A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mike The Bike

Stanley Michael Bailey Hailwood, nasceu em Oxfordshire, a 2 de abril de 1940, setenta e três anos nesta data, portanto. Filho de um negociante de...motocicletas e ex-piloto, a inclinação de Mike para as competições em duas rodas foi natural. Em 1957, ele já participava de sua primeira prova em Oulton Park. Um ano mais tarde, vencia em dupla com Dan Shorey a Thruxton 500, dando início a lenda de Mike, the Bike. Com seu nome intimamente ligado a marcas como a Honda, a MV Agusta e Ducatti, Hailwood começou a dominar as corridas do Mundial de Motociclismo em 1961, quando sagrou-se campeão mundial das 250 cc. Nessa modalidade, venceria mais duas vezes, em 1966 e 1967. Nas 350 cc, foi bicampeão em 1966-67 e nas 500 cc, campeão em 1962-63-64-65. Mas para muita gente seus maiores feitos estão ligados ao Tourist Trophy da Ilha de Man, considerado pelos motociclistas como a corrida de maior prestígio do mundo e que durante um certo tempo, foi o quintal da casa de Mike Hailwood, que impôs seu domínio por lá de 1958 a 1967. Segundo os entendidos nas duas rodas, seu maior triunfo aconteceu no TT Senior de 1967, quando derrotou ninguém menos que o italiano Giacomo Agostini. Mike the Bike era tão importante que quando a Honda retirou-se das competições de Moto em 1968, pagou cerca de 50 mil libras para que Hailwood não corresse por outro time. De certa forma, isso acabou por “empurrá-lo” para o automobilismo. 


1978 Mike e a Ducati
Dois gigantes de MV-Agusta, Mike persegue Giacomo Agostini, os dois conquistaram "apenas" 25 títulos mundiais de Moto GP

Com quatro rodas, Hailwood participou de provas de Sport cars, da F 5.000, F2 e F1. Nas 24 Horas de Le Mans de 1969, foi o terceiro colocado com um Ford GT40, fazendo parceria com David Hobbs, correndo pela Equipe John Wyer Automotive e em 1972 tornou-se campeão europeu de Fórmula 2, pela equipe de outro ex-motociclista, John Surtees. Na F1, esteve em dois períodos diferentes: primeiro de 1963 a 1965, correndo pela Equipe de Reg Parnell, desenvolvendo uma carreira paralela com o Motociclismo. Optou pelas motos e ficou de fora por seis anos, voltando em 1971, já na equipe Surtees, conseguindo em três temporadas, resultados modestos, sendo sua atuação de maior destaque o segundo lugar no GP da Itália de 1972 (mais conhecida dos brasileiros como a corrida em que Emerson Fittipaldi ganhou o campeonato mundial). A melhor chance de Mike, parecia ter surgido em 1974, quando entrou para o Yardley Team Mclaren e com o modelo M23, conseguiu uma certa constância de resultados, mas um sério acidente em Nurburgring durante o GP da Alemanha, o tirou das pistas para sempre. Dos carros sim, mas não das motocicletas. 


1963 Silverstone, Mike estreia na F.Um com a Lotus 24 da equipe Reg Parnell
1972, campeão da Formula 2 com a Surtees TS10

1973 Interlagos, F.Um com a Surtees TS11
1974 com a McLaren M24
1974 Nurburgring, na Lotus 72D Ronnie
24 Horas de Le Mans 1969
Entre Peter Gethin e Carlos Reutemann
Com o ator Steve McQueen 
1974 na McLaren


Entre 78-79, Mike voltou a vencer na Ilha de Man, mas acima de qualquer coisa, já havia vencido campeonatos nas duas e quatro rodas e mais importante, era também campeão da vida. Em Kyalami, 1973, Hailwood arriscou-se para resgatar o suíço Clay Regazzoni de seu BRM em chamas. Por seu gesto, Mike foi condecorado com a George Medal, alta distinção concedida a civis pelo Império Britânico. Em 23 de março de 1981, ele estava em seu carro com os filhos Michelle e David, quando bate em um caminhão. Morto o homem, imortalizou-se Mike, the Bike, o mito.

CARANGUEJO



No acidente de Regga

Ao final deste vídeo notem ele fazendo a Eau Rouge...

quarta-feira, 3 de abril de 2013

REVISTA ILUSTRADA - Abril 2013

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Algumas fotos...

