A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pintando os Clássicos - d`Assis Cordeiro

 Conheci o trabalho do Ricardo no blog de meu amigo Joel - Sport Protótipos - e gostei, afinal os Clássicos de Competição me atraem, gosto da história do automobilismo desde seus primórdios. 
 Suas telas nos levam ao tempo em que esses grandes carros andavam pelas ruas e pistas.         Particularmente gostei muito dos cockpit de dois grandes carros de suas épocas, o Jaguar D-Type #8 que em 1955 correu as 24 Horas de Le Mans com a dupla Don Beuman/Norman Dewis,  fez parte da equipe Jaguar vencedora daquelas 24 Horas com o carro #6 de Mike Hawthorn/ Ivor Bueb. E do Talbot Lago T15`0C, parece que estamos lá dentro pilotando.
Mais do trabalho dele em seu blog: http://dassiscordeiro-classiccars.blogspot.com/

d'Assis Cordeiro 2010 - Jaguar D-Type - 1955 - Óleo s/ Tela - Oil on Canvas - ( 81x100cm )
d'Assis Cordeiro 2010 - Talbot Lago T15'0C - 1938 - Óleo s/ Tela - Oil on Canvas (65x100cm)



Antigomobilismo lamenta morte de Luiz Pereira Bueno

Luiz Pereira Bueno na Equipe Willys, na década de 60.

Antigomobilistas adeptos das corridas de carros provavelmente lembram de quando, nos idos de 1969, no Autódromo de Pinhais/PR, preparando seu carro para prova do dia seguinte, o piloto Luiz Pereira Bueno capotou seu BMW Schnitzer, ficando alijado da competição.

Nesse mesmo ano, ele foi à Europa fazer parte da equipe de Fórmula Ford de Stirling Moss. Agora, mal acabamos de ler o livro "Paixão e Técnica ao Volante" por ele escrito e patrocinado pela empresa Mahle Metal Leve S/A, no qual relata a história de sua vida como piloto, acabamos de tomar conhecimento do seu falecimento, ocorrido há poucos dias, vítima de câncer.

Quem foi Luiz Pereira Bueno e qual sua importância como piloto, construtor e preparador de carros de corrida no processo de desenvolvimento do automobilismo de competição brasileiro?

A resposta pode ser bem simples: foi um dos responsáveis por esse processo na era "Pós Carreteiras", ou seja, a partir do final da década de 1960, quando se tornou o primeiro piloto profissional brasileiro.

Nascido na capital de São Paulo em 1937, já aos 13 anos de idade dirigia carros esportivos, disputando oficialmente a primeira prova em 1956, no Autódromo de Interlagos/SP, pilotando um Fiat Ghia 1.200cc.

Dali para frente não parou de competir e em 1958, neste mesmo autódromo, participava de uma Mil Milhas Brasileiras, em dupla com o piloto Bird Clemente. Suas vitórias foram muitas, obtendo cinco vezes o título de Campeão Brasileiro, alem de vencer por três vezes os "500 Quilometros de Interlagos", sendo a primeira delas em 1966, quando pilotou um Alpine Renault A-110 preparado por Toni Bianco.

Venceu ainda muitas provas com os famosos Bino Mark I e Mark II, desenvolvidos por este preparador. Outras vitórias importantes vieram ao volante dos carros das equipes da Willys brasileira e da Hollywood.

Em 1966 e 1969, "Peroba", apelido pelo qual era conhecido no mundo das competições, foi eleito "Piloto do Ano" e em 1967 venceu, pilotando um Porsche 911, a Mil Milhas Brasileiras.

Atingiu o ponto máximo das competições automobilísticas no mundo, quando, em março de 1972, pilotou um March 711 na primeira prova - experimental - de Fórmula 1 no Brasil, ocorrida no Autódromo de Interlagos.

Pelo seu desempenho, já na primeira prova oficial desta categoria no país, no mesmo local, em 1973 - I Grande Prêmio do Brasil - vencida por Emerson Fittipaldi com um Lotus/Ford, correu com um Surtees TS913, chegando em décimo lugar depois de pane elétrica em seu carro.

Desaparecem os homens, mas, permanecem suas obras. Sem dúvida, a obra de Luiz Pereira Bueno deve ter servido de incentivo a muitos pilotos que o sucederam!

