A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Formula 3 - 1974

 

Jan Balder - March 748 Holbay - SPI, Rodão e Formula 1
Alex com GRD lidera com Hemton #1 em terceiro.

   Tenho vontade de escrever dos anos dourados da F.3, como aliás estou escrevendo aos poucos, então voltemos à 1974, e os atores da categoria, ou seja, pilotos, chassis, motores, equipes e outros.

 

Chassis:

Os principais carros/chassi dos campeonatos europeus de 1974-1986 foram; Chevron, GRD, Lola, March, Modus, Ralt, Reynard, Brabham, Lotus, Tecno. Anson, Argo.  

 

Motores;

Aspirados de 2.000 cc com entrada de ar de 24 mm. Máximo de quatro cilindros, sendo que os Toyota, Ford, Alfa Romeo, Renault, Triumph, Volkswagen, Lancia e BMW, todos derivados de carros de produção, com uma minimo de 5.000 unidades comercializadas. Aqui uma observação; As 5.000 unidades que cito são de carros de produção ao publico mas com caracteristicas e opcionais especias, lembro quando aqui no Brasil a Ford lançou o Corcel GT, e suas “caracteristicas especiais” eram umas faixas pretas, rodas diferentes e mais nada, sendo que a Bino preparava um exelente motor, lá fora as opções eram muitas nos motores, relações de cambio, diferencial e outras que transformavam meros carros de passeio em foguetinhos.   

Os preparadores destes motores; Novamotor, Holbay, Billgren, Schrick, Vegantune, Schnitzer, Spiess, Dudot.


Henton lidera com Julio Caio em quarto.

Alex com Zé Pedro em sua cola. 
Julio Caio e os irmãos Moraes.

Pedro Passadore em Monaco.

  Bem, vinha escrevendo até aqui e então entra o efeito Caranguejo, que ao telefone fala assim: “o Teleco não conseguiu o patrocinio, mas a quipe March correu com outros amigos seus, inclusive seu amigo Jan”.  Neste momento a memoria fica experta e começo à lembrar de muitas conversas, coisas que li e tudo mais. Depois de mais de quinze dias resolvi ligar para o Jan, e depois uma hora de papo com ele, e outra hora e meia com o Caranguejo.

Então vamos lá: Com algumas informações do Jan, outro dia juntos vamos escrever sobre, e lembranças e pesquizas minhas e do Caranguejo.

A March, construtora de carros para várias categorias, tinha uma equipe de corridas para quase todas categorias de formula em que seus carros participavam.

Em 1974 para F.3 fechou o acordo para sua equipe com José Pedro Chateaubriant Bandeira de Mello, que levou os patrocinios da SPI – Sociedade Paulista de Investimentos – de Jayme Levy, do Rodão e da Formula Um – equipamentos esportivos, anteriormente dos irmãos Fittipaldi – o primeiro piloto sera o britanico Brian Henton e Zé Pedro seu companheiro. Este acordo previa que Jan Balder faria três corridas na temporada com o carro de Henton.  

Além de Zé Pedro a F.3 inglesa teve mais alguns brasileiros, meus amigos Julio Caio de Azevedo Marques e Luiz Antonio “Teleco” Siqueira Veiga com um March 733 do ano anterior. Julio correu algumas provas pelo Tean Brasil dos irmãos Moraes, Marcos e Luiz, não consegui conversar com ele, um dia contamos mais, fez três corridas pela equipe, duas com o recém criado MODUS, e a outra com March 743.

Alex Dias Ribeiro com GRD 743 e March 743 Toyota/Novamotor. Leonel Friedrich com March 743, Marivaldo Fernandes March 733 - Ford twin cam Neil Brown.

Assim como a mudança de regulamento dos motores da F.Um no ano de 1968, as equipes da F.3 em 1974 enfrentaram vários problemas no fornecimento de motores, sendo que vários carros usavam o 1.600cc do regulamento anterior e outros preparadores aumentavam a cilindrada deles para 1.7/1.8cc. Quem primeiro encontrou o caminho das pedras foi a Toyota com seu motor de duplo comando de válvulas com quatro por cilindro, preparado pela Novamotor.

Foram vinte e sete corridas dos principais campeonatos, o Lombard North Central Formula Three Championship, Forward Trust Formula Three Championship. Brian Henton da March/SPI nadou de braçada, venceu quinze delas, sendo escudado em várias por Zé Pedro.

