A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Teleco – Luiz Antonio Siqueira Veiga – 1973 na Formula 3

 

Teleco, March 733 Ford/Novamotor, tendo ao seu lado Sandro Angeleri, diretor da March e um grande incentivador dele, até o final da vida Teleco guardava sua amizade com carinho.

 Provocativo, o Caraguejo – Carlos Henrique Mércio – me envia uma foto do Teleco - Luiz Antonio Siqueira Veiga – em seu March 733 da Formula 3. Logicamente eu sabia quem era o gajo!

Vamos ao que ele contou depois;

Teleco

  “Ninguém melhor do que tu, Rui, que foi o grande amigo e apoiador do Teleco, para contar sobre ele. Prova de Oulton Park: 11ª etapa/ Dia 08/09/73/MCD Lombard North Central.

Crédito das fotos, Arthur Griffin.

Apenas dezesseis carros nessa 11ª etapa. Havia a esperança da participação de alguns pilotos franceses, mas eles não apareceram. Alan Jones foi o pole position, mas já na largada, a disputa ficou entre Richard Robarts e Tony Brise. Teleco bateu o March logo na primeira curva e abandonou, bem como o castelhano Pedro Passadore, que rodou. Brise venceu o pega com Robarts e o japonês Masami Kuwashima completou o pódio. Jones, com problemas de câmbio foi P-4 e Larry Perkins, outro que andou na F1, P-6.”

Carlos Henrique “Caranguejo” Mércio

#7 Mike Wilds-Marche 733 Ford/Holbay na mesma fila Teleco com Angeleri agachado ao seu lado, #14 Tony Rouff, GRD 373 - Ford/Vegantune e #28 Brian Renton, GRD 373 Ford/Holbay. 

Teleco e Angeleri

Fotos Arthur Griffin


Aos amigos, Teleco e Caranguejo.

 

Rui Amaral Jr 

 





segunda-feira, 2 de setembro de 2024

CULTURA DO AUTOMÓVEL - Setembro 2024

 


quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Histórias...

 


 Meu amigo Zé Carlinhos vinha me falando deste belo projeto há muito, na verdade o nome dele é Carlos, mas eu o chamo de Zé, velho fotógrafo do automobilismo. Numa live ouvir pilotos e outros participantes do automobilismo contarem suas histórias, na verdade abrirem suas vidas. Com perguntas de amigos pré-gravadas e os espectadores fazendo-as ao vivo. Então o Zé se juntou ao Rodrigo Carelli, que já tinha um canal no YouTube onde falava de automobilismo, blogueiro sério, coisa difícil hoje em dia e conhecedor de nosso automobilismo, e hoje levam estas entrevistas que mostram a alma de nosso automobilismo,

Entre outros vou citar meus amigos Luiz Evandro “Águia” Campos, que num show de memória contou por mais de três horas suas aventuras como piloto e outras atividades que teve dentro do automobilismo, do Fabinho Sottomayor e todos outros. 


Abaixo vou deixar o link do canal onde vocês encontram todas entrevistas e na barra lateral um link permanente para o programa, onde vocês poderão vê-las completas.

Link - para o canal.






Como as “lives” são longas, as vezes não conseguimos acompanhar na integra, mas todas estão no canal para sempre, e o bom é que podemos sorvê-las em qualquer tempo disponível, um registro para a história.

Você que tanto batalhou conseguiu Zé.

Ao Rodrigo e ao casal querido Denise e Zé muito sucesso sempre e parabéns.

 

Rui Amaral Jr


sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Lembranças...

 

Fotos de Ricardo Suplicy Goes filho do Agnaldinho.

 Outro dia no Facebook uma imagem me chamou atenção, estava numa página denominada Interlagos Antigo (link), que sempre aparece em meu perfil do Histórias. Sei que já escrevi várias vezes sobre os 500 Quilômetros de Interlagos 1961 várias vezes, mas vendo a foto, que não sei quem é o autor, lembranças me vieram a mente, e resolvi dividir com vocês.

Meu irmão me contava que o motorista do carro madrinha havia contado a ele que era apavorante andar na frente das feras com um carro que devia ter uns quarenta hps, as feras vinham pressionando o tempo todo.

E na foto que deve preceder a largada nota-se isto, as feras emboladas a Ferrari Testa Rossa de Aguinaldinho de Goes tentando se enfiar entre os ponteiros, a Maserati de Celso Lara visivelmente irrequieta e lá no meio do pelotão meu irmão bem quietinho num canto da pista logo após a saída da Junção. Garoava forte, foi sua primeira e única corrida e fico imaginando a tenção da largada, notem os pneus molhados.

Notem lá no alto da foto a curva Três e como era inclinada na época, lembrei daquele dia em que fui a um treino, lá um mecânico pilotando uma Ferrari voou, não sei o nome dele e nem de quem era a Ferrari.

Lembro muito bem que de repente os boxes ficaram vazios, todos desciam ao local do acidente, eu com nove anos fui atrás, ali ao lado dos carros que estão à esquerda na pista, vocês podem ver o mato cortado e amontoado ao lado, pois no dia em que descia ele estava bem alto, eu na beira da pista só prestando atenção se não vinha nenhum carro. Para atravessa a Junção, com o mato também muito alto prestei muita atenção, poderia vir um carro apesar da corrida e treinos ser apenas pelo Anel Externo.

Lembro depois de atravessar a pista e subir até a Três, era um subidão, chegando lá uma ambulância parada, todos pilotos que havia visto e conhecido nos boxes, não lembro de ver meu irmão ou o Luciano. E lembro perfeitamente dos socorristas carregando na maca o mecânico ferido, não tenho e mínima ideia do que aconteceu com ele.  

Da corrida... Não, não me deixaram ir, provavelmente neste dia que relato minha mãe estava viajando e pude ir com os dois plays boys, meu irmão e o Luciano!

Bem, dez anos depois fiz o caminho inverso, pois num dos treinos de minha primeira corrida dei uma deliciosa rodada na Junção, daquelas que depois de sentir o carro saindo vê-se a pista de onde vinhamos e logo rodar mais.   Como o Autódromo saía da grande reforma o acostamento ainda era de terra e o carro ficou encalhado na parte interna da curva. Este foi o primeiro de muitos que dei naquele ano de aprendizado.

Nesta outra foto, que já mostrei aqui, o acompanhante no Gordini parece pedir calma às feras, notem que estão todos mais ou menos “calmos” e alinhados! rs Vejam a descida que era da Três.

 

Obrigado por aturarem minhas lembranças, abraço a todos.

 

Rui Amaral Jr