A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
sexta-feira, 20 de maio de 2016
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Jack Brabham e Graham Hill
Fala aheeee, Grandalhão.
Aproveitando que hj é dia do seu NATALÍCIO, mando essas imagens, que tenho QUASE certeza , que vc não deve saber que esse fato aconteceu . Foi durante o GP da Inglaterra de 1969. Umas duas semanas antes do GP , Jack Brabham estava treinando com o Brabham BT 26 que ia muito bem naquele ano e deu uma batida e quebrou o tornozelo esquerdo. Ficou impossibilitado de participar do GP inglês. Mas o que chamou atenção foram os treinos iniciais de 5ª feira. A equipe Lotus não aprontou seus carros e Jochen Rindt e Graham Hill ficaram a pé. Com isso Ron Tauranac, convidou Hill para dar umas voltas no Brabham de Old Jack , no que o então campeão mundial aceitou sem pestanejar. Uma pérola nos anais da categoria , que hj em dia é SIMPLESMENTE IMPENSÁVEL que possa a vir a ocorrer de novo. Nas fotos vc pode ver Graham guiando o Brabham nº 8 a toda velocidade com o seu inconfudível capacete e ele parado nos boxes trocando informações com Ron Tauranac.Detalhe em pé olhando atento a outra coisa o jovem Ron Dennis. Mando tb a foto do Jack Brabham andando de muleta nos boxes na ocasião do GP. Na corrida Ickx chegou em 2º sem gasolina , mas chegou . O vencedor foi o futuro campeão mundial o escocês Jack Stewart com sua Matra Ford depois de um pega incrível com Jochen Rindt até a quebra deste. É isso meu caro . Se vc já sabia , pelo menos tentei... Se não , fica como um presente do seu aniversário.Acho que fica legal publicar no blog.
Black Jack
Ron e Hil na Brabham BT26 - BT = Brabham &Tauranac
Hill e a BT26
Stewart e Rindt
Ickx
Stewart
Stewart e sua mulher Helen
Abção... Grandalhão....
Ronaldo Nazar
________________________________________________________________
Muito obrigado Ronaldão meu amigo!
Para quem não conhece a FERA o Ronaldão é um entusiasta do automobilismo, com sua enorme coleção de livros e revistas, que lê e rele sempre, tem sempre alguma ótima história para contar. Um dia conto o que este ser incrível fez e faz por nosso automobilismo!
Um beijão à família Nazar; Sonia, tia Lena, Pandora e Ronaldão.
às
11:24
17
comentários
Marcadores:
Brabham BT26,
Conta Ronaldão,
Formula I,
Graham Hill,
Jack Brabham,
Jackie Ickx,
Jackie Stewart,
Jochen Rindt,
Ron Tauranac,
Ronaldo Nazar
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
sexta-feira, 13 de maio de 2016
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Equipe Marazzi Amaral.
Talvez seja este VW que vai à frente que o Expedito e eu transformamos no D3.
Num destes experimentamos as belas rodas Scorro com os Pirelli Corsa...
Está complicado ver, mas nesta foto estou no D3 que fizemos correndo a Copa Brasil de 1972...
Num destes experimentamos as belas rodas Scorro com os Pirelli Corsa...
Está complicado ver, mas nesta foto estou no D3 que fizemos correndo a Copa Brasil de 1972...
Devia ser
1974, Expedito tinha um posto de gasolina da Shell, na rua Heitor Penteado,
1720 no Sumarezinho. Um dos boxes do posto, estava com o elevador quebrado, era
um daqueles elevadores enormes movido a ar comprimido, ali, Expedito acabou
fazendo uma pequena oficina, onde guardava o “Fumacinha”, seu formula Brasil e
uma tralhas que antes ficavam na garagem da sua casa.
Foi nesse
posto que conheci o Rui Amaral. Nessa época, ele havia se associado com o
Expedito para montar a equipe Marazzi-Amaral de divisão 3. Logo, um Fusca 1963
foi comprado, era um carro de cor verde claro e a transformação começou.
Logico, Gabriel e eu não perdíamos uma oportunidade de ir ao posto ver o andamento
da construção do bólido. Um mecânico, de apelido “Alemão” foi contratado. Com o
tempo, o carro foi sendo modificado, um radiador de óleo foi instalado dentro
do porta malas a meia altura, junto com uma entrada de ar de alumínio, ficou
bonito. O primeiro problema foi a instalação do tanque de gasolina de 60
litros, ele não entrava, só caberia num Fusca 1964, que tinha uma maior
capacidade. Expedito lamentou, pois em corridas longas, o carro teria que parar
mais vezes, então, sugeri que se cortasse a carroceria, seria a solução, mas,
como não tinham, a curto prazo, a intenção de correr longas provas, o tanque
pequeno ficou, depois resolveriam o problema com mais calma.
