A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 20 de julho de 2010

PORQUE GOSTO DE CORRER NA DIVISÃO III

Toninho da MOTOGIRUS.



"Ruizão mandei o texto do Expedito para seu e-mail, agora ficou bom!" Era o Jr me avisando e contando que tambem postou no seu blog este texto do Expedito contando como gostava da categoria. E ainda reclamou que o Expedito escreveu que ele levava quatro motores para a corrida. Conversando concordamos que era verdade. Dois amigões Expedito deve estar rindo lá de cima e o Jr  Graças a Deus está conosco, pertubando como sempre. Obrigado Jr e um abração!     


segunda-feira, 19 de julho de 2010

O CAMPEÃO DAS DUAS RODAS




Tarde de domingo ensolarado, início de verão. Dia de ver Euclides Pinheiro, o Campeão das Duas Rodas. Eu o vi em ação pela primeira vez lá por 1974 e não era na TV não. Era real e ali estava aquele piloto corajoso, audacioso, equilibrando um Chevette azul e branco, como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Quem era ele? Mais tarde vinha a saber que já fora um piloto de aviões e competira na primeira prova de Kart disputada no Brasil, no Jardim Marajoara, em agosto de 1960. Com os automóveis, disputara pelo menos dois 500 Km de Interlagos, chegando sempre entre os ponteiros. Mas na época isso não importava.
Fascinava era vê-lo dirigir e fazer com o carro o que queria. O show era composto de uma primeira parte com derrapagens controladas, propiciando um incrível “duelo sobre rodas” entre o Chevette e um Opala, o outro carro da equipe. Como podiam passar tão perto um do outro sem danos? Para Euclides era moleza. Ele era o discípulo direito do francês Jean Sunny, que para cá veio nos anos sessenta, promover o lançamento do Simca no país.
Quando Sunny retornou à França, Euclides Pinheiro assumiu o comando do “Simca Show”, viajando por capitais e pelo interior do país, com suas incríveis manobras e de vez em quando, fazendo aparições na televisão ou levando sua perícia a lugares distantes. Depois, nos anos setenta, a equipe teve prosseguimento com o apoio da Chevrolet. Retornando no tempo àquele distante domingo, a segunda parte era a mais emocionante, com os carros percorrendo o trajeto improvisado em duas rodas. Euclides promovia uma interação entre homem e carro, com paradas de mão na frente do veículo ou plantar bananeira na lateral do Chevette inclinado. Resumindo, um pioneiro, o mentor de tantos outros pilotos-acrobatas que surgiram depois. Uma lenda, cuja mão senti-me orgulhoso em apertar.

Caranguejo









 http://www.sallorenzo.com.br/ 

Recebi do fotografo Paulo Sallorenzo estas fotos do Euclides feitas no Rio na década de setenta. Junto um comentário dizendo que como na época tinha conseguido ficar tão perto dos carros andando em duas rodas e fazendo todas acrobacias, ele credita isso ao fato de na época ter uns vinte anos e toda empolgação da mocidade, já eu credito ao grande fotografo que ele já era.
Obrigado Paulo pelas fotos e ao Caranguejo pelo texto.    

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O COMEÇO - II


Segunda-feira, 15 de dezembro de 2008


O COMEÇO



A primeira vez que andei em uma pista foi com meu irmão Paulo , ele e seu parceiro Luciano haviam comprado um PORSCHE SPYDER 550 , e estavam treinando para os "500 km de INTERLAGOS" o ano era 1961 e eu estava com 9 anos. Depois de treinarem, me convidaram a dar umas voltas, não lembro quantas foram, só lembro o vento batendo em meu rosto no "RETÂO" e o aslfalto passando rápido. O carro maravilhoso prateado com os bancos vermelhos já conhecia bem, pois ficava na garagem de casa . Em outro treino me lembro de um acidente na curva 3 que na época era chamada de " BACIÃO ", um piloto (depois fiquei sabendo que era um mecanico ) passou reto na freada e caiu no barranco, pois na época não existia nenhuma barreira.

Sai correndo dos boxes, que eram no "CAFÉ" desci a "SUBIDA DOS BOXES" correndo, ao chegar na "JUNÇÃO" me apavorei, o mato era alto e a pista muito larga . Cheguei na 3 a tempo de ver o piloto saindo de maca, não sei o que lhe aconteceu.

Este foi o começo desta paixão, cheiro de gasolina e pneus, um barulho tremendo, adrenalina correndo solta.

Leia mais: http://ruiamaraljr.blogspot.com/search/label/Porsche%20550%20Spyder#ixzz0tsEjeHC8

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ANTYQUA

Quando fiz a postagem sobre o Grande Luiz Pereira Bueno logo apareceram algumas pessoas dizendo representa-lo e que começaram uma campanha difamatória contra minha amiga Elisa e também contra minha pessoa. Escrevi para essas pessoas "Papagaio de Pirata" e agora a verdade surge. Peço que perdoem a minha indignação e peço também que leiam no blog da ANTYQUA a nossa parte da verdade.
Obrigado a todos que nos apoiaram nesse lamentável epsodio.