A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 14 de novembro de 2009

Rally das Serras SC

Chuva deve ser a surpresa das especiais deste sábado .


São Joaquim (SC) - As duas etapas especiais do Rally das Serras SC deste sábado deverão ter um ingrediente a mais. Depois de um longo período de seca e calor, com temperaturas passando dos 30 graus, a previsão de chuva se confirmou já nesta sexta-feira em São Joaquim, dando um sabor a mais para as duas especiais previstas para este sábado, a partir das 9h. O Rally das Serras SC é válido pelas 13a e 14a etapas do Brasileiro de Cross Country para carros e caminhões, além da 1a e 2a etapas da Copa Baja Santa Catarina. A competição terá um total de 280 quilômetros, divididos em quatro especiais (trechos cronometrados).
A primeira especial começará às 9h, em Urubici, no Posto Texaco, com as motos, enquanto os carros sairão um pouco mais tarde, às 10h30. Ambas terminarão no Ginásio de Esportes em Lauro Muller. Dalí terá início a segunda especial do dia, na Serra do Rio do Rastro, um dos locais mais bonitos do país e perfeito para a disputa do cross country. O primeiro carro deverá chegar ao Parque da Maçã, em São Joaquim, por volta das 15h. A programação do dia terminará com o briefing para as provas de domingo, a partir das 20h, também no Parque da Maçã.
As etapas do Rally das Serras SC/Copa Baja Santa Catarina têm tudo para a agradar aos participantes. Afinal, a região proporciona uma variedade de pisos e condições, que exigirão bastante dos pilotos e navegadores. As especiais do Rio do Rastro e Pericó serão os destaques do primeiro dia, com terra batida, pastos, serras, cascalho e piso molhado. Ou seja, o evento já começa a todo o vapor e com muita adrenalina.
"A prova está muito legal. Para quem gosta de cross country será uma verdadeira festa. Com a chuva, a situação ficará ainda mais emocionante", destaca Albert de Oliveira, coordenador técnico do Rally das Serras SC.
Vistoria e Prólogo
A sexta-feira foi marcada pela vistoria dos veículos participantes, bem como pela realização do Prólogo, com dois quilômetros, que definiu a ordem de largada para as especiais deste sábado. Os dois eventos aconteceram no Parque Nacional da Maçã.
O Rally das Serras/Copa Baja Santa Catarina é uma realização da Racing Adventure e São Joaquim Eventos Radicais, com organização da Federação de Automobilismo do Estado de Santa Catarina e Federação de Motociclismo Catarinense, com supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo. O patrocínio é do Governo do Estado de Santa Catarina, com apoio das prefeituras de São Joaquim, Grão Pará, Orleans, Urubici, Lauro Muller, Bom Jardim da Serra e Urupema.

Mais informações no site oficial, www.copabja.com.br
Foto Cronospeed.com

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

RALLY DAS SERRAS - SC

Jean Azevedo/Youssef Haddad .

Guido Salvini /Wiedner Moreira/Fernando Chwaaigart .



São Paulo (SP) - A primeira edição do Rally das Serras SC/Copa Baja Santa Catarina, marcada para o período de 13 a 15 de novembro, em São Joaquim e região, tem tudo para ser muito disputada. A competição, válida pela 13ª e 14ª etapas do Campeonato Brasileiro de Cross Country para carros e caminhões, e 1ª e 2ª provas da Copa Baja Santa Catarina, reunirá alguns dos melhores nomes da modalidade no país, muitos entre os primeiros colocados no ranking nacional. A programação oficial começa nesta sexta-feira, com a largada promocional e Prólogo noturno no Parque Nacional da Maçã, em São Joaquim.

Penúltima competição da temporada, o Rally das Serras SC contará com o que há de melhor na atualidade, muitos entre os primeiros colocados do ranking nacional. Entre os confirmados estão as duplas Reinaldo Varela/Marcão Macedo, José Jorge Sawaia/André Sawaia, Luiz Facco/Silvio Deusdará, respectivamente os três primeiros colocados na categoria Super Production; Carlos Policarpo/Rômulo Seccomandi, líderes da Production.