O motor foi
montado e, na primeira vez que foi ligado, lógico que eu estava lá. Era uma
noite de chuva fina e frio, típica de São Paulo daquela época. Logo um problema
apareceu. Eu, na época, não entendi o que estava acontecendo, mas pelo que
lembro, saía umas chamas pequenas em algum lugar por baixo do motor ou algo
assim. Expedito foi chamado, viu o problema, mas também não entendeu o que
estava acontecendo, então, resolveu chamar o seu sogro, um mecânico de mão
cheia. Rui disse que ia sair e consultar um amigo de apelido “Violão”, e eu,
logico fui com ele e o Alemão até a casa do tal consultor. Me lembro que a casa
do cara ficava ali perto, numa ladeira bem radical. O Violão tinha um Fusca de
cor “café com leite”, mas um DoubleWindows todo mexido, lindo carro. A oficina
dele era típica de quem tem paixão por carros, cheia de peças e muitas
ferramentas. Os três se reuniram para achar o problema, eu, ficava por perto só
ouvindo. Violão achou melhor ir ao posto para ver o qual era o problema.Já no
posto, nova reunião e depois de um tempo, chegaram à conclusão que era alguma
coisa com óleo subindo para o cabeçote ou algo assim, realmente nunca fiquei
sabendo o que realmente aconteceu. Logo depois, meu irmão chegou, ficou por
cinco minutos e me levou embora sob meus intensos protestos.
Dias depois,
numa tarde fui com o Expedito e Gabriel para o posto pois as rodas e os pneus
haviam chegado. Quando viu as caixas das rodas, Marazzi parecia criança em
noite de Natal que acabou de ganhar seu primeiro autorama. Abriu as caixas
rapidamente, chamou um funcionário do posto e pediu que ele montasse os pneus
nas rodas, ordem logo frustrada pelo Rui.
-Calma Marazzi, isso não pode ser
assim. Vou mandar montar e balancear.
Expedito imitando uma criança, fingia
choramingar e repetia sem parar...
-Mas eu quero, eu quero...
Porem, prevaleceu o bom senso do
Rui.
Dois
dias depois, as rodas estavam montadas e balanceadas, mais uma vez, fui para o
posto. Expedito chegou logo depois, e novamente virou uma criança. Chamou o
mesmo funcionário e pediu para que ele colocasse as rodas no fusca, e novamente
foi contrariado pelo Rui.
-Expedito, não vai caber, a
carroceria não está pronta, vai raspar nos para-lamas...não dá... deixa as
rodas quietas...
-Mas precisamos saber se
realmente estão balanceadas...
Foi a desculpa do Marazzi, que
realmente era uma criança nessas horas. Talvez, só para satisfazer o Expedito,
Rui autorizou a monta-las no Fumacinha. Pronto, festa no box do posto...
-Ebaaaa....Vamos, vamos, vamos
montar... anda, anda, anda...Pega a chave de rodas... Vamos, vamos... vamos
montar...
E assim, o jogo foi montado no
Fumacinha. Ficou lindo o “formulinha” com aqueles pneus enormes. Logico, sobre
a desculpas de ver se estavam balanceados, lá foi o Expedito para a rua com o
Fumacinha... Era hilário ver aquele carrinho andando na Heitor Penteado ao lado
daqueles CMTC enormes. Todo mundo olhava num misto de surpresa e alegria. Rui
também tentou andar com o carro, mas devido a sua estatura, ele mal entrava no
formula. Acho que nem saiu do lugar, ou deu uma volta dentro do posto e
desistiu.
O
carro foi para funilaria e pintura. Foi pintado de amarelo e azul com o mesmo
layout dos carros do curso de pilotagem, igual ao da foto. Na época, ainda não
se alargavam os para-lamas, foi colocado uma aba que rodeava o carro servido
para cobrir os largos pneus e na frente como spoiler. Ficou bonito. No interior, quatro bancos, um
parecido com bancos de kart para o piloto e os outros três, eram aquelas
cadeiras de plástico, muito comum nas lanchonetes da época. Acho que era uma
estupida exigência do regulamento, me lembro que o #29 do Guaraná também tinha.