 Jim Clark de Ford Lotus Cortina 
Mike The Bike na Ilha de Mann
Ciccio Ascari e Indianapolis
Johnny Cecotto 
 1.000 KM de Monza 1968, os GT40 de  #39 Jacky Ickx/Brian Redman, #40 Paul Hawkins/Brian Redmann e o Porsche 908 Coupé #4 de Jo Siffert/Hans Hermann
1.000 KM de Monza 1968 Willy Mairesse/Jean Beurlys

sábado, 30 de março de 2013

Aos amigos...

SÁBADO...
tranqüilo depois de uma semana agitada, foram muitas conversas e trocas de e-mails com meus amigos Ricardo o Achcar, Ricardo o Bock e com ele e o Ceragatti conversamos quase duas horas ao telefone, Joca, Duran, Jr, Regi, Manduca que esteve hospitalizado e com a Graça de Deus já saiu, ontem um longo papo com o Francis...
Pois bem hoje quando entrei no Facebook em nosso grupo da D3 o Evandro pedia uma foto, qualquer foto, e eu sem falsa modéstia postei essa que estou com o Elcio - Pelegrini - entre o S e Pinheirinho. Não costumo fazer isto, preferindo colocar lá fotos de amigos e ídolos, mas hoje foi assim.


 Entre o S e Pinheirino, eu e Elcio.
Notem as diferentes configurações, o Elcio usava pneus Pirelli acredito que 8" na frente com altura 20 e 11" atrás com altura 22", eu usava nas quatro rodas pneus Maggion com 10 ou 11" e altura 20".  
Um pouco antes no Laranja

E lembrei de uma bela disputa que tive com esse grande piloto, não sei se as fotos são dela pois naquele ano foram muitas as disputas com ele, mas vamos lá...
Larguei de leve com aquela Caixa 3 que me atrasava em todas as largadas, fui ultrapassando alguns adversários e derrepente minha embreagem começa à patinar muito. Nas subidas como a do Lago e Junção era um sufoco, trocava as marchas no tempo, mas mesmo assim ela teimava em patinar, qualquer toque a mais no acelerador e lá ia o giro para o alto sem que as rodas fossem tracionadas. 


Largada, Elcio e Mogames pulam e eu lá atrás já patinando!
As feras lá na frente, Elcio e Bruno e eu ainda não tinha cruzado a linha de chegada. 

Na terceira ou quarta volta quando vou tomar a curva Um vejo o Elcio encostado em mim, não tenho idéia de onde ele vinha pois acredito que tenha largado em minha frente, deve ter rodado, coisa que não vi ou tido um problema qualquer no carro.
E vinha rápido...na saída da Dois comecei a fazer sinal para ele me ultrapassar, pois de forma alguma queria atrapalhar sua corrida, mas ele embutiu no meu escape e assim descemos rumo à Três. Lá chegando freei como de costume, depois da placa dos 50m mas ele colocou seu carro ao meu lado e concluiu a ultrapassagem, fiquei fulo e dentro de meu capacete pensava enquanto ele ia embora “safado, vai ter troco um dia!” rsrsrs o safado fica por minha conta pois sei que ele não é nada disso.
Duas ou três voltas depois eis que o tal disco resolve começar a dar sinal de vida e começo a andar muito rápido, estava em 4º com o Mogames na liderança, Laércio em 2º e Elcio em 3º. No meu Box o Chapa e Carlão não entendiam meus sinais e duvido que tenham entendido quando voltei à andar rápido, massss fui aos poucos chegando no Elcio, para quatro ou cinco voltas depois encostar nele no mesmo lugar em que ele havia encostado quando me ultrapassou, a tomada da Um. 
Depois foi a mesma coisa, na saída da Dois ele já acenava para que eu o ultrapassasse, eu fingia que não via e encostei em seu escape, se ele tirasse o pé íamos nós dar um passeio forçado até qualquer hospital, e chegando à Três ele freou como costumava, pra lá dos 50m e eu coloquei meu carro ao seu lado e descontei o “grande desaforo” que ele havia me feito!rsrsr
E continuamos a andar juntos o resto da corrida...eu sempre com aquela fera em meus retrovisores!


Alvaro Guimarães, eu, Mogames, Laercio, Elcio e Ferraz.

