A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
quarta-feira, 29 de maio de 2019
segunda-feira, 6 de maio de 2019
...E JIMMY NÃO PASSOU.
Dá um jeito Beaky...
Mike Gregory e Dave Sims...a equipe Lotus.
Um dos primeiros pontos
que nos chama a atenção nos acontecimentos que cercaram a primeira etapa do
europeu de Fórmula 2 em 1968, na pista de Hockenheim (a prova em Montjuich Park
fora extracampeonato) é o número de
integrantes da equipe Gold Leaf Team Lotus
envolvidos.
Já no grid Jimmy e Beaky.
Jim Clark contava com
Dave "Beaky" Sims para preparar seu carro e Graham Hill tinha Mike
"Carnoustie" Gregory para cuidar do seu e era tudo. Dois pilotos,
dois mecânicos.
E algum desavisado
diria que eram muitos, para um evento onde nada parecia dar certo para a Lotus.
Um fim de semana a ser esquecido, mas não mais do que isso, até a quinta volta
da primeira bateria. " Quando não o
vimos passar, não percebemos de imediato", conta Sims. "Teria havido
uma quebra com Jimmy?"
Então um dos carros de serviço apareceu e um fiscal
de pista perguntou: "Você é o mecânico de Jim Clark?" Sims quis saber
o que ocorrera e foi informado do acidente. Quando foi ao local da batida, viu
uma ambulância e questionou: "Ele está bem?" "Não posso
dizer", foi a resposta. Então viu o carro. Não havia sobrado muita coisa.
Onde estavam a caixa de velocidades, o motor? A resposta: "Ah, pela
floresta. Ele atravessou a mata ao sair da pista". Perplexo, Beaky
perguntou se poderia ver Clark. A resposta foi não.
Sem certeza do que causara tudo aquilo, Sims teve a idéia de pedir ao fiscal que o levara até o local do acidente, que voltasse aos boxes e dissesse a Michael Gregory que chamasse G.Hill de volta aos boxes.
Quando Graham chegou disse:"OK, Beaky. O que temos de fazer é pegar o caminhão e carregá-lo com tudo isso. Venha e sente-se por alguns minutos. Acalme-se. É isso o que vamos fazer, está bem?" E assim foi. Eles encheram o caminhão da equipe com os destroços do Lotus 48 e voltaram ao paddock. Restava a Hill identificar o corpo de Jimmy. Antes de realizar a triste tarefa, ele determinou que o caminhão não deveria ser aberto para ninguém. Beaky e Carnoustie retornaram ao Hotel Luxhof onde estavam, com o pesado veículo.
Mas logo a Polícia chegou e lhes deu uma contra-ordem. Ninguém poderia sair do hotel ou deixar a Alemanha. O pesadelo particular de Sims continuou com a chegada de Colin Chapman. Era uma da manhã e todos continuavam de pé. "Que diabos você fez?", vociferou Colin a Dave, que retrucou: "Por Cristo. Foi um acidente". Chapman pareceu conter-se. "Certo. Está bem". Fiel da balança, Graham pediu calma. Chapman então disse: "Quero o caminhão fora daqui. Agora". Sims alertou que não poderiam e que o carro da polícia estava bloqueando a saída. Colin não queria saber: "Não importa. Temos que tirá-lo da Alemanha". Meia hora depois, o pequeno Volkswagen da Polícia tinha desaparecido. Dave e Gregory assumiram o volante e Chapman lhes disse: "Vão para o oeste, para a costa; até Zeebrugge na Bélgica". Ao chegarem à costa belga, o passo seguinte seria fretar um barco que transportaria o caminhão até a Inglaterra. Sims recorda:"Então fomos. Subimos uma colina, outra, depois outra. Até chegarmos a uma barreira vermelha e branca. Era a alfândega, mas não havia ninguém lá. Nós prosseguimos, encontramos Zeebrugge no mapa e chegamos. O cara do barco já estava sabendo da tragédia e parecia interessado. Perguntou se conhecíamos Jim Clark. Disse que éramos seus colegas de equipe. Foi quando o sujeito falou que queria olhar o caminhão, tirar fotos". Dave protestou e respondeu que não era possível. O barqueiro foi irredutível: "Sem fotografias, sem barco". Sims e Gregory decidiram rapidamente. Dave abriu a porta do caminhão."Era só uma bagunça, mais nada. Havia uma lona cobrindo o que restara do carro, mas o homem não desistiu e fez algumas fotos". Satisfeito, a última etapa da viagem enfim começou. Em seu destino encontraram a polícia britânica esperando-os no porto.
