A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
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quinta-feira, 23 de maio de 2024

Shadow DN4 e Jackie Oliver

 

Oliver e o DN4

   1974 os motores turbos foram banidos da CanAm, a era dos Porsche 917/30 da Penske chega ao fim. Don Nichols agora com o patrocínio da UOP - Universal Oil Products - contrata para a Shadow o projetista Tony Southgate, que projeta o carro para categoria e o F.Um Shadow DN3.

Na temporada de 73 o Shadow DN2 já usava o potente motor Chevrolet V8 big bloc de 8.100cc aspirado, que desenvolvia cerca de 800 hps, que não fazia frente aos mil e muitos hps dos 917/30. Sem poder fazer frente aos 917/30 a McLaren sai como equipe da CanAm, talvez mais para se dedicar à F.Um onde no ano seguinte contaria com Emerson, um grande patrocínio e uma equipe com três carros.

Southgate projetou o DN1/2 e o sucessor o DN4, um leve chassi monochoque reforçado com fibra de vidro, motor central, usava cambio Hewland  de quatro marchas, para grande faixa de potencia dos motores desde as rotações mais baixas era o suficiente. 

As enormes tomadas de ar na dianteira e o gigantesco aerofólio se destacam.

 

Diferente do MKI/II o DN4 era um projeto convencional, trazendo em suas configurações muito dos McLaren e outros carros da categoria. Com ele Oliver venceu quatro das cinco corridas da temporada, tendo seu companheiro de equipe George Follmer, como segundo nas três primeiras. Foram campeão e vice, na última prova da temporada venceu o McLaren M20 Chevrolet de Scooter Patrick.

 

Tempos atrás meu amigo Walter comparou os tempos dos Esporte/Protótipos e F.Um com os carros da CanAm. Agora tomei como base Watikns Glen 1973 quando os carros  CanAm ainda usavam os turbos, e depois 1974 nas vitórias do Shadow.

Watikns Glen

1973

CanAm

Pole – Mark Donohue, Porsche 17/30 Penske -1`38”848/1000

Melhor volta – Donohue – 1`39”571/1000

Jackie Oliver com o Shadow DN2 Chevrolet/Chaparral 8,095cc na corrida virou 1`47”

Formula Um

Pole – Ronnie Peterson, Lotus 72-Cosworth – 1`39”657/1000

Melhor volta – James Hunt, March-Hesket 731 – 1`41”652/1000

 

1974

CanAm

Pole – George Follmer, Shadow DN4 – 1`38”848/1000

Melhor volta – Follmer – 1`41”883/1000

Formula Um

Pole – Carlos Reutemann, Brabham-Cosworth BT44 – 1`38”979/1000

Melhor volta – Carlos Pace, Brabham-Cosworth BT44 – 1`40”608/1000

NT: Os carros da CanAm pesavam cerca 850 kg e seu motores geravam cerca de 800 hps, os da F.Um 550 kg e seus motores tinham cerca de 450 hps.


 Racing Sports Cars 

link

 

Rui Amaral Jr


quarta-feira, 22 de maio de 2024

MONSTROS

 



  Imaginem só... Grids com mais de trinta carros buscando os polpudos prêmios, mais de trinta mil hps acelerando atrás do carro madrinha... Era a CanAm em sua época de esplendor. 

Jackie Oliver

Nas fotos que colei do vídeo de Goodwood quem vem pilotando na ponta na apresentação é Jackie Oliver, campeão da categoria com Shadow. Na temporada de 1974 Oliver e a Shadow DN4 venceram quatro das cinco etapas, chegando em nono na última, todas elas acompanhadas por seu companheiro de equipe George Follmer, segundo no campeonato.

Nesta edição do fantástico Goodwood Oliver e a Shadow foram homenageados, nas voltas foram capitaneados por um carro madrinha, fiquei só imaginando eles andando de pé no fundo.



A chicane de Goodwood, que desde muito cedo aguçou a minha imaginação, principalmente quando via Clark, Hill, Black Jack passando por ela. 

O tamanho das asas, tudo para manter os monstros na pista!