O Lombard North Central Formula Three Championship, Henton venceu sete vezes, tendo Alex Dias Ribeiro seu vice com duas vitorias, seguido de Tony Rouff com três vitorias e Zé Pedro Com uma.

O Forward Trust Formula Three Championship, Henton venceu oito vezes, tendo Rouff como vice com uma vitória. As outras vitorias deste campeonato foram divididas entre Danny Sulivan na única do Modus/Ford-Holbay-Vengatune, Alex Dias Ribeiro, José Espirito Santo e Mike Tyrrel.


Henton 


Até que a participação dos brasileiros foi boa, com destaque para Alex Dias Ribeiro e Zé Pedro Chateaubriant. Julio em equipe fraca fez apenas três corridas, Teleco com o carro do ano anterior e sem esquema pouco pode fazer. Jean que faria três corridas fez apenas duas e com seu March, que obviamente levava o #1 mas não era o carro de Henton, já que usava o motor de 1.600cc, também pouco fez. Na que seria a primeira corrida do Jan, em Silverstone, sua licença não chegou a tempo e Pedro Vitor de Lamare iria substitui-lo, aconteceu que os irmãos Pederzani levaram o novo motor Toyota preparado por eles, e tudo desandou não conseguindo Pedro largar.

Só Alex seguiu carreira lá fora, Julio, Zé Pedro, Teleco e Jan encontraram no Brasil a nova coqueluche de nosso automobilismo, a F. Super Vê. Que segundo meus amigos era mais custosa que a F.3 inglesa, creio que devido ao menor número de corridas, mas com maior facilidade de conseguir patrocínio já que a divulgação da categoria era por conta da VW.

No mesmo ano Pedro Vitor de Lamare, com o patrocínio da SPI correu com March 74S-BMW os campeonatos inglês, algumas provas da Interserie e campeonato Europeu de viaturas Sport, seu parceiro em algumas provas foi Antonio Castro Prado.

March 74S de Pedro Vitor.

 

Agradeço depoimentos e fotos aos amigos Jan Balder, Roberto Martinez, ao parceiro Carlos Henrique “Caranguejo”Mércio.

 

Abraços.

 

Rui Amaral Jr



terça-feira, 14 de março de 2023

Jan






Dos meus mil e um defeitos talvez o mais imperdoável é deixar de escrever sobre os amigos, coisa que gosto muito, sobre o Jan já escrevi algo, mas certamente muito aquém do seu valor para o nosso automobilismo.

Ao menos quando escrevi sobre a vitória de Camilo/Celidonio nas Mil Milhas Brasileiras de 1966 dediquei ao Emerson, Pace e meus dois queridos amigos Miguel Crispim Ladeira e Jan o seguinte trecho...

“Suprema ousadia, a prova era liderada pelo Pace com KG Porsche seguido se não me engano pela dupla Jan Balder/Emerson Fittipaldi com Malzoni, para nós na época simples figurantes no palco montado para vitória de nosso campeão. Não sabíamos nós de todas as glórias que estes três rapazes nos trariam no futuro, já estávamos vendo uma página da história.”  

Semana passada recebi o convite dele para o lançamento de mais este livro na pizzaria Cristal, além de não postar aqui não fui, um toró imenso me impediu, mas já que falamos sobre amigos queridos o Erasmo De Boer foi e no sábado à noite me surpreendeu com o exemplar e uma deliciosa dedicatória do amigo.



No QRCode vocês encontram a obra completa do Jan e como fazer o pedido das mesmas, não esqueçam de pedir a dedicatória.  Caso não consigam acessar o e-mail dele é janbalder@terra.com   

 

Valeu Lou, Erasmo e Jan.

 

Rui Amaral Jr


 

quarta-feira, 19 de maio de 2021

UMA HISTÓRIA dentro de OUTRAS HISTÓRIAS - Conta Chico.

 

Lotus 18/DKW Formula Junior.

1960 - Jim Clark e o Lotus 18 Formula Junior.



O tema é a da FORMULA JUNIOR que a perdemos tempos atrás. 
Existente na EUROPA , foi a categoria percursora da FÓRMULA 3 // 1 litro que tantos pilotos excelentes nasceram dela.