Mas estavam ali para escoltá-los, pois havia a imprensa por todo o lado e muitos curiosos. De volta à sede da equipe, Sims ficou sem aparecer por algum tempo. Quanto ao que restara do Lotus 48, Colin enviou o motor à Cosworth, o câmbio para a Hewland, os pneus à Firestone e qualquer outro fragmento para a Farnborough Aircraft. Tudo foi examinado e nada encontrado, embora a Firestone apontasse para a deflação do pneu traseiro direito como uma possível causa. Mas os tablóides escolheram Beaky para apontarem seus dedos acusatórios. Quem tocara por último no carro? Sims, aos vinte e sete anos era pouco experiente e deixou-se levar por essa onda, até o dia em que falou com Colin Chapman outra vez e perguntou-lhe o que faria. "O que quer dizer com o que vai fazer?" Beaky retrucou: "Eu era o mecânico do Jimmy e ele morreu. O que faço?" A resposta de Chapman foi direta: "Você vai à Jarama amanhã, levando o novo chassi para o Graham, que o usará no Grande Prêmio".
E assim Dave Sims começou a tentar superar o trauma da morte do terceiro Gigante...
Sem certeza do que causara tudo aquilo, Sims teve a idéia de pedir ao fiscal que o levara até o local do acidente, que voltasse aos boxes e dissesse a Michael Gregory que chamasse G.Hill de volta aos boxes.
Quando Graham chegou disse:"OK, Beaky. O que temos de fazer é pegar o caminhão e carregá-lo com tudo isso. Venha e sente-se por alguns minutos. Acalme-se. É isso o que vamos fazer, está bem?" E assim foi. Eles encheram o caminhão da equipe com os destroços do Lotus 48 e voltaram ao paddock. Restava a Hill identificar o corpo de Jimmy. Antes de realizar a triste tarefa, ele determinou que o caminhão não deveria ser aberto para ninguém. Beaky e Carnoustie retornaram ao Hotel Luxhof onde estavam, com o pesado veículo.
Mas logo a Polícia chegou e lhes deu uma contra-ordem. Ninguém poderia sair do hotel ou deixar a Alemanha. O pesadelo particular de Sims continuou com a chegada de Colin Chapman. Era uma da manhã e todos continuavam de pé. "Que diabos você fez?", vociferou Colin a Dave, que retrucou: "Por Cristo. Foi um acidente". Chapman pareceu conter-se. "Certo. Está bem". Fiel da balança, Graham pediu calma. Chapman então disse: "Quero o caminhão fora daqui. Agora". Sims alertou que não poderiam e que o carro da polícia estava bloqueando a saída. Colin não queria saber: "Não importa. Temos que tirá-lo da Alemanha". Meia hora depois, o pequeno Volkswagen da Polícia tinha desaparecido. Dave e Gregory assumiram o volante e Chapman lhes disse: "Vão para o oeste, para a costa; até Zeebrugge na Bélgica". Ao chegarem à costa belga, o passo seguinte seria fretar um barco que transportaria o caminhão até a Inglaterra. Sims recorda:"Então fomos. Subimos uma colina, outra, depois outra. Até chegarmos a uma barreira vermelha e branca. Era a alfândega, mas não havia ninguém lá. Nós prosseguimos, encontramos Zeebrugge no mapa e chegamos. O cara do barco já estava sabendo da tragédia e parecia interessado. Perguntou se conhecíamos Jim Clark. Disse que éramos seus colegas de equipe. Foi quando o sujeito falou que queria olhar o caminhão, tirar fotos". Dave protestou e respondeu que não era possível. O barqueiro foi irredutível: "Sem fotografias, sem barco". Sims e Gregory decidiram rapidamente. Dave abriu a porta do caminhão."Era só uma bagunça, mais nada. Havia uma lona cobrindo o que restara do carro, mas o homem não desistiu e fez algumas fotos". Satisfeito, a última etapa da viagem enfim começou. Em seu destino encontraram a polícia britânica esperando-os no porto.