O Shadow DN4 nesta temporada correu com vários motores Chevrolet, entre eles o 495 V8/90° 2v OHV 8112 cc, pneus GoodYear sendo que os traseiros de dezenove polegadas de tala! Vale lembrar que na época os discos de freios eram de aço, não existia o controle de tração ou nem outro aparato eletrônico de controle, isto vocês vão ver no vídeo em que os carros aceleram no pequeno traçado, quando se nota a dificuldade de manter as rodas traseiras em contato com a pista! 


MKI
O MKI e sua evolução com asa traseira.




 

O Shadow MKI – Quando escrevi sobre ele citei aparatos aerodinâmicos móveis, mas nada encontrei especificamente, nos vídeos e nos instantâneos que retirei deles podemos ver claramente como eram. Duas placas na dianteira e uma grande na traseira que levantam nas freadas para ajudar as pequenas rodas dianteiras de dez polegadas de diâmetro, nas rodas dianteiras também calotas para fora das rodas para ajudar na refrigeração dos pequenos discos de freio. Loucura total!

Opa!


Shadow MKI link.

Abaixo os dois vídeos de Goodwood. 

https://youtu.be/uT6bb3A00_c?si=j6SBPJXGjn-Mq9St

https://youtu.be/h3LvsGeOmrE?si=VvrIfjZ4iQPFhSpd


Rui Amaral Jr


sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Shadow MKI

 

Follmer encarando Lola, McLaren, Porsche...

Com outra roupagem...

 Oficial da inteligencia dos exercito dos EUA, Don escolheu um nome bem apropriado para sua equipe quando resolveu construir e competir. 

Algo no MKI me faz lembrar o "Caçador de Estrelas" e seu criador Bica Votnamis, afinal todos que lidam no automobilismo são caçadores de estrelas.

Don e o engenheiro projetista Trevor Harris partiram de uma ideia ousada para o MKI, menor área frontal possível, distancia entre eixos bem curta, menor peso num carro extremamente baixo.
Pelo que pesquisei entendi que Don tinha relações comerciais anteriores com a General Motors e Firestone, e na ideia ousada partiram a princípio de um motor Chevrolet big bloc de oito litros, sim, oito litros, e pneus Firestone já com os ‘slicks’ que chegavam.


Para diminuir a área de arrasto a Firestone desenvolveu pneus menores que os usados pelos demais carros da categoria. Na dianteira  para rodas de 10 polegadas (25,4 cm) de diâmetro por onze de largura/tala, as traseiras de 11 polegadas (27,94 cm) de diâmetro por 16 de largura/tala. Pelo que notei nas fotos e sem referências penso que os pneus dianteiros tinham 20 de altura e os traseiros 24/26, me baseio nos pneus que usávamos na D3.
Para caber nas rodas os discos de freios dianteiros eram pequenos, e os traseiros bem maiores in board.  O projeto inicial tinha aparatos aerodinamicos basculantes, como nos Chaparral, que logo no inicio de 1970 foram proibidos pela FIA.
O big bloc Chevrolet tinha 8.093cc, injeção de combustivel e 740 hps,  quando acredito que a grande maioria dos carros da CanAm usavam os Weber 48, e geravam "meros" 650/680 hps!   
Outra curiosidade, os amortecedores por ficção, coisa da décadas de 1920/30, pois era tudo muito diminuto e não havia espaço para os Koni e outros. Sei que escrevi algo sobre, mas não consegui encontrar, então peguei algo na internet e vocês vão descobrir como eram.



O primeiro modelo tinha o volante na horizontal, copiaram Bica, mas certamente a razão venceu e logo em seguida foi colocado na vertical, tudo num habitáculo minusculo!
Pedais apenas de acelerador e freio, pois a fricção era acionado por uma alavanca manual, provavelmente junto a do cambio.( Talvez eu seja mais detalhista, mas realmente não encontrei a tal posição )
No excelente link abaixo muitas fotos e muito sobre o MKI

Logo em sua estreia na primeira corrida da CanAm 1970 em Mosport Park, George Follmer faz o sexto tempo na classificação, para pouco antes da metade por um problema que seria recorrente ante as inovações, o superaquecimento do motor.
Em sua segunda corrida em Mont-Tremblant, quando estreia nova roupagem, larga em décimo e novamente abandona com superaquecimento.
Nas duas próximas corridas apesar de inscrito não participou.
Na quinta corrida da série, em Mid-Ohio, aparece pilotado por Vic Elford, que apesar de ter classificado em sétimo no grid, não corre, entregando o carro a Follmer que na corrida tem problemas de pneus.

