A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

MÉXICO 1964 A DECISÃO DO MUNDIAL DE FORMULA UM

Jim Clark Lotus33Climax em sua vitória na Holanda.

Naquele ano a Cidade do México veria a decisão do Mundial de Formula I, o Campeonato havia sido disputadíssimo. Jim Clark com o Lotus-Climax 33 ganhara os GP da Bélgica,Holanda e Inglaterra, John Surtees  Alemanha e  Italia, Lorenzo Bandini na Austria, Hill em Mônaco e nos EUA e Dan Gurney o GP da França e por fim esse GP do México.
Na época o sistema de pontuação era 9 pontos para o primeiro a partir dai 6/4/3/2/1 até o sexto colocado. Apenas seis resultados valeriam para o campeonato, assim os pilotos descartavam os seus piores resultados, assim a F I chegou ao México com Surtees tendo 39 pontos, Hill 34 e Clark 30. Em caso de vitória de Clark ele seria campeão não importando a colocação dos outros pilotos.
Na classificação o que se viu foi o Clark de sempre, abriu "apenas" um segundo de Dan Gurney- Lotus33Climax- vindo a seguir Bandini com uma Ferrari estranhamente azul e branca, fruto de uma rixa de Enzo Ferrari com a entidade Italiana que regia o automobilismo, Surtees, Spencer e Hill em sétimo. A Ferrari trouxe um terceiro carro para o ídolo local e depois mundial Pedro Ródriguez.
Na largada Clark a seu estilo dispara, Gurney em segundo a seguir Bandini, Spence, Richie Guinter de BRM. Surtes e Hill perderam várias posições e brigava após o nono colocado. Numa recuperação surpreendente Hill na décima segunda volta toma o terceiro lugar de Bandini, só que não consegue partir para cima dos Lotus-Climax de Clark e Gurney. Bandini segue colado a Hill quando Surtees chega e por ordens da equipe o ultrapassa mas não consegue chegar em Hill, vendo a situação a equipe manda Bandini tomar o lugar de Surtees para tentar tomar o lugar de Hill. Na frente Clark soberano caminha para seu Bi-Campeonato seguido de Gurney. 

Bandini tenta tomar a posição de Hill, manobra desastrada ou proposital?

Numa manobra no minímo descabida Bandini tenta ultrapassar Hill e os dois se enroscam tendo Hill levado a pior e Bandini assumindo o terceiro lugar para logo a seguir deixar Surtees que vinha em quarto ultrapassa-lo. 

No enrosco Hill se dá mal e Bandini segue em terceiro lugar.

Não creio sinceramente que Bandini tenha feito de propósito, naquela altura da corrida Clark era Campeão do Mundo, depois de algumas voltas faltando apenas uma ou duas para o trémino Clark mais uma vez é vitima do destino e seu motor Climax começa a perder rendimento e outra vez o deixa a pé. Vence seu companheiro Gurney com Surtees, Bandini, Spence, Clark e Rodriguez.
Fazendo assim a Ferrari de Big John seu Campeão do Mundo de Formula I.
Surtees 40 pontos, Hill 39, Clark 32, Bandini 23, Richie Guinter 23 e Gurney 19.
Não creio de coração que Bandini tenha dado uma de Prost ou Schummi, naquela altura da corrida Clark era campeão e Bandini que vinha sendo preparado por Enzo para trazer um campeonato para Itália depois do glorioso bi de Alberto Ascari em 1952/53, não se proporia a tal. Deixou Surtees passar no final num claro jogo de equipe, mas não acredito repito que tenha jogado seu carro contra o de Hill.  

Obrigado ao meu amigo Caranguejo pelas fotos e toda colaboração.   

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Minha temporada de 1992 por Fabiano Guimarães


Fabiano e seu pai Luiz Guimarães Junior.


