A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 2 de abril de 2010

MIL MILHAS

                            Feliz Páscoa!
         A todos meus amigos e familiares.

Amanhã começa uma nova edição das Mil Milhas Brasileiras, agora corrida em autorama com modelos de papelão dos Mestres Tito, Fabio, Caranguejo e Fabiano. Foram eles que tanto lutaram e trabalharam para desenvolver as réplicas dos carros que corremos as Mil Milhas. Vida longa às nossas Mil Milhas.
Dedico minha participação ao Victório Azzalin que com seu amigo Justino de Maio escreveram uma bela página de nosso automobilismo ao vencerem as Mil Milhas Brasileiras de 1965.
O Fabio Poppi e eu vamos  correr com o VW D3 #99 em homenagem ao saudoso João Lindau, parece que meu filho Francisco vai correr com meu amigo Fernando "Hiperfanauto" Fagundes, ainda não sabemos com que carro.
Homenagens a parte, hoje pela manhã já recebi um telefonema preocupado do Fabio, pedindo para que eu largasse e andasse o mais rápido possivel, pois ele estava em dúvidas de seu desempenho após dias e dias de treino. O carro está acertado mas parece que o "Alicatinho" está sentindo todo peso de correr tão importante prova. 

  
O troféu feito pelo Fabio para o primeiro colocado.


Todas as atividades marcadas para o dia da prova, 03/04/2010.



Vistoria Técnica: - 14:00 - obrigatorio

Briefing : 16:30 - obrigatorio

A largada : 17:00

Duração : duas horas a prova

Bandeirada Final : 19:00

Premiação : 19:30

Inscrição por equipes no valor de 40 reais e todas equipes terão que ter ter dois pilotos

A inscrição poderá ser feita até o início da vistoria técnica.

Devido a quantidade de troféus que te mde ser feitos acabamos limitando as equipes a dois pilotos, sendo assim cada um paga 20 reias.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Emerson


Lembro com clareza quando Emerson resolveu sair da MacLaren com a qual havia sido Campeão do Mundo no ano de 1974 para ir para sua equipe a Coopersucar/Fittipaldi no ano de 1976. Consagrado nos seus seis anos de Formula Um seguia agora os passos de Jack Branham e Bruce MacLarem e encarava a árdua tarefa de tornar sua equipe competitiva.

Não vou entrar no mérito de ter a cooperativa e o governo Brasileiro a apoiar o projeto deles, mas lembro perfeitamente o descaso e as chacotas que os mesmos incompetentes de sempre faziam então.

Lembro uma noite na churrascaria Rodeio em que acabei perdendo a paciência e colocando no seu devido lugar um desses imbecis que teimava em fazer chacotas com o nome de nosso Campeão.

Para ele foram anos difíceis, lembro como se fosse hoje uma noite em que saía do Shoping Ibirapuera e vi Emerson e Wilsinho voltando de uma viagem, semblante carregado pela luta difícil e sem resultados.
Chega 1978 e a corrida do Rio e recebendo ou não um motor de ponta da Cosworth Emerson faz um corridão e chega em segundo atrás de Reutman, depois disso mais nenhum resultado e sua saída da equipe.

Talvez tivessem sidos tempos difíceis mas nunca vi Emerson se queixando, pois nem em 1973 quando Chapman dividiu as atenções da Lotus entre ele e Ronnie Peterson possibilitando a Stewart seu terceiro titulo ele se queixou.


Aquela volta penosa pilotando Super Kart, depois a corrida de Miami mas lá estava ele sempre sorrindo. Logo depois entrando na Indy numa equipe pequena para logo a seguir conquistar novamente seu lugar de direito, o topo, vencendo Indianápolis e muitas corridas mantendo-se até o final na ponta.

Não sou seu amigo, só o conheço de passagem mas minha admiração por ele é grande.

O pessoal da Automodeli resolveu homenagear nosso Campeão fazendo uma réplica do carro em que ele conquistou o segundo lugar no GP do Rio de 1978.



quarta-feira, 31 de março de 2010

SALECAR




Ontem a noite conversando com o Jr ele dispara “achei uma foto do motor Renault Gordini e estou te mandando” de repente ele para e “olha! Achei umas fotos de uma corrida no Rio com o Marcos, Arno e Carlos Alberto Levorin vou te mandar. Aí ficamos conversando sobre nossa longa amizade com eles. Saudades!


