneus Dianteiros
você tem que usar um binóculo para os enxergar .... afinal entre eles e você
tem dois motores de 4 cilindros {{8 portanto}} .... isso me lembra o totalmente
oposto de quando pilotei a Lola T 200 em que o trem dianteiro ficava na altura
dos joelhos. A alavanca do câmbio fica no centro e trabalhei com a mão esquerda
... gostei, pois fica-se a lavorar com a mão direita no volante .... a lembrar
que era um dos pontos fortes do Gran Senna pois como canhoto que era sua mão
“”” boa “” ficava no volante com a direita no câmbio. Um ponto que sugiro de um
redesenho será o pedal do freio pois sua altura e’ muito diversa da altura do
acelerador, não se tendo possibilidade de trabalhar o “”” punta e taco “””. O
auto está muiiiiiito bem executado pelo amigo Aldemar Moro de Porto Alegre
sendo com total apoio do Paulo Figueiredo, este um grande entusiasta e
excelente entendedor do assunto Motor Racing de qualquer área ...!!! A pena e’
que só pude dar uma volta ..... mas como o Paulo me emprestou um óculos da época,
que certamente ele quererá que o devolva, o farei quando levarmos para a pista
para dar umas voltas a “””” sério “”” ......!!!
Lembrei os tempos passados do não uso de macacão,
cinto de segurança e Sto. Antônio .... e outros penduricalhos atualmente em
voga e obrigatórios ...... o PS que deixo e’ que poderia se fazer uma categoria
com esse tipo de auto ...... as bodys teriam que ser como eram mas não
monomarca please .....
Abraço a todos , Chico
Um outro PS e’ que se
sempre tive respeito pelos pilotos de outrora, com essa única volta o respeito
aumentou em muito ...... imagino o Gran Ciro Cayres quando estabeleceu o Record
de Interlagos de 7 km em 3’ 37” que perdurou por 10 anos .....
segundo o Gran Bird
Clemente na Curva que hoje e’ chamada do Café a Maserati de Ciro veio no ar
fazendo ele a correção com as quatro rodas fora do asfalto .... !!!!
Sábado a noite seria a
largada das Mil Milhas, depois conto como foi, e durante o dia foi uma festa de
várias categorias, autódromo lotado de carros, e Chico usaria a Alfa como carro
madrinha da Clássicos.
Durante a semana ele
estava entusiasmado com a experiencia, conversamos várias vezes.
Saí de casa, perto de
Jundiai e fui buscar o Ricardo-Bock- na Aclimação, da saída de casa pela
Anhanguera até a Marginal trinta minutos, depois no trânsito maluco de minha
querida São Paulo uma hora e tanto até chegar ao autódromo. Neste tempo todo
Chico não atendia o tal do aparelho maluco como ele denomina o celular.
Paramos no
estacionamento do outrora Sargento, fomos procurar o Águia (outra bela história
que amanhã conto para vocês) e no caminho até os boxes fomos encontrando os
amigos e com cada um alguns minutos, quando chegamos lá no alto o Chico já
tinha andado e não vimos nosso amigo.
Foi uma pena!
Confesso a vocês foi
emocionante ver o entusiasmo dos dois garotos na pista, Chico com 76 primaveras
e Águia com 79, andando como se fosse pela primeira vez numa pista de corridas.
Chico, desculpa revelar
sua idade, muito obrigado por dividir sua experiencia e um forte abraço.
Rui Amaral Jr