A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Mille Miglia 1957

Na mesa da casa do Ricardo o chassi...

Semanas atrás lá estava eu na casa de meu amigo Ricardo Bock num daqueles nossos papos de várias horas quando ele vem me mostrar a réplica da Ferrari que venceu com Piero Taruffi as Mille Miglia de 1957, a derradeira.
Ricardo com toda sua competência de engenheiro/professor faz réplicas maravilhosas, numa escala que acredito 1/18, com suas mãos ele faz peça por peça numa perfeição admirável, a carroceria está pronta, o motor também e é de deixar qualquer um que gosta de carros de olhos arregalados! Falta o chassi e aí que entra a dúvida.
Todos sabemos que naquela época as configurações dos carros esporte mudavam muito e então resolvi perguntar aos amigos do Face se alguém tinha alguma ideia de onde procurar e estou pedindo à Ferrari o desenho do original.
Aí entra outro amigo, o Miltão Bonani, nosso piloto/fotógrafo/escritor e envia algumas fotos e um link para esclarecer alguma coisa já que o Ricardo tem dois desenhos de chassi.

Piero Taruff cruza a linda de chegada seguido por von Trips ambos de Ferrari 315S.
Alfonso "Fon" de Portago na Ferrari 335S com seu acompanhante Edmont Nelson, ambos pereceram num acidente na quinta hora depois da largada.
link para o excelente texto do Caranguejo.



Ferrari 315S – 335S 1957: l’ultima Mille Miglia

Da Alvise-Marco Seno -  11 marzo 2012 - link

"Giovanni Canestrini, escrevendo a história desta Mille Miglia ( junto com Maggi, Mazzotti e Castagneto) afirma que todas as Ferrarri da equipe eram 315S ( com os pilotos:  Piero Taruffi, Wolfang Von Trips, Collins-Clemantaski, De Portago-Nelson). Já o Conde Giovanni Lurani grande piloto e jornalista afirma que Taruffi, Collins e De Portago pilotavam as 335S, uma evolução do motor da 315S com 4.023cc, 390hp à 7.800rpm e velocidade máxima de 300 km/h, sendo que Von Trips pilotava uma 315S..."continuem lendo  no site.



Notem no texto que traduzi que a confusão está formada e só a resposta da Ferrari vai trazer alguma luz ao chassi que o Ricardo quer construir, e falando dele cerca de 40 anos atrás eu via na casa dele uma Lancia/Ferrari D50 que então ele começava à construir em madeira balsa, vejo sempre este carro em sua estante e fico lembrando, ele nem era aluno da FEI e hoje ele é o professor consagrado com ex alunos nas principais engenharias automotivas do mundo.
Qualquer dia levo o Miltão lá para papear tomar um café e ver as máquinas, meus dois amigos Ferraristas, um italiano o outro alemão!
Aquele carro de madeira balsa é uma Lancia D50 não adianta os dois dizerem ser uma Ferrari!

Baita abração para os dois!


Rui Amaral Jr 



   

    


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

GP da Alemanha 1953 - Nurburgring

 Alberto "Ciccio" Ascari no #1 no terceiro carro o #3 Mike Hawthorn.
Fangio na Maserati A¨GCM/53 seguido de Ciccio.


Teve azar o Ciccio neste GP da Alemanha em Nurburgring. Largou da pole mas perdeu a liderança para o Fangio e para a A6 GCM. Ele recuperou-se e deixou Fangio brigando pelo segundo lugar com o "Ruivo"Hawthorn.
Tudo fazia crer que Alberto ganharia fácil mas ele perdeu uma roda e teve de levar aos boxes a Ferrari. Ao retornar, Nino Farina havia superado a dupla Fangio-Hawthorn e era o novo líder.
Devia estar chateado o Dottore, pois não precisou empregar nenhum de seus truques sujos para ultrapassar os dois.
Carro recuperado, Alberto vinha detonando os cronômetros, marcando volta mais rápida em cima de volta rápida, mas o carro não estava bom e ele precisou trocá-lo com o de Luigi Villoresi. Um atraso considerável.
Enquanto Farina abria um minuto (!!) em cima de Fangio, Ciccio continuava sua tarefa inglória de descontar o atraso. Mas a Ferrari 500 começou a fumaçar e ele teve de se contentar com a oitava posição, nesta que foi a última vitória num Grande Prêmio de Giuseppe Antonio Farina.

 Ciccio, o Quintuple e Farina.
Taruffi, Nino Farina e Ciccio.

Caranguejo



Aos 2.43s do vídeo Ciccio para nos boxes e reclama, depois que desce do carro a decepção!

