A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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segunda-feira, 11 de setembro de 2023

Há 50 anos - Monza 1973 - Por Ronaldo Nazar

 

A largada no templo de Monza. Ronnie Peterson pega a ponta seguido de Emerson Fittipaldi que também largou muito bem pelo meio e passou as 2 McLaren. A de Peter Revson à esquerda e a de Denny Hulme à direita.

Largada vista de cima em ângulo espetacular. Peterson já vem com boa vantagem sobre Emerson que tem Hulme à esquerda e Revson à direita. Atrás à direita a Ferrari de Arturo Merzario que largou muito bem em 7º ganhando 3 posições. À esquerda vemos Jackie Stewart que vem no bolo. Quem não largou bem foi José Carlos Pace que de 5º está em 7º. Atrás do Moco vem o argentino Carlos Reutemann, François Cevert, Mike Haillwood e o surpreendente Mike Beutler.

No dia 9 de setembro de 1973, durante a disputa do GP da Itália em Monza, o piloto escocês Jackie Stewart conquistou pela 3ª vez o campeonato mundial de fórmula, antecipadamente, quando faltavam mais duas corridas para o encerramento da temporada. Foi uma conquista memorável, já que Stewart teve um pneu furado na 8ª volta da corrida, e após a troca que demorou por volta de 40 segundos entre parada, troca do pneu e retorno `a pista, Jackie recomeçou a sua recuperação na 20ª posição. Ao fim das 55 voltas, ele estava na 4^ posição para somar os pontos suficientes e sacramentar o seu tricampeonato. Logicamente que não podemos deixar de frisar a estranha vamos dizer assim "ajuda" da equipe Lotus que era a grande rival na disputa do título, e que através do seu fundador Colin Chapman, não deu a ordem para que Ronnie Peterson o líder deixasse Emerson Fittipaldi passar e assim ainda ter chances de conquista do Bi campeonato se vencesse na Itália, Canadá e Estados Unidos, as três corridas que fechariam a temporada. Emerson ficou furioso e falou em alto e bom som que em 1974 não correria pela Lotus. Na versão da popular "rádio peão"   comentava-se que   Chapman  nutria uma certa preferência por Ronnie Peterson. O mais estranho de tudo isso é que Chapman simplesmente não queria acreditar que perderia Emerson para a McLaren em 1974 e segundo o próprio Emerson Fittipaldi, Colin teria oferecido um cartão de crédito com valor altíssimo para que o brasileiro continuasse na Lotus. 

Jackie Stewart comemora a conquista do tri ainda no cockpit do Tyrrell. Seus 3 títulos mundiais foram conquistados antecipadamente. Os de 1969 e o de 1973 em Monza. O de 1971 uma corrida antes na Áustria.O escocês foi um tremendo bota.

Emerson e Peterson conversam sobre acertos das Lotus. Emerson não culpou Peterson pelo ocorrido.

José Carlos Pace com modificações na entrada de ar de admissão do motor de seu Surtees a lá Lotus 72 que por coincidência o segue com Ronnie Peterson no volante. Moco treinou muito bem cravando o 5º tempo. Na corrida teve problemas com os freios e abandonou.

Moco fazendo a parabólica. Treinou bem e infelizmente abandonou cedo devido aos freios, que falharam e ele ralou na guia da chicane furando o pneu dianteiro.

Peter Revson conseguiu mais uma boa colocação com o McLaren M23. Terceiro lugar.

O bicampeão Graham Hill terminou na 14ª posição após largar em 22º lugar. Boa corrida do veterano piloto.

O belga Jacky Ickx não queria correr pela Ferrari. No fim largou numa distante 14ª posição e terminou em 8º . Corrida burocrática do belga, totalmente desmotivado com o carro.

Wilsinho Fittipaldi, aqui treinando com o Brabham reserva. O Tigrão abandonou cedo com pane nos freios.

O suíço Clay Regazzoni voltou a ter problemas com a BRM. As revistas da época relatam que ele discutiu um monte com o Louis Stanley, e aí durante o final de semana ele praticamente acertou o seu retorno à Ferrari.

François Cevert treinou mal, largando na 11ª colocação. Fez boa corrida finalizando na 5ª posição ao ceder o 4º posto para o companheiro Jackie Stewart. Essa atitude mostra como deveria ter feito também a Lotus que não deu a ordem de troca de Peterson e Emerson.


Jackie Stewart já correndo na 4ª posição à frente de Cevert que o segue na foto. O "vesgo" ficou com a melhor volta da corrida. Novo recorde para Monza.

Emerson Fittipaldi passando pela famosa placa de propaganda de Monza.

