A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

GP do Brasil 1973 - Interlagos - a saga de Luiz...

 

Uma "leve" saída de frente no Bico de Pato!





 Confesso a vocês que escrevi um longo texto sobre a participação do Luiz neste GP. Quanto mais escrevia mais situações vinham em minha memória, deletei tudo.

Deletei ao lembrar de um advogado que tive, membro de um grande escritório, era sábio e ponderado e me dizia sempre “falar é prata, calar é ouro”, e nesse instante lembrei de outra dele “é ouro sobre azul”.

Luiz era ouro sobre azul.

Dedico este aos queridos amigos que foram muito próximos ao Luiz em seu final de vida; Bird, Chico e ao casal Sonia e Ronaldão Nazar.

 

 

Rui Amaral Jr














2 comentários:

  1. De 1968 em diante, vários feras brasileiros foram para a Europa; todos eles tiveram uma chance, depois, de pilotar no Brasil um F1, ou um F2, o que deveria ser uma memória gostosa, histórica, mas que parece ter ficado para muitos (como Luiz Pereira Bueno) como apenas o gosto amargo de ser campeão, mas ter de fazer figuração, pela limitação do equipamento disponível.

    Eu, na arquibancada, só achei genial, mas respeito o aborrecimento dele.

    E lembro que John Surtees tinha personalidade forte, que o fez brigar com Enzo Ferrari e abandonar a Ferrari; e, depois, fez com que Carlos Pace ‘pegasse o boné’ e fosse embora da equipe Surtees, em 1974 (sorte do Pace!).

    O lado comercial sempre foi importante: Scavone costurou lindamente a entrada do Brasil na cena principal do automobilismo.

    Mas acredito em duas coisas:

    a. seria legal para a história do LPBueno que ele contasse o lado bom (deve ter algum...). Afinal, foi nesse porcaria desse Surtees que ele andou mais rápido, na vida dele, dentro do Templo.

    b. seria legal para os leitores do "Histórias" se toda a narrativa 'deletada' pudesse ser resgata e publicada (apesar da recomendação do sábio advogado). Como diziam os latinos, "verba volant, scripta manent', as palavras voam, só o escrito será lembrado.

    P.S. Ricardo Achcar terá sido o único a não ter o gosto de pilotar um F2 ou F1, no começo dos anos 1970.

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  2. Walter, o Luiz era educado e amavél no trato, nunca ouvi dele nada sobre Big Jonh, acredito que o Chico e o Ronaldão que eram muito próximos a ele também não.
    Tenho tantas coisas guardadas, são milhares do horas de conversas com os amigos, masssss "escxrever é prata...."
    Um dia te conto um pouco.

    Abração.

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Rui Amaral Jr