A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Max vem aí!

Da pole Norris aperta Max ...
e abre uma barriga na curva...
perdendo a ponta para Max e o segundo lugar para Russel...
e vai embora!


Vamos lá!


Desde que percebi que Max estava na luta pelo campeonato, cinco ou seis corridas atrás, ele vinha distante do ponteiro, então Piastri.

De lá até hoje Piastri se perdeu, acredito que muito por vontade da McLaren, Norris venceu, Max venceu, e agora está empatado em pontos com Piastri e trinta e quatro pontos atrás de Norris.

Em Las Vegas vimos um show de horrores da McLaren, ao não perceber que seu assoalho se desgastava, meios para isto ele tem, e conseguiram que seus dois carros fossem desclassificados, sendo o maior prejudicado Norris, que perdeu os pontos do segundo lugar.

Muitos vão dizer que a McLaren já é Campeã do Mundo dos Construtores, coisa que certamente vai trazer muita grana, mas pergunto: Quem lembra dos últimos cinco campeões de marcas?

De nada adiantou Norris tomar o segundo lugar de Russel.


quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Cárter seco.

#2 a bomba dupla Schadek.
Mil Milhas Brasileiras 1956 - Eugenio Martins e Christian Heins no VW preparado por Jorge Letri. O radiador na frente, acredito que sem a bomba dupla.
Do Rio Grande do Sul o VW-Porsche de Aldo Costa.

 

A maioria dos carros traz em seu sistema de lubrificação do motor a bomba de óleo e o cárter, onde é armazenado o óleo que sugado pela bomba, através de um pescador,  vai lubrificar suas partes móveis, sendo que depois de passar por um filtro, é novamente depositado no cárter.  

Para o uso normal em ruas e estradas este sistema funciona muito bem, provendo o motor da lubrificação adequada.


No motor do Jr Lara, sem ventoinha, vemos o filtro de óleo, o reservatório pintado de preto à esquerda, a grossa mangueira é do respiro.
O radiador na dianteira.



Já nos carros de corridas tudo se complica. Curvas rápidas e lentas,feitas à velocidades muito maiores, tendem a jogar o óleo do cárter contra as paredes do mesmo, deixando o pescador sugar menos ou simplesmente ar, trazendo enorme prejuízo ao motor, as vezes o levando a quebras. 

Os motores VW boxer, refrigerados a ar, trazem em seu sistema um radiador, no espaço da ventoinha, que ajuda a manter a temperatura do motor. O filtro de óleo é apenas uma rede, logo acima do pescador. 

Vamos falar então dos motores VW boxer que usávamos nos VW da D3 e, conheço um pouquinho. 

Enquanto um motor normal de 1.600cc rendia cerca de 45 hps, girando à 4.500 rpms, nossos melhores motores rendiam 150 hps, ou mais, com comandos de válvulas que os levavam a rotações de mais de 6.500 rpms, chegando alguns à 7.500 ou mais. Fora isso os freios a disco nas quatro rodas e os pneus slicks, faziam as freadas muito mais violentas, e curvas feitas a velocidades muito altas, fizessem com que a força centrífuga, jogasse o óleo contra as paredes do cárter, prejudicando a lubrificação. No começo da D3 e mesmo na D1, um “copo” fixado acima do pescador era usado para mantê-lo alimentado, coisa que com a evolução se mostrou inadequada. 

A solução para este problema veio nos radiadores colocados fora do compartimento do motor e, principalmente da bomba de óleo dupla da Schadek. Nela enquanto uma parte suga o óleo pelo pescador, colocado no fundo do cárter que agora trabalha seco, e manda o mesmo até o radiador, sendo que na grande maioria dos casos era colocado na parte frontal dos carros,e depois de passá-lo por um filtro depositando em um reservatório. em sua grande parte de cinco litros. A segunda parte dessa bomba sugava o óleo do reservatório e mandava para a lubrificação do motor, mantendo em qualquer condição, freada violenta ou curva, a pressão necessária. 


No painel apenas contagiros, temperatura do óleo, a esquerda, e pressão com a lampada de aviso.



Lembro que a pressão de meus motores trabalhavam em 3/3.5 kgf/cm². Usei alguns reservatórios com mais de cinco litros, mas na maioria esta era medida que usávamos, eram cinco litros do excelente Valvoline Racing a cada troca de motor, e elas eram muitas, o filtro usava do Passat. 


Há muito sem escrever, talvez seja a falta do Caranguejo - Carlos Henrique Mércio - a me incentivar, volto com este texto à falar dos VW D3, categoria que corri em grande parte de minhas atuações nas pistas. 

Enferrujado, li e reli, sempre achando que faltava algo, ou não me explicava direito.

Então peço desculpas, pela ausência e por qualquer dúvida que deixei no texto.


Abraços a todos 


Rui Amaral Jr   


 

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Max - Show no GP Brasil 2025

Largada - Norris toma a ponta e Max sai dos boxes.

 Parecia um final de semana a ser esquecido, na corrida sprint Max foi quarto com um carro "capenga". Depois na classificação para o GP amargou uma décima sexta colocação ao perder a última volta. 

Parece que daí parou para pensar, mexeu no carro e largou dos boxes.

E tudo mudou.

Sexta volta, já vinha em 14º
Logo depois um pneu furado.

Veio com tudo, aproveitou as bandeiras amarelas para tirar a grande diferença que tinha, infelizmente teve um pneu furado. Para depois fazer uma corrida brilhante, bem ao seu estilo. O RB21 parecia um novo carro.
Chegou em terceiro atrás de Kimi Antonelli por causa de uma bandeira amarela, mas o mais importante é que chegou apenas a dez segundos do vencedor.



Vencendo a Sprint e o GP, Lando Norris agora lidera o campeonato com vinte e quatro pontos à frente de seu companheiro Oscar Piastri, que parece ter perdido a tocada para acompanhá-lo, e quarenta e nove à frente de Max.

Norris na bandeirada.

Faltando agora uma corrida Sprint e três GPs ficou muito difícil para Max brigar com Norris, até mesmo ir buscar Piastri pelo vice campeonato, mas como dizia o Quintuple - Juan Manuel Fangio - "carreras son carreras".

Quem viver verá!

Abraços a todos.

Rui Amaral Jr 







 

quinta-feira, 6 de novembro de 2025