Emerson Fittipaldi ficou muito decepcionado com o comportamento de Colin Chapman. Após a ordem no GP da Áustria, Chapman simplesmente não deu a ordem para troca de posições e assim permitindo que Jackie Stewart ganhasse o título em Monza.

O escocês Jackie Stewart recebe a bandeirada completando a prova na 4ª colocação . Graças à estranha atitude de Colin Chapman. Stewart sagra-se tri campeão.

A chegada com Ronnie Peterson ganhando seguido na cola por Emerson Fittipaldi. A tão propalada ordem de equipe para que os dois pilotos trocassem de posição estranhamente não foi dada.

Ronnie Peterson e a namorada Barbroo comemoram a vitória.
O sueco Ronnie Peterson comemora a vitória no pódio.


E assim foi escrita mais uma importante página no automobilismo mundial. 

Há 50 anos.

Ronaldo Nazar  

No intervalo dos treinos , houve uma corrida de pedestrianismo com obstáculos ao redor da pista de Monza. James Hunt chegou na 2ª posição. Viram como a bebida faz bem??? Kkkkk

Tio Frank e seus dois mecânicos comemoram a vitória do chefão da Williams , que na época chamava-se Isso Marlboro...
Tio Frank e seus dois mecânicos comemoram a vitória do chefão da Williams , que na época chamava-se Isso Marlboro...
Nessa foto vemos James Hunt à direita. Atrás sem camisa é Wilson Fittipaldi que é seguido pelo vencedor Frank Williams. Wilsinho chegou bem atrás, pregado...


Nessa foto vemos James Hunt seguido por Jackie Stewart com a camiseta a Tyrrell. Stewart foi um bom 6º colocado.












quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Hill volta à Lotus...

 

Hill e a 33 em Monaco. Notem o guard rail e guia!

1967 a Lotus trás Hill para dividir a equipe com Jim Clark. A equipe estava numa transição, e enquanto trabalhava na 49-Cosworth ainda usava a Lotus 33 na maioria das vezes com o motor Climax 2.000cc, outras vezes com o Lotus 43 BRM uma tranqueirona que apenas Jimmy foi capaz de levar à uma vitória.

Hill havia pilotado para Lotus nas temporadas de 58 e 59 com poucos resultados, pelo que pesquisei apenas dois sétimos. Agora ele era campeão do mundo, com mais três vices 63/64/65, além de três vitorias no Principado, e a Lotus era uma das estrelas da categoria tendo levado Jimmy ao bicampeonato mundial, e ainda por cima preparava uma verdadeira máquina de vitórias, a 49-Cosworth.

Na primeira corrida do campeonato Hill e Clark pilotaram a 43-BRM, tendo Clark largado na terceira posição e ele na decima quinta. Na corrida Hill bateu na sexta volta e Clark quebrou na vigésima segunda, a corrida marcou a primeira vitória na categoria de Pedro Rodriguez com uma Cooper-Maserati T81.

Na segunda corrida em Mônaco a Lotus resolve levar a 33-Climax, que era o motor do regulamento anterior de 1.500cc que havia levado Jimmy à vitória nos mundiais de 1963/65, agora com a cilindrada aumentada para 2.000cc.  

Clark larga em quinto e Hill em oitavo. Na quadragésima das cem voltas Clark abandona depois de fazer a melhor volta da corrida e Hill chega em segundo, uma volta atrás de Denny Hulme de Brabham BT2--Repco-Brabham, com o Urso começando a busca que o levaria ao mundial.

Na próxima corrida na Holanda estreia a Lotus 49-Cosworth, mas aí já é outra história, que o Caranguejo ou eu já devemos ter contado por aqui...

Rui Amaral Jr


segunda-feira, 6 de maio de 2019

...E JIMMY NÃO PASSOU.

Dá um jeito Beaky...
Mike Gregory e Dave Sims...a equipe Lotus.


Um dos primeiros pontos que nos chama a atenção nos acontecimentos que cercaram a primeira etapa do europeu de Fórmula 2 em 1968, na pista de Hockenheim (a prova em Montjuich Park fora extracampeonato) é o número  de integrantes da equipe Gold Leaf Team Lotus  envolvidos.



Já no grid Jimmy e Beaky.

Jim Clark contava com Dave "Beaky" Sims para preparar seu carro e Graham Hill tinha Mike "Carnoustie" Gregory para cuidar do seu e era tudo. Dois pilotos, dois mecânicos.
E algum desavisado diria que eram muitos, para um evento onde nada parecia dar certo para a Lotus. Um fim de semana a ser esquecido, mas não mais do que isso, até a quinta volta da  primeira bateria. " Quando não o vimos passar, não percebemos de imediato", conta Sims. "Teria havido uma quebra com Jimmy?" 




