A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

domingo, 21 de fevereiro de 2010

JABACULÊ EXPLICITO.



O tal "padrão Globo" tem seus pontos positivos. Nivela por cima algumas coisas, mas por outro lado é uma grande merda em outras.Digo isso porque li no sábado da semana passada (13/04) este post no Blog do Flavio Gomes e ontem assistindo ao Jornal Nacional pude confirmar (mais uma vez) esse babaquice que a Globo faz, inventando nomes e siglas com a alegação que não pode fazer propaganda de graça para os patrocinadores.

Sou formado em Publicidade e Propaganda, pós graduado em Marketing Esportivo e estudante de Jornalismo, além de ter trabalhado em agência de propaganda, ter tido uma empresa de marketing esportivo e ter prestado serviços de assessoria de imprensa, e com esse pouco de bagagem que tenho posso afirmar que muitos empresários negam patrocínio à esportistas graças ao "padrão Globo" de não mostrar a logo do patrocinador, não citar o nome correto da equipe ou fazer qualquer menção a quem de fato está bancando o esporte.

Fico "pê" da vida com isso. Dá um trabalho danado pro cara conseguir um patricínio, montar uma equipe, um time ou seja lá o que for pra uns sacanas desses inventarem um monte de asneiras pra não mostrar e/ou citar o nome do patrocinador.

Aqui em Floripa a RBS (afiliada Globo) mostra, por exemplo, matérias da Superliga de Voleibol e trata o time da CIMED como CIMED, mas se a matéria vai pra Globo nacional passar a ser o "Florianópolis" e não mais a CIMED.

Ontem a noite vi a matéria no "JN" falando do Lucas Di Grassi na Manor. Manor?!?! Pô, vão se f*#&%! A Manor não existe mais (nunca existiu de fato, só no papel), é VIRGIN RACING e ponto final.

Se a desculpa é essa de não poder fazer propaganda e por isso pegam nomes do passado, comecem a chamar a RENAULT de Benetton. Chamem a Red Bull (ou "RBR", como a Globo gosta) de Jaguar, ou Stewart. Passem a tratar a Toro Rosso ("STR") de Minardi. Tratem a Force India de Jordan, ou Midland F1, ou Spyker.

Quero ver a Globo ter coragem de não chamar a Ferrari de Ferrari. Chamem ela de "SF" (Scuderia Ferrari), afinal Ferrari é marca, e se não pode fazer propaganda de um, não faça de outro.

Babaquice sem tamanho. A Globo ainda vai acabar com o esporte no Brasil - já contribui um bocado pra isso -, como vem fazendo nos últimos anos, metendo no rabo dos patrocinadores, inventando posições novas pras câmeras (só pra não mostrar o nome e a logo de quem paga a conta), fechando close na cara dos atletas e mostrando só os olhos e o nariz e mais um monte de outras merdas que fazem.

Dá nojo disso, e o nojo aumenta mais ainda quando são petulantes e pedantes a ponto de mostarem comerciais deles mesmos dizendo que incentivam o esporte, apoiam os atletas brasileiros e tudo mais. Hipócritas de uma figa!

PS: Como bem colocou o Flavio no seu post, a Globo só passou a ser Globo em São Paulo em 1966. Antes era a "TV Paulista".

Aqui em Santa Catarina é o canal 12, ou 7, depende da região. Que tal se ninguém mais chamar de Globo? Passaremos a tratar a 'vênus platinada' de "Canal 12", Canal 7" ou qualquer outra bobagem. Francis Henrique Trennepohl


Da bela Florianópolis o Francis Henrique Trennepohl escreve seu POEIRA NA VEIA mostrando o automobilismo Catarinense corrido na terra com o conhecimento de quem já participou. Hoje pela manhã ao ler seu texto acima logo coloquei um comentário em que concordava com suas palavras e assinava embaixo.
Aqui o transcrevo e assino embaixo. Rui Amaral  

NT. Jabaculê : Dinheiro oferecido "por fora" para radialistas, jornalistas e quetais divulgarem musicas, eventos e nomes em seus programas. 

DOMINGO


Começando o domingo quero agradecer nosso Maxi Super Hirperfanauto Fernando Fagundes pelo belo clip. Obrigado pelo carinho Fernando você que tambem é um Alicatão de carteirinha.

João Lindau ao lado de Luiz Henrique Pankowski.
Parece que o João está dizendo ao Conde "o acelerador é aqui!".

