A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Conheço esta história....

 


 No final da década de 1980 dois franceses estavam no topo da "cadeia alimentar" do automobilismo mundial. Um era o mais alto dirigente do automobilismo e o outro bicampeão do mundo da Formula Um e reinava absoluto numa equipe de ponta rumo ao seu terceiro titulo mundial. Mas eis que a equipe contrata um brasileiro rapidíssimo, super focado em sua carreira e que jamais cairia nas artimanhas fora das pistas do francês, e vence em 1988 o mundial que já era favas contadas para seu companheiro de equipe.


 1989, chega Suzuka, a penúltima prova do mundial, Alain, o francês,  com quatro vitórias no mundial está dezesseis pontos à frente de Ayrton, que apesar de haver vencido seis vezes, deixou de marcar pontos em seis provas. Mas vinha num crescendo, tendo vencido a corrida anterior.
Ayrton faz a pole, mas quem assume a ponta é Alain, depois da metade da corrida Ayrton sente que chegou a hora de ir para cima, e numa grande manobra cocola seu carro ao lado de Alain na chicane. É quando o francês descaradamente e mostrando dentro da pista o mesmo caráter que até então mostrava fora delas, vira o volante e acerta Ayton. Alain abandona, sabe-se lá porque e Ayrton segue para vitória. Uma vitória que não lhe garantiria o titulo na próxima corrida, a última da temporada pois Alain continuaria sete pontos à sua frente. Mas acredito, até porque Alain tinha uma certa experiência, esta com um Cadango, que tirou de suas mãos um titulo mais do que vencido, articula com o outro francês e a vitória na pista é tomada de Ayrton no tapetão.
 

 Chega 1990, Alain deixa ingrata McLaren e vai para Ferrari, disputa o campeonato par a par com Ayrton, e chega à mesma Suzuka com onze pontos a menos que Ayrton, com cinco vitórias na temporada e o brasileiro com seis.  
 Ayrton faz a pole, mas quem toma a ponta na largada é Alain, maasssssss...


 Não vou comparar o toque de Lewis em Max à nenhuma situação vivida trinta anos antes. E apesar de não gostar da atitude de Lewis trazendo a politica para dentro do esporte jamais o compararia a Alain. Mas em Silverstone os comissários técnicos foram condescendentes com Lewis ao darem apenas 10 segundos de punição, afinal ele e Max estão constantemente abrindo muito mais que esta vantagem sobre os outros, e uma punição deste tamanho certamente entregou a ele a vitória, já que Max não pode largar novamente.


No dia anterior Max tinha dado o tom do que seria corrida, um show!

  Não que eu pense que a história vai se repetir, mas decisões como estas dos comissários levam para a pista cenários que podem terminar em tragédias.

Rui Amaral Jr

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Saudades dos amigos

 Sábado de Sol em São Paulo, Chico, Celso Freitas e eu nos encontramos na Praça Panamericana para um café e um delicioso papo entre amigos que não se viam há tempos por conta da pandemia. 

Um abração Chico e Celso,

Rui
 
    



4 comentários:


  1. A F1 de hoje é sonolenta, na parte dos pilotos. A tecnologia é fascinante.

    Pilotos que vencem campeonatos seguidos, sem rivais tiram a graça do show.

    Aí, o redundante-do-momento, Hamilton, bate no próximo campeão-do-campeonato-chato (Verstappen): fica uma delícia, semanas de polêmica, enriquecida pela profusão de câmeras.

    Mas a verdade é que, dentre os pilotos, há uma nivelação: são todos iguais num quesito importante. Nenhum deles se supera num carro ruim, as vitórias e podiums são só vitórias do carros. Eu gosto mais dos duelos de pilotos.

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    1. Oi Walter, algo que penso constantemente, "Mas a verdade é que, dentre os pilotos, há uma nivelação: são todos iguais num quesito importante. Nenhum deles se supera num carro ruim, as vitórias e podiums são só vitórias do carros. Eu gosto mais dos duelos de pilotos." onde foram parar essas situações?

      Um abraço

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  2. Caro Rui: você é digno de que eu reposnda os seus comentários! Quanto a Prost e Senna voc~e esta Coretissíssimo! Quanto ao Hamilton e Verstapen não concordo: Hamilton foi fechado duas vezes antes da batida e a mesma só não acontreceu porquê ele tirou o pé do acelerador; agora o Verstapen achar que ele vai continuar tirando o pé é TOLO E INFANTIL NÃO DIGNO DE UM SUJEITO QUE PRETENDE SER CAMPEÃO DO MUNDO! Hamilton correto e que Verstapen aprenda a lição para o seu próprio bem, do Hamilton e dos demais do pelotão!!!

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    1. Obrigado, só gostaria de saber quem é vc!
      Vou voltar ao assunto, e como disse ao Walter, qualquer piloto de ponta e competitivo agiria igualzinho aos dois.

      Um abraço.

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Rui Amaral Jr