        O Barão Manuel de TEFFE , o idealizador do Circuito da Gávea , fez ver a CHICO LANDI a necessidade de se ter uma categoria barata para novos valores aparecerem no cenário do automobilismo de competição brasileiro . Segundo TEFFE , não eram todos que poderiam ter uma FERRARI ou MASERATI para correr.

Bird, Letry e o Formula Junior com motor DKW/Vemag.
Letry, Bird e Marinho - Mario Cesar de Camargo Filho.


         SEU CHICO LANDI, aliado a TONI BIANCO colocou esse projeto em andamento construindo cinco autos com motores RENAULT GORDINI e DKW ambos de 1 litro de cilindrada, e mais dois, sendo um com motor SIMCA e outro com ALFA ROMEO JK , sendo estes dois autos concorreriam na classe das""" MECANICA NACIONAL """..

"Seu" Chico no Landi/Bianco, este com motor Alfa.
Toni Bianco com a gola levantada, Christian Heins...
Ludovino Perez e o Formula Junior com motor Gordini. 

          A nossa FÓRMULA  JUNIOR tinha o mesma regulamento da categoria EUROPEIA , o que iria abrir já no começo dos anos 60 um leque de oportunidades imensurável para o nosso automobilismo. Com o tempo, poder-se-ia ter pilotos brasileiros levando seus autos LANDI // BIANCO e de outros construtores para competir na EUROPA ..... Imaginem isso nos anos 60 ......!!!!!
           Para corroborar essas possibilidades houve um aparte muito interessante. COLIN CHAPMAM, o mago da LOTUS CARS, soube que por aqui o Departamento técnico da EQUIPE VEMAG havia conseguido potências de até 107 CVS em seus motores de 1.0 litro, potência está significativamente superior aos motores ANGLIA  que as LOTUS FORMULA JUNIOR usavam.

            O ENG SR BALDER , pai do piloto JAN BALDER e o ENG OTTO KUTNER , chamados por CHAPMAN, foram até a INGLATERRA para conversarem sobre a possibilidade de mandarem do BRASIL seus motores ...... !!!!! Volto a lembrar , isso nos anos 60 .....!!!! Da até arrepio só de se imaginar .....!!!!   Mas , {{{ sempre temos um MAS }}} houve uma vírgula nessa história ......

             A  AUTO UNION , detentora entre outras marcas da DKW, se posicionou autorizando essa operação se os motores fizessem um itinerário um pouco mais longo ..... BRASIL // ALEMANHA // INGLATERRA , o que a EQUIPE  VEMAG não concordou .... !!!!!

             Tanto na parte de motores como de chassis e de pilotos poderíamos estar extremamente bem situados internacionalmente naquela época .....!!!!

              Já tínhamos tido uma vitória na categoria da FORMULA JUNIOR em MESSINA nas duas principais posições ..... Em P 1 FRITZ  D' OREY e CHRISTIAN  HEINS em P 2 com autos STANGUELLINE // FIAT , estes ainda com motores dianteiros ......!!!!


O primeiro Stanguellini/Formula Junior, ainda com motor dianteiro.
Stanguellini/Formula Junior, já com motor traseiro.


               A FORMULA JUNIOR 1.0 por aqui , demonstrou uma total falta de visão de nossos cartolas ...... !!!! Sempre eles ....


                 E' só imaginar o que poderia ter ocorrido  !!!!!!!


                                                         Abraço , Chico Lameirão

_________________________________________________________________________

 Peço licença para comentar no texto de meu amigo Chico.
Nas duas fotos abaixo o Formula Junior totalmente desenvolvido por ele e que repousa em sua oficina esperando que nossos dirigentes criem uma categoria multimarcas, para o desenvolvimento de nossos pilotos.

Conversando ontem com ele soube que nosso amigo Jan tem um filme da ida de seu pai e o engenheiro Otto à Inglaterra e a conversa com Colin.

Como vocês poderão ver nos links abaixo, onde pesquisei para este post, a Formula Junior corria com motores de 1.000cc, 1.100cc e 1.200cc sendo a adição de peso para os motores com mais cilindrada uma forma de equilíbrio.

Agradeço ao grande Bird as fotos de seu arquivo.

link 

link

LINK

Rui Amaral Jr



 


 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Festança em Interlagos...