No final de 91 estava com um abacaxi nas mãos. O Passat já estava ultrapassado, enquanto os Voyages, Gols e Escorts dominavam as duas categorias do Paulista de Marcas, tanto Grupo "A" como Grupo "N". Eu e meu pai vimos o anúncio de um Gol no jornal e fomos na oficina que ele estava. Pertencia ao Adalberto Aires Jr., o saudoso "Chupeta" e fechamos negócio entregando o Passat como entrada. O Gol havia corrido em 91 com o Tino Vianna e estava parado havia seis meses. Após a pintura e alguns detalhes o carro ficou pronto para o Grupo "A" na época com motores 1.8, pneus slick, diferencial auto blocante, cash tank, feito para virar em torno de 2'02'' por volta. Antes da estréia o regulamento mudou, seriam duas baterias e o mesmo piloto não poderia correr sozinho, ou seja tive que correr atrás de um parceiro. Para minimizar a dívida no tramite entre o Passat e o Gol, decidimos convidar o próprio "Chupeta" para fazer a 2ª bateria das provas, em troca ele dividiria parte das despesas das provas. A histórias das provas eram repetitivas, eu largava na 1ª bateria entregava o carro a ele que normalmente quebrava na 2ª bateria. Apesar disso aprendi bastante com ele pois guiava forte e tinha muita experiência para me passar. Nas 8 provas disputadas conseguimos um 6º, um 7º e um 9º lugares, porém o melhor desempenho veio numa prova extra em Dezembro, as 3 horas noturnas de Interlagos. Foi minha primeira e única prova noturna, mas deu para sentir uma emoção diferente, me sentia como se estivesse guiando em uma Mil Milhas e o resultado foi muito bom, ficamos em 4º na geral (largaram 25 carros) e 2º na categoria para carros de Turismo até 1.8. O "Chupeta" era um grande cara, diversão garantida por onde passava, encontrei-o no Parque do Ibirapuera em 2002 com seu casal de filhos e fiquei sabendo que nos deixou em 2007 vítima de AVC. É mais um para alegrar o grid lá de cima...
Abraço,

Fabiano.
 

domingo, 31 de janeiro de 2010

UMA BELA SEMANA.

A semana que passou tudo aconteceu, o Ricardo me liga contando do novo FORUM da FEI, estava escrevendo sobre o motor REPCO que dominou com Jack Brabhan o começo da Formula I de 3.000cc quando recebi a foto do Caranguejo e o FEI X9, havia mostrado o Clark em seu Cortina e recebo outra foto do Caranguejo mostrando o grande piloto bem de perto. Ontem quieto, o Jr Lara me convida a andar de Kart hoje, o que não pude fazer. Aí o Ferraz me manda as fotos do carro que está sendo feito com carroceria de Fusca e todo mundo fica louco.
Quando a Graziela escreveu pela primeira vez aqui me perguntou qual era a pauta, ora a pauta é essa, nenhuma, sempre que penso escrever algo um amigo me envia uma foto ou um texto e lá vou eu. Graças a DEUS.
 
Jr e seu neto André Lara Campos Takla. O pai do André é arqueológo mas o filho quer mesmo é saber de acelelerar, fica numa Kombi velha que o Portuga tem na fazenda acelerando e fingindo pilotar e ninguém o tira de lá. O Portuga só sorri!


Será que com o novo carro vai se repetir esse podio, João Lindau, Orlando Belmonte, José Ferraz e Bruninho em primeiro! Certamente se eu correr não, o Orlando até pode beber Chanpangne mas certamente quem estará no topo serei eu! E o Francis lá de Sta Catarina só sonhando...Mostra lá Francis que teus pequenos vão correr com o André!



Em 1966 Black Jack sorri com seu Brabhan e mostra o motor Repco que lhe deu o Campeonato do Mundo de F I. Coincidência ou não quando escrevia sobre esse motor o Ricardo me contava da participação de Jack no projeto do Formula I da FEI na década de 70.
 
Um agradecimento, na semana que assou o blog atingiu segundo o Google 50.000 acessos. Obrigado a todos que até aqui me apoiaram e apoiam e benvindos os novos seguidores.

sábado, 30 de janeiro de 2010

UMA NOVA PROPOSTA

Rui esse Fusca vai resgatar toda a nossa turma e tem muita gente que está babando. É feito pelo Marquinhos da Cremer, até o Manelão já viu e falou que é um DV3 moderno... o carro tem um chassi tubular muito semelhante ao do Audi Spayder, motor do Focus 2.0 de 250cv o mesmo motor que estão usando na F3 hoje, o cambio é do Passat alemão...vai ser uma brincadeira legal e vai pegar, eu já fui convidado a pilotar esse carro quando for pra pista.....e tem mais o piloto esta sentado no centro do carro...vai virar bem, também o Leandrine já está ligado no carro...olha o pessoal da DV3 de volta cara....abs. José Ferraz.