A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 29 de dezembro de 2018

A Formula Um da década de 1980

1980-Alan Jones-Willians/Cosworth 
1981-Nelson Piquet-Brabham/Cosworth-O titulo da revista AutoSprint que mostrava o titulo do Candango era assim "Il Zingaro è Re" ou "o Cigano é Rei!"
1982-Keke Rosberg-Willians/Cosworth
1983- Piquet-Brabham/BMW turbo
1984-Niki Lauda-McLaren/TAG Porsche-  
1985-Prost-McLaren/TAG Porsche
1986-Prost/McLaren/TAG Porsche
1987-Piquet-Willinas/Honda
1988-Ayrton-McLaren/Honda
1989-Prost-McLaren/Honda- A atitude covarde de Prost, depois chancelada por um dirigente da entidade maior do esporte automobilístico, cujo nome que me nego à citar neste blog, impediu o bi-campeonato do brasileiro e trouxe consequências que por sorte não foram trágicas.

A Formula Um sem eles!

 Gilles o Show perece em um acidente numa classificação, os novos hão de perguntar como cultuamos alguém com "apenas" seis vitórias na F.Um, quando hoje alguns nomes contam com dezenas...outros tempos!  

Emerson abandona a F.Um depois de um ano em que conseguiu apenas um terceiro lugar...masss sua trajetória nas pistas iria continuar! Na foto com o Fittipaldi F8  ao seu lado o companheiro de equipe Keke Rosberg.


Os anos 80 começaram com os motores Cosworth DFV dominando os três primeiros anos, enfim o batalhador Frank Willians vencia seu primeiro mundial e partia para uma grande trajetória de vitórias. Para nós Brasileiros outro batalhador colocava seu nome no topo do automobilismo mundial; Piquet venceu três mundiais, inclusive o primeiro de um motor turbo. 
Para nós chegava Ayrton, outro que venceria três mundiais.
Muitos grandes nomes ficaram pelo caminho, na época carros de corrida não eram tão seguros quanto hoje, de alguns já escrevemos aqui, outros ainda haveremos de escrever.
Mas foram também anos mágicos...

Rui Amaral Jr 

NT: Os motores eram de 3.000cc aspirados ou 1.500cc turbo comprimidos.




quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

A Formula Um da década de 1970

GP  da Itália 1971 Monza - Chegada #18 Peter Gethin BRM P160 1:18'12.600, 2º #25 Ronnie Peterson March 711 1:18'12.610, 3º #2 François Cévert Tyrrell 002 1:18'12.690, 4º #9 Mike Hailwood  Team Surtees TS9 1:18'12.780, 5º #19   Howden Ganley BRM P160 1:18'13.210...do primeiro ao quinto 610 centésimos de segundo!

 Rindt-Lotus 72 e 48 Cosworth Campeão 1970
 Stewart-Tyrrel 001 Cosworth Campeão 1971
Emerson-Lotus 72-Campeão 1972 
Stewart-Tyrrel 003 Cosworth Campeão 1973
Emerson-McLaren M23 Cosworth Campeão 1974
Lauda-Ferrari 312T Motor Ferrari 12 flat-Campeão 1975
Hunt-McLaren M23 Cosworth Campeão 1976
Lauda-Ferrari 312 T2 Campeão 1977-Motor Ferrari 12 flat 
Andretti-Lotus 79 Cosworth Campeão 1978
Jody-Ferrari 312T4 Campeão 1979-Motor Ferrari 12 flat
Amon-Matra MS120D-Motor Matra V12 o mais belo urro da F.Um  
Hunt-Hesketh 308 Cosworth a criação de Harvey Postlethwaite para Lord Hesketh talvez o maior exemplo da década, feito na garagem do castelo do Lord revelou o Campeão de 1976 para F.Um. Obteve uma vitória em Zanvoorth 1975. 
Beltoise-BRM P160B motor BRM V12
Lauda-March Cosworth 721X



 Outro dia um amigo em uma dos grupos do Facebook postou uma foto da chegada de Monza 1971 dizendo sentir saudades daquela época...
50, 60, 70,80 foram décadas de diversidade, muitos campeões com diversos carros, tá certo que Fangio dominou os anos 50 com cinco títulos mas com quatro carros diferentes. Voltando aos 70, foi uma década  magnifica, uma garagem, um engenheiro, alguns mecânicos, freios comprados no mercado, cambio Hewland, motor Cosworth...a grana equivalente à mais ou menos dois Porsche 911 e  eis que tínhamos um Formula Um!


Rui Amaral Jr   

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

REVIVAL SHELBY 2018

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É até complicado descrever a emoção de estar com os amigos, ainda mais quando um amigo vai homenagear outro, assim como é difícil descrever a maneira carinhosa como o Luis e o Rogério nos recebem em sua casa, a Shelby.
Ricardo, entre outras maravilhas, criou o Malzoni com que o Chico bateu o record de Interlagos, na década de 1960 ( prometo que o Chico e eu vamos escrever sobre!) e foi no Revival que Chico viu a obra e autografou!

  Chico Lameirão e Ricardo Bifulco
Chico com o Malzoni nas mãos, Ricardo com a foto com dedicatória e observando a pista Claudinho Carignato.

O Malzoni na plataforma autografada e a medalha do 1º lugar que o Ricardo ganhou no Revival.