Chegando ao podium o Barba, uma grande figura que se não me falha a memória era chefe de equipe do Mogames veio me dar os parabéns pois tinha feito a melhor volta da corrida (um dia quando tiver o mapa daquelas corridas conto o meu tempo) e comentando a ultrapassagem sobre o Elcio disse algo como “cara é osso duro um grande piloto”. 
Nisso chega ele e conversando comigo perguntou se não havia visto seus sinais, acredito que em meu sorriso ele entendeu mais do que duas horas de explicações...ou como diria um saudoso amigo e grande campeão "boi preto conhece boi preto!"

Hoje sem modéstia...

Aos amigos.

Rui Amaral Jr


Acredito que esses foram os tempos de classificação

26 Elcio Pelegrini 3.23.73 m
3 Ricardo Mogames 3.25.43
7 José Antonio Bruno 3.26.41
17 Laercio dos Santos 3.26.86
8 Rui Amaral 3.28.26
40 Amadeu Rodrigues 3.32.66
88 Marco de Sordi 3.33.77
37 Aristides Dalecio 3.37.56
38 Alvaro Guimarães 3.38.49
41 Claudio Gomes 3.40.67
68 Luiz Eduardo Duran 3.46.10
4 Luiz H. Pankowski - Conde - 3.47.31
28 Clerio M. de Souza - Bé - 3.47.37
118 Alessio Durazzo Neto 3.48.68
77 José M. Ramos - Espanhol - 3.50.88
98 Wander Kondrat 3.54.89
19 José Ferraz 3.57.24
99 João Lindau 4.43.93


sexta-feira, 29 de março de 2013

Carinho

Podium TCC "A" Janser Fendrich, Francis, Tarsis Hildebrando o vencedor, Paraná representando o Bruno Rossa o preparador, Jeferson Plothow, Rafael Debatin. 

Talvez muitos achem estranho falar em carinho entre barbados que disputam posições em pistas, onde até os amigos mais chegados certas vezes trocam farpas de uma maneira competitiva, diria eu muito competitiva!
Mas é assim mesmo que depois de tantos anos que nos vemos e encontramos, com nossas famílias, mulheres, filhos, netos.
Assim foi alguns meses atrás quando na fazenda do Dimas fomos andar no carro do Guilherme, replica do D3 do Teleco. Dimas deu algumas voltas e o Arturo e eu já vínhamos “brigando” para ver quem ia primeiro, e na hora H falei para ele “vai  CAMPEÃO, você merece!” e segurando seu neto João o ajudamos a se ajeitar no carro, depois andaram o Bruno, Duran, Ferraz, em todos a mesma emoção.
Ou outro dia em Interlagos quando o Heitor ia correr e encontrei depois de tantos anos a Lia, sua mãe, e todos juntos ficamos lá torcendo por uma boa corrida.
Aí vocês vão me dizer “que tem tudo isso com o Francis e os outros Alicatões da terra” acontece que tenho o maior carinho por esse pessoal que corre na terra, o Francis, Aglaís sua mulher seus filhos João e Gabriel, o Fabiani e sua filha Luana e seus filhos Gabriel e Vitorio, Ike sua filha Camila e Mariana o filho Eduardo e o neto João, Marcelo, a Elke que nossa querida fotografa. Fico aqui torcendo por eles e esperando que tudo dê certo, o mais certo possível!
E é isso, um dia vou lá acelerar aqueles carros e eles vão ver, vão mesmo!
À todas amigas que aqui citei um beijo e aos marmanjões um putabraço, com carinho,

Rui     



Conta Alicatão!
  Francis

Boa tarde meus amigos!
É com muita alegria que escrevo-lhes (apesar do atraso) para compartilhar da minha felicidade com a estréia do Passat na 1ª etapa da TCC em São Bento do Sul.
No sábado enfrentamos problemas com uma falha que acreditávamos ser do carburador, mas depois descobrimos sujeira no tanque de combustível e um problema no distribuidor do carro.
No treino classificatório permaneci desde a primeira volta na 1ª posição, mas acabei perdendo a pole por apenas 24 milésimos nos últimos 2 minutos.
Assim que a luz vermelha se apagou consegui manter minha posição, porém ainda na primeira volta perdi 2 duas posições e tive o pára-brisas quebrado por uma pedra e depois parti para recuperar as posições, o que acabou ocorrendo após ótimas disputas.
Nas voltas finais alcancei o líder e passeia atacá-lo, porém não consegui ultrapassá-lo e terminei na 2ª posição, apenas 1 segundo atrás do vencedor.
No domingo a chuva veio e estragou a realização da nossa 2ª bateria.
Registro aqui a presença do Gunnar Vollmer, titular do "20" quando o mesmo foi Bi Campeão Catarinense e Bi Campeão Brasileiro de Marcas, e nesta etapa foi um excepcional professor dando preciosos conselhos.
Anexo algumas fotos, e desde já fica o convite para que prestigiem a 2ª etapa, que será realizada nos dias 25 e 26 de maio em Lontras.
Grande abraço

