A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 20 de maio de 2020

O REI DOS PASSATS



                                      
 Há pilotos que tem suas carreiras firmemente associadas a determinadas marcas. Foi assim com Jim Clark e a Lotus; Pedro Rodriguez e a Porsche; Senna e a McLaren/Honda/Goodyear/Shell...no Brasil, ainda que a participação dos fabricantes nas pistas deixe a desejar, podemos encontrar algumas parcerias vitoriosas, como a do piloto Antonio Lúcio da Matta e o VW Passat. Mas claro que Toninho da Matta não começou com o Passat. Suas primeiras aceleradas foram nos rachasde rua passando então para os Karts.





 Via de regra, demora-se um pouco nos micromonopostos, até a maturação ser atingida. Da Matta porém, logo estava às voltas com um Chevrolet Opala, o famoso #21 da Motorauto, com o qual participou e venceu corridas ao redor do Estádio Mineirão. Mas sua maior façanha na época foi chegar na frente dos Alfas GTA da Equipe Jolly Gancia nos 1.000 Km de Brasília, 1970, num Puma correndo em dupla com o piloto Clóvis Ferreira. Corrida confusa, com problemas de cronometragem, Toninho recebeu uma chance para correr com uma Alfa-Romeo P-33 na Copa Brasil daquele mesmo ano. Mas um acidente na Curva da Ferradura em Interlagos o tirou da disputa. Batida forte, fratura no calcanhar e no pé, afastou-se por dois anos, voltando lentamente, através dos Karts. Finalmente na década de setenta, o encontro. 






1970 - Mineirão -Toninho é perseguido por Emerson Fittipaldi com o Corcel Bino.












Em 1977, Toninho participava do Brasileiro de Divisão 1 com o Passat da Equipe Autobet. Primeiramente formando dupla com José Junqueira. Final de ano, quarto colocado no campeonato. Em 78, o certame muda a fórmula de disputa e ocorre em dois finais de semana em provas no Centro-oeste. “Mineiramente”, Toninho venceu a prova de Goiânia e administrou o resultado em Brasília: primeiro título. Em 79 quatro vitórias e quatro segundos em nove corridas. No meio do ano houve a troca do carburante,da gasolina para o álcool, mas o mineiro nem sentiu. 




Para 80, passa para a Equipe Refricentro e outra vez a estratégia foi a chave para a vitória. Os adversários envolveram-se em uma disputa feroz ao longo das nove etapas. Da Matta venceu e pontou e outra vez foi o campeão antecipado. No ano seguinte o Torneio Passat foi extinto, mas Toninho transferiu-se com preparador e patrocínio para outra categoria, a Hot Car. Levou também o Passat, agora com maior liberdade de preparação. Resultado, seis vitórias e título. Sua receita para o campeonato disse, foi uma concepção diferente de câmbio e suspensão. Em 83 na Equipe Credireal foi grande o investimento, em parceria com o piloto Jayme Figueiredo. Mais quatro vitórias, virando 1’14 em Tarumã e se alguém não está contando, quinto título. 


Ze Carlinhos de camisa vermelho observa Toninho.



Na Stock Cars à frente de Paulo Gomes






Porém nosso herói não estava ficando mais moço e a Volkswagen quis tirá-lo de cena, colocando-o para disputar o Brasileiro de Rally de Velocidade, com um Gol. Foram dois anos separado do velho parceiro, mas em 1987, nova dupla, agora com o catarinense Gunnar Vollmer na Equipe Juvena/Tesa, no Brasileiro de Marcas, onde Toninho já vencera antes, com um Fiat 147. O Marcas era dividido em duas categorias: carros turbo e aspirados. Corriam junto e classificavam separado. Gunnar era um piloto com muita experiência em disputas na terra, junto ao seu dedicado “professor” fizeram uma grande temporada e demonstraram ser um dupla das mais afinadas por exemplo, em seu desempenho nas 12 Horas de Goiânia, a mais desgastante prova do calendário e onde terminaram na segunda posição.  No final, campeões entre os carros de aspiração atmosférica.  Em 1989, outra vez juntos, uma mudança no regulamento tornava as coisas mais interessantes. Banidos os turbos, as chances de vitórias eram iguais para todos, até para o velho guerreiro, o Passat, já fora de linha. Um grande pega teve início.  De um lado o Escort da Equipe Greco com Ingo Hoffmann/Fabio Greco e do outro, Toninho/Gunnar. O Passat #20 começou bem, mas foi alcançado pelo Ford. A disputa foi decidida nas etapas finais, favorável ao Rei dos Passats em sua sétima conquista. Na década seguinte a chegada do filho Cristiano nas pistas fez com que finalmente o campeão pendurasse o capacete, não sem antes vencer de novo, desta vez com o Chevette. 

