A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Mil Milhas Brasileiras

 

Momento máximo de glória, quando o sonho se realiza! Vitorio recebendo a bandeirada.   

 Mil Milhas Brasileiras de 1965 - Vitorio Azzalin e Justino de Maio os vencedores - Na foto meu amigo Vitorio recebe a bandeirada da épica vitória! 

Muitos anos depois - 1982 - chega em casa meu amigo Adolfo Cilento Neto, pelo barulho do motor sabia que era algo bom. Ela não era mais a mesma, mas o coração batia mais forte ao vê-la, afinal já havia ouvido mil histórias dela, meu amigo Expedito havia corrido as MM de 1966 com o Vitorio. No troféu das MM está escrito "Gloria Imortal aos Vencedores das Mil Milhas Brasileiras" gloria eterna ao amigo Vitorio e Justino.



Rui Amaral Jr



segunda-feira, 27 de abril de 2015

Conta Adauto

Boa tarde, Rui.

Como falei, vou contar uma historinha que aconteceu em uma mil milhas, se não me engano de 1986 ou 1987.

Um amigo meu, já falecido, Carlos Roberto Barreiro ia correr junto com o Chupeta e eu ia ser o cronometrista da equipe.

Faltando meia hora para a largada, entrei no trailler para pegar os cronômetros que estavam dentro de um armário, sobre a cama, onde estava dormindo o chupeta, que era quem iria largar.

Abri a porta e tinha uma mala na frente da minha. Peguei a mala e coloquei no chão. Quando levantei para pegar a outra mala, a porta tinha fechado um pouco e esbarrei meu ombro, e a porta caiu.

A fechadura da porta, pegou bem na testa do chupeta e logo o sangue jorrou. Fiquei apavorado sem saber o que fazer, uma vez que ele levandou igual a um touro bravo. A namorada dele entrou assustada com os gritos e perguntou se tinha machucado. Ele respondeu que estava batendo punheta.
Saí correndo e me escondi até a hora da largada. Obs. Ele não fez a largada pq. estava no ambulatório tomando belos quatro pontos!!

Passei a corrida inteira fazendo a cronometragem embaixo da casinha de cronometragem e passando todos os tempos para o meu amigo Carlos, evitando ficar cara a cara com o chupeta.

No final, acabamos com um podium , e , a primeira coisa que o chupeta falou depois do podium foi " Queria saber quem foi o filho da puta que derrubou a porta na minha testa". Fiquei bem quietinho kkkkkkkk.

Abraço

Adauto Costa Silva

Na foto de meu amigo Mike Mercede o DKW de Adalberto "Chupeta" Ayres e Waldomiro Pieski capotado nas Mil Milhas de 1966, conheci Chupeta na década de 1970, uma figura, foi piloto de motos e carros.

Valeu Adauto, ainda bem que você se escondeu, um abração!

Rui Amaral Jr 

terça-feira, 26 de março de 2013

Saudades...

Mil Milhas Brasileiras 1966 o KG-Porsche de Carlos Pace/Totó Porto/Anísio Campos é empurrado pelo Renault Rabo Quente de Élvio Ringel...

Hoje tive o prazer de reencontrar o grande ex-piloto Élvio Ringel. Não o via desde os 1.500 Quilômetros de Interlagos de 1970! O Élvio é um cara especial, e para homenageá-lo e mostrar quanto ele é diferente, vou postar uma foto muito antiga, de 1967, quanto ele com um pequeno Renault Rabo Quente, "empurrou" até a linha de chegada e à vitória, o Karmann Guia da dupla Moco/Anisio Campos. Esse era o automobilismo que eu fui apaixonado!

Paulo Valiengo

NT: O entusiasmo do Paulinho, mostra como eram bonitas nossas corridas. As MM são na realidade as de 1966, vencida pela dupla Camilo/Celidonio.
Obrigado Paulo, sei que esse depoimento saiu do coração.

Um abraço

Rui 

NOBRES DO GRID


segunda-feira, 11 de março de 2013

Wilson Fittipaldi o Barão



Barão e Emerson
Por volta de 1953 Wilson e Elói Gogliano decidem organizar uma corrida nos moldes das Mille Miglia, então uma das provas com mais prestigio no mundo e que cruzava as estradas italianas. Porém no Brasil com a precariedade das estradas da época resolvem fazê-la em nosso Templo do automobilismo, Interlagos.
Sua organização foi dificílima mas com garra e ajuda de patrocinadores como a Bardhal finalmente em 1956 aconteceu a largada dessa que seria uma das mais importantes corridas brasileiras, e que sucumbiu muito depois pela ganância e a total falta de espírito esportivo de nossos dirigentes.
Na primeira Mil Milhas Brasileiras, o Barão e Elói foram ao  Sul buscar nossos grandes pilotos de carreteras do Sul e a todos os competidores pagaram prêmios de largada e chegada, num belo exemplo seis décadas atrás de organização e competência.
O Barão quase viu seu filho Emerson vencer as Mil Milhas Brasileiras de 1966, quando com um Malzoni correndo em dupla com Jan Balder quebraram quase no final, e acredito que um suprema felicidade viu seu filho Wilsinho e seu neto Christian vencerem a prova´mais de trinta anos após sua primeira edição.
Ao Barão que hoje nos deixou e Elói nosso agradecimento por tudo que fizeram por nosso esporte, nossa admiração e agora, nossa saudade!

Rui Amaral Jr      

MIL MILHAS BRASIEIRAS

 1956 
Catharino com Breno Fornari os primeiros vencedores.
Christian Heins e Eugênio Martins, 2º lugar em 1956
 Orlando, vencedor de duas edições das MM.



 Victório Azzalin recebe a bandeirada de Elói na vitoria das MM de 1965, que correu co Justino de Maio.
Chico Landi e Christiam Heins


Victório


Camilo e Celidonio
 Bird e Nilson Clemente
 Jan Balder
Julio Caio e Águia
 Guaraná e Luigi Giobbi
 Sueco e Zé Fercolin
 Ricardo Bock e Adolfo Cilento


 João Franco na largada das MM 1982 que correu com Ricardo Bock e Ronald Berg. 
 Ricardo M. Mansur
Tucano - Walter Barchi - empurra seu carro na chegada das MM 1984

PS: Tenho um arquivo grande de fotos das Mil Milhas Brasileiras, cada foto acima poderia descrever em detalhes, preferi apenas mostra-las. Faltaram grandes heróis, como Breno Fornari, mas certamente mostrei um pouquinho do que foi essa grande corrida. 

Alguns links