Na categoria protótipo a briga também promete ser boa, com a presença das três melhores duplas no momento: Jean Azevedo/Youssef Haddad, Riamburgo Ximenes/ Stanger Eler e Roberto Reigers/Rogério Almeida, respectivamente. Já na categoria Caminhões estão confirmados dois trios, Guido Salvini/Weidner Moreira/Fernando Chwaigart, primeiros do ranking, e Amable Barrasa/Evandro Bautz/Raphael Bettoni.

“Estamos de volta a São Joaquim em grande estilo. A presença de tantas feras é uma honra e, certamente, proporcionará um grande espetáculo para o público da região. Serão três dias de muita emoção e técnica”, explica Dionysio Malheiro, diretor da Racing Adventure, organizadora do Rally das Serras SC e criador do Rally dos Sertões e Copa Baja Brasil.

O apoio mecânico será no Parque Nacional da Maçã, em São Joaquim, e estará liberado para as equipes a partir desta quinta-feira (12). Ali também está marcada a vistoria técnica, a partir das 14h de sexta-feira, dia 13, simultaneamente para carros e motos. O prólogo noturno será no mesmo local, na sexta-feira.

A competição terá um total de 280 quilômetros, divididos em duas especiais no sábado e duas no domingo, com variedade de pisos. A SS de Campos das Serras tem um terreno com bastante pedra, trail e pista molhada; já a SS de Corvo Branco apresenta terra batida, piso liso e ruim. A SS do Rio do Rastro, um dos locais mais bonitos do país, terá piso de minério (20%), asfalto, pedra cascalho e piso molhado, e finalizando, a SS Pericó é de terra batida, piso liso, serras e pastos.

O Rally das Serras/Copa Baja Santa Catarina é uma realização da Racing Adventure e São Joaquim Eventos Radicais, com organização da Federação de Automobilismo do Estado de Santa Catarina e Federação de Motociclismo Catarinense, com supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo. O patrocínio é do Governo do Estado de Santa Catarina, com apoio das prefeituras de São Joaquim, Grão Pará, Orleans, Urubici, Lauro Muller, Bom Jardim da Serra e Urupema.

Mais informações no site oficial,
www.copabja.com.br
Fotos Donizzetti Castilho .

terça-feira, 10 de novembro de 2009

500 KM de Porto Alegre 1962 -PROLOGO II

Enquanto a Graziela e eu pesquisamos todos detalhes da corrida assisto sempre que posso o vídeo , e não poderia deixar de compartilhar com vocês alguns instantâneos que vou retirando , como pouco sei mexer em computadores talvez não fiquem com uma super qualidade , mas como eu , tenho certeza que vocês vão sentir a mesma emoção ao ver um pedaço importante da história de nosso automobilismo .
Depois vou identificar cada nome , mas na foto acima quantas vitórias ? Quanto esses homens nos fizeram vibrar ? Vitórias em MIL MILHAS , 500 KM de Porto Alegre , 500 KM de Interlagos , mil vitórias !





No vídeo essa rodada aparece com todo seu esplendor , vocês vão ver , vinha forte e rápido e rodou a partir do ponto de tangencia da curva .




Quem faz o trabalho dos fiscais de pista são homens da Força Publica que ajudam o carro que aparentemente apagou .Simplesmente sensacional !!!!!










Pode parecer que estou protelando , mas vamos estudar a fundo a corrida , e acredito que do vídeo vamos tirar mais de 300 instantâneos , mostrar a vocês cada detalhe da corrida , cada nome , cada carro .
Deixo meu abraço carinhoso a D. Jô , Nelson e Graziela .

domingo, 8 de novembro de 2009

As carreteras de Passo Fundo e seus audazes pilotos

Carratera Chevorlet/Corvette Nº.1 de Orlando Menegaz com as 4 rodas no ar

Inicio descrevendo-as

As carreteras, carros de corrida que iniciaram as competições automobilísticas em Passo Fundo derivaram das "baratas" (coupes) Ford e Chevrolet dos anos 1937 a 1940, de onde eram retirados pára-lamas, pára-choques, bancos e outros itens, com modificações em suspensões, freios e motores num primeiro estágio. Seu nome, herdado dos "hermanos" argentino-uruguaios significa estrada/rodovia.


