A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 12 de outubro de 2013

GP do Japão 2013 classificação

link para o treino completo

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

SEIS RODAS...

Boa noite, Ruizão:

Dando uma pausa no Cavallini, poderias enviar essas fotos ou mostrá-las no Blog para o teu amigo Regi NatRock? O doido do Tohmé colocou uma foto do Pat Clancy Spe. o Indy de seis rodas e ele disse que nunca viu uma foto do Auto Union Type C, de 1936 ou da Ferrari 312 T6, que também tinha rodado duplo traseiro. Os italianos estavam levando tão a sério a idéia que colocaram seus pilotos titulares para andarem em Fiorano/77.
Já o Type-C era de provas de Subida-de-montanha. Tinha também o Mercedes T80, seis rodas projetado por Ferdinand Porsche, que nunca andou...

Caranguejo

 Auto Union Type C 1936, notem o olhar de espanto dos expectadores! Acredito ser Hans von Stuck conduzindo.


 Niki Lauda parece não acreditar no que está vendo...
 e testando!
Mercedes Benz T80
Carlos Reutemann

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Seu pedido é uma ordem meu amigo Caranguejo, apenas algumas considerações sobre ele; Regi NatRock é sem sombra alguma de dúvida don Reginaldo Vitullo il maf....ops! Vamos ao Tohmé, grande conhecedor do automobilismo e colecionador de réplicas que mostra em seu blog, advogado, bom pai e marido, apenas que de doido não tem nada é simplesmente doidão!

Aos três amigos queridos meu forte abraço!

Rui

NT: Antes do aparecimento de todas as traquitanas eletrônicas de hoje o grande problema da maioria dos carros de corridas era transmitir sua potencia ao solo. Diferencial autoblocante, diversas formas de suspensões traseiras e nada disso solucionava a situação, então projetistas partiam para soluções como estas que vemos, nenhuma delas no entanto foi aproveitada à contento.  



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

D3 e os vidros quebrados

Notem a quantidade de cacos ao lado do carro de Cavallini. 

Lendo o relato de meu amigo Ricardo Mansur e depois algumas fotos do Cláudio Cavallini com o para brisas de seu carro quebrado lembrei do pessoal que morava no entorno de Interlagos e ficava jogando pedras nos carros do muro da curva Três e pelo relato do Ricardo também na Junção que era se tanto duzentos metros adiante da Três.
Comentando agora cedo com o Duran ele disse que teve o mesmo problema que o Ricardo, com a porta estufando após a quebra do parabrisas, e exagerado como sempre disse que trocou a maçaneta original do Fusca por uma tranca de porteira para evitar que a porta abrisse em corrida! Eu, bem mas modesto,rs, também usava uma tranca dessas de correr, porém um pouco menor.
Acontece que nossos carros eram aliviados de seu peso ao máximo permitido no regulamento, seu interior era todo furado com aquelas serras largas e as portas tinham apenas as molduras, tendo todo o resto retirado, ficavam muito leves e era muito fácil entortarem. Como os vidros, fora o dianteiro, eram trocados por acrílicos, no meu caso com apenas um buraco para refrigeração ao lado do piloto, quando quebrava o vidro dianteiro o ar não tinha por onde sair!
Lembro perfeitamente de certa vez em 1978 ou 79 que ao chegar na Três no meio de um bolo de carros tive meu vidro dianteiro estourado, primeiro o susto pois aquela freada era “delicada”, depois a dificuldade em engatar as marchas e frear, pois como contou o Ricardo cacos de vidro entravam na pedaleira dificultando tudo.

 No carro do Cavallini o interior livre de todo revestimento e com o acrílico totalmente fechado.  
O Cavallini com a viseira aberta, eu usava ela no meio do visor.
 Na curva Um ou Dois, acredito ser o bi campeão da categoria Arturo Fernandes atrás.  

No carro do Edson 

O carro de Ricardo Bock, de costas Manduca Andreoni e ao seu lado Claudia mulher de Adolfo Cilento.
Ricardo na Ferradura com o vidro quebrado passa por Tide Dalécio que rodou, Duran no azul...
Luiz Eduardo Duran, antes de colocar a "tranca de porteira"! Exagerado meu amigo!!!
O 27 de Ricardo e lá atrás meu carro...

O tamanho da vigia para respiração era pequeno, minha mão mal cabia...
Comecei o post escrevendo sobre os vidros quebrados e para variar descambei para os amigos e por falar neles nesta foto um monte deles! Quarta fila do grid Duran 13º, Adolfo Cilento 12ª e eu em 11º, atrás Alex Silva, Fabio Levorin, Dimas, Sueco, João Lindau, Ricardo Bock, Arthur Cruz... 



Eu usava um capacete Bell Star e como uso óculos corria com a viseira parcialmente aberta, havia trocado os pino plásticos que seguram a viseira por torneados em alumínio e usava uma trava, não lembro se de pistão ou outra para segura-lá, fora isto mantinha ela parcialmente fechada usando uma fita adesiva, e quando o vidro se quebrava apenas a abaixava, depois do susto.
Era assim, gostoso demais pilotar esses pequenos notáveis, que de um robusto carro de trabalho e passeio transformávamos em verdadeiros carros de corrida...e gostoso demais dividir hoje nossas lembranças com os amigos queridos com quem tantas aventuras dividimos nas pistas e fora delas e hoje a cada dia que nos encontramos além de Graças à Deus renovarmos a amizade rimos à vontade de tudo que vivemos...fora os exageros do Duran!

Ao Ricardo Mansur, Cláudio Cavallini, Luiz Eduardo Duran e todos amigos que participaram dessa categoria maravilhosa!

Rui Amaral Jr

Fotos do arquivo de Cláudio Cavallini, Luiz Eduardo Duram. 

no link Ricardo conta de seu vidro quebrado.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

INTERROGAÇÃO




Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, certo? Mas acredite, há fatos que mesmo diante de uma prova concreta, te faz pensar: isso aconteceu mesmo? Antes que alguém pergunte o que está havendo e eu necessite de mais uma frase interrogativa, estamos falando do dia em que Alfredo Guaraná Menezes, o grande bicampeão brasileiro da FVW1600 e campeão brasileiro de Fórmula 2 BR descuidou-se e viu o mundo ao contrário. Não pode um piloto desse gabarito rodar, mas...temos testemunhas, o Claudio Cavallini, o Ricardo Mansur e um provocador – Rui Amaral Jr. – que fica me mandando e-mails e dizendo “Caranguejo, escreve sobre a rodada do Guaraná na prova da Divisão 3”. Não caio nessa, Ruizão. Além disso, sempre fui um fã do cara e do Nelson Piquet, os dois maiores pilotos da categoria que um dia se chamou Fórmula Super Vê. Mas temos poucos argumentos e a prova aí está. Detalhes? Temos os envolvidos aí, provoquem-nos a pronunciar-se. Só devo dizer que competição é adrenalina e sangue nos olhos. Quem hesita é vice-campeão e na procura por uma posição melhor, quem não arrisca não petisca.
Não é Felipe Massa? Saco, outra frase interrogativa...

Caranguejo


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Das muitas fotos que o Cavallini compartilhou comigo muitas histórias da D3 e Super Vê, na primeira de muitas postagens o texto de meu amigo Caranguejo.

Abraços Cavallini e Caranguejo!