Mas estavam ali para escoltá-los, pois havia a imprensa por todo o lado e muitos curiosos. De volta à sede da equipe, Sims ficou sem aparecer por algum tempo. Quanto ao que restara do Lotus 48, Colin enviou o motor à Cosworth, o câmbio para a Hewland, os pneus à Firestone e qualquer outro fragmento para a Farnborough Aircraft. Tudo foi examinado e nada encontrado, embora a Firestone apontasse para a deflação do pneu traseiro direito como uma possível causa. Mas os tablóides escolheram Beaky para apontarem seus dedos acusatórios. Quem tocara por último no carro? Sims, aos vinte e sete anos era pouco experiente e deixou-se levar por essa onda, até o dia em que falou com Colin Chapman outra vez e perguntou-lhe o que faria. "O que quer dizer com o que vai fazer?" Beaky retrucou: "Eu era o mecânico do Jimmy e ele morreu. O que faço?" A resposta de Chapman foi direta: "Você vai à Jarama amanhã, levando o novo chassi para o Graham, que o usará no Grande Prêmio".
E assim Dave Sims começou a tentar superar o trauma da morte do terceiro Gigante...
Dave Sims
CARANGUEJO
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NT: "Terceiro Gigante" = Tazio Nuvolari, Juan Manuel Fangio e Jim Clark.
Fotos internet.
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às
10:32
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Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Marazzi e o Porsche 917 do Wilsinho. Conta Cuca
No
final de 1974, o Expedito já sabia que o Wilsinho Fittipaldi iria montar uma
equipe brasileira para disputar o Mundial de Formula 1 com o seu próprio carro.
Marazzi, foi uns do primeiros entusiastas do projeto. Dizia-me ele, que com um
bom chassis, um motor Cosworth e pneus Goodyear, a equipe poderia ter sucesso.
E ele não estava errado, pois era a época dos kit-cars, só não contava com que
os ingleses, fariam tudo para o Copersucar-Fittipaldi não andar na frente dos
carros deles. E fizeram. Mas esse é assunto para outro texto.
O Expedito, escreveu diversas matérias,
sempre defendendo o projeto, enquanto os "especialistas", só o
detonavam. Porem, o Wilsinho, que adorava as matérias dele, o chamou, e disse
que o Marazzi, era muito importante para divulgar positivamente a equipe, e
que, ele era o único jornalista automobilismo, que tinha habilidades para
testar o FD01. O Expedito ficou muito orgulhoso, e, a bem da verdade, muito
entusiasmado com o convite. Ele foi até a minha casa para conversar com meu pai
sobre o convite, afinal, não era para qualquer um ser convidado para testar um
F1 de um grande projeto brasileiro. Na época do convite, o carro ainda estava na
prancheta de desenhos. Passaram-se meses até o carro ficar pronto e o Wilsinho
ligar para o Marazzi e dar a triste noticia. Infelizmente, a Copersucar vetou o
teste pois achavam que o Expedito poderia destruir o carro, o que na minha
opinião, até faz sentido, mas, quem conheceu o Expedito, sabia que ele jamais
andaria acima do seu limite e responsabilidade. Como premio de "consolação",
o Wilsinho ofereceu o Brabham BT34 para ele testar, triste e contrariado, mas
vendo a possibilidade de pilotar um F1 pela primeira vez, ele aceitou.
Dias depois, o teste da Brabham foi
realizado. Marazzi, foi para a oficina da Copersucar, e estava conversando com
o Wilsinho, quando chegou o Emerson com o Porsche 917, o doido do usava
o carro como carro de rua. Expedito então, perguntou se ele não poderia testar
o 917 também. Wilsinho disse que sim, mas em outro dia.
Naquele dia, eu estava esperando o
Marazzi na casa dele para saber como foi pilotar um F1? Resposta dele:
-Nada
demais, nada assustador. tem acelerador, cambio freio, mas achei que seria
muito mais rápido...
Aqui, vale uma adendo: com certeza o
Brabham não estava com a potencia máxima. Nem sei se este teste foi publicado
na revista Manchete. Mas com o Porsche, a coisa foi diferente.
Algumas semanas depois, foi marcado o
teste com o Porsche, e esse saiu na
revista Manchete. Pouco depois, perguntei como andava o Porsche?
Respostas
dele:
-Eu
nunca vi o retão acabar tão rápido, foi impressionante...
-Vocês
que estão acostumados a entrar na curva do Sol de pé em baixo, é porque nunca
pilotaram um 917. Você chega tão rápido no final da reta oposta, que você tem
que frear, reduzir uma marcha e entrar acelerando...