Férias da aclamada parceria.




Aos amigos Zé Carlinhos, e Marcelo Indy que muito contribuiu na pesquisa deste post.

CARANGUEJO



segunda-feira, 18 de maio de 2020

Ricardo Divila - Conta Chico

Divila ao lado do amigo, tentando entender o que estava errado no F6 - Foto internet.

PARABÉNS ........
......... , amigo Rui, pela escrita do Cuca em homenagem ao Ricardo Divila .....!!! Muito boa.
Nunca soube dos meandros da Equipe Coopersucar // FITTIPALDI, mas de lembrar e com um olhar longínquo sempre achei que o Ricardo Divila deveria ter tido a oportunidade de trabalhar nos modelos seguintes ao primeiro que ele executou. Todo projeto tem uma referência anterior. Quando se acaba um, sempre se tem anotações em que num próximo você faria de uma outra maneira  para melhorar a primeira edição ....!!!


             Ricardo era uma pessoa que sempre prestava atenção aos comentários técnicos ou não, pois dava a impressão que os mesmos ele passava em sua """ peneira """ para ver o que se poderia aproveitar dessa troca de idéias .


              O automobilismo brasileiro perdeu um grande engenheiro, sem dúvida alguma....!!! Se Colin CHAPMAN ficou a observar seu primeiro projeto, é porque ali ele viu alguma (s) inovações para a Fórmula 1 .....!!!!


                                                                 Que Deus o receba em sua Nova Jornada



Abraço Chico Lameirão

sábado, 16 de maio de 2020

Ricardo Divilla, o cérebro da equipe Copersucar-Fittipaldi.



No dia 25 de abril de 2020, perdemos um dos maiores projetistas de carros de corrida do Brasil, Ricardo Divilla morreu na França, longe do seu Brasil, por quem ele fez tanto.Não tive a felicidade de conversar com ele, só o vi nos testes dos carros da Copersucar, e no GP do Brasil na estréia do carro em terras tupiniquim. Já não era o FD01, e sim o FD02, o que o Ricardo nunca concordou com a nomenclatura, para ele deveria ser FD01, FD01A e FD01B, pois o chassi era o mesmo. Era uma quinta-feira, e os carros ainda estavam sendo montados, e, rato de boxes que era, estava eu lá, olhando uma McLaren, quando o Ricardo entrou nos boxes, se agachou ao lado do carro, olhou para os dois lados e colocou a mão embaixo do carro, medindo a altura do piso até o carro com os dedos. Achei estranho e engraçado ao mesmo tempo e fui atrás dele até o box da Fittipaldi, e ele fez o mesmo no FD02, e logo depois, falou com os mecânicos que imediatamente, começaram a mexer na suspensão do carro. Na F1, qualquer arma é valida para se andar mais rápido, e, se ele só tinha os dedos para usar, esta valendo.
Formado em engenharia aeronáutica, esteve junto com os irmãos Fittipaldi desde a criação do Fusca bi-motor, um carro projetado por ele para andar junto com os Fords GT40 e as Lolas T70, era um carro interessante e muito rápido, mas quebrava demais e foi abandonado. Divilla também fez alterações no Lotus 69 F2 do Emerson, e no Porsche 917 do Wilsinho, colocando sua marca registrada nos dois, um aerofólio dianteiro suspenso, que mais tarde, também foi usado tanto no FD01, como no FD04 na F1.