Francis

Os carros de Francis, Ike e Marcelo 
 Gunnar Wollmer e Francis.
Num belo grid Marcelo dispara na ponta...depois Clifford, Tarsis, Francis, João Seara, Alan, Rafael, Clemerson, Laercio Jr, Ike, Andróide, Jeferson, Raphael, Geovane, Julio Cordeiro.

 Obrigado, nosso Alicatão agora é você!
#71 Laercio Junior
Francis, Tarsis e Marcelo Pacheco.
Francis, Clemerson e Laercio Jr, lá atrás Alan. 
Francis e Tarsis


Pedrada do parabrisas...


 Já de parabrisas quebrado uma bela disputa...


FOTOS: Elke Zalasik, Ingo Hofmann, Marcelo Wotroba, Revista Pista Livre 


quinta-feira, 28 de março de 2013

Apenas algumas fotos...

1978, Ronnie conversando com Nigel Bennett nos treinos em Monza.
1978, Colin e Andretti conspirando para tomar-lhe o carro-reserva!
1978, a bela Barbro no Rio de Janeiro.
 Anderstorp e e uma amostra de como eram toscos os pódios da F1 nos anos setenta.
Ronnie, Lauda e Patrese


quarta-feira, 27 de março de 2013

Radio Show de Bola




Domingo estive no programa do Rodrigo com o Washington, Rick e Vinicius, foi ótimo, demos muitas risadas e falamos muito de automobilismo. Aos quatro meu muito obrigado pela recepção e carinho. Um abração 

Ultrapassagem - Ricardo Achcar



Extraído da internet..

" A decisão de Sebastian Vettel em ultrapassar Mark Webber depois de a equipa ter ordenado a ambos para manterem as respectivas posições poderá ter proporções maiores do que as imagináveis. O australiano não esconde a mágoa pela atitude do companheiro e se a relação entre ambos já não era brilhante, mas era leal, esta deve ter sido a gota de água. ..."

Estamos todos nós aficionados do esporte motor assistindo à uma controvérsia extremamente danosa aos pilotos de competição, especialmente os líderes da categoria, os pilotos na Fórmula 1.
É evidente que o ocorrido no GP da Malásia e especialmente a abordagem relativa ao "justo e acertado" entre os pilotos é uma falácia monumental criada nos bastidores da estrutura que rege o automobilismo.
Qualquer piloto mediano sabe que não existe o melhor piloto, apenas o melhor momento de um piloto no meio em que disputa no plano temporal.
Portanto é necessário que a incompetência da estrutura que dirige este esporte se configure na essencialidade dos fatos e aborde a situação devidamente sentada em grupo nos assentos de simuladores.
É necessário, por exemplo, repito, por exemplo, que se defina o contexto de uma equipe considerando o campo profissional e obrigações dos pilotos como um todo. Não é possível que uma equipe encontre motivos superiores até mesmo de sobrevivência e patrocinadores estruturados sobre dispositivos que configuram os interesses da equipe e resolva numa penada o objetivo que governa a profissão de piloto de competição.

Não é possível sequer admitir que dirigentes sentados diante de uma tela discutam, opinam ou ordenam comandos que interfiram diretamente com a razão de ser, competir, vencer ou morrer, elementos que governam a profissão de um piloto de competição.
É possível e desejável que isso ocorra com uma dupla defendendo um esporte protótipo numa corrida de longo curso, onde a interação do conjunto pilotagem e equipe se encontram pela via do racional os motivos de um desempenho de rota.
Em competição de monoposto especialmente Gran Prix isto não é possível e precisa ser
berrado nas orelhas da FIA já.
Este assunto vai rachar milhões de opiniões convergentes à atuação de cada piloto. Todas serão profundamente injustas e é preciso que a massa se recupere dessa odiosa manifestação porque ela é injusta.