-Foi
o carro mais rápido que dirigi na minha vida...
Esta no texto da matéria da Manchete,
que ele pediu para o fotografo ir para a curva do laranja, para fazer umas
fotos mais emocionantes, pois ele ia "entortar" o carro... Duas ou
três voltas depois, o fotografo começa a abrir os braços reclamando... Marazzi
para depois do Laranja, desce e diz para o fotografo:
-Não
adianta, o carro é muito bom, toda vez que eu tento jogar a traseira, ele me
responde malcriadamente e coloca a traseira no lugar...
Sempre que tentei conversar com o
Marazzi sobre teste do F1, ele sempre
falava que era um carro comum, mas que o Porsche 917 do Wilsinho era absurdo. E
eu acredito nele.
Lembro-me, do primeiro GP oficial de F1
no Brasil. Fui aos treinos do primeiro dia com meu irmão Marco Souto Maior.
Quando voltamos, o Expedito estava chegando do autódromo também na porta da sua
casa (éramos vizinhos)... Paramos o carro ao seu lado, e descemos para
conversar:
-E
ai Expedito, o que achou?
-Nada
demais, não são o super heróis que eu imaginava. Se me derem um carro daquele,
e um tempo para treinar, ando junto com eles. Não digo na frente, pelo amor de
Deus, mas, ficar próximo deles, eu fico. O único que me impressionou realmente.
foi o tal do Tom Price. Aquele tira leite da pedra do carro...
Engraçado,
eu achei a mesma coisa...
Mario Souto Maior
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12:17
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Wilson e Emerson Fittipaldi
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Mario Souto Maior
quinta-feira, 25 de abril de 2019
12 Horas de Sebring 1970
Escrevi sobre esta corrida em 2013, foi quando a Ferrari 512S bateu os 917, mas mais que isto foi a corrida de um Piloto, ou melhor dizendo dois, pois Mario e Peter fizeram a diferença, sendo que Mario dividiu a 512S com os grandes Ignazio Giunt e Nino Vacarella, e Peter que em parceria com o ator teve que pilotar 11.39h.
Acima de tudo escrevi este post principalmente para mostrar que grandes pilotos fazem a diferença!
Então meu amigo Ze Carlinhos me chamou atenção para participação de uma dupla mais que curiosa pilotando uma Matra, os grandes Dan Gurney & Fraçois Cevert. Abaixo mostro a foto que o Ze Carlinhos encontrou no Face e a foto do excelente site Racing Sports Cars, sempre uma fonte de pesquisa confiável.
Valeu Ze.
Abaixo o texto que postei em 2013 com mais algumas fotos.
link
Rui Amaral Jr
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Foto Louis Galanos- Dan Gurney pilota a Matra-Simca MS659 na foto encontrada pelo Zé Carlinhos.
Foto Dave Kutz - Racing Sports Cars
Notem que Dan bem mais alto que a grande maioria dos pilotos fica com o capacete bem acima do Sto Antonio.
#48 Porschge 908/2 Peter Revson ao lado da Ferrari 312P da NART #22 de Mike Parkes/Chuck Parson, #23 outra 312P de Tony Adamowicz/Luigi Chinetti Jr, e outro Porsche 908/2 de Hans Laine e Gijs van Lennep.
Era a segunda etapa do Campeonato
Mundial de Esportes Protótipos, na primeira os Porsches 917K haviam dominado sendo
os primeiros Pedro Rodriguez/Leo Kinnunen/Brian Redman e o segundo de Jo
Siffert e Brian Redman que conduziu os dois carros. A Ferrari com sua 512S
chegou em terceiro com Mario Andretti,
Arturo Mesário e Jackie Ickx, apesar deste carro ter feito a pole. Na categoria
até 3 litros a Ferrari venceu com o quarto lugar na geral de San Posey e Mike
Parkes que pilotaram uma 312P coupe da NART - North American Racing Tean.
Chega Sebring e a nata do
automobilismo mundial estava presente, na categoria Sport até 5.000 eram várias
Ferrari, Porsches, os favoritos, Lola, Ford GT40. Na Protótipos até 3 litros, a
briga era maior ainda com as Ferrari 312P, Matra-Simca MS650, Alfa Romeo 33/3,
Porsche 908/2.