O FD01 é considerado por muitos como o carro mais bonito já construído na F1, e eu concordo. Tanto que na Argentina, Colin Chapman, ficou por mais de 20 minutos rodeando e observando o carro. E muitas das inovações, são usadas até hoje, como o motor carenado. Porem, não há duvidas que era um carro problemático, tanto que só correu uma vez na Argentina. Ingo Hoffmann me disse certa vez no “mensager”, que um dos problemas, era a suspensão dianteira que não chegava a altura ideal, e que isso foi resolvido no FD02. Outro grande problema era a altura do piloto em relação à visibilidade, Wilsinho treinou em Interlagos, pista que ele conhecia como poucos, mas, quando chegou na Argentina, não conseguia ver os pontos de tangencias, e o que tirava preciosos segundos. Outro problema era a refrigeração, pois os radiadores traseiros não funcionavam a contento, Li em algum lugar, que o ar frio chegava aos radiadores, mas por um fator que só a física pode explicar, não conseguiam sair pela traseira do carro. Acho que um dos maiores erros, foi não ter mantido o FD01 ao menos em Interlagos, pois seria uma ótima propaganda em uma pista que a equipe conhecia bem. Mas, enfim, o belo FD01, durou somente uma corrida.

Quando Divilla entregou o projeto do FD04 para o Wilsinho, disse: “Aqui esta tudo que sei sobre F1, daqui para frente, eu não posso fazer mais nada”. Mas o FD04, era um projeto espetacular, com algumas inovações, como as placas que fixavam as suspensões no chassi, que poderiam ser mudadas caso houvesse alterações na sua geometria. O carro era tão bom, que o Emerson ficou muito entusiasmado com o desempenho nos testes em Interlagos, e, teoricamente, se andasse bem em Interlagos, andaria bem em todas as pistas, o que é um fato. No GP de 1976, Emerson se classificou para a largada em 5º, e poderia ter sido o 3º, se não fosse atrapalhado pela Ferrari do Clay, segundo a lenda. Mas o mais estranho foi a Cosworth, que nunca tinha ajudado em nada a equipe, oferecer um motor zero para o Emerson largar, e lógico, foi aceito pelo Wilsinho, resultado, Emerson saiu da curva um em terceiro, e iria engolir os dois da frente quando, no meio do retão, o motor começou a falhar e o carro foi perdendo posições e terminou em 13º  Em 1976, o carro marcou apenas 3 pontos terminando o  campeonato, em 11º lugar, já em 1977, apesar de correr somente seis provas, o carro andou melhor, conseguindo dois 4º lugares e um 5º, e depois foi substituído pelo F5. Mas o FD04, nunca foi um carro de ponta como Emerson imaginava.Ai veio o horrível F05 de David Baldwin, um carro feio, lento e com soluções duvidosas. Não teve jeito, junto com o projetista Giacomo Caliri, Divilla alterou o projeto e fez o F5A, que por mim, deveria se chamar FD5A, e acho que foi o melhor carro da equipe, conseguindo em 1978 o tão festejado o 2º lugar no GP do Brasil.

No final de 1978, a equipe Copersucar-Fittipaldi, apresenta o belo F6, projetado pelo Ralph Bellamy, que logo no primeiro teste, após três volta, se mostrou um carro muito ruim com um serio problema de torção do chassi, e mais uma vez, Ricardo Divila junto com Giacomo Caliri foram chamados para tentar o milagre de fazer o carro andar, surgindo assim, o F6A, mas infelizmente, nem sempre o milagre acontece, e o carro nunca chegou a ser competitivo. 

Ricardo voltou a ser o projetista da equipe em 1982 com o modelo F9, junto com Tim Wringht. Um carro muito bonito e bem feito, e segundo Wilson Fittipaldi, o melhor carro que eles construíram (ele fala isso no documentário “A Era dos Campeões”), mas a equipe já não tinha bons patrocinadores e o carro não foi devidamente desenvolvido, e a equipe fechou no final de 1982.

Ricardo Divila trabalhou também nas equipes Ligier, Life, Fondmetal e Prost. Foi técnico graduado na Nissan e colaborador da Equipe Pescarolo da Le Mans na categoria LMP2.Sem duvidas, Ricardo tem um currículo invejável, e com certeza muita historia. Nos últimos anos, novamente junto com Wilson Fittipaldi, era diretor técnico da nova Formula Vee e estava para lançar a Formula 4 brasileira.

Divila é o que chamamos hoje de NERD. Uma vez ele disse que estava sempre lendo alguma coisa, e se não estivesse com um livro por perto, lia os rótulos dos refrigerantes, pois sempre havia algo a aprender. O Brasil perdeu um personagem histórico, mas não haverá nenhum documentário feito pela TV, pois no Brasil os nossos grandes personagens não tem valor se não estiver com uma bola no pé. É uma pena.

