A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

domingo, 21 de março de 2010

DIVISÃO 3 NA PISTA




Depois de colocarmos no blog nossa Historia da Divisão 3 e a vontade de colocar o carro novamente na pista, veio a primeira proposta, a GP Oficina Mecânica nos oferecendo a preparação do carro e toda assistência de pista.
Só tenho que agradecer ao Carlos piloto do Puma 17 CCC e seu pai Pedro preparador.
Não posso deixar cair no esquecimento, por isso essa nova postagem, gostaríamos de poder colocar o carro na pista ainda nesse primeiro semestre, porem falta patrocínio. Patrocínio esse que não precisa ser nada em dinheiro, estou precisando primeiro de uma funilaria, pintura e peças. A idéia é manter o carro esteticamente como era em 1983 quando participei do campeonato Paulista de Divisão 3 e no campeonato Brasileiro de Hot Car. Esse carro não vai só aparecer na Pista, tenho vários convites para exposição do carro, já tenho contato com editor executivo de uma revista e também contato de um jornal Estadual para fazer uma matéria logo que o carro estiver pronto, vamos sempre escrever e fotografar todas as fases a restauração.
Também conto com apoio de alguns outros blogs.
Caso alguém se interessar a ajudar ou indicar alguém que possa de alguma forma ajudar entrar em contato comigo. Meu e-mail obelmonte13@gmail.com
Meus agradecimentos a quem está apoiando nossa idéia de trazer um autentico Divisão 3 novamente as pistas.

sábado, 20 de março de 2010

MIL MILHAS DE AUTORAMA


Dia 3 de Abril estaremos na Monza para nossas Mil Milhas de autorama, hoje o Fabio Poppi e o Fernando Fagundes estarão treinando por lá, os dois já fizeram uns 5.000 km em testes. Quero agradecer todo apoio e entusiasmo de nossos amigos, vai ser uma festa maravilhosa, não importa quem vença.


O regulamento está aqui:


1- TODOS OS CARROS SERÃO DE PAPERSLOTCAR DE QUALQUER PROCEDENCIA DESDE QUE NA ESCALA APROXIMADA 1:32 e OBRIGATORIAMENTE SENDO MODELOS QUE CORRERAM MIL-MILHAS DE INTERLAGOS ATÉ 2005.

2- QUALQUER DUVIDA MANDEM FOTO DO CARRO E DIMENSOES PARA COMPROVAR OU TIRAR DUVIDAS DA ESCALA.

3- CHASSI PODE SER DE QUALQUER TIPO SENDO GUIA E RODAS DO TIPO REPLICA. O MOTOR TEM QUE SER SCX RX41 e RX 42 COM PINHAO DE 11 DENTES E RX 42B COM PINHÃO ORIGINAL SEM PASSO DE COLETOR E NADA DE MOTORES MANDRAQUES DO CID OU SHELBY TODOS OS CARROS SERÃO TESTADOS NA PISTA PELO CONSELHO TECNICO COM O OBJETIVO QUE EQUILIBRAR OS CARROS.

4-A COROA SERÁ A CINZA CLARA DA SCX.

5- A GUIA DEVE SER OBRIGATORIAMENTE DE REPLICA (FLY, NINCO, SCX, SCALEXTRIX, SLOTIT, ETC.) NÃO APARESSAM COM GUIA DE PARMA OU DE BOLHA.

6- SERÁ PERMITIDO APENAS UM IMÂ DA MARCA SCX NOS CHASSIS.