Eram 83 inscritos, desses treinaram
73 carros e 68 se classificaram para a largada, além dos citados acima eram
vários carros das outras categorias, como Abarth, Chevron, Lotus na categoria
Protótipos e os inúmeros carros de Turismo como Camaro, Corvette, MG, Porsche,
Alfa Romeo, Lancia, Mustang, Javelin, Austin Healey, BMW, Fiat, Volvo...
Na largada Mario Andretti, Ferrari
512S, faz valer a pole e pega a ponta, como se vê no vídeo, seguido de perto
por Jo Siffert, Porsche 917K, numa briga feroz entre dois gigantes. Apesar de
estarem pilotando os outros carros vários outros gigantes, entre eles Black
Jack de Matra, Pedro Rodriguez de Porsche, Piers Courage de Alfa Romeo, Gurney
& Cevert de Matra, numa lista incrível de grandes nomes, Jo e Mario lutam
ferozmente pela ponta.
Na primeira parada (aos 3 minutos do
vídeo) vê-se o desespero de Mauro Forghieri para levar novamente a Ferrari para
pista, quando Mario é substituído por Merzario. A noite cai e a 512S de
Mario/Arturo, que vinha brigando pela ponta, apresenta problemas de cambio,
abandonando. Logo a seguir Mario assume o lugar de Giunti, na 512S #21 de
Vacarella/Ignazio Giunti.
Muitos carros de ponta quebram e para
surpresa geral o Porsche 908/2 de Peter Ravson/Steve McQueem, está na ponta e
Revson depois de pilotar por mais de 11 horas entrega o carro ao ator, que
depois de uma curta permanecia devolve o carro a Revson. À 12 minutos do final
o 917K de Siffert/Rodriguez/Kinnunen tem problemas e Mario parte para uma
vitória emocionante, disputada desde o inicio da corrida!
Foto Dave Kutz - Chevrolet Camaro V8 4.997cc de John Tremblay/Bill
McDill , largou em 32º e chegou na 18ª posição.
Foto Louis Galanos - Racing Sports Cars - Alfa Romeo Giulia Spider 1.750cc de Paul Spruel/Wilbur
Pickett, largou em 68º lugar e não terminou por problemas elétricos.
Foto Dave Kutz - AMC/AMX - motor Rambler V8 6.380cc, de Bruce Morehead/Milo Vega largou em 58º não terminou.
Foto Louis Galanos - Chevrolet Corvette, V8 7.000cc - #1 de Tony
DeLorenzo/Dick Lang largou em 25º e chegou em 10º. #2 de Jerry
Thompson /John Mahler largou em 23º e chegou em 20º.
Li muito tempo atrás um depoimento de
Mario em que ele conta sobre esta corrida e toda emoção que teve durante as 12
horas. A certa altura comenta a corrida de Revson/McQueen e elogiando a grande
tocada de Revson se mostra chateado, pois os alto falantes do autódromo falavam
apenas do ator, quando a total
responsabilidade pela tocada era de Revson. Conta ainda que quando foi
passar pelo 908/2 pilotado pelo ator estava com um pouco de raiva, mas passou
tão rápido por ele que nem notou. Vou transcrever parte deste depoimento que achei em inglês: Mario
Andretti wasn’t very happy about McQueen getting so much attention, “I remember
they kept announcing, ‘Steven McQueen! Steve McQueen! Steve McQueen!” Andretti
said in a phone interview, “They never mentioned Revson, and Revson drove the
lion’s share of that race because Steve had a broken foot. Revson was doing a
phenomenal job, obviously, but he never got mentioned. So that sort of motivated me somewhat.”
"Mario Andretti não ficou muito feliz
com o fato de McQueen ter recebido tanta atenção: “Eu lembro que eles continuaram
anunciando: 'Steven McQueen! Steve McQueen! Steve McQueen! ”Andretti disse em
uma entrevista por telefone:“ Eles nunca mencionaram Revson, e Revson liderou a
maior parte da corrida porque Steve tinha um pé quebrado. Revson estava fazendo
um trabalho fenomenal, obviamente, mas ele nunca foi mencionado. Então isso
meio que me motivou um pouco. ”
NT: Traduzi através do tradutor do Google.
Para Ronaldo, Paulo, Ararê, André e
Walter e Zé Carlinho.
Rui Amaral Jr.
Rui Amaral Jr.
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
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