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Stirling Moss e Denis Jenkinson vencem a Mille Miglia de 1955 - II

Mercedes 300SLR , Stirling Moss e Denis Jenkinson .

Mille Miglia talvez junto com a Targa Flório a corrida que mais incendiou meu imáginario , saia de Brescia descendo até Roma dai voltando a Brescia , eram 1.600 KM de pura velocidade pelas estradas Italianas . Fellini em seu clássico Amarcord mostrou todo encanto e magia desta corrida ao passar se não me engano por Rimini . Na edição de 1955 a corrida que era disputada desde 1927 , foi marcada pela grande vitória de um jovem piloto , Stirling Moss levando como co-piloto o jornalista Ingles Danis Jankinson , a bordo de sua Mercedes Bens 300 SLR .

Moss e Jenkins , o rosto negro , o braço erguido , a Vitória .

Pela primeira vez em uma corrida um co-piloto usou um dispositivo em que marcava em um rolo de papel de seis metros , todas caracteristicas do circuito , curvas rápidas , lentas , retas longas , curtas , freadas fortes etc . Era uma caixa de metal impermeável , com o rolo de papel que trazia as anotações , girando-o Jenkins ia lendo as anotações feitas previamente . Hoje usa-se um GPS , e intercomunicador , na 300 SLR Jenkins ia fazendo sinais manuais a Moss. Imagino como foi estar ao lado do rapidíssimo Moss por 10h 7min 48s , tempo que eles levaram para vencer as Mil Milhas . Algumas vezes Jenkins passou mal , tendo Moss dito a ele para colocar os bofes para fora em plena corrida . Era só virar a cabeça para o lado .

Juan Manuel Fangio com uma 300SLR monoposto , terminou a corrida em segundo lugar , com uma série de problemas . Abaixo o apertadissimo cockpit de seu carro .


Uma Maserati à frente da Ferrari de Piero Taruffi .

O Triumph de Brooke .

O povo se aglomerava a beira das estradas Italianas para ver seus idolos .

Uma Issetta , completou a corrida em mais de vinte horas o dobro do vencedor .


Mais de setecentos carros largaram em varias categorias , tendo os últimos a chegar completado o percurso em um tempo maior que o dobro dos primeiros colocados .




Postado em 24 de Agosto de 2009. 

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Stirling Moss e Denis Jenkinson vencem a Mille Miglia de 1955

Mercedes 300SLR , Stirling Moss e Denis Jenkinson .
Mille Miglia talvez junto com a Targa Flório a corrida que mais incendiou meu imáginario , saia de Brescia descendo até Roma dai voltando a Brescia , eram 1.600 KM de pura velocidade pelas estradas Italianas . Fellini em seu clássico Amarcord mostrou todo encanto e magia desta corrida ao passar se não me engano por Rimini . Na edição de 1955 a corrida que era disputada desde 1927 , foi marcada pela grande vitória de um jovem piloto , Stirling Moss levando como co-piloto o jornalista Ingles Danis Jankinson , a bordo de sua Mercedes Bens 300 SLR .

Moss e Jenkins , o rosto negro , o braço erguido , a Vitória .

Pela primeira vez em uma corrida um co-piloto usou um dispositivo em que marcava em um rolo de papel de seis metros , todas caracteristicas do circuito , curvas rápidas , lentas , retas longas , curtas , freadas fortes etc . Era uma caixa de metal impermeável , com o rolo de papel que trazia as anotações , girando-o Jenkins ia lendo as anotações feitas previamente . Hoje usa-se um GPS , e intercomunicador , na 300 SLR Jenkins ia fazendo sinais manuais a Moss. Imagino como foi estar ao lado do rapidíssimo Moss por 10h 7min 48s , tempo que eles levaram para vencer as Mil Milhas . Algumas vezes Jenkins passou mal , tendo Moss dito a ele para colocar os bofes para fora em plena corrida . Era só virar a cabeça para o lado .

Juan Manuel Fangio com uma 300SLR monoposto , terminou a corrida em segundo lugar , com uma série de problemas . Abaixo o apertadissimo cockpit de seu carro .




Uma Maserati à frente da Ferrari de Piero Taruffi .

O Triumph de Brooke .

O povo se aglomerava a beira das estradas Italianas para ver seus idolos .

Uma Issetta , completou a corrida em mais de vinte horas o dobro do vencedor .
Mais de setecentos carros largaram em varias categorias , tendo os últimos a chegar completado o percurso em um tempo maior que o dobro dos primeiros colocados .