A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 26 de setembro de 2015

GP do Japão 2015 - Suzuka

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Fangio, Chico...


Nas dezenas de fotos que recebi da Yara Vitalba do acervo de seu pai Ottorino, muitas preciosidades como esta quando Fangio à convite de seu amigo Chico Landi se prepara para entrar na Simca-Abarth de Jayme Silva da equipe Simca comandada por "seu" Chico...

 Fangio o Quintuple na Lancia-Ferrari de seu quarto titulo.
"Seu" Chico e a Ferrari 375 em Silverstone.
Jayme e Ciro Cayres em Interlagos.
 Jayme e Ubaldo Cezar Lolli.
 Jayme vencendo no Rio.
A maravilhosa criação da Abarth pelas mãos fantásticas de meu amigo Ricardo Bifulco.

Em homenagem aos meus amigos Walter que acertou parcialmente e Heitor Luciano Nogueira Filho que acertou até a calibragem dos pneus da Abarth aí vai uma foto em que seu avô Luiz Carlos Lara Campos está com "seu" Chico, Celso Lara Barberis, Eloy Gogliano e seu tio Junior.


Rui Amaral Jr 










quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Quem?

Na bela foto que recebi de minha amiga Yara Vitalba três grandes personagens do automobilismo...de quem é o carro, quem entra nele e quem observa? 


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Ottorino Vitalba meu pai.

Ottorino e Juan Manuel Fangio. 

Meu pai nasceu à 4 de janeiro de 1926 em Brescia na Itália, participou da II Guerra e logo após casou com minha mãe Angela Nobile, em 1953 nasce minha irmã Carmela e em 1955 em busca de novos horizontes parte só para o Brasil chegando no Rio de Janeiro no dia 27 de maio de 1955, partindo logo à seguir para São Paulo.
Dois anos depois já estabilizado em um bom emprego e morando na praça Princesa Isabel manda buscar na Itália a esposa e a filha Carmela.
Em 1958 conhece Mario Caldato outro imigrante italiano, excelente mecânico e como ele também apaixonado por carros de corrida e começam envenenando um DKW e a freqüentar os círculos automobilísticos.
Nasci em 1960 e Mario Caldato foi meu padrinho, tendo meu irmão Roberto nascido cinco anos após.

Em Interlagos minha irmã Carmela posa ao lado da Maserati de Toninho de Barros. 

Em 1960 meu pai conhece Giuseppe “Pepino” Perego preparador das Alfas de Piero Gancia e foi com uma Giulieta preparada por Pepino que estreou em 25 de janeiro de 1962 nas 12 Horas de Interlagos com Vitorio Azzalin, depois correu as 500 Milhas de Interlagos com um DKW. Em 1963 meu pai e Mario foram para Brasília participar das 12 Horas.




Ottorino e Mario.

Já em 1964 Mario Caldato resolveu partir para os EUA onde fixou residência em Los Angeles a busca de novos desafios e onde a família vive até hoje. Continuou sempre ligado ao automobilismo, Mario foi mecânico consagrado e participou ativamente nas corridas de motocicletas, onde seu filho corria na 125cc com a ItalJet que ele representava nos EUA. Trabalhava também como mecânico em Los Angeles para motores da NASA, faleceu em 2004.

Ottorino e Mario.

Em 1966 o Automóvel Clube Paulista (fundado em 7 de Abril de 1959) convida meu pai para dirigir seu Bar e Restaurante que o reinaugura em setembro, além do restaurante ele é o responsável por seus salões, de festas, casamentos, formaturas, etc...onde exerceu a função por diversos anos com muito sucesso.
Tinha o automobilismo como Hobby e paixão por velocidade, sempre teve carros envenenados, tinha um grande amigo o Rubens Testa que também tinha um DKW nos anos 60 e o comentário de um dos filhos, o Rubens Testa Jr : “Quando vocês vinham para Campinas nos feriados, eu e o Renato íamos no carro DKW do Tio Ottorino para Serra Negra...Só pra vermos ele fazer as curvas da serra... A DKW verde dele tinha um escape de competição totalmente aberto que fazia um barulhão... e ele chamava o carro de "histérica" Meu pai tinha um DKW AZUL "careta" nós gostávamos mesmo é da "histérica" ...”
Papai fazia muito sucesso no início dos anos 70 com uma Simca Chambord Dourado com escapamentos turbos V8, estofamento de couro com bar no banco traseiro...não tinha quem não parasse para ver e os jovens babavam e queriam comprar o carro que ele não vendia de jeito nenhum.






Começou trabalhando na Hípica Paulista e se consagrou no ramo alimentício como Chefe de Restaurantes Industriais de renomadas Empresas como a Good Year, Ciba- Geigy em São Paulo, no Pólo Petroquímico de Camaçari a Polipropileno– Bahia, na Engesa , Johnson e Jonhson, Schrader em São José dos Campos, nesta cidade também era dono de um renomado e famoso Restaurante dançante o ZAPATA em 1977.

Em 5/1/1994 um câncer o venceu, então com 68 anos.

À memória de meu pai e seus amigos, com carinho e saudades.

Yara Marzia Vitalba