Mario Souto Maior

Agradecimento especial a Ararê Novaes, que gentilmente nos cedeu as ilustrações. 



terça-feira, 12 de maio de 2020

Revson


Outro dia, por acaso, encontrei um arquivo sério com a carreira deste grande piloto. Fui admirador de sua tocada e do jeito sério com que levava sua carreira.
A princípio fiquei pasmo com o pequeno número de suas vitórias. Sim, comparado à Clark, cujo tempo de carreira foi semelhante ao seu, ou Moss que venceu mais de duzentas e tantas vezes, ou Foyt que me parece que mais de trezentas, suas vitórias foram poucas... 

Mas, como sempre digo aqui, alguns Campeões não precisam de títulos! 
 
Sem mimimis ou blábláblás... Ele nasceu numa família rica, seus pais acionistas de uma grande empresa química, nada haver com a Revlon de cosméticos, empresa de seus tios, me parece que nunca o apoiaram em sua carreira. Ainda mais depois da morte de seu irmão Doug em 1967, quando se preparava para correr na Formula Três.    
O começo foi em 1960 num Tarachi da F. Junior, em uma corrida de club, não terminou, e parece que foi a única corrida oficial deste ano. 

1961- Fez várias corridas, acredito que umas dez, com um Morgan Four Plus, em corridas de campeonato regional nos EUA. Para em Lime Rock vencer pela primeira vez com um Porsche 356.

1962- Correu com uma Elva em Daytona mas não terminou.

Lotus 24
1964- Entra para ao grande mundo das corridas de protótipos nos EUA, encarando os grandes nomes do automobilismo, fez duas corridas para equipe de Reg Parnell, ambas numa Lotus 23 2 litros, não terminando nenhuma. Participa na Formula Um de algumas corridas pela equipe Reg Parnell com uma Lotus 24 BRM, sem nenhum resultado, apenas para conferir, em Monza aonde chegou em décimo terceiro, sua volta mais rápida foi de longos seis segundos mais lento que Big Jonh Surtees, o vencedor.
 
Com a Brabham Climax em Nassau.

1965- Começa com as 24 Horas de Mans, corre com Phillipe Vidal, o Alpine M64 1.130cc quebra na 40ª volta. Em compensação nos EUA faz uma bela temporada nos protótipos, correndo com uma Brabham BT8 Climax de 2.000cc, em Mosport vence numa corrida até 2.000cc com seu irmão Doug, pilotando uma Lotus 23B Climax em segundo. Já em Nassau chega num belo terceiro lugar na vitória de Harp Sharp, com o Chaparral, à frente de vários carros da categoria maior. 

3º em Sebring.
Com o McLaren Elva Ford 

1966- Sua carreira começa à decolar, no Mundial de Marcas corre com GT40 em dupla com Skip Scott. Um belo terceiro lugar em Sebring é o começo. Na CanAm corre com um McLaren Elva Mark II Ford, seu melhor resultado é um terceiro lugar em Nassau, na corrida vencida por Mark Donohue. Como veremos mais à frente a CanAm colocou Revson em evidência.

Com o Mercury Cougar

1967- Contratado pela Ford corre o Mundial de Marcas com o GT40, mas é na Trans-Am que competindo com um Mercury Cougar que consegue duas vitórias importantes para marca, no campeonato leva a Mercury à um importante segundo lugar atrás da Ford com seus Mustang e à frente da Chevrolet com os Camaros da Penske.


1968- Muitas corridas, entre Can-Am com a McLaren M6B, agora contratado pela equipe. Trans-Am de Javelin, e marcas com a Lola T70. Vence no Japão a Fuji 200, com uma McLaren M6B-Ford, prova da Can-Am de exibição, poucos eram os carros competitivos.

A equipe Brabham para Indianapolis 1969
Revson e o Brabham BT25 Repco 
Com o Mustang Boss da Shelby

1969- Corre na Trans-Am com Mustang pela Shelby ( equipe “oficial” Ford ), obtém alguns bons resultados. Na Can-Am com Lola T163-Ford com um quarto lugar como melhor resultado. Mas aí chega Indianápolis...convidado por Black Jack Brabham para pilotar a Brabham BT25-Repco. Na equipe Black Jack e ele, a Repco havia feito já em 1968 um motor para Brabham correr na categoria, era um  V8 de 4,200cc, quatro comandos de válvulas nos cabeçotes e quatro válvulas por cilindro, Jochen Rindt e Black Jack o haviam usado em 1968. Na classificação Black Jack faz o 32º tempo e Revson o 33º, os dois últimos. A corrida é adiada uma semana por causa da chuva. Black Jack quebra lá pelo começo e Revson numa espetacular recuperação chega em quinto na vitória de Mario Andretti. Alguns historiadores creditam esta corrida como a virada na carreira dele. Mais a frente Revson faz mais duas corridas com este carro no oval curto de Lucas Oil, chega em terceiro na primeira e vence a segunda.  

