A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Max - Qatar 2025

 

Nelson 1981 Brabham BT 49C Campeão do Mundo.

1981 - Piquet chega àquele circuito improvisado no Caesar Park em Las Vegas um ponto atrás de Reutemann no campeonato, Lolle no quase imbatível Willians FW 07C, e Nelson com a Brabham BT 49C, carro desenvolvido por ele, o brasileiro havia vencido três corridas do campeonato enquanto o argentino duas, e dividia as preferencias da equipe com Alan o campeão do ano anterior, e vencera apenas uma vez em 1981.
Abreviando tudo, nos dias de treinos e na corrida Reutmann teve todos tipos de problemas, e na corrida Nelson precavido só acompanhava a posição de Reutmann, terminou em quinto, na época com dois pontos, Reutmann em sétimo sem marcar pontos, suficientes para seu primeiro titulo na F.Um.   


Bem ...

Max toma o segundo lugar de Norris.



No Qatar depois de uma corrida Sptrin decepcionante Max certamente teve tempo para tentar acertar o carro, e foi exatamente o que fez, classificando para largada da corrida em terceiro, atrás do redivivo Piastri e Norris.
Na largada tomou o segundo de Norris e acompanhava de certa distancia Piastri,o líder.

Na sétima volta Hulkenberg, que vem fazendo um excelente campeonato, toca em Albon provocando o Saferty Car. A grande estrategista de Max o chama imediatamente ao box para primeira das trocas de pneus, já que a Pirelli estabelecera três para aquele GP. As McLaren passam batidas, e na volta Max vem em terceiro atrás de Piastri o líder e Norris. Naquela hora e sem a mínima humildade, escrevi no Facebook "Max cozinha as McLaren em fogo brando!", e foi simplesmente o ocorrido. Da desastrada atitude da McLaren ainda saiu o prejuízo maior que foi ver Norris chegar em quarto, atrás ainda o excelente Carlos Sainz.



Norris tem agora quatorze pontos à frente de Max, a decisão do titulo enormes possibilidades quantos às colocações de cada um.

Vamos à Abu Dhabi.

Quem viver verá, e seja qual for o resultado o importante é que Max foi o grande nome no campeonato.


Rui Amaral Jr   
   



segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Cultura do Automóvel - Dezembro 2025

 


sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Max vem aí!

Da pole Norris aperta Max ...
e abre uma barriga na curva...
perdendo a ponta para Max e o segundo lugar para Russel...
e vai embora!


Vamos lá!


Desde que percebi que Max estava na luta pelo campeonato, cinco ou seis corridas atrás, ele vinha distante do ponteiro, então Piastri.

De lá até hoje Piastri se perdeu, acredito que muito por vontade da McLaren, Norris venceu, Max venceu, e agora está empatado em pontos com Piastri e trinta e quatro pontos atrás de Norris.

Em Las Vegas vimos um show de horrores da McLaren, ao não perceber que seu assoalho se desgastava, meios para isto ele tem, e conseguiram que seus dois carros fossem desclassificados, sendo o maior prejudicado Norris, que perdeu os pontos do segundo lugar.

Muitos vão dizer que a McLaren já é Campeã do Mundo dos Construtores, coisa que certamente vai trazer muita grana, mas pergunto: Quem lembra dos últimos cinco campeões de marcas?

De nada adiantou Norris tomar o segundo lugar de Russel.


quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Cárter seco.

#2 a bomba dupla Schadek.
Mil Milhas Brasileiras 1956 - Eugenio Martins e Christian Heins no VW preparado por Jorge Letri. O radiador na frente, acredito que sem a bomba dupla.
Do Rio Grande do Sul o VW-Porsche de Aldo Costa.

 

A maioria dos carros traz em seu sistema de lubrificação do motor a bomba de óleo e o cárter, onde é armazenado o óleo que sugado pela bomba, através de um pescador,  vai lubrificar suas partes móveis, sendo que depois de passar por um filtro, é novamente depositado no cárter.  

Para o uso normal em ruas e estradas este sistema funciona muito bem, provendo o motor da lubrificação adequada.


No motor do Jr Lara, sem ventoinha, vemos o filtro de óleo, o reservatório pintado de preto à esquerda, a grossa mangueira é do respiro.
O radiador na dianteira.



Já nos carros de corridas tudo se complica. Curvas rápidas e lentas,feitas à velocidades muito maiores, tendem a jogar o óleo do cárter contra as paredes do mesmo, deixando o pescador sugar menos ou simplesmente ar, trazendo enorme prejuízo ao motor, as vezes o levando a quebras. 

Os motores VW boxer, refrigerados a ar, trazem em seu sistema um radiador, no espaço da ventoinha, que ajuda a manter a temperatura do motor. O filtro de óleo é apenas uma rede, logo acima do pescador. 

Vamos falar então dos motores VW boxer que usávamos nos VW da D3 e, conheço um pouquinho. 

Enquanto um motor normal de 1.600cc rendia cerca de 45 hps, girando à 4.500 rpms, nossos melhores motores rendiam 150 hps, ou mais, com comandos de válvulas que os levavam a rotações de mais de 6.500 rpms, chegando alguns à 7.500 ou mais. Fora isso os freios a disco nas quatro rodas e os pneus slicks, faziam as freadas muito mais violentas, e curvas feitas a velocidades muito altas, fizessem com que a força centrífuga, jogasse o óleo contra as paredes do cárter, prejudicando a lubrificação. No começo da D3 e mesmo na D1, um “copo” fixado acima do pescador era usado para mantê-lo alimentado, coisa que com a evolução se mostrou inadequada. 

A solução para este problema veio nos radiadores colocados fora do compartimento do motor e, principalmente da bomba de óleo dupla da Schadek. Nela enquanto uma parte suga o óleo pelo pescador, colocado no fundo do cárter que agora trabalha seco, e manda o mesmo até o radiador, sendo que na grande maioria dos casos era colocado na parte frontal dos carros,e depois de passá-lo por um filtro depositando em um reservatório. em sua grande parte de cinco litros. A segunda parte dessa bomba sugava o óleo do reservatório e mandava para a lubrificação do motor, mantendo em qualquer condição, freada violenta ou curva, a pressão necessária. 


No painel apenas contagiros, temperatura do óleo, a esquerda, e pressão com a lampada de aviso.



Lembro que a pressão de meus motores trabalhavam em 3/3.5 kgf/cm². Usei alguns reservatórios com mais de cinco litros, mas na maioria esta era medida que usávamos, eram cinco litros do excelente Valvoline Racing a cada troca de motor, e elas eram muitas, o filtro usava do Passat. 


Há muito sem escrever, talvez seja a falta do Caranguejo - Carlos Henrique Mércio - a me incentivar, volto com este texto à falar dos VW D3, categoria que corri em grande parte de minhas atuações nas pistas. 

Enferrujado, li e reli, sempre achando que faltava algo, ou não me explicava direito.

Então peço desculpas, pela ausência e por qualquer dúvida que deixei no texto.


Abraços a todos 


Rui Amaral Jr