 Ferreirinha e Chico preparando a super máquina. 
Caíto e Rodrigo
Wagner e Chico concentrados

Neste final de semana a festa foi completa, Interlagos com muitos amigos, amanhã conto mais e mostro as fotos. 
Hoje dois fatos históricos, o Chico contando das voltas voadoras e do carro "preparado" pelo Ferreirinha e levando de contra peso Wagner Gonzalez, isto no raid de nosso amigo Jan Balder e Rui Carloviche. E a volta do super preparador dos Opalas da D3 Caíto Telles que com seu filho Rodrigo prepararam um Old Stock.

Enquanto isto Ricardo Achcar e Biju Rangel passeavam pela praia de Ipanema bebendo água de côco...fizeram falta os dois! Liga Wagner...você sumiu!!!!!!!

Aos amigos meu forte abraço e à você Guaraná nosso carinho.

Rui Amaral Jr 

Conta Chico

.........  , da dupla de PORTUCALE  & TERRAS ESPINHENSES & ALGARVIAS a trabalhaire  em uma possantisimo  motoire  VOLKSWAGEN 1.3 , mui bem preparado pelo EXMO SR DOTOIRE  OCTÁVIO FERREIRINHA , para o RALLYE de REGULARIDADE de JAN BALDER , em que por suas mãos , esse espectacular auto baixou 14 segundos de seu tempo anterior , conduzido sempre pelo piloto de outras épocas , CHICO LAMEIRÃO , em tendo como testemunha o jornalista WAGNER GONZALES , em que este por sua vez fez ótimo trabalho de """"" proeiro """" , fazendo um contrapeso  na medida justa e necessária  em curvas mais acentuadas  deste sinuoso circuito de INTERLAGOS .........!!!!!!!!L

               Após essas velocidades estonteantes desta maquina infernal, gostaria mui de saber do dito jornalista, se sua saúde continua intacta, pois ao chegar aos BOXES , ele se dirigiu de imediato  ao atendimento médico /// hospitalar do AUTODROMO de INTERLAGOS 


                                                            Abraco amigo a todos , e que tenham um ótimo NATAL e um melhor possível ano de 2017 .........!!!!!!!!!!

                                                                     PS : hoje , realmente foi deveras interessante e obrigado WAGNER , pelo contrapeso , pois motor """" rabeta """" sempre 'e um motor """rabeta """""........!!!!!!!!!! VALEU .........!!!!!!!!


Abraço Chico Lameirão

    

segunda-feira, 18 de julho de 2016

REGULARIDADE INTERLAGOS

CAROS AMIGOS

Terça Feira (dia 19/07) a partir de 15 horas até 21.00 horas teremos encontro no Restaurante Ilha das Flores, com valores promocionais de inscrição (R$ 400,00 para individuais) e 500,00(para as duplas) e os presentes serão contemplados com o livro bastidores do automobilismo brasileiro com autografo do autor(promoção valida apenas nesta data). Será a etapa em homenagem ao ex piloto Bird Clemente Faremos duas baterias de 45 minutos cada, sendo uma para veículos clássicos fabricados no século passado(até ano 2000)  e outra para os modernos após 2000 até os dias de hoje. Podem participar solo(sómente piloto) ou em dupla com navegador.

Jan Balder




 Rui Carloviche libera os carros para entrarem na pista.
 Rui e Edison Guerra.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Conta Chico...



........., amigo RUI , ao final do meu escrito, para alegrar  um pouco os corações , você  abre em o """""" SNOW in NEW YORK, me mandado carinhosamente pelo CARLO GANCIA, que vale a pena ver, ainda mais com FRANK SINATRA dando o """ tom""""......!!!!!!!!!!  Pois é, faz algum tempo que não vos encho a paciência  com talvez o meu arcaico modo de ver as coisas, mas enfim é  a minha maneira que é assim mesmo, não será agora com os 72000 KLMs que irei mudar.......!!!!!!  