Webber e Vettel

É natural que a maioria se incline para quem é mais campeão e tenha vencido mais vezes. Mas será uma inclinação injusta na medida em que repito, não existe o melhor piloto, apenas o melhor momento de um piloto no meio em que disputa no plano temporal.

Com relação ao Webber, recordemos, temos um exemplo considerado impossível quando conseguiu numa prova de Gran Prix - não estou seguro do local e pista - mas absolutamente seguro do fato que rodou vinte e seis voltas para a vitória com um jogo de pneus limitados para dezesseis voltas e condenados para o limite de engenharia para dezoito voltas, ou seja, o fabricante se eximia de responsabilidade.

Outro aspecto desse jogo de equipe que coloca o piloto numa condição completamente vulnerável ocorreu na Malásia com o Hamilton sendo solicitado economizar combustível. Se for para economizar porque não vão disputar o índice energético em Le Mans? Isto porque um Formula 1 precisa por regulamento atual FIA terminar uma prova de GP com um litro de combustível mensurável na chegada e agora, recentemente com combustível alem desse litro para completar a última volta.

Ora, por causa dessa besteira, um piloto profissional jogando sua carreira que se mede por vitórias, se vê obrigado por comando do box a diminuir o seu ritmo para economizar combustível. Mas não é óbvio que essa limitação de peso mínimo em combustível resulta em o que de interrogação de cavalo vapor a mais num motor de Formula 1?
E o quanto prejudica um piloto que por duas longas horas assumiu todos os riscos que um ser humano pode assumir para cumprir com sua função de piloto de competição em
Formula 1?

Moral da história é necessário encontrar um denominador que defina lucro, pontos, valores, objetivos que se relacionam com as equipes sem que tais regulações interfiram com o desempenho precípuo do piloto de provas em monoposto.

Uma delas é proibir dois carros por equipe porque, CONCEITUALMENTE a equipe propriamente dita não existe.

Já lá no segundo andar, nunca posso esquecer a voz cavernosa e tonitruante do Luzinho Pereira Bueno se referindo..."- Mas como se faz para administrar o acelerador numa prova de monoposto!!?..."

Esta Formula 1 caquética, fantasiosa, irreal, confusa, própria para marias chiquinhas de cozinha, só eles sabem segurar a panela e cozinha essa porcaria circense onde competem duramente com o clube do bolinha, precisa se regrar dessa hemorragia climatério - períodos dos climatérios abrangem as menopausas, que ocorrem com as
últimas menstruações espontâneas - eles merecem...

Somam-se a isso os fabricantes de pneus.
A última descrição dos pneus da Pirelli num texto técnico com "desenhinos" e fotografias lindas proclama essa besteira: (traduzido do inglês sem perda de tempo:)
"Rápida evolução da tecnologia de pneus na Pirelli permitiu que o novo pneu duro – o PZero Orange – ser mais ou menos equivalente ao composto do pneus médio do ano passado. As paredes laterais do pneu são mais macias, este ano, mas os ombros são mais fortes. O efeito disto é mais rápida a degradação térmica enquanto a faixa a de desempenho de pico do pneumático é estendida. Tração também é melhorada, que se traduz em tempos mais rápidos, especialmente na saída dos cantos e áreas de tração combinada, de frenagem para a aceleração e vice-versa. A diferença de desempenho entre os diferentes compostos é agora superior a 0,5 segundos por volta, ao contrário do ano passado, quando a diferença foi muitas vezes menor: particularmente na segunda metade da temporada. Degradação térmica mais rápida e uma maior diferença de desempenho entre os compostos incentivará as ultrapassagens ao longo de cada competição."

Quem no mundo consegue aferir essa besteira?

Pois isso é a Formula 1 atual.
"... As paredes laterais do pneu são mais macias, este ano, mas os ombros são mais
fortes..."

Isso o Chico Lameirão já havia descoberto e constatado na pista nos idos dos anos 70/80 com calotas falsas em fibra de carbono que dava suporte às laterais dos ombrinhos dos pneus. Eu sou testemunha.
Alguém tem idéia do quanto isso melhorou em tudo a performance de um monoposto?
Melhorou em tudo, absolutamente tudo, mas tivemos que mudar as molas, alterar o CG dianteiro, o angulo do pino mestre nos deu um trabalho inacreditável e nos deixou endividados com o fornecedor de pneus, porque enquanto não acertamos o coeficiente de pouso da banda de rolagem no chão, ficamos careca nos bolsos e na cabeça. Eu pelo menos na cabeça. O Chico é doente. Parece um porco espinho.
E mais um detalhe. Só fechamos o resultado no campo do totalmente positivo quando alteramos o Ackermann somados a três milímetros de convergência estática a frente e dois no eixo traseiro. Tudo isso sem auto blocante.