OS AMIGOS
Fernando Stella Quintas, Ricardo Bock, eu, João Carlos Bevilacqua e Rogério Mosca.
Claudinho Carignato, João Carlos Bevilacqua, Fernando Stella Quintas, eu, Ricardo Bock e meu filho Francisco.
  Euu, Fernando, agora com Paulo Tohmé, João, Ricardo e Francisco.
O que estariam confabulando Claudinho e Tohmézinho?
Os Malzoni da Equipe Vemag feitos por Ricardo.
O Porsche em que Guaraná/Marinho Amaral e Paulo Gomes correram em Mans.
Dois carros do Grande Luiz Pereira Bueno, a Carretera Gordini e o Porsche 908/2

Rui Amaral Jr









sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

REVIVAL SHELBY 2018

Shelby - Rua Padre Machado nº 43 quase esquina com a Av. Domingos de Moraes

Neste sábado 8 de dezembro acontece o Revival Shelby 2018, um espetáculo de réplicas indescritível, meu amigo Ricardo Bifulco vai levar o Malzoni que o Chico Lameirão bateu o record de Interlagos.
Chico e Mestre Crispim lá estarão para autografar o carro e mais tarde ver o Ricardo correr com ele.
Lá estaremos à partir das 17h, abaixo a maravilha feita pelo Ricardo!

O Malzoni em que Chico bateu o record criação do Ricardo


Rui Amaral Jr 

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Ludovino Perez - 28 de Março de 1942 - 27 de Novembro de 2018

Ludovino, Bird e Wilson

Valeu Campeão

Rui Amaral Jr


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

TAZIO NUVOLARI - CARRO Nº1049

Tazio, Scapinelli e a Ferrari 166 Spyder Corsa



1948, a Itália era um país devastado pela guerra que tentava reerguer-se.
Às vésperas da tradicional Mille Miglia, encontravam-se dois homens na mesma condição. Um deles era Enzo Ferrari. Sua fábrica ainda não era um ícone de velocidade e ele necessitava urgentemente resultados nas competições ou não poderia vender seus carros. O outro era o campeão Tazio Nuvolari. 
Aos 56 anos, debilitado por uma doença pulmonar, ele era um homem arrasado pela morte prematura de seus dois filhos, Giorgio e Alberto. Quem poderia dizer o que Nivola ainda buscava nas corridas?

Enzo & Tazio

Neste cenário, Enzo encontraria Nuvolari.

 Il Drake acreditava que o velho campeão é de quem necessitava para pilotar o modelo 166 Spyder Corsa. Para o carismático Nuvolari, duas vezes vencedor das Mille Miglia, ganhador das 24 Horas de Le Mans, o convite era tentador, apesar dele desconhecer o carro e nem mesmo teria tempo para realizar um teste. O jovem mecânico Andrea Scapinelli foi designado como seu acompanhante e o carro recebeu o numeral 1049. 

Tazio e o mecânico Scapinelli na largada.
O percurso das Mille Miglia 1948
Já sem a tampa do motor sendo reverenciado pelo povo Italiano!
No controle de Roma.

No dia 2 de maio, teve início a maratona de 1.600 km. Alberto Ascari liderou com seu Maserati A6GCS, seguido por Franco Cortese (Ferrari 166S Spyder); em terceiro vinha Nuvolari lutando contra Sanesi (Alfa 6C 2500) acompanhados por Taruffi (Cisitalia 1200). Até Forli, apenas retas longas que faziam a alegria das Maseratis e Alfas. Quando o caminho se tornou a sucessão de curvas até Passo del Furlo é que Nuvolari fez sua mágica. Em Gualdo Tadino, na descida de uma encosta, a tampa do motor se abriu e bloqueou a visão de piloto e mecânico. Situação resolvida com um tapa de Tazio. "Isso é bom - disse ele - nosso motor resfriará mais rapidamente", enquanto o perplexo Scapinelli só balançava a cabeça. Nuvolari chegou à Roma
com a Ferrari mutilada, mas com treze minutos de vantagem para o segundo colocado. Taruffi desistiu; Ciccio Ascari quebrou a caixa de velocidades e Sanesi parou também. Prosseguindo, no retorno para Brescia, Nuvolari era o líder e para aquela nação ferida, isso era especial. Começou a chover, mas o Gigante não cedeu. Nem quando seu banco quebrou. Tazio improvisou um saco com laranjas e limões à guisa de almofada e nada de tirar o pé. Até chegar à Villa Ospizio, perdeu também um dos para-lamas,mas só desistiu quando Enzo Ferrari conseguiu convencê-lo: a suspensão traseira estava quebrada. 
Nuvolari tinha vinte e nove minutos de vantagem para Clemente Biodetti (Ferrari 166 S Coupe Allemano).



Levado para uma casa paroquial, por fim pode descansar e recuperar-se o sr. Fogo. Quando o Drake foi vê-lo novamente, tentou consolá-lo: "Tazio, ficou para o próximo ano". Ao que o velho campeão retrucou: "Ferrari, na minha idade, não há muitos dias como este". 
Sem nunca ter abandonado oficialmente as pistas, faleceu em 1953.

À Sebastião Prado e Simão Pedro, amigo de além-mar, que me chamaram a atenção para mais essa façanha de Nuvolari.

CARANGUEJO

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Como comentei antes o Caranguejo e eu já escrevemos incontáveis posts sobre Tazio, fiquei emocionado  ao ler este texto, conhecia a história pois meu amigo Adolfo Cilento me emprestou um livro, talvez quarenta anos atrás que contava esta história, só não lembrava que era de uma Mille Miglia... 

Salve Tazio!

Rui Amaral Jr