Um pouco da história

Quarta-feira, 14 de abril de 1926, o jornal O Nacional então bi-semanário noticiava a vitória fácil de uma baratinha amarela (possivelmente uma Ford), num desafio em plena Avenida Brasil centro.

Em 15 de junho de 1928 o mesmo jornal, O Nacional, noticiava a mais longa disputa automobilística do Estado, até então.

Itinerário

Júlio de Castilhos a Passo Fundo com retorno a Júlio de Castilhos até a praça central.

Distância
586 km por um caminho ao longo da via férrea.

Vencedor

Carlos Fumagalli, com Ford contra Cyrus Bastos, com Chevrolet.

A relação entre as notícias, Passo Fundo entrando de pé embaixo nas competições. E no noticiário jornalístico sobre automobilismo, desta vez com repercussão estadual.

Como seria o futuro

O Desenrolar

O próximo evento, envolvendo nossa cidade, ocorreu no circuito do Cristal, em Porto Alegre, no dia 18 de julho de 1943, quando realizou-se a prova para carros movidos a gasogênio - gás pobre produzido pela queima de lenha ou carvão em equipamento pesadão, anti-estético, anti-aerodinâmico, colocado geralmente na traseira das baratas.

Com todos os anti-contra, o gasogênio possibilitou que parte dos automóveis, pick-ups e caminhões continuassem rodando sem a gasolina que era toda importada, consequência da 2ª Grande Guerra Mundial.

O grid de largada foi ótimo, pois 20 e tantos carros alinharam. Ary Burlamaque foi exceção correndo por Passo Fundo com Oldsmobile 1942 e gasogênio à lenha, fabricado pela Indústria Menegaz de nossa cidade. Outro passo-fundense que alinhou foi Guaraci Almeida Costa. Nossos representantes não conseguiram as melhores colocações. Mas os futuros pilotos da terra começaram a fazer o dever de casa. Adquiriram suas baratas, desenvolveram conhecimentos mecânicos, testaram, experimentaram e deram-se por preparados para os embates que aconteceriam ali na frente.


A consolidação

E o grande dia chegou. Era 29 de setembro de 1948, domingo de manhã quando foi dada a largada para a Copa Rio Grande do Sul, na distância de 824 km com saída em Porto Alegre, passando por Caxias, Vacaria, Lagoa Vermelha, Passo Fundo retornando à capital do Estado. O grande vencedor foi Alcídio Schröeder representando Passo Fundo com carretera Ford, que lutou quase 9 horas contra chuva, barro, pouca visibilidade e um ferrenho piloto adversário. Recebeu a bandeirada do então governador do Estado, Walter Jobim. O Leão da Serra, como era conhecido Alcídio, foi o piloto pioneiro da capital do Planalto Médio e passou para os demais, seus predicados, na condução dos bólidos.No ano seguinte, 1949, Aido Finardi, o Rei das Curvas, deu continuidade à participação de pilotos de Passo Fundo em provas automobilísticas.


Governador Walter Jobim dá bandeirada de largada, a carretera nº 2 arranca na frente
(Foto cedida pelo Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, Porto Alegre-RS)


A Evolução dos Motores

As carreteras Ford que usavam motores V8 59A e 8BA, inicialmente, passaram a usar o equipamento EDELBROOK com dois ou três carburadores o que elevava substancialmente os HP. Usaram depois os motores Ford 272, 292 e 302. A carretera Chevrolet melhorou muito com o cabeçote WAINE, mas deu salto importante quando usou motor V8 Chevrolet/Corvette. Passando a ser candidata a vitória em todas as provas que disputou.