Com o Javelin da Penske
Com o 908/2 segundo em Sebring
Com o ator após a corrida...
...e antes combinando, "eu corro, você guia um pouco e aparece nas fotos!".
Com a bela Lola T220 de Carl Haas
           
1970- Roger Penske o contrata para na Trans-Am dividir a equipe com Mark Donohue na condução dos Javelin da AMC – American Motors Company -, no campeonato vencido com “certa folga” por Parnelli Jones e seu Mustang a AMC chega em segundo, desbancando Chevrolet com seu Camarao. Revson venceu com o Javelin duas corridas extra campeonato ambas secundado por Donohue.
E vem as 12 Horas de Sebring, e para fazer parceria com Revson, a Solar Productions Inc ( não me perguntem o que pode ser!) trouxe o ator McQueen, o carro um Porsche 908/2, bem menos potente que as 512M e os 917. Já escrevi sobre a corrida, Revson pilota mais de 11h35m, o ator guia o tempo restante. A espetacular tocada de Peter leva o pequeno 908/2 ao segundo, na mesma volta e pouco atrás da Ferrari 512S de Andretti/Vacarella/Giunti. Sem aqueles poucos minutos longe da tocada talvez houvesse vencido!

Com o Tyrrel em Watkins Glen
 Com a bela McLaren M8F
A dura tarefa de substituir Bruce

1971- Enfim Campeão. 
Fora uma participação apagada com o terceiro carro da Tyrrel no GP dos EUA, continua à correr com o Javelin na Trans-Am e...è contratado pela equipe McLaren para ser companheiro de equipe de Denny Hulme na Can-Am, era a dura tarefa de substituir Bruce. Peter vence cinco das dez etapas do campeonato e finalmente é campeão!

Com a McLaren M19A
Tocando a bela Alfa Romeo T33TT3 
   
1972- Chega à Can-Am o fabuloso Porsche 917/10 da equipe Penske com George Follmer e Mark Donohue. Na McLaren Peter quebra em várias corridas e só obtêm dois segundos lugares, apesar de Hulme vencer duas vezes, o titulo fica com Follmer.
Na Formula Um finalmente Revson tem sua chance numa equipe e com um carro de ponta. Faz um segundo lugar no Canadá e três terceiros, Kyalami, Zolder e Monza e chega em quinto no campeonato.
No Mundial de Marcas pilota algumas provas para Alfa Romeo em parceria com Rolf Stommelen.

Com a McLaren M23
Vitória e Silverstone
Vitória em Mosport

1973- Finalmente chegam as merecidas vitórias na Formula Um, vence em Mosport e Silverstone, depois daquela lambança da largada. Fica novamente em quinto no mundial, logo à frente de seu companheiro de equipe Denny Hulme.  

Com a Shadow em Brands Hacth, Corrida dos Campeões 

1974- A Shadow tem um projeto de ponta para Formula Um, o DN3, e convida Revson para equipe. Muitas peças são feitas de titânio, sempre na busca de pesos menores, algumas da suspensão. O titânio precisa ser muito bem usinado, é fácil, ou era na época encontrar rachaduras invisíveis nele. E assim correm com essas peças em Buenos Aires, Revson larga com o quarto tempo e numa rodada na primeira volta é atingido por seu companheiro de equipe Jean Pierre Jarrier, que corria com o modelo DN1. Em Interlagos ele abandona na décima volta depois de largar com o sexto tempo. Na Corrida dos Campeões em Brands Hatch fica em sexto lugar.
E, como era comum na época, vão para a África do Sul, para testar o DN3 e suas peças de titânio...  

 Um senhor piloto!

Caranguejo & Rui Amaral Jr

Marjorie Wallace, Miss Mundo 
Peter conversando com San Posey em Riverside
O Mustang Boss de Revson na bela arte de meu amigo Yassuo Igai