A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Herculano, o Baixinho e boas lembranças

Largada em Cascavel, Pedro Mufatto e Antonio Carlos Avallone de Avallone, Jayminho Levy e Mauricio Chulan de HEVE.
Falando em amigos, o Chico em seu Avallone D4. 


 Sábado, noite quieta, não ia escrever nada, mais cedo ao abrir meu e-mail tinha um comentário do Sidnei pedindo mais posts sobre D3 e D4. Assisti ao jornal na tv e fui tomar banho com duas grandes figuras de nosso automobilismo na cabeça. O primeiro Herculano Ferreirinha que pouco conheci, em 1973 estava comprando um HEVE e um dia recebi Herculano e sua esposa em casa, almoçamos com minha mãe que ficou encantada com o casal, pouco contacto mais tive com esse grande construtor. Aí me veio a lembrança de um grande amigo, não vou escrever saudoso pois acho que ele não gostaria, mas sim o incrível, fantástico Antonio Carlos Avallone. Conheci o Baixinho em 1971, eu novato numa corrida organizada por ele, a organização havia dito aos Novatos que a gasolina do autódromo não seria vendida a nós, usávamos a de aviação e daria um trabalhão ir buscar no aeroporto lá em Santana, o único lugar onde poderiamos comprar. Outros pilotos me pediram para falar com ele e eu aos 18 anos bem folgado encontrando com ele fui logo falando "ô Baixinho, e a nossa gasolina?". Tenho 1.90m, ele olhou no meu peito, os outros pilotos se entreolharam prevendo um possivel "discussão" e disse "voce é filho do Rui Amaral?". Eu não sabia mas em 1961 quando meu pai foi candidadto a deputado federal foi pela cidade de Jundiaí e cidade onde morava Avallone, e era de seu partido e foi candidato a deputado estadual. Alem disso alguns dos Gordinis que meu pai comprava para sortear nas Cestas de Natal eram comprados dele que tinha uma revenda na cidade. Bem mais velho que eu ficamos amigos, por duas vezes me convidou a correr Mil Milhas com ele, só que eu não cabia em seu D4, chegando uma vez a ficar entalado no carro quando o experimentava e acabou não dando certo. Creio que se tivesse ele nascido nos EUA com sua grande capacidade de empreendimento e vontade de construir teria feito muito mais do que fez.
 Muitas histórias ele me contou em interminavéis horas de papo, nunca vou poder conta-la a voces já que ele não está para autorizar, mas nunca vou esquecer esse fantástico amigo.
 Falando em amigos agradeço as fotos à Elisa, e a um outro amigo que mora no Sul um maravilhoso texto que me enviou hoje e vou mostrar a voces na segunda feira.
 Obrigado Sidnei por me fazer lembrar de amigos queridos.             

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

ESPORTE PROTÓTIPOS anos 60

Na década de 60/70 no mesmo dia das corridas de Formula I, eram disputadas provas de Formula 2 e 3 , Turismo e Esporte Protótipos. Era uma verdadeira festa para quem gostava de automobilismo, com os pilotos, mesmo os de F I, disputando várias categorias. Alguns nomes e carros dos anos 60, mais para frente darei toda configuração desses carros e mostrarei grandes corridas desses grandes pilotos.   


O jovem Chris Amon em uma MacLaren MK2 Elva-Oldsmobile.
Hugh Dibley Lola T70 perseguido por Chris Amon MacLaren Elva-Chevrolet.
David Hobbs Lola T70 lidera o Ford GT 40 de Peter Sutcliffe.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

24 HORAS DE TURISMO SPA-FRANCORCHANPS 1964

Do fundo de meus guardados as 24 Horas de Spa-Francorchanps do ano de 1964. Corrida na categoria Turismo, a vencedora foi a Mercedes Bens 300 SE. O interessante na classificação final é ver nomes como Lucian Biachi, Carlo Facetti, Hubert Hahne e o jovem Andrea de Adamich correndo com Alfa Romeo. A pole foi da Mercedes Bens com o tempo de 4m53,40s a uma velocidade média de 178 km/h.

A MB 300 SE vencedora da dupla Crevits/Gosselin.

Quatro portas a MB 300 SE tinha um motor de 2.996 cc de seis cilindros em linha, saía de fábrica com um motor com tendo 167 hp à 5.400 rpm e 25,4 kg de torque à 4.000 rpm. Segundo meus apontamento os carros preparados para longa corrida tinham seus motores com aproximadamente 220 hp. Sua velocidade média na corrida foi de 165 km/h.


Em segundo lugar a BMW 1.800 TI da dupla Rauno Aaltonen/Hubert Hahne.


A Mini-Cooper vencedora da categoria 851cc à 1.000cc da dupla  Padd Hopkirk/Julian Vernaeve, seguida aqui pelo Opel Kadett de Tuerlinx/Baeten terceiro colocado na categoria.

Uma das MB 300 SE tem problemas no meio das 24 HS. À frente de terno escuro parece ser Alfred Neubauer o Mago do Dpto de Competições da MB, batendo o pé com os problemas de do carro. 


RESULTADO FINAL


1º   MERCEDES BENS 300 SE     Crevit/Grosselin  média 165 km/h
2º   BMV 1800 TI                            Aaltonen/Hahne
3º   ALFA ROMEO 2600                Facetti/Galimberti
4º   ALFA ROMEO Giulia TI         Bianchi/Masoero
5º   ALFA ROMEO Giulia TI         Munaron/de Adamich
6º   VOLVO P 132                            Hacquin/Quernette



Big John

John Surtees e o Cooper-Maserati no México 1970.

 Talento puro assim foi a carreira de Big John, o Caranguejo eu mostramos outro dia a decisão do Campeonato Mundial de Formula I de 1964 mas sua carreira começou muito antes, nas motos, onde foi também mestre. 

1955 aos 21 anos é contratado pela Norton para sua equipe, pilotaria a incrível Norton Manx e entre as 350cc e 500cc vence naquele ano nada menos de 68 corridas das 76 em que largou. 

 

1956 é contratado pela Italiana MV Agusta para disputar o Mundial de Motociclismo nas categorias 350cc e 500cc e logo em seu ano de estréia vence três GPs nas 500cc, Inglaterra em Assen, Spa e na terrivel Ilha de Man tornando-se pela primeira vez Campeão do Mundo das 500cc.
Com a MV Agusta o casamento é perfeito. 1957 é um ano atipíco e Big John não vence nenhum dos campeonatos 350/500cc. Mas a partir daí só vitórias, foi Campeão do Mundo nas 350 e 500cc nos anos de 1958/59/60.
      
No dificilímo e mortal circuito da Ilha de Man vence seis vezes em onze participações.

No ano de 1961 testa um Lotus pela primeira vez e logo é chamado por Colin Chapman para fazer as quatro ultimas corridas daquela temporada. Neste teste com vários pilotos que como ele seriam grandes na Formula I em um futuro bem próximo o único piloto mais rápido do que ele foi um jovem talento Escocês Jim Clark.