A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

500 KM de Interlagos 1961


Agnaldo de Goes e a Ferrari TR. Recebi com um baita orgulho esta foto de seu filho Ricardo.



Achei na edição de Setembro de 1961 a matéria que conta sobre os 500 KM de Interlagos de 1961. Nela vemos a grande vitória de Celso, com Agnaldinho em segundo, Paulo Amaral meu irmão correu com seu amigo Luciano Mioso e chegou em 6º, primeiro na categoria até 2.000cc.
Nos recortes de jornais que guardamos desde então, vejo com saudades os eucaliptos que margeavam Interlagos, a carreta em que o 550 está pertencia a Celso Lara Barberis, e tantas outras recordações, como a foto do podium em que Celso é abraçado pelo saudoso Agnaldo de Goes Filho.
Abaixo alguns links, onde conto como entrei em contacto com o mundo delicioso das pistas e o depoimento do Paulo ao Carlos de Paula em seu blog.

Rui Amaral Jr

Muitas histórias - 3 que se entrelaçam - Por Carlos de Paula

Agnaldo de Goes Filho

O COMEÇO - Rui Amaral Jr




 Sorrisos, Celso a abaixo Agnaldo.











Edição Outubro de 1961

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

500 KM de Interlagos - Cris Celentano




Rui

Na época, eu fazia freela para o Silvio Zambello, pelo Automóvel Clube, e para o Beto, do Centauro motor Clube.
Trabalhar em Interlagos era pura adrenalina. Os box, a largada, as andanças pela pista.
Cansativo, mas gratificante..e a grana era boa!
Nessa época eu trabalhava com 2 NIKON analógicas, e carregava umas 4 ou 5 lentes ( de zoom a macro)
Peso, muito peso...
A jornada era longa, eu chegava antes e saía depois de tudo terminado..podium fotografado, estrelas pedindo mais fotos !
Digital? nem pensar
Levava 10, 12 filmes de 36 poses. Tirava mais de 400 fotos..afinal, não dava para ver na hora como tinha ficado!
A melhor parte sempre foi conhecer os outros fotógrafos, os de revistas especializadas. E, acredite se quiser, muitos ficavam na minha cola na pista, pois eu sempre tive um jeito "feminino"de ver a corrida, e meus ângulos eram diferentes.

Cris Celentano







Na foto vejo ainda meu amigo Chico Lameirão, Emilio Zambello, Piero Gancia...



 O META 20 com o nome de seu Chico e o Maverick/Berta de Luizinho. 
Glórias do automobilismo.  







Texto e fotos: Cris Celentano

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À todas grandes mulheres que sempre estão por aqui, mostrando que o mundo do autmobilismo também é delas.
A vocês Elisa, Graziela e Cris. 

Rui

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Carroll Shelby, 89 Anos de Velocidade







CARROLL SHELBY – nascido em Leesburg, Texas, era filho de um carteiro e foi uma criança doente, que passou a maior parte da infância na cama, devido a problemas de coração. Aprendeu a dirigir quando estudava na Woodrow Wilson High School, em Dallas. Em 1940 alistou-se na Força Aérea, atuando como instrutor de vôo e piloto de testes, nos dias da II Guerra Mundial, reformando-se como 2º tenente. Seu primeiro negócio foi com uma frota de caminhões, passando depois para o ramo do petróleo. Participava de corridas de Força Livre com um Ford 1932, mas logo passou para a categoria Sport-cars, com um MG TC. A partir de 1952 torna-se piloto profissional e faz sucesso com um Austin Healey 100 S modificado, com o qual estabelece 16 recordes norte americanos e internacionais de velocidade. Vence a Auto Mount Washington Hillclimb em 1956, com uma Ferrari especialmente preparada, e em 58 chega à Fórmula 1, participando dos GPs da França, Grã-Bretanha, Portugal e da Itália, com um Maserati 250F. Em Monza chega na quarta colocação em dupla com Masten Gregory, mas é desclassificado. No ano seguinte, troca o Maserati pelo Aston Martin DBR4 e corre nos GPs da Holanda, Grã-Bretanha, Portugal e Itália, mas seu maior feito nessa temporada é a vitória nas 24 Horas de Le Mans, correndo junto com Roy Salvadori, de novo pela Aston Martin. No final da década de cinqüenta, Carroll abandona as pistas e volta-se para outro desafio. Ele começa a importar um esportivo inglês, o AC,mas opta pelo motor Ford V8 ao invés do motor original Bristol: nascia o AC Cobra ( ou Shelby Cobra) um dos mais famosos carros de competição do mundo. Sua parceria com a Ford Motor Co. foi marcante e como construtor produziu o Daytona Coupe, o célebre GT40, os Mustangs GT350 e GT500 além do 427 Cobra. Também trabalhou para a Dodge e foi o mentor do projeto do Dodge Viper. Em 2003, retornou à Ford e de imediato surgiu o Ford Shelby GR1, um carro conceito provando que o velho Mestre ainda sabia o que estava fazendo. Sem nunca se afastar dos carros, continua na ativa e em 2008 foi agraciado com o Executive Automotive of the Year Award.

Carlos Henrique Mércio-Caranguejo

 Corvette transformada por Carroll com design de  Scaglietti.
 A GM perdeu uma grande oportunidade de fazer um campeão!

AC recebendo o V8 Ford/Shelby




Largada 24 Horas de Le Mans 1959, vitória de Carroll e Roy Salvadori, Aston Martin DBR1/300.


Targa Florio 1964, Dan Gurney/Allen Grant, 8º lugar.

24 Horas de Le Mans 1966, Ford GT40 MKII, Bruce McLaren/Chris Amon, vencedores.
Le Mans 1966 a chegada.
#2 MacLaren/Amon, #1 Ken Miles/Denis Hulme, #5 Ronnie Bucknum/Richard 'Dick' Hutcherson




Ken Miles
Ken Miles/Lloid Ruby vencem as 12 Horas de Sebring 1966 

24 Horas de Le Mans 1968, vitória de Pedro Rodriguez/Lucian Bianchi. GT40.
Le Mans 1967 vencedores Dan Gurney/A.J. Foyt, Ford GT40 MK IV



Os pequenos foguetes feitos para Chrysler, os Dodges Daytona, Lancer e Charger.

Le Mans 1966
http://ruiamaraljr.blogspot.com/search/label/Ford%20Gt%2040%20Mark%20II

Le Mans 1967
http://ruiamaraljr.blogspot.com/search/label/Ford%20GT%2040