7-TODOS OS CARROS COM ILUMINAÇÃO QUE PODE SER DE QUALQUER TIPO SEGUINDO OS MOLDES DE CARROS DE CORRIDA VERDADEIROS


UMA DICA PRA FAZER OS FAROIS DE MILHA É USAR CARTELA DE COMPRIMIDOS PEQUENOS COM DE ANTIALERGICOS OU OS OLHINHOS DE BICHO DE PELUCIA COMO NO LINK http://paperslotcar.blogspot.com/2010/01/como-fazer-os-milhas-pra-carros-de.html





8- NÃO É NECESSARIO AQUELE TRAMPO ABSURDO DE CORTAR AS JANELAS DO MODELO E SUBSTITUIR POR ACETADO E COLOCAR PILOTO NO INTERIOR, FAZ QUEM QUISER. MAS SE O CARRO FOR UM PROTOTIPO ABERTO O MODELO DEVERA TER O PILOTO.

9- SERÃO APENAS PERMITIDOS CARROS DE TURISMO DIV-1, DIV-3, DIV-4, SUDAN, ESPORTE PROTOTIPOS, CARRETERAS, OPALAS, STOCKCAR E CARROS QUE CORRERAM NO BRASIL ATÉ 2005.

10- TODOS OS MODELOS NÃO PODERÃO TER AS RODAS AVANÇANDO SOBRE O LIMITE DA CARROCERIA.

11- FICA A CRITERIO DA EQUIPE O NUMERO DE PILOTOS, 2, 3, 4 MAS TODOS DEVEM GUIAR DURANTE A PROVA.

 
Começando neste sabado e até o dia da prova integrantes do conselho tecnico estarão na Monza com o objetivo de ajudar a construir e acertar os carros dos interessados em participar da prova.


Integrantes do conselho técnico.


Ferraz, Rui Amaral, Belmonte, Duran, Guima, Fabiano, Hiperfanauto, Tito e Paperslotcar.


O valor da inscrição teremos no fim de semana e quem tem interesse em participar avisenos pelo blog.
 
 
 

sexta-feira, 19 de março de 2010

Jesus Ybarzo Martinez - Prótipo Interlagos 1966

Recordar é viver...

Juan Manoel Fangio veio conhecer a fábrica da Willys Overland do Brasil em Interlagos. Lembrando que a fibra de vidro era uma novidade... na época os carros eram de chapas de alumínio - Fangio gostou e aprovou o teste, como podemos conferir nesta foto, onde colocou-se um capô de Willys sobre dois suportes de tábuas nas extremidades e pulando sobre o capô, Francisco Lameirão mostra a resistência deste novo material - a fibra de vidro.

Emil Schmidt,

Jesus Ybarzo Martinez, Juan Manoel Fangio, Luiz Antônio Greco,

Francisco Lameirão, José Carlos Pace e Expedito Marazzi.


Luiz Antônio Greco, Jesus Ybarzo Martinez, Juan Manoel Fangio, Emil Schmidt

Luiz Greco quando foi a fábrica da Willys-França e acompanhou por meses o processo da linha de montagem para implantarem na Willys Overland do Brasil S.A.

Os 'feras' da Willys Overland do Brasil - Departamento Carro Esporte

Luiz Pereira Bueno, Wilson Fittipaldi Jr, Luiz Antônio Greco (Chefe da equipe),

Carol Figueiredo, Francisco Lameirão, José Carlos Pace, Bird Clemente


Agradeço ao amigo sr. Jesus Ybarzo Martinez as fotos cedidas.


quinta-feira, 18 de março de 2010

BRITISH GP BRANDS HACTH 1966. - por Henrique Mércio

UM DIA EM JULHO...


