A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O COMEÇO


A primeira vez que andei em uma pista foi com meu irmão Paulo , ele e seu parceiro Luciano haviam comprado um PORSCHE SPYDER 550 , e estavam treinando para os "500 km de INTERLAGOS" o ano era 1961 e eu estava com 9 anos. Depois de treinarem , me convidaram a dar umas voltas ,não lembro quantas foram ,só lembro o vento batendo em meu rosto no "RETÂO" e o aslfalto passando rápido. O carro maravilhoso prateado com os bancos vermelhos já conhecia bem , pois ficava na garagem de casa . Em outro treino me lembro de um acidente na curva 3 que na época era chamada de " BACIÃO ", um piloto (depois fiquei sabendo que era um mecanico ) passou reto na freada e caiu no barranco ,pois na época não existia nenhuma barreira.
Sai correndo dos boxes , que eram no "CAFÉ" desci a "SUBIDA DOS BOXES" correndo , ao chegar na "JUNÇÃO" me apavorei , o mato era alto e a pista muito larga . Cheguei na 3 a tempo de ver o piloto saindo de maca , não sei o que lhe aconteceu.
Este foi o começo desta paixão cheiro de gasolina e pneus , um barulho tremendo ,adrenalina correndo solta.

2 comentários:

  1. Incrível!
    Meu batizado em Interlagos teve apenas o vento na cara de semelhante. Foi como pace car, dentro de um Maverick.
    Aqui em POA é muito raro de se ver um Porsche, o que mais têm são réplicas de 356 e speedster.

    P.S.: Passar reto depois da reta oposta devia ser bem desagradável! ABS

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  2. Oi Rafa, ele passou reto no Retão, que hoje não existe mais.
    Acredito que não tenha mais nenhum 550 aqui no Brasil.

    Um abraço

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Rui Amaral Jr