Chico

Em primeiro, você me pediu para descrever aquela corrida da F. 2 em que andei (((( é a palavra certa)))) com o auto MARCH 1.6 da EQUIPE ARNOLD que era destinado a GIANCARLO  “CLAY” REGAZZONI em que ele faria a primeira e a terceira corrida,  pois na segunda tinha compromisso com a FERRARI para correr os 1000 KLMs de KYALAMI na ÁFRICA do SUL. CAVALO ALUGADO não se OLHA os DENTES, mas para quem entende um pouco da coisa, desanima. Tinha muitos senões para meu gosto, portanto nunca estive à vontade para pilotar a maquina. Tive que deixar um cheque no valor do carro, caso me acidenta- se para valer .....!!!!!!! Se o motor quebra- se com o """" espiã """" a mais de 9500, teria esta despesa também. Choveu na quinta, sexta, sábado e no domingo um tremendo sol ......,!!!!!! De quinta até sábado (((( nunca havia andado em um F 2 )))) desde quando  comecei a andar, até ao final de sábado, abaixei do meu próprio tempo cerca de 60 segundos, para os 8 KLMs, já estando a me acostumar com a maquina nessa condição, pois no molhado não saia de frente, por tanto, dentro de todas estas limitações, estava razoável. Acontece que domingo, aquele sol, e aí os organizadores deram 20 minutos para um pequeno treino. Meu mecânico, um francês chamado RAIMOND da equipe ARNOLD, me propôs de colocar o AEROFOLIO a ZERO GRAU, o que eu concordei. Com isso cheguei no final do Retão ((((( 900 metros)))) no top dos giros do motor em quinta marcha, o que gostei, ainda mais porque o carro não saia de frente. Nesse pequeno teste virei em 2.50. Quando parei no boxe, o chefe dos mecânicos não consentiu que andasse com o AEROFOLIO naquele ângulo, pois achava muito perigoso, e mandou colocar um monte de graus, que com isso perdi 500 / 600 giros na reta, com o agravante do auto começou a sair de frente, uma lástima .....,,,,,!!!!!!  
Na corrida , com todos esses percalços, fui me ajeitando da melhor maneira possível, e acabei virando em  2. 48. 20. Para mim , essa corrida foi como  fosse uma """" viagem rápida"""" tão e somente. O interessante é  que  CLAY REGAZZONI, de sua volta da ÁFRICA, começou seus treinos com o mesmo SET- UP  em que eu finalizei a corrida, sendo  mais rápido do que eu em  3 décimos ......!!!!!! Esta claro que depois, ele também não concordou com a """" parede"""" que haviam colocado, e aí sim, seu tempo foi bastante rápido. 



Fotos de meu amigo Alfredo Gehre.

SEGUNDA. PARTE >>>> havia algum tempo que não ia aos BOXES  do AUTODROMO de INTERLAGOS, ia tão e apenas ao lugar destinado ao RALLYE de REGULARIDADE de JAN BALDER. A bem da verdade INTERLAGOS já da um """" romance""". Em seu início, o grande público  enxergava  mais de 80% da pista, o que era bastante interessante, pois em uma disputa  entre dois ou mais carros, quando estes entravam no ponto em que não se os via ficava-se atento para quem iria aparecer em primeiro lugar. Um outro ponto interessante, é que  de todos os circuitos INTERNACIONAIS, a não ser o oval de INDIANPOLIS , em nenhum deles, ao que eu saiba,  o público tinha essa visão . A topografia de INTERLAGOS é única, pois  ela  é um  """" baciao """", em que o excelente eng . ROMERO SANSON o soube aproveitar de uma maneira simplesmente espetacular. Além de tudo que estou a mencionar em relação ao PÚBLICO, para o PILOTO era um """ êxtase""" pois tinha curvas de ALTA VELOCIDADE, MÉDIA e BAIXA, com descidas & subidas de todos os níveis. Mas voltando ao público que é o mais importante, o INTERLAGOS MODERNO, foi gradualmente   sendo dilacerado, restando  hoje ao distinto público uma visão (((( conforme o lugar ))))) de  40 % no máximo, sendo em outros, bem menos que isso. Quanto a quem trabalha nos carros, após estes saírem para a pista, ele quer pegar seu cronômetro e verificar o ajuste que foi feito na maquina, onde especificamente melhorou ou não o seu """" tempo"""" se em curva de baixa, ou média ((((( não temos mais de alta, é bom lembrar))))) e ver com seus próprios olhos o comportamento do carro ........!!!!!!! Hoje isso é simplesmente impossível. Me disseram, que o prédio que acabaram de fazer, vai ser """" desmantelado """", bem aí é que não entendi mais nada........!!!!!!!???????? Esta claro que com todas essas """" obras"""" o pessoal  do metier, profissionais que sustentam suas famílias, estão em sua grande maioria sem emprego, pois não podem testar seus carros, tem até quem tenha que ir até ao R. G. Do SUL em PORTO ALEGRE para testes ((( aliás o aluguel da pista ao que me falaram é bastante caro))))) e  agora os dirigentes do AUTODROMO de INTERLAGOS preferem que bandas de rock  desfilem seu som em detrimento  para o qual INTERLAGOS foi FEITO ........!!!!!!!!  Será que não tenha """" viva alma """" que entenda um pouco que seja do """ riscado, automobilismo de competição """".........????????????