Vic deve ter pensado muito bem...

Por minhas pesquisas na temporada de 1970 isso foi tudo, as inovações derrubaram o projeto, mas Don não desistiu e partindo para projetos mais convencionais venceu a CanAm 1974 com Jackie Oliver e o Shadow DN4A. Follmer também foi recompensado por sua coragem e na temporada da CanAm 1974, foi campeão pilotando o incrivel Porsche 917/10.






Na CanAm de 1972 trás Carlos Pace em quatro ou cinco etapas, sendo que na única corrida que terminou nosso campeão chegou em quarto lugar em Edmonton, pilotando o Shadow MKIII. Na sua frente dois 917/10 de Mark Donohue e Mark Donohue, e a McLaren de Denny Hulme.
Não sou pretencioso muito menos exibido, mas sabendo da participação de Pace na CanAm pela Shadow fui pesquisar no Google, e encontrei um post de doze anos de Henrique Mércio, assinado com seu codinome Caranguejo, certamente uma influencia de Don!

Rui Amaral Jr


Motor
Configuração - Chevrolet V8 à 90º.
Localização - entre eixos, montado longitudinalmente
Bloco e cabeçote de alumínio.
Deslocamento - 8.095 cc / 494 pol. cúbicos
Diâmetro / Curso 112,8 mm (4,4 pol.) / 101,6 mm (4 pol.)
2 válvulas/cilindro, OHV
Alimentação Injeção de combustível
Naturalmente aspirado
Potência - 740 cv/552 kW a 6.400 rpm
Torque - 888 Nm / 655 pés-lb a 5.600 rpm
91 cv/litro

Chassi
Chassis - Em fibra de vidro sobre monocoque de alumínio anodizado.
Suspensão - FDianteira e traseira braços duplos, molas helicoidais, amortecedores de fricção, barra estabilizadora.
Direção - cremalheira e pinhão
Freios - Discos ventilados, traseiro interno.
Cambio -  Hewland LG500 4 velocidades
Tração Traseira
Peso - 680 kg 



quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Há 50 anos - Canada 1973 - Por Ronaldo Nazar

-Emerson Fittipaldi recebe a bandeirada do vencedor, com Colin Chapmann jogando o seu boné para o ar. De nada adiantou, o vencedor segundo a organização da prova foi o americano Peter Revson.    

Em 23 de setembro de 1973 era disputado o GP do Canadá de Fórmula 1. Penúltima etapa do campeonato. Em disputa o vice campeonato mundial. Emerson Fittipaldi, Ronnie Peterson e François Cevert , concorriam ao título. Jackie Stewart tinha sido tri campeão mundial em Monza. Nessa corrida fatos históricos e pitorescos aconteceram. Foi a 1ª corrida em que entrou em ação o "safety car" , ou carro madrinha. Foi também nessa corrida que François Cevert e Jackie Stewart disputaram seu último grande prêmio. Foi a 2ª e última vitória de Peter Revson. Foi a última vitória do patrocinador Yardley na F1. Além de tudo a vitória de Peter Revson foi amplamente contestada pela equipe Lotus, já que não havia ainda a cronometragem eletrônica (era tudo feito à mão), segundo a equipe Lotus, juntamente com a BRM e Shadow, o vencedor teria sido Emerson Fittipaldi. O resultado só foi confirmado 4 horas após o término da corrida. Peter Revson da McLaren foi declarado o vencedor, Emerson Fittipaldi o 2º colocado e Jackie Oliver o 3º. O campeão Jackie Stewart finalizou na 5ª colocação, resultado esse que teria sacramentado o título de 1973 de qualquer jeito, independente do resultado do GP da Itália. 