Então um dos carros de serviço apareceu e um fiscal de pista perguntou: "Você é o mecânico de Jim Clark?" Sims quis saber o que ocorrera e foi informado do acidente. Quando foi ao local da batida, viu uma ambulância e questionou: "Ele está bem?" "Não posso dizer", foi a resposta. Então viu o carro. Não havia sobrado muita coisa. Onde estavam a caixa de velocidades, o motor? A resposta: "Ah, pela floresta. Ele atravessou a mata ao sair da pista". Perplexo, Beaky perguntou se poderia ver Clark. A resposta foi não. 
Sem certeza do que causara tudo aquilo, Sims teve a idéia de pedir ao fiscal que o levara até o local do acidente, que voltasse aos boxes e dissesse a Michael Gregory que chamasse G.Hill de volta aos boxes. 

Quando Graham chegou disse:"OK, Beaky. O que temos de fazer é pegar o caminhão e carregá-lo com tudo isso. Venha e sente-se por alguns minutos. Acalme-se. É isso o que vamos fazer, está bem?" E assim foi. Eles encheram o caminhão da equipe com os destroços do Lotus 48 e voltaram ao paddock. Restava a Hill identificar o corpo de Jimmy. Antes de realizar a triste tarefa, ele determinou que o caminhão não deveria ser aberto para ninguém. Beaky e Carnoustie retornaram ao Hotel Luxhof onde estavam, com o pesado veículo. 
Mas logo a Polícia chegou e lhes deu uma contra-ordem. Ninguém poderia sair do hotel ou deixar a Alemanha. O pesadelo particular de Sims continuou com a chegada de Colin Chapman. Era uma da manhã e todos continuavam de pé. "Que diabos você fez?", vociferou Colin a Dave, que retrucou: "Por Cristo. Foi um acidente". Chapman pareceu conter-se. "Certo. Está bem". Fiel da balança, Graham pediu calma. Chapman então disse: "Quero o caminhão fora daqui. Agora". Sims alertou que não poderiam e que o carro da polícia estava bloqueando a saída. Colin não queria saber: "Não importa. Temos que tirá-lo da Alemanha". Meia hora depois, o pequeno Volkswagen da Polícia tinha  desaparecido. Dave e Gregory assumiram o volante e Chapman lhes disse: "Vão para o oeste, para a costa; até Zeebrugge na Bélgica". Ao chegarem à costa belga, o passo seguinte seria fretar um barco que transportaria o caminhão até a Inglaterra. Sims recorda:"Então fomos. Subimos uma colina, outra, depois outra. Até chegarmos a uma barreira vermelha e branca. Era a alfândega, mas não havia ninguém lá. Nós prosseguimos, encontramos Zeebrugge no mapa e chegamos. O cara do barco já estava sabendo da tragédia e parecia interessado. Perguntou se conhecíamos Jim Clark. Disse que éramos seus colegas de equipe. Foi quando o sujeito falou que queria olhar o caminhão, tirar fotos". Dave protestou e respondeu que não era possível. O barqueiro foi irredutível: "Sem fotografias, sem barco". Sims e Gregory decidiram rapidamente. Dave abriu a porta do caminhão."Era só uma bagunça, mais nada. Havia uma lona cobrindo o que restara do carro, mas o homem não desistiu e fez algumas fotos". Satisfeito, a última etapa da viagem enfim começou. Em seu destino encontraram a polícia britânica esperando-os no porto. 
Mas estavam ali para escoltá-los, pois havia a imprensa por todo o lado e muitos curiosos. De volta à sede da equipe, Sims ficou sem aparecer por algum tempo. Quanto ao que restara do Lotus 48, Colin enviou o motor à Cosworth, o câmbio para a Hewland, os pneus à Firestone  e qualquer outro fragmento para a Farnborough Aircraft. Tudo foi examinado e nada encontrado, embora a Firestone apontasse para a deflação do pneu traseiro direito como uma possível causa. Mas os tablóides escolheram Beaky para apontarem seus dedos acusatórios. Quem tocara por último no carro? Sims, aos vinte e sete anos era pouco experiente e deixou-se levar por essa onda, até o dia em que falou com Colin Chapman outra vez e perguntou-lhe o que faria. "O que quer dizer com o que vai fazer?" Beaky retrucou: "Eu era o mecânico do Jimmy e ele morreu. O que faço?" A resposta de Chapman foi direta: "Você vai à Jarama amanhã, levando o novo chassi para o Graham, que o usará no Grande Prêmio".

E assim Dave Sims começou a tentar superar o trauma da morte do terceiro Gigante... 

Dave Sims  

CARANGUEJO 

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 NT: "Terceiro Gigante" = Tazio Nuvolari, Juan Manuel Fangio e Jim Clark.

 Fotos internet.



terça-feira, 22 de março de 2016

F.2, Le Mans...