No meio da semana recebo do Conde - Luiz Henrique Pankowski - duas fotos da largada de uma corrida noturna de D3, ele se preparando para largar e o João a seu lado. O sumido Conde me liga depois de seis meses rindo à vontade dizendo que iria me enviar fotos, foram dez e-mails para apenas duas fotos e ainda não consegui abrir o anexo que reenviei ao Fabio que logo em seguida colocou-as no PAPERSLOTCAR.
Continuando o Conde me conta que correu o GP Cidade de São Paulo no dia 24 de Janeiro com um protótipo Spyder Race e que o trio formado por ele Velter Pinheiro e Renato Marlia chegaram em 4º lugar na geral,  atrás apenas de três Ferrari F 430 GT2. Fiquei esperando uma foto da corrida que não veio, depois ele conta tudo para nós. Um pouco dessa corrida que como todas que acontecem em nosso automobilismo nas últimas décadas foi secreta para o público que gosta de automobilismo podemos ver em: http://www.speedonline.com.br/montatela.php?t=news&sql_query=24808 


 


   E Domingo passado foi a festa, Dalva e José Ferraz nos receberam em sua casa. Na foto acima o Fabio Poppi , Duran , eu e Ferraz na outra o Francisco e eu. Não via o Duran a um bom tempo e o papo foi animado, os dois Ferraz e Duran quase não brigaram, só um pouquinho, a cera altura a Dalva fala para o Ferraz que insistia em fazer o churrasco com uma calculadora nas mãos fazendo o calculo de várias relações de marchas e as velocidades que os D3 atingiam em cada uma delas, "para de falar e calcular e faz o churrasco Ferraz!". E não é que a certa altura ele jogou a calculadora na churrasqueira e depois pensando que fosse um pedaço de carne quase deu uma mordida na coitada!
Faltou muita gente, Luiz, Fabiano, Fernando, Orlando, Jr  mas estava muito bom, diria eu ótimo!
Obrigado à Dalva e ao Ferraz pelo carinho com que fomos recebidos. 
Abraços      
    

sábado, 20 de fevereiro de 2010

VANWALL

Fim da década de 40, Tony Vandervell decide que irá construir um carro de corridas genuinamente britânico e para isso resolve comprar um carro italiano, que eram então os melhores e desmontá-lo para ver como funcionava. Simples, né? Só que quando faz sua proposta à Alfa-Romeo, ouve dos homens da Equipe do Trevo um rotundo não (como diria um certo político). Determinado, Tony vai à Ferrari e com Enzo tem melhores argumentos. Ocorre que Vandervell era o representante para a Europa do rolamento Clevite, de paredes delgadas. Esse componente fora criado nos Estados Unidos e era muito empregado em aviões e melhorava sensivelmente o desempenho do fracote motor V12 da Ferrari. Falando às claras, Vandervell ameaçou interromper o fornecimento dos rolamentos para Enzo, se eles não fizessem negócio. Mas o Comendador sabia ser desaforado. O primeiro modelo enviado, um 125C era uma sucata remendada e Tony o devolveu. O mesmo destino teve o segundo carro e só o terceiro foi aceito, tornando-se a famosa Ferrari Thin Wall Special, pilotada por Peter Whitehead nas primeiras temporadas.
 Enzo Ferrari e Tony Vandervell tiveram outros desencontros. Ferrari achava que Tony o pressionava porque de alguma forma, ainda trabalhava para a BRM. Certa vez ele o deixou esperando por uma entrevista por três horas, o que fez Vandervell prometer que iria criar um carro para derrotar "os malditos carros vermelhos". Em 1954, nascia o Vanwall, primeiro campeão de construtores da F1. A Equipe só competiu até 1958 quando Vandervell, desgostoso com a morte de Stuart Lewis-Evans, decidiu encerrar suas atividades.
Três Vanwall na primeira fila do GP da Itália em Monza 1958, # 22 Tony Brooks, # 18 Stuart Lewis-Evans e #20 Stirling Moss.

Stirling Moss pela ruas do Principado no GP de Monaco de 1958, ano em que  seu companheiro Mike Hawthorn e o Vanwall venceram o mundial de Formula I.


Por Henrique Mércio



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

LEMBRANÇAS 2


Remexendo alguns álbuns antigos, achei esta foto, que poderia ser chamada de 'é de pequeno que se torce o pepino'. Trata-se de uma das muitas idas a Interlagos com o herdeiro. Chapéu do GP Brasil de F1, binóculo em uma das mãos e a revista Autoesporte na outra. Ao fundo, meio desfocado, passando um fusca, acho que da Divisão 1 da época.
Passávamos o dia inteiro lá, graças aos sanduíches preparados pela rainha do lar e aos sucos e cervejinhas na geladeira de isopor, devidamente acomodada no porta-malas do Maveco GT '75.
A conseqüência disso tudo: depois da época do autorama (estrelinhas, muras), vieram as corridas de verdade: kart, Speed 1600, Marcas Turismo "N", Marcas Turismo "A", Turismo Força Livre e... fim do paitrocínio! Tudo isso entremeado com a presença constante da "torcida uniformizada": avô, mãe, irmã, namoradas e anexos...

O que sobrou disso tudo? Algumas decepções (quebras, acidentes, incidentes com mecânicos, preparadores e alguns adversários...), muitas alegrias (boas classificações, belos troféus, algumas vitórias...) mas, e principalmente, a convivência sadia entre dois amigos - Fabiano e eu - , que, graças ao bom Deus, persiste até os dias de hoje.

Forte abraço,

Guima - Luiz Guimarães Junior