A largada... Ronnie Peterson parte da pole position tendo ao seu lado o sul africano Jody Scheckter que retornava ao cockpit da Mclaren, depois do GP da Inglaterra. Na segunda fila o argentino Carlos Reutemann com Brabham é seguido por Peter Revson e François Cevert no Tyrrel nº 6.Emerson Fittipaldi aparece à esquerda atrás de Peter Revson, seguido por Denny Hulme.


Foto histórica.... Os três pilotos desaparecidos precocemente... Peter Revson, morto em acidente em Kyalami em fevereiro de 1974, François Cevert morto durante os treinos para o Gp dos EUA 1973 e José Carlos Pace morto em acidente de avião em 1977.

Niki Lauda acaba de ultrapassar Ronnie Peterson e assim , lidera pela 1ª vez um GP de fórmula 1. Foi também a última vez que um BRM liderou uma corrida de F1. Atrás dos dois, o Mclaren de Jody Scheckter.

Após a largada , Ronnie Peterson lidera seguido de Jody Scheckter , Carlos Reutemann, Emerson Fittipaldi, Niki Lauda e Denny Hulme.

Nas primeiras 20 voltas o austríaco Niki Lauda andou muito. Largando da 8ª posição , já estava na 2ª posição na 2ª volta , qdo ultrapassou o sueco Ronnie Peterson. Liderou até a 19ª volta. Aí foi pro box trocar os pneus voltou na 5ª posição , abandonando a corrida na 62ª volta por quebra do câmbio.



Peter Revson pouco apareceu na corrida. Sempre andou no pelotão intermediário. Aqui ele lidera James Hunt que também não fez boa corrida e mais atrás Howden Ganley. Definitivamente a vitória caiu no colo de Revson.

Após a saída do safety car, Beltoise lidera com Oliver e Emerson Fittipaldi no seu encalço. Emerson passou os dois de passagem...

Emerson e Moco no início da prova duelando pela 3ª posição. Pace vinha escalando magnificamente o pelotão, partindo da 19ª posição. Moco foi o único piloto que ultrapassou Emerson a corrida toda. Pena que o Pit stop de Pace tenha sido péssimo , derrubando o piloto brazuca da 3ª para a 23ª posição. Qdo estava novamente em plena recuperação perdeu a roda dianteira e abandonou. Bela corrida do nosso Moco.


Wilsinho Fittipaldi também fez bela corrida. Partindo da 9ª posição ia bem até que dois Pit stops muito demorados derrubaram o brazuca para a 21ª posição. Aí Wilsinho mostrou toda sua categoria terminando a corrida na 11ª posição. Aqui ele lidera Chris Amon, que terminou na sua frente na 10ª posição, James Hunt e Howden Ganley.

O neozelandês Chris Amon pilotando o Tyrrell com bico de Lotus. Amon correu com o carro nessa configuração, apesar de ter dito a Dereck Gardner que a dianteira do carro flutuava muito nas curvas de alta. Mesmo assim Amon finalizou a corrida na 10ª colocação.

O tricampeão mundial Jackie Stewart fez uma corrida de garra. Largando da 10ª posição ao lado de Wilson Fittipaldi, o escocês chegou na 5ª posição a uma volta dos líderes.

Emerson Fittipaldi andou muito a corrida toda. Não venceu por razões dúbias. Foi dele a volta mais rápida.


Ronnie Peterson bateu sua Lotus após fazer a sua 8ª pole position no ano, quebrando o recorde de 7 do "escocês voador" Jim Clark de 1963. Na corrida o veloz sueco teve um furo de pneu bateu no guard rail quebrando a suspensão e abandonando no início.

Na foto vemos o Porsche 914 puxando a fila. Essa foi a 1ª vez que houve intervenção de safety car na F1. E foi errada. Notem que atrás do Porsche vem o Iso Marlboro de Howden Ganley, que erroneamente foi colocado como líder da corrida. E assim criou-se toda a celeuma que culminou com a vitória de Peter Revson.

Essa era a colocação que a torre de cronometragem mostrava ao final das 80 voltas da corrida. Em 1º o n° 1 de Emerson, em 2° o 25 de Ganley, em 3° o 8 de Revson, em 4° o 20 de Beltoise...