Outras melhorias
Endureceram-se as suspensões, colocando-se mais um amortecedor por roda. A luta com os freios continuava inglória, bem como, contra o aquecimento. Colocaram-se tanques e bomba manual para injetar água no circuito na tentativa de resfriar os motores. Lá pelas tantas apareceu a câmara de ar dupla, que em caso de furo dava um tempo extra para o piloto/co-piloto.
As caixas de câmbio originais de três marchas foram substituídas algumas vezes pelas caixas de quatro marchas dos carros Jaguar.

A grande mexida no Chassi/Carroçaria
Aconteceu com a vinda do ótimo piloto argentino Juan Galvez, que disputou o 8º Circuito da Pedra Redonda - Porto Alegre - em 14 de julho de 1957 e que ganhou com sobras com carretera Ford. Terminada a prova, os pilotos gaúchos e a imprensa assimilaram o que o 'hermano' ensinou: "Hay que sacar hierro". As carreteras gaúchas transportavam mais ou menos 300 kg dispensáveis completamente e que foram eliminados com rapidez depois do ensinamento de Galvez com o uso de furadeiras elétricas portáteis e brocas afiadas.

A quadriculada agitou-se mais seguidamente
Somando-se as participações dos nossos pilotos, competimos no período de 1948 a 1962, em 73 provas disputadas, com 14 vitórias, 12 segundos lugares, 18 terceiro lugares, 11 quarto lugares e 9 quinto lugares como resultados mais expressivos, para os pilotos de Passo Fundo.

Ficaram na história os seguintes pilotos
Aido Finardi - Alcídio Schröeder - Daniel Winik - Ítalo Bertão - Orlando Menegaz - Sinval Bernardon.

As vitórias que mais ecoaram foram
- novembro de 1957: Mil Milhas Brasileiras (Interlagos), vencida por Orlando Menegaz e Aristides Bertuol com a Chevrolet Corvette de Bertuol representante, de Bento Gonçalves-RS;
- novembro de 1961: Mil Milhas Brasileiras (Interlagos) vencida por Ítalo Bertão e Orlando Menegaz com a Chevrolet Corvette da dupla passo-fundense;
- Orlando Menegaz foi o único piloto interiorano, a ganhar duas vezes as Mil Milhas de Interlagos, a prova mais importante do País.

O fim da era gloriosa
Aconteceu a partir da vitória da dupla Chico Landi e Jan Balder com BMW-2002 no circuito da Pedra Redonda (Porto Alegre) em 11 de agosto de 1968. O carro importado, de ótima mecânica, freio a disco nas quatro rodas e caixa de cinco marchas e pesando pouco.
A superioridade da BMW foi flagrante. Simultaneamente, por causa de acidentes, em provas anteriores era proibida a realização de corridas em ruas.Assim brusca e melancolicamente encerrou-se fase importante do automobilismo gaúcho, não sem antes revelar competentes mecânicos preparadores e exímios e audazes pilotos. Com isto abriu-se o caminho para os autódromos de Guaporé e Tarumã. As carreteras ainda hoje despertam os mais variados sentimentos. Nas crianças: medo (pelo ronco) e espanto. Nos jovens: curiosidade dada à aerodinâmica, e nos contemporâneos muitas lembranças que mexem com as emoções, não raras vezes levando às lágrimas.
Daniel Winik é o único piloto ainda vivo. Ele garante que relembrar é viver, sem dúvidas, ainda que as emoções sejam demais, ainda hoje, meio século passado.


