A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

MEA CULPA...

Piero Gancia empurra sua Alfa Zagato no GP IV Centenário na Barra da Tijuca.


É fácil demais de uma poltrona confortável escrever sobre o que acontece numa pista de corridas, afinal culpar alguém sem conhecimento é um "dom" natural de certas pessoas. Tenho saudades dos textos precisos e concisos de Paul Frère e meu amigo Expedito Marazzi dois grandes jornalistas e pilotos, que como quase todos nós já sentiram suas bundas ardendo num carro de corridas e escreviam sobre o que sabiam, fora eles alguns outros, diria que alguns poucos outros tinham ou têm a consciência exata do que é competir.
Jean Pierre foi crucificado pelo acidente na Argentina, quando a única culpa dele foi o excesso de competitividade a vontade de levar um carro sem combustível até o box. Lembro muito bem quando ao meu lado Jean Pierre foi colocar o capacete, com aquele braço torto e duro pelos acidentes de motocicleta e com o René Bonnet-Renault, sentava no carro meio de lado para poder trocar as marchas, já que o braço que descrevo acima era o direito, e mandar a bota naquele Formula Um.
Jean Pierre não foi o culpado, e hoje acredito que ninguém foi, sua culpa sim foi o excesso de competitividade, como todos outros que mostro acima, sem dúvida alguma um grande piloto, que apesar do acidente, e da culpa de uma imprensa inconsequente deixou sua marca no automobilismo.

Rui Amaral Jr      



1959 - Black Jack empurra sua Cooper T45 no GP dos EUA em Sebring para chegar no quarto lugar, e conquistar seu primeiro titulo mundial. 
Thierry Butsen empurra sua Arrows-BMW no GP de Imola para chegar no segundo lugar.
O Leão desmaia em Dalas ao empurrar sua Lotus.
Walter "Tucano" Barchi empurra seu Escort na chegada das Mil Milhas.
O Urso dá uma carona à Black Jack em Nurburgring.

Jean Pierre Beltoise-Argentina 1971







 Arturo Merzario companheiro de Ignazio Giunti na Ferrari 312P de 3 litros vem embutido num Porsche 971K de 5 litros...era o espirito de tudo!
 Giunti em Buenos Aires
Ignazio Giunti
XIUHTECUHTLI, O DEUS DO FOGO ASTECA
Excelente texto do Caranguejo.