Em 2009, com seu Maverick V8, da Equipe MFG Racing Team

Publicado primeiramente no Jornal do Automóvel de Curitiba-PR e Paraná Online
http://www.parana-online.com.br/canal/automoveis/news/512062/?noticia=ANTIGOMOBILISMO+LAMENTA+MORTE+DE+LUIZ+PEREIRA+BUENO
17/02/2011 às 00:00:00 - Atualizado em 16/02/2011 às 23:07:32

Aos familiares e amigos deste grandioso piloto fica os nossos mais sinceros sentimentos.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nigel Mansell

Silverstone 1992, os torcedores ingleses fazem a festa na vitória de Nigel no GP da Inglaterra.

Herói ou vilão, um super piloto ou um alicatão.
O certo é que a partir de 1980 até sua saída definitiva da Formula Um em 1992 ninguém que gosta de automobilismo vai esquecer este inglês meio amalucado que acelerava feito um doido e estava sempre brigando por vitórias ou simplesmente brigando por qualquer posição.

Lotus 95T no GP dos EUA, Dalas

Foram trinta e uma vitórias na Formula Um, trinta e três poles e trinta voltas mais rápidas. Campeão do Mundo em 1992 em 93 bandeou-se para Indy para ser novamente campeão em seu ano de estréia, correndo pela equipe Newman-Hass.

Ayrton e Nigel em Brands Hatch 1985.
Nigel e Ayrton, Silverstone 1991.
Nigel de Ferrari, Hungaroring 1989.

Depois em 94 voltou à Formula Um para substituir Ayrton na Willians e depois em 95 tentou pilotar um MacLaren, mas os anos que nos vem à memória são aqueles doze anos em que ele sempre esteve em evidencia, primeiro pilotando uma Lotus de 80 a 84, depois dois anos de Willians em 89 foi para Ferrari e por fim voltou à Willians para ser Campeão do Mundo em 1992.

Em Indinápolis 1993.

Duas atuações dele nunca vou esquecer, a primeira em Indianápolis quando raspou no muro a 300 e tantos KM por hora e continuou de pé embaixo e a segunda no GP do Canadá onde chegava muito forte à chicane que antecede a reta de chegada e errou varias vezes a sua tomada pulando as zebras e entrando na reta como um maluco.
Numa FI como a de hoje em que pilotos levam assessores de imprensa, massagistas e psicólogos e a grande maioria talvez não conheça o amor pelo esporte. 
Sou fã desse inglês. O certo é que ele faz falta,  brigou em seus doze melhores anos de F I com os maiores pilotos do mundo como Nelson e Ayrton de igual para igual, nunca precisou de ordens dos Box para ultrapassar ninguém e nem usou “artifícios” extra pista para ter uma vantagem. É verdade nada melhor que o tempo para que eu possa dizer novamente que sou fã desse cara! Rui

Nigel Mansell na visão do Caranguejo.

Durante um curto período em 1993, o bob...o Leão acumulou os dois mais importantes títulos do automobilismo mundial, a Fórmula 1 e a Fórmula Indy. Ele havia sido o campeão do ano anterior, dirigindo o Williams FW14B, um carro tão bom que até um burro pilotando, seria campeão do mundo (não estou fazendo alusão a ninguém). Em 93, foi campeão da Indy por antecipação e como o A.Prost ainda não havia liquidado a fatura na Europa,  podemos dizer que  Mansell foi por uma semana creio, o campeão das duas categorias "top" do planeta.
Dois momentos-
Mansell "gênio"- A.Senna era um cara difícil de ultrapassar e no GP da Hungria de 89, ele é quem ia na frente, com Mansell, então na Ferrari, em segundo. Acrescentemos que a pista de Budapeste é o kartódromo da F1 e pontos de ultrapassagem inexistem. Na volta 58, no miolo do circuito, A.Senna vacila em ultrapassar o retardatário Stefan Johansson quando o encontra em uma saída de curva. Mansell percebe e aproveitando o vácuo duplo surpreende Senna, deixando ambos para trás.
Mansell "bobão"- após vencer o GP da Áustria/87, Mansell está sendo levado para o pódio num Jeep, juntamente com o segundo e o terceiro colocados (Piquet e Teo Fabi). Eufórico, levanta-se do banco traseiro para acenar para os fãs e se esquece que o carro irá passar debaixo de um viaduto. Daqui de Bagé, no Brasil, ouvi o som da pancada. Felizmente bateu com a cabeça ou poderia machucar-se. Caranguejo







Novo Blog Fotográfico de Automobilismo

 O novo blog do Carlos de Paula mostrando seus arquivos fotográficos. Um abraço meu amigo!
Serra na F3 1978

                                                      http://traducoesjuramentadas.com/blog/blog4.php