Quem quiser o livro, deixe o telefone que não publico o comentário e passo ao Chico, vem autografado por ele.

A exposição da hípica por meus amigos Thais Roland e Ricardo Oppi. 

TERCEIRA PARTE >>>>> Fui avisado em cima da hora, pela minha amiga ORNELA HEINS, irmã  do  saudoso BINO, que haveria  uma exposição de autos nacionais na HÍPICA de STo AMARO em que ela estaria lá para autografar o livro de seu irmão, """"" BINO , a TRAGETORIA de UM VENCEDOR """""escrito por PAULO SCALI . Nunca me avisam desses eventos, mas aí é um pequeno detalhe que deixa pra lá .......!!!!!! Gostei do que vi , realmente o coração bate forte, pois talvez tenha sido a época mais frutífera do nosso automobilismo geral. Mas quando vi o PROTÓTIPO BIANCO / ALFA ROMEO de TONY BIANCO, que estava em pessoa, realmente  me dei conta que o nosso atual automobilismo, INVOLUIU sobremaneira, com suas categorias  MONOMARCAS. Muito triste essa constatação. Antes da era COLLOR, fiz um trabalho de um regulamento para corridas dos pequenos construtores. Tinham alguns que fabricavam BUGGYs, mas esses não entravam na lista. Contávamos então com  dezoito ((( 18 ))) fabricantes, sendo que hoje, ao que eu saiba não temos NENHUM..........,,,,,!!!!!!!!!!!???????????

A dica do Carlo!



 Portanto , amigo RUI, aperta no """" SNOW in NEW YORK """" para alegrar um pouco seu e de outros corações  ..........!!!!!!!!!!!

 Abraço amigo de CHICO. LAMEIRÃO 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Conta Borgmann...

CARRETERA x OPALA = onde irão se encontrar?
 José Cury Neto em Curitiba.
Opala D3 de Nelson Ely Filho.


Olá Rui, olá amigos,

O ano de 1968 marca, no sul, o fim do apogeu das carreteras no Sul.  Realizada a última corrida em pista de rua improvisada, os 500 km de Porto Alegre, no Circuito da Pedra Redonda, teve a vitória incontestável do BMW de Francisco Landi e Jan Balder. Em seguida será inaugurado o Autódromo de Tarumã, e a única carretera que ainda se mostrará competitiva será a do paulista Camilo Christófaro.

"Seu" Chico e Jan com o troféu da vitória dos 500 KM...à esquerda Vitório Andretta segundo colocado e direita Henrique Iwers terceiro.

A carretera do Catharino Andreatta, no Sul, tinha muitos admiradores.
A história da carretera vem de SP, nas mãos de José Gimenez Lopes, que importou motor e câmbio de Chevrolet Corvette para seu Chevrolet visando  a participação nas Mil Milhas Brasileiras em 1957. Mais tarde, quando passou às mãos de Camillo Christófaro, teve a carroceria rebaixada, freios a disco nas 4 rodas, e outros aperfeiçoamentos. Foi vendida depois ao paranaense José Cury Neto, que depois a vende ao gaúcho Catharino Andreatta.
Encerrada a fase das carreteras, o piloto Ruy Souza Filho adquire o carro e participa de vários km de arrancada.

 José Gimenez Lopez e o motor Corvette V8.
Gimenez Lopez nas Mil Milhas Brasileiras de 1958.
Nelson Ely Filho X Ruy Souza Filho em Lajeado 1978
Ruy Souza Filho arrancada em 2 de Agosto de 1969.
Ruy Souza Filho.
Pedro Victor e o Opala D3.