Alô Rui; olá, Juanh, que tal?
Juan, a largada é em Pau, efetivamente e a primeira fila tem Rindt (#2); François Mazet (#4) e Jack Brabham (#18).
Rui, equipamento da Lotus embalado para Le Mans/56. Esquadrão de Lotus 11: #36 Reg Bicknell/Peter Jopp (melhores colocados, P7); #35 Cliff Allison/Keith Hall (P26) e #32 Colin Chapman/ Herbert Mackay Fraser. Mac Fraser, o ídolo do Alysson Vilela correndo com o chefe. Não foram bem, P19.



Caranguejo

LINK

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Formula 2...

Carlos Pace e a incrível Surtees TS 10 já tomando o Bico de Pato seguido de longe pelos outros!


Criada em 1947 a F. Dois veio trazer oportunidade aos pilotos que queriam competir numa categoria internacional e ao mesmo tempo mais em conta que a Grand Prix e depois de 1950 a F.Um.
De 1947 à 1953 usava os motores aspirados de 2.000cc ou comprimidos de 500cc, depois de 1957 à 1960 apenas motores aspirados de 1.500cc  depois de idas e vindas quando ela chegou à chamar Formula Junior, de 1967 à 1971 usava motores de 1.600 aspirados e o seu bloco tinha que vir de projetos com no mínimo 500 unidades produzidas sendo permitido um máximo de seis cilindros.

 Ciccio Ascari e a Ferrari 500.


Década de 1960...os grandes também corriam na F.Dois
Jimmy Clark de Lotus 35 Cosworth seguido de Hulme de Brabham BT16 Cosworth.
 Big John Surtees de Lola Cosworth seguido de Graham Hill Lotus BRM e Alan Rees Brabham Cosworth.
 Rindt, Hulme e Alan Rees todos de Brabham BT16 Cosworth seguidos de Big John de Lola T60 Cosworth.
Hulme de Brabham lidera Rindt e um pelotão...

1972 os motores foram os de 2.000cc com no mínimo 1.000 unidades produzidas e no máximo seis cilindros, depois de 1973 à 1975 com os mesmos  2.000cc eram permitidos motores com cem unidades construídas e novamente no Maximo de seis cilindros.
De 1976 até o seu fim em 1984 eram permitidos motores puros de corrida com os mesmos 2.000cc e com no máximo seis cilindros.Nos anos de 1952/53 a F. Um foi disputada com os carros da F.Dois e em ambos anos Alberto “Ciccio” Ascari foi o vencedor do campeonato com a quase imbatível Ferrari 500 com otor 2.000cc de quatro cilindros em linha.

Interlagos 1971
















  


Interlagos 1972

Mike "The Bike" Hailwood.

Emerson lidera Mike e Pace.
 Wilsinho, Schenken, Peterson e Mike.
Chico Lameirão e o March 722 BDA-Hart.













Lian Duarte e o Surtees BDA-Hart que dividiu com Luiz Pereira Bueno, infelizmente não tenho nenhuma foto do Mestre neste carro. 
Hill no Tarumã



Nos anos de 1971/72 o Brasil foi sede de dois torneios da categoria com corridas em Interlagos, Tarumã e na cidade de Córdoba na Argentina.   
Assisti todas as corridas de Interlagos e quem também assistiu sabe da da emoção para nós que foi ver logo na primeira corrida a pole de Wilsinho Fittipaldi que corria com um March 712M-FVA cravar a pole com o incrível tempo de 2”42`8/10 e depois a vitória de Emerson pilotando a Lotus 69-FVA na corrida a melhor volta foi do Sueco Voador com 2”42’2/10.  
Nas fotos de meu amigo Rogério da Luz alguns dos carros que competiram nas duas temporadas, o interessante é que ele fotografava das arquibancadas e apesar da maravilhas das fotos ainda não era profissional.
Na temporada de 1972 os bichos papões foram as Surtees TS10 BDA/Hart da dupla Carlos Pace e Mike Hailwood tendo Emerson com a Lotus 69-BDF Coswort vencido a primeira corrida quando a pole foi de Wilsinho com a Brabham BT38 - BDE Novamotor com o tempo de 2”42’4/10 e a melhor volta de Tim Schenken com a Brabham BT38 BDF Cosworth.
Já na segunda etapa os carros da Matchbox Tean Surtees de Pace e Hailwood detonaram os tempos tendo Pace na segunda etapa vencido e feitom a melhor volta com 2”39’4/10  e na terceira prova quando Hailwood foi o vencedor nosso grande Pace fez a pole com 2”39’12/100 e a melhor volta da corrida com 2”37’90/100.

Quem assistiu não esquece...aos grandes nomes que aqui correram e ao amigo Rogério da Luz.


Rui Amaral Jr