Antes da corrida o desfile do escocês Jackie Stewart, comemorando o seu tricampeonato na Fórmula 1.

Após uma polêmica daquelas, o americano Peter Revson é declarado vencedor tendo ao seu lado Emerson Fittipaldi 2º colocado e o inglês Jackie Oliver o 3º colocado.

O vôo fretado com todas equipes indo da Europa para as corridas do Canadá e EUA. Notem a aeromoça com adesivos das equipes. Mais `a frente conversando com alguém na fileira de trás Denny Hulme.



 
Há 50 anos.

Ronaldo Nazar


 

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Do Ararê...

 

Tudo era muito diferente!
Foto enviada pelo Celso.




Meu amigo Ararê sempre posta em seu Face essas preciosidades, muitos anos mais velho que eu sua percepção artística sempre nos brinda com belas fotos de anos passados.

É a visão do grande artista para cenas bucólicas do que foi o automobilismo.

Domingo ele posta esta bela foto, dois comentários anteriores apenas exaltando a beleza dela e logo a seguir o meu. Olhei encafifado, notei os pneus pré slick, e os seis canecos da injeção e disparei “acredito ser uma BRM”, logo a seguir meu amigo Zé dispara “pode ser uma Lotus”, eu tinha certeza que não era, respeitei, pois, o Zé também é muito mais velho que eu!

Oliver com ela nos EUA.


Logo a seguir Celso Couto, amigo do Ararê dispara em meu comentário “BRM 139, Jackie Oliver, GP do México, 1969”, corretíssimo!

A BRM 139 foi uma tranqueira feita para substituir a 138, fez duas ou três corridas, sendo que Big John Surtees usou-a apenas duas vezes sem resultados. Entre outros problemas o motor H12 era pesado e beberrão.  

Oliver correu com ela no Canada, EUA e depois no México onde marcou seu único ponto da temporada, ao chegar no sexto lugar, duas ou três voltas atrás de Hulme.  


México 1969 - Pole Jack Brabham com a BT 26A, ao seu lado Stewart e seu companheiro Ickx, logo atrás Rindt e a Lotus 49.
Hulme venceu com a McLaren M7A.
Stewart com a Matra MS80 Cosworth seguido por duas Brabham, se não me engano e Hulme.

George Eaton com a BRM 139 no México, seguido de Pete Lovely com Lotus 49B da equipe de John Walker. Vejam que notei na foto publicada pelo Ararê os canecos e a altura do motor.


Na verdade, verdade verdadeira, meus amigos Ararê e Zé nasceram uma década depois de mim, mas, porém, todavia como estou com caneta na mão...

Valeu Celso, Ararê e Zé Carlinhos, baita abração.


Rui Amaral Jr

   








quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

CanAm 1974 - Enfim a vez da Shadow

Oliver e a DN4

Com a nova regulamentação que permitia apenas 170 litros de combustível a potencia dos monstruosos Porsche 917/30 que beiravam os 1.500 hps foi restringida e a Shadow com seu DN4 pode enfim desafiar e vencer.
Era o último ano da primeira fase da CanAm que começou 1966, o interesse das grandes equipes já não era o mesmo por uma série de motivos, inclusive premiação e o campeonato acabou depois das cinco primeiras etapas das 8/9 programadas. Nos  oito anos anteriores apenas a Lola, McLaren e Porsche haviam vencido e agora era a vez da americana Shadow.
Seu DN4 era um carro afilado movido por um motor Chevrolet de 7.439cc com cerca de 780 hps, rápido nas retas e curvas e seria tocado por dois pilotos com experiencia e rápidos, George Follmer e Jackie Oliver, o principal opositor era Brian Redman com o Porsche 917/30 KL mas Oliver venceu as quatro primeiras corridas sendo que a quinta e última etapa foi vencida pela McLaren M20 Chevrolet de Scooter Patrick tendo Follmer quebrado e Oliver depois de problemas chegar no 9º lugar. 

Shadow DN4



Rui Amaral Jr