Os Levorin eram donos da Retifica Salecar, nome que sempre apareceu em nossos carros, pois era lá que trabalhávamos nossos motores o Jr, Adolfo,Manduca, Ricardo, Julio Caio e outros mais. Lá nós éramos recebidos como filhos o Marcos e o Arno sempre na correria, mas sempre com tempo para dar atenção a nossas loucuras. Mais tarde o Fabio filho do Marcos também correu na D3 e em 1983 correu as Mil Milhas com o Jr  em 84 comigo. Coitado agüentar os dois chatos de ter sido terrível!

 
O Arno era mestre torneiro, de verdade, professor do Liceu de Artes e Oficio e estava sempre pronto a nos ajudar, com seu passinho curto e seu sorriso ia para o torno fazer as maiores loucuras que pedíamos. Já nos deixou mas lembramos sempre dele com carinho.
 
 
                                                                              Arno e Marcos 
 

“Nesta corrida no Rio em meu box, onde os irmãos Arno, Marcos e Carlos Alberto Levorin junto também o Manduca e Saraiva este veio a correr também na Divisão 3, todos sem camisa trabalhando rsrsrs, pois tinha quebrado meus 4 motores nos treinos, todos com o mesmo problema derretia a cabeça do pistão, não era acerto de carburação ou ponto de ignição e sim excesso de aperto nos cabeçotes, nosso torquimetro deu defeito (ferramenta com medidor de aperto de parafusos e porcas), mas dos 4 motores quebrados fizeram 1 que teria de economisa-lo na classificação para poder correr no domingo. Ganhei essa corrida na somatória dos pontos pois fiz 2 lugar nas duas baterias, que foram ganhas 1 pelo Afonso Giaffone de Passat e outra pelo Bruno de VW se não me falha a memória.” Jr Lara Campos. 
 

Podium no Rio, Adolfo Cilento, José Antonio Bruno, Jr Lara Campos, Yoshikuma, Manduca e Bruno Brunetti. Ao lado Jr persegue Bruno.


Na foto do Fabiano Guimarães Tony Pirillo.
Adolfo Cilento
Ricardo Bock
Rui nos traços de Yassuo Igai

Na versão do Tito o carro que o Fabio e eu corremos as Mil Milhas de 1984.

O Chapa me apresentou à eles, eram muito amigos, e não sei porque lembrei do Chapa me dizendo “vai lá Rui eles estão colocando Elicoil em duas carcaças nossas, vê se o Arno já acabou”. O Elicoil era colocado nos orifícios dos prisioneiros das carcaças VW, substituindo as roscas prejudicadas com tantos apertos.
Em 1982 convidei e passaram comigo alguns dias em Campos do Jordão o Arno, Marcos, Chapa e esposas até hoje lembro de nossas conversas ao pé da lareira, sempre sobre automobilismo, pobres das esposas. 
Na ida para Campos o Chapa sempre afoito e veloz ao volante ia à frente com seu carro quando naquela saída para Taubaté ao pé da serra deve ter feito uma barbeiragem e o Arno que dirigia o carro de trás acabou batendo sem gravidade em outro. Lembro como se fosse ontem o Arno dizendo “ele é louco vinha da duzentos por hora e errou o caminho” e o Chapinha só ria.
Ah! Ia esquecendo a Salecar era na Rua Lopes Chaves na Barra Funda e na rua ao lado íamos sempre almoçar no Afonso que fazia uma bisteca deliciosa e nos recebia com seu sorriso. Por ali estávamos sempre em casa.
 
Dedicamos esse post a nossos queridos amigos Marcos, Fabio, Carlos Alberto e ao saudoso Arno que estão sempre em nossos pensamentos e corações e são sempre lembrados com muito carinho.
 
Jr e Rui

segunda-feira, 29 de março de 2010

Jesus Ybarzo Martinez apresenta a linha de montagem da Willys Overland do Brasil S.A. ao grande campeão Juan Manoel Fangio

Aplicação do selador

As carrocerias dos carros de competição eram mais leves que as dos carros de passeio.



Juan Manoel Fangio, Chico Landi, Carol Figueiredo, Luiz Pereira Bueno, Marazzi, Luiz Antônio Greco e Chico Rosa

Juan Manoel Fangio se prepara para acelerar o Willys Interlagos