O fato é que na F-1 com boa porcentagem de blocante, daqui a pouco eles estão usando pressão de 5 libras por polegada quadrada nos pneus dianteiros para compensar a ausência da suspensão dianteira que de há muito jogou para a lata de lixo o conceito de CG no eixo frontal para criar aquele buraco elevado sob o nariz gigante, prancha da famigerada "down force". Revoltante.

Quando me viro para trás, e isso é raro, e vejo essa porcaria de Stockcar percebo que ninguém aprendeu nada. O treco só curva se freia. Você não aprende muito, mas passa o tempo... Pelo menos a F-1 com motor traseiro entre-eixos....baixando mais a pressão dos pneus...já está fazendo curva de baixa, digamos melhor. Olhem a deformação do pneu em imagem frontal. Até carrinho de caixote de sabão e rolimã se resolve melhor.

O que a f-1 está mostrando nesse início de temporada é que os construtores entenderam melhor o translado técnico necessário da Bridgestone para Pirelli...ou ficavam a pé. O resto é mentira.
O clube do Bolinha das equipes, ficou menos bolinha entre equipes. É só.

Voltando à espuma que me escorre da boca.

Que raio de conceito de equipe essa formula exclusiva circense administra?

Não bate na lógica de cada um de que uma dita equipe com dois carros tem que necessariamente ter dois chefes de equipe que se matem dentro do box?

Mas que deixem o Vettel, o Ayrton, o Bird, o Prost, o Caracciola,o Nuvolari atropelarem o Galvão Bueno, pelo amor de Deus!

Não nos seria muito mais do apetite ouvir o Galvão narrar a porradaria dentro do Box da Red Bull e o Luciano Burti distribuir Red Bull para acalmar o ânimos explicando no detalhe porque o botão do volante a esquerda não foi feito para entupir o estabilizador?

Depois, quando tudo acabar, ai sim, podem chamar o Lito Cavalcanti para botar ordem na casa.

Agora, botar os pilotos para se odiarem num começo de temporada, permitir que se forme uma torcida desigual, tendenciosa embasada em informação falsa, transformar uma arena onde somente os pilotos são de fato punidos, estes que nos trazem momentos de glória, especialmente quando nos sentimos em condição de achar que faríamos melhor se estivéssemos no lugar deles...

É Covardia doublé de Irresponsabilidade por Negligência da condição humana.
A FIA consegue ela também ser uma merda.

Ricardo Achcar


Vettel vai para cima de Webber.

Hamilton  x Rosberg
NT: Depois da corrida da Malasia resolvi nada escrever sobre a Formula Um, Indy ou outras categorias atuais, masssss eis que ontem recebo de meu amigo Ricardo sua visão da atual F.Um em um texto que nos mostra bem o estado de tudo na categoria do técnico ao desportivo e outras cositas más.
Valeu Ricardo, um abração! 

Rui Amaral Jr

FOTOS: AP

terça-feira, 26 de março de 2013

Saudades...

Mil Milhas Brasileiras 1966 o KG-Porsche de Carlos Pace/Totó Porto/Anísio Campos é empurrado pelo Renault Rabo Quente de Élvio Ringel...

Hoje tive o prazer de reencontrar o grande ex-piloto Élvio Ringel. Não o via desde os 1.500 Quilômetros de Interlagos de 1970! O Élvio é um cara especial, e para homenageá-lo e mostrar quanto ele é diferente, vou postar uma foto muito antiga, de 1967, quanto ele com um pequeno Renault Rabo Quente, "empurrou" até a linha de chegada e à vitória, o Karmann Guia da dupla Moco/Anisio Campos. Esse era o automobilismo que eu fui apaixonado!

Paulo Valiengo

NT: O entusiasmo do Paulinho, mostra como eram bonitas nossas corridas. As MM são na realidade as de 1966, vencida pela dupla Camilo/Celidonio.
Obrigado Paulo, sei que esse depoimento saiu do coração.

Um abraço

Rui 

NOBRES DO GRID