A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Hill volta à Lotus...

 

Hill e a 33 em Monaco. Notem o guard rail e guia!

1967 a Lotus trás Hill para dividir a equipe com Jim Clark. A equipe estava numa transição, e enquanto trabalhava na 49-Cosworth ainda usava a Lotus 33 na maioria das vezes com o motor Climax 2.000cc, outras vezes com o Lotus 43 BRM uma tranqueirona que apenas Jimmy foi capaz de levar à uma vitória.

Hill havia pilotado para Lotus nas temporadas de 58 e 59 com poucos resultados, pelo que pesquisei apenas dois sétimos. Agora ele era campeão do mundo, com mais três vices 63/64/65, além de três vitorias no Principado, e a Lotus era uma das estrelas da categoria tendo levado Jimmy ao bicampeonato mundial, e ainda por cima preparava uma verdadeira máquina de vitórias, a 49-Cosworth.

Na primeira corrida do campeonato Hill e Clark pilotaram a 43-BRM, tendo Clark largado na terceira posição e ele na decima quinta. Na corrida Hill bateu na sexta volta e Clark quebrou na vigésima segunda, a corrida marcou a primeira vitória na categoria de Pedro Rodriguez com uma Cooper-Maserati T81.

Na segunda corrida em Mônaco a Lotus resolve levar a 33-Climax, que era o motor do regulamento anterior de 1.500cc que havia levado Jimmy à vitória nos mundiais de 1963/65, agora com a cilindrada aumentada para 2.000cc.  

Clark larga em quinto e Hill em oitavo. Na quadragésima das cem voltas Clark abandona depois de fazer a melhor volta da corrida e Hill chega em segundo, uma volta atrás de Denny Hulme de Brabham BT2--Repco-Brabham, com o Urso começando a busca que o levaria ao mundial.

Na próxima corrida na Holanda estreia a Lotus 49-Cosworth, mas aí já é outra história, que o Caranguejo ou eu já devemos ter contado por aqui...

Rui Amaral Jr


sábado, 18 de junho de 2016

Lotus 48

Jimmy na 48 em Pau 1967.
Jimmy com a 43.
 Hill com a 48

Jimmy com a 48 lidera Jackie Stewart.
Jackie Oliver com a 48 em Nurburgring.


Hockenhein 1968 - Kurt Ahrens ao lado de Jimmy. 

A Lotus 48, foi o modelo criado pela Lotus Cars para competir na Fórmula 2 e utilizado nas temporadas de 67-68. Projetada por Maurice Philippe, substituiu a Lotus 44 e fez parte de uma série de carros desenhados por Philippe, como a Lotus 39 (Tasman Series); a Lotus-BRM 43 e três projetos icônicos da equipe de Colin Chapman: a Lotus 49, a Lotus 72 e a Lotus 56 Turbine. A 48 contudo, teve uma trajetória irregular, alternando resultados de destaque com sua participação na tragédia de Hockenheim, quando o mundo da velocidade perdeu Jim Clark. Durante a temporada de 1967, o novo F2 da Lotus demonstrou sua versatilidade, pois a estréia ocorreu sob o comando de Graham Hill em uma das etapas da Tasman Series. Em outras aparições, foi conduzido por Jackie Oliver no GP da Alemanha/67, oportunidade em que disputou contra carros da F1 e saiu-se muito bem: Oliver foi o quinto colocado na difícil pista de Nurburgring, vencendo entre os carros da categoria. Mas o maior número de conquistas veio pelas mãos de James Clark Jr. vencedor do GP de Barcelona (Montjuich Park); da 6ª etapa do Europeu (Jarama) e do GP da Finlândia (Keimola Ring). O carro era equipado com um motor Cosworth FVA 1600 cc, caixa de marchas de 5 velocidades (manual) e pneus Firestone. Em 1968 porém, tornou-se infame pois foi o último monoposto conduzido por Jim Clark, que disputava o Deutschland Trophäe em Hockenheim, quando o carro subitamente ficou sem controle e chocou-se contra uma árvore. Em 69, o Team Irlanda adquiriu dois chassis da Lotus 48 e com um deles, John Watson participou do Wills Trophy em Thruxton. Foi substituída pela Lotus 59.

CARANGUEJO