Alguns relógios extras no painel pouco modificado, Santo Antônio e extintor,
atrás, no chiqueirinho, o reservatório de óleo.
Não
fui no primeiro teste, mas o Gabriel foi e me contou uma história inusitada. O
Alemão foi dirigindo o carro, Gabriel ao seu lado no banco de lanchonete. Rui
naturalmente, estava em outro carro com o Expedito. Quando trafegavam pela
marginal de Pinheiros, Gabriel vê um pneu passando pelo carro:
-Ih, olha uma roda...
Alemão olha e responde...
-É...
O carro anda mais alguns metros e
“buummm”... A traseira arreia...
-É, acho que era a nossa roda...
Completa o Alemão.
A roda foi para longe, e os dois
ficaram esperando o Rui ir buscar, dar toda a volta para recoloca-la e
prosseguirem.
Não me lembro como foi o teste,
claro que devo ter feito mil perguntas, mas realmente não me recordo de nada.
Num
sábado, estava em casa quando ouvi o ronco do D3 chegando, meu pai, eu e meu
irmão Beto fomos para a rua. Era o dia da estreia do bólido. O carro estava
parado em frente à casa do Expedito, Rui dirigia e Alemão ao seu lado. Expedito
saiu de casa carregando umas três latas de aditivos, Winner, STP e Molykote.
Explicou onde era para colocar os óleos, Alemão indagou que precisaria de mais
óleo para o motor. Marazzi mandou que ele pegasse no posto. Assim, Rui deixou
rolar o carro, fez o contorno na entrada da rua Florália e subiu a Ibiraçu
acelerando. Ficamos olhando os movimentos do carro parados no meio da rua,
quando ele entrou na Cerro Cora e sumiu, meu pai comentou:
-Está bonito o carro.
Marazzi respondeu:
Foi a última vez que vi o carro.
Não sei como foi a sua estreia, e
sei que logo depois a equipe acabou por algum motivo que só o Rui pode
esclarecer, mas não faz a mínima diferença. Foi bem legal acompanhar a
construção desse lindo carrinho. Pena que não há fotos dele. Quem sabe, agora
apareça alguma.
Um forte e veloz abraço a todos.
Mario Marcio "Cuca" Souto Maior
---------------------------------------------------------------------------------------------
Algumas considerações; a ano foi 1972, as rodas o Expedito e eu compramos na Scorro do Marco Grilli, eram de 10 pol de largura, os pneus fomos buscar na Pirelli e eram os Pirelli Corça de competição que logo ficaram obsoletos com a chegada dos slick, com este carro corri a Copa Brasil de 1972 depois parei e voltei às pistas anos depois...
Ainda ontem no cockteil do lançamento dos 500 KM de São Paulo o Gabriel e eu falávamos de seu pai e do Cuca quando alguém ao nosso lado disse ser fã do Expedito o mesmo que alguém escreveu ontem em um post meu...Gabriel lembrou que seu pai morreu aos 53 e para as lágrimas não descerem comentei em como o Cuca e ele que são sete anos mais novos que eu me perturbavam nesta época!
Expedito era 15 anos mais velho que eu, e descaradamente o chamava de Velho, e a descrição do Cuca mostra perfeitamente seu espirito!
Hoje abro o texto do Cuca e ele conta justamente daquela época tão boa, obrigado Cuca pelo carinho deste tão gostoso texto!
Dedico estas pequenas considerações aos queridos amigos de uma vida Cuca e Gabriel e à memoria do Expedito, sempre lembrado em nossos papos, de quem fui fã e tive o privilégio de ser amigo!
Rui Amaral Jr
Expedito era 15 anos mais velho que eu, e descaradamente o chamava de Velho, e a descrição do Cuca mostra perfeitamente seu espirito!
Hoje abro o texto do Cuca e ele conta justamente daquela época tão boa, obrigado Cuca pelo carinho deste tão gostoso texto!
Dedico estas pequenas considerações aos queridos amigos de uma vida Cuca e Gabriel e à memoria do Expedito, sempre lembrado em nossos papos, de quem fui fã e tive o privilégio de ser amigo!
Rui Amaral Jr
às
16:19
4
comentários
Marcadores:
Cuca,
D3,
Expedito Marazzi,
Gabriel Marazzi,
Mario Marcio Souto Maior
Postado por
Rui Amaral Lemos Junior
Assinar:
Postagens (Atom)