Histórias e mais histórias, as brincadeiras que estes audazes e corajosos pilotos faziam, no mínimo, nos deixa saudade

Curiosidades ligadas as carreteras e seus audazes pilotos

- Orlando Menegaz foi o primeiro piloto gaúcho a usar cinto de segurança abdominal (tomado 'emprestado' de um avião DC-3 da Varig em vôo de Chapecó à Passo Fundo). Seus colegas recomendaram que não o usa-se, pois em caso de acidente ele estaria 'amarrado'. E o perigo de incêndio era muito grande;

- a famosa carretera Chevrolet/Corvette de números 9, 4, 24 ou 1 desafiada para correr contra um cavalo, de Vacaria-RS, na distância de 100 metros. Após vários testes, Orlando não topou a parada, ele soube antecipadamente do tempo do eqüino... A aposta era polpuda;

- Orlando com a poderosa carretera Corvette foi desafiado por Daniel Winik que correria a pé desde que Orlando largasse de 'capivara' (virado ao contrário). Ninguém explicou nunca o porquê do nome.
Local da largada ponte do Passo até o posto de gasolina na Avenida Brasil a subir, na distância de mais ou menos 300 metros. Tiro dado, os contendores foram à luta. Resultado, Winik ganhou com Orlando nos seus calcanhares.Orlando que ouvia mal, alegou que não ouviu o tiro, da largada, de revólver. Como desculpa;

Orlando Menegaz e parte de seus troféus - fazenda no Espírito Santo

- Winik ganhou outra aposta desta vez do Aido Finardi, cuja carretera disputava a Força Livre. Estabelecidos handicap (vantagem), hora e local os contendores apresentaram-se. A condição era que Winik não mexesse no motor de sua carretera que era Standard o que ele cumpriu, mas em compensação retirou a carroçaria completa, por recomendação do Orlando. Como o tiro era curto, Winik ganhou mesmo sentado num caixote e acelerando através de um arame. Aido pagou o churrasco alegando sempre que foi enganado;
- Winik disputou a 1ª Mil Milhas Brasileiras em Interlagos em novembro de 1956 com sua carretera Ford Nº. 34. Como foi rodando de Passo Fundo à São Paulo e para não ter problemas na estrada municiou-se com licença especial... O exímio Sinval Bernardon foi o co-piloto;
- Outra do Winik: usou metade de uma melancia como capacete e uma soga (corda grossa) como cinto de segurança e exibiu-os para o fiscal do Automóvel Clube do Rio Grande do Sul que vistoriava as carreteras e pilotos, quanto às novas exigências de itens de seguranças.
Winik confirma tudo;

- Orlando perdeu outra, na tomada de tempo para uma das provas, circuito da Boa Vizinhança-RS, seu tempo foi igual à de piloto de Porto Alegre, concordaram resolver no cara/coroa, Orlando escolheu coroa e perdeu. A moeda tinha duas caras. Anos depois, ele ficou sabendo da 'marmelada';

- Antoninho Burlamaque, residiu em Passo Fundo entre 1943 e 1948, trabalhava com o irmão Ari Burlamaque, dono da concessionária GMC: Cadillac, Buick, Oldsmobile e Pontiac, onde conheceu entre outros, os pilotos de carretera e naturalmente, já foi 'contaminado' pelo vírus da velocidade.
Mudou-se para Caxias do Sul-RS e agora, sócio do Ari inauguraram a Auto Palácio Revenda GMC. As plantas da construção civil vieram da GMC dos Estados Unidos.
- Antoninho Burlamaque em 1950, por ocasião da prova Automobilística da Festa da Uva, adaptou um Oldsmobile 1950, novo do ano, para disputá-la, contra as carreteras inscritas.
No treino de adaptação, um pneu dianteiro estourou e o carro desceu um barranco. Depois de marteladas pra cá e pra lá, o Oldsmobile disputou a prova, entrando em 7º lugar. Drama maior viria depois, o Oldsmobile era do João Burlamaque, da concessionária Chevrolet de Guaporé-RS, irmão mais velho.
Em seguida, Antoninho adquiriu a carretera Ford do Alcídio Schröeder, com qual disputou algumas provas, sempre com problema de superaquecimento do motor que tentou resolver com a instalação de uma serpentina de canos d'água, por cima da capota, ligada ao radiador.

Agradeço aos meus queridos mãe e pai Jucélia Anna e Nelson M. Rocha a colaboração neste artigo.

Graziela Marques da Rocha
Passo Fundo-RS