Brands Hatch, perto de Kent, 1966. Na bela pista cujo desenho acompanha a topografia do local reunem-se vinte pilotos prontos para encarar o desafio de 80 voltas. Ocupando a pole position está o líder do campeonato, o australiano Jack Brabham. Antigamente a expressão austera, os cabelos pretos e a tendência ao isolamento e silêncio levaram os colegas a apelidá-lo “Black Jack”, mas os tempos eram outros. Agora próximo de completar 40 anos, Brabham luta contra seus próprios fantasmas: quer vencer um campeonato pilotando um carro que leva seu nome e provar aos críticos que consegue ser tão veloz quanto seus companheiros de equipe. A Fórmula 1 já demonstrava nessa época uma característica de nossos dias: o imediatismo. Não importa o seu histórico de vitórias e conquistas; você será avaliado pela corrida de ontem. E se as coisas não andam boas, terá uma nota baixa. Mas contudo, o velho bicampeão parece estar tão bem como nunca. A temporada de 1966 é uma temporada de transição. As regras foram mudadas e todos tiveram de passar para motores de até 3 litros, fazendo surgir as combinações mais estapafurdias como Lotus-BRM, Cooper Maserati, Brabham-BRM e até Cooper Ferrari. Só que a Equipe do Cavalinho Rampante, principal avalizadora de tais mudanças, como soe acontecer, não estava obtendo os resultados esperados. Tudo o que conseguiu foi que seu temperamental campeão, John Surtees fosse embora da equipe. Outros favoritos potenciais também tem seus problemas: Graham Hill chegou ao limite com a BRM. Dentro de um ano estará ao lado de Clark na Lotus. O escocês por seu lado, está às voltas com a defasada Lotus Climax 33. A opção é a Lotus BRM 43, o típico carro complicado. Gurney está envolvido com o desenvolvimento do belo (e igualmente complicado) Eagle Climax. Stewart ainda está cercado de pilotos de maior envergadura e capacidade do que ele. Terá melhor sorte no futuro, quando lutará contra jovens lobos, ao lado dos quais será o mais experiente e por fim, Jochen Rindt, sempre veloz mas penalizado pelo seu próprio destempero. Resta Brabham, com seu motor Repco, derivado de um bloco de alumínio Buick-Oldsmobile V8. Embora visto com desdém pela concorrência, o Brabham Repco BT19 mostrou seu valor no GP da França, dando a Jack sua primeira vitória desde 1960. Evitando comparações desfavoráveis, o companheiro de equipe de Brabham é o neozelandês Denny Hulme. Discreto como o patrão, Hulme vai ajudá-lo na conquista do tri. Depois, pensará em si próprio. Há um vácuo de poder do qual o australiano quer tirar partido.

Jack Brabham seguido de Dan Gurney, Denis Hulme, Jim Clark e John Surtees.  

 Largada: “Old Jack” dispara na ponta querendo provar que Reims não foi um acaso e que ele tem nas mãos um “cavalo vencedor”. Gurney vem logo a seguir, mas não passará da 9ª volta. Denny Hulme o acompanha obedientemente enquanto os demais se engalfinham. Como demonstração inequívoca de superioridade, os Brabhams são os únicos que completam as 80 voltas e Black Jack mete 9.6 em cima de Hulme, na maior sem-cerimônia, além de cravar a volta mais rápida com 1`37 “duro”. Na briga pelas migalhas, Hill e o BRM P-261 levam vantagem ante Clark e a Lotus Climax. Depois vem Rindt e Bruce McLaren e o McLaren-Serenissima. Após a bandeirada, não há mais dúvidas. Black Jack está de volta, embora os cabelos já não sejam tão pretos. Venceria mais dois GPs e terminaria o ano tricampeão. O motor Repco enfrentaria o mitológico Ford Cosworth nas pistas no ano seguinte e sairia vencedor devido a sua regularidade. Seria sua última façanha, mas o nome de Brabham já estava consagrado como piloto-construtor.


Bruce MacLaren, MacLaren/Serenissima e Denis Hulme, Brabhan/Repco.  

Jack Brabhan e Jochen Rindt Cooper/Maserati.  

Graham Hill, BRM. 

Graham Hill seguido de Jackie Stewart BRM, JimClark Lotus/Climax e Peter Arrndel de Lotus/BRM.  

John Surtees e Jochen Rindt ambos de Cooper/Maserati. 
Dan Gurney de Eagle/Climax e John Surtees Cooper/Maserati.

Hill, Hulme e Clark.

Rumo ao Tri Campeonato Jack Brabham recebe a bandeirada da vitória.




Brabham carro e piloto uma dupla vencedora.