Eis que o piloto gaúcho Nelson Ely Filho adquire o Opala 4 portas que pertencia ao piloto de SP, Pedro Victor de Lamare, este passando aos GM de 2 portas.
Vale lembrar que os dois veículos mencionados são de épocas diferentes e nunca haviam competido juntos, mas...
Em 1978 o Opala e a carretera se encontram para medir forças em um KM de Arrancada, na cidade de Lajeado (RS). Dizem...dizem...que foi uma das poucas derrotas que a carretera sofreu. Será que foi nesta prova?
Hoje, restaurada, a carretera se encontra no Museu do Automobilismo Brasilweiro (Paulo Trevisan) em Passo Fundo(RS). Tive oportunidade de ver a carretera restaurada, maravilhosa...
A respeito de um comentário no seu blog, questionando o paradeiro da carretera "Brigite" que pertencia ao Catharino Andreatta: penso que a carretera #2 que mede forças com a #75 na foto abaixo, seria a famosa Brigite. Será? 

Um abraço


Luiz Borgmann

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

HISTORIA...

1 Paulo Gomes, 2 Jan Balder, 3 Pedro Vitor De Lamare, 4 Ciro Cayres, 5 A.C Avallone, 6 Carlos Antonio "Cacó" Quartim de Moraes,  7 Edson Yoshikuma, 8 Alfredo Guaraná Menezes, 9 Mario "Keko" Pati.

Só feras! 
E vou começar pelos que já subiram, Ciro uma referencia para todos nós, rapidíssimo e competente  foi um grande campeão, Avallone amigo querido um grande batalhador fez história em nosso automobilismo, como sempre em nossas conversas dizemos, faz falta. Cacó escudeiro de Pedro Vitor quando competi pela equipe no ano de 1971 ainda como Novato me ajudou muito, depois que Pedro voltou da Inglaterra encontrava-o sempre na casa de Gigi e Pedro em Campos do Jordão, talvez uns 500m da minha, morreu num desastre trágico numa estrada. 
Paulão competente e muito rápido em todas categorias em que passou, campeão da Stock que logo estará de volta da Old Stock de meu amigo Paulo Solariz.
Pedro, tri campeão brasileiro de uma das mais belas categorias de nosso automobilismo. Edson com seu Passat trouxe uma nova hera à D.3, piloto competente e esforçado. Guaraná, dizer o que do campeão, estreamos no mesmo dia, foi talvez o piloto mais rápido de nossa geração, parece que também vem na Old Stock. Keko correu na D3, D1, Super Vê e F. 3 na Inglaterra, seu pai Mario Pati foi um dos que junto com Antonio Carlos Scavonne trouxe a Formula Um ao Brasil, uma referencia no esporte.
Por fim Jan o dono da foto, gostaria que cada um de vocês o conhecessem pessoalmente, um ser fantástico que junto ao Emerson e o grande Crispim, ainda muito novo quase venceu a mítica Mil Milhas Brasileiras de 1966 tendo depois disto feito história em nosso automobilismo que continua até hoje no Track Day que organiza em São Paulo à cada etapa do Campeonato Paulista de Velocidade, devo à vocês escrever muito sobre ele e ainda o farei. 
Sobre os comentários do post em que perguntei quem seriam esses pilotos, ao Borgmann devo dizer que a foto é da época em que o Paulão acidentou-se na F.3, vou perguntar à ele. Claudinho, Guima, João Franco, Biju Rangel, José Bonifácio "Boné" Ferreira, Quim conheceram e conhecem cada um pessoalmente. Devo dizer ao Quim que o Baixinho - A.C. Avallone - deve ter nascido careca e continuado assim a vida toda, só quem foi seu amigo sabe da pessoa fantástica que era. O Boné acertou pois Keko era seu cunhado. E João Franco, seu comentário não apareceu aqui, mas não liga e nem liga para o Biju, conta para ele que quando novos eramos fãs dele e ficávamos espiando suas namoradas no box e mais tarde tivemos tantas quanto ele...ou mais! 
Obrigado pelas fotos Caranguejo e Ãndrea Bragantini pena o Artur não estar nesta foto.

Um forte abraço à todos.

Rui Amaral Jr   

 Avallone, um pioneiro, no começo da Formula 5.000 na Inglaterra.
 Ciro.
 Cacó no Opala #83 larga atrás de Luiz Pereira Bueno.
Jan nas Mil Milhas Brasileiras de 1973.
Jan e Chico Lameirão em Interlagos, dezembro de 2014.
Paulão e seu Old Stock.
Mil Milhas Brasileiras de 1973 no alto o Maverick de Bird/Nilson o #45 e o Pole o Opala D3 de Pedro Vitor/Cacó.
   Keko à frente de Tire Catapanni.
Edson.
Guaraná.