A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tazio Nuvolari e a Cisitalia

A Cisitalia na Autoclasica 2011- Foto: Vasco

Ao postar ontem as fotos de Tazio, recebo logo a seguir um e-mail de meu amigo Vasco com a foto acima e dois links em que o Mantuano aparece pilotando a Cisitalia, a seguir o e-mail do Vasco e os dois videos.
Ele escreve o exelente blog  Lauburu43

Saludos Vasco e muito obrigado!


 "Rui!!! he visto la entrada de Nuvolari en la que está con una Cisitalia:
Te comento que en la Argentina, se restauró una Cisitalia y toda la documentación da a suponer que era la de Tazio.
Te dejo un video donde se ve a Nuvolari probando.
Otro video donde se ve la Cisitalia ya restaurada y en el final del mismo se repite el video del gran Tazio probando.
Y también te mando una foto (perdón por la calidad) de la Cisitalia que estamos hablando, que fue galardonada en la Autoclásica 2011."

Saludos!!!!!!!

Vasco


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Curva 3




                                                     
O Ricardo - Ricardo Mallio Mansur - me envia essa foto e conta um pouco da satisfação dele, em ter corrido na Divisão 3, e ainda mais de ter deixado sua marca na Curva 3 de Interlagos, em uma pancada com o Beto Fanucchi.
Felizes fomos nós Ricardo, que tivemos oportunidade de pilotar nesta grande pista, que hoje é apenas uma sombra do que foi. Junto com Jacarepaguá soçobrou, a idéias idiotas de nossos politiqueiros.
Hoje sobrou apenas a desafiante Tarumã.
Pois bem os VW D3 mais rápidos chegavam ao fim do Retão de Interlagos a 200/205 km/h, aí era a freada da 3. Os mais rápidos esperam a chegada da placa dos 50m e só depois freavam. Aí conforme o cambio engatavam 3ª marcha, pendurados nos alicates, a tangencia dela era um pouco antecipada, pois logo se saía para fazer a tomada da 4 e entrar no Miolo.
Ineeeesssssqueeeeeciiiivelllllllllllllllll...


ANTOLÓGICAS

Tazio

"Ao mais veloz animal da face da terra, o mais lento" 

Tazio recebeu do  poeta italiano Gabriele D'Annunzio, uma tartaruga de ouro, e ela se transformou em seu símbolo. Ao entrega-la a Tazio, o poeta escreveu essa frase. 

O sorriso cativante do Grande Campeão
Coppa Ciano de 1937, com Alfa-Romeo 12C-36
Com a Cisitalia em 1950


Caranguejo e Rui

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cezar Fittipaldi

Muitos de nós tentaram, batalharam, para alcançar seus sonhos, alguns conseguiram outros não, mas que foi uma bela batalha, isso lá foi! Entre eles está meu amigo Cezar Fittipaldi, foi para Inglaterra com a cara e a coragem, e lá viveu seu sonho. Se chegou ou não ao topo isso pouco importa, o que importa é que foi lá e fez!
Abaixo um texto seu, para o blog que escreve, e o link em que conta sua batalha nas pistas inglesas.
Valeu Cezare!!!
Um abração, Rui

Padock em Brands Hatch.

"Amigos, eu fui mexer no vespeiro e agora saí picado! Comecei lá atrás uma despretensiosa seçãozinha “Cezar Fittipaldi – carreira de piloto na Inglaterra” onde narro minhas (des)venturas na Ilha de Sua Majestade, pelos anos 80, em busca de um lugar ao sol. Que fui fazer? Santo Deus, buscar o sol num lugar que só chove? Oras....
Bom, percebi que a seção estava engolindo o blog, e dei um tranco nela. Mandei largar de ser metida, ficar na sua, que o blog era para outras coisas: fazer amigos, palpitar, opinar, trocar experiências. Que esta seçãozinha não se metesse a besta comigo! Mas não tem jeito, volta e meia alguém me manda um e-mail reclamando da falta de atualização. O último foi o amigo André Canário, que cantou: poxa, Cezar, entro todos os dias no blog e nada de atualização!

Na chuva em Brands Hacth.
Bem, bem, regressamos ao ano da glória de 1984 – título aliás do ótimo livro do George Orwell, que inspirou a expressão “Big Brother”. O Wham! Do George Michael e Andrew Ridgley estava surgindo com “Careless Whisper”, tínhamos Duran Duran, as lindas moçoilas do Bananarama, Frankie Goes to Hollywood, com Reflex, Sheena Easton. Muitas memórias. Frio, lareira, trabalhando em dois lugares. Dono de um carro de corrida, um trailler, dois motores, um monte de peças de reposição inúteis e pagando caro pelo privilégio de usar uma garagem dentro do circuito de Brands Hatch, a cerca de 35 minutos de carro de minha casa.
Resolvi procurar outro lugar e como sempre, nos classificados da Autosport achei. Que azar! O cara se chamava Keith alguma coisa, tinha uma oficina num bairro do sul de Londres que se chama Elephant & Castle. Cara de pinguço, oficina grande e desorganizada, no entanto tinha ótimos resultados: havia feito o “running” (preparação) de pilotos como Rob Wilson (neozelandês gente boa, mistura de músico de rock e piloto, que chegou a Formula 2) e Johnny Dumfries, além de outros menos conhecidos. Combinei com ele que ele faria a manutenção do carro, além de abrir e verificar o estado dos meus dois motores. Transportei toda a minha tralha para a oficina do cara e fiquei muito feliz, pois o acordo financeiro era bem razoável.


Foi aí que começou meu calvário. Eu ligava toda semana, com esperanças de participar de algumas provas ainda no primeiro semestre de 84, e sempre ouvia a mesma desculpa: o Keith estava muito ocupado e não tivera tempo de trabalhar no meu carro, ou motores. Que droga! Quando podia eu ia assistir ás corridas em Brands Hatch e ficava morrendo de inveja daqueles que podiam competir. Eu tinha carro, mesmo velho, era meu, e muita vontade, mas as circunstâncias não ajudavam. Para piorar, como eu não tinha grana, não podia pressionar muito o infeliz. Nessa altura fiz uma certa amizade com o Johnny Dumfries, que dois anos depois foi o companheiro de Ayrton Senna na equipe Lótus. O cara é o Barão de Dumfries, um lugar na Escócia, e tem muita grana, mas era a simplicidade em pessoa, no modo de falar, no modo de vestir-se. Pagamos boas cervejas um ao outro!
Nessa altura, desolado e para baixo, recebo um telefonema deveras estranho. Um sujeito (não me lembro o nome, mas ainda tenho o cartão dele em algum lugar) se dizendo executivo de uma agência de publicidade que representava a Talbot, queria falar comigo. Não adiantou muito o assunto, mas disse tratar-se de algo relacionado à moribunda Formula Talbot – categoria de monopostos, movidos a etanol, que na altura tinha apenas 6 ou 7 carros no grid. Eles queriam resgatar a categoria. Ótimo! Marcamos uma reunião e eu fui. No interior, lugar lindo, digno de filme de James Bond, uma espécie de castelo, com aquele pátio de cascalhos na frente e uma loira espetacular na recepção. As aparências enganam....." Cezar Fittipaldi