A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

II FORUM DO AUTOMOBILISMO BRASILEIRO-FEI/ RICARDO BOCK




CONSTRUTORES BRASILEIROS 1960/70




O Ricardo me liga todo entusiasmado “no final de Abril sai o II FORUM”. Agora ele pretende homenagear os construtores que no Brasil fizeram os Divisão 4 e outras categorias de Protótipos que por aqui correram. Está feliz por fazer o que gosta e poder homenagear um monte de amigos que participaram dessas categorias. Caso alguém tenha algum desses carros deixe, por favor, em comentários com o e-mail, que não publicarei, e entrarei em contacto ou converse na FEI diretamente com o Ricardo.

Sei Ricardo que você vai ficar nervoso até o dia D e ter inúmeros problemas, mas sei também que com todo apoio do magnífico pessoal que te assessora e sua competência esse II FORUM vai ser um sucesso como o primeiro.

DESABAFO.

Pois é Rui, este filme tem a saudosa pista antiga de Interlagos em 1988 com a Super 1600 e nela tem momentos e disputas com vários amigos da antiga, tem também um amigo que eu tenho muitas saudades, é o Toninho que trabalhou muitos anos na Federação Paulista de Automobilismo. Este filme tem vários cortes, porque são várias corridas, dá para mostrar para pessoas que só sabem meter o pau cobrar e desfazer aquilo que outros assim como eu construíram, um grid com mais de vinte carros e com pilotos de bagagem que também passaram pela F1...Pois essas panelinhas de Clubes e Federações que não fazem nada pelo automobilismo, deveriam cair fora e colocar um piloto á altura para direcionar o automobilismo, agora essas panelinhas! Ficam só atrapalhando tudo e todos, e criando categorias falidas a meu ver. Pois tem por exemplo, este final de semana, no qual foi realizada a tão tradicional corrida que para nós os mais antigos, seria a famosa Mil Milhas Brasileiras com a organização do meu amigo Zé Roberto do Centauro Motor Clube, que divulgava e mantinha o autódromo cheio.Então meus amigos, eu que estou por dentro das coisas de corrida, pouco ou nada escutei de divulgação da prova de 1000km de São Paulo que foi realizada neste Domingo com largada ás 12horas e muito pouca gente estava sabendo,só hoje segunda feira procurei alguma noticia da prova e com muito custo eu vi uma notinha na Internet...sim notinha, porque a evidencia do final de semana foi a F3, porque foi a primeira prova do ano e também estão fazendo um intercambio com pilotos estrangeiros.Meus amigos se eu começar a falar de coisas erradas do nosso automobilismo, não paro mais, porque o nosso automobilismo está a meu ver fora da realidade, não adianta trazer canhões carros caros tecnologia de primeiro Mundo ou coisa assim, porque nos não somos de primeiro Mundo e nem temos bala para agüentar uma categoria com esses porte, por isso que as categorias não duram muito tempo...categorias caras é pra meia dúzia de bacanas.Bom vamos parar por aqui e é esse o meu ponto de vista e se eu estiver errado que me perdoem os que não concordam, mas tenho a certeza que a maioria vai estar comigo. A meus amigos, eu falei do Centauro Motor Clube, porque um bacana de grana alta tirou a nossa famosa Mil Milhas do Centauro para poder trazer os canhões da Le Mans Series, por isso que os direitos das Mil Milhas foram por água abaixo... agora eu pergunto para as pessoas que meteram o pau em mim quando eu falei que não iria dar certo...( cadê as Mil Milhas dos bacanas que vieram com 16 carros) que vergonha! Nossas Mil Milhas, uma das que eu participei largaram só 76 caros, isso sim é fazer corrida, agora me desculpe o professor Carpinelli que eu o respeito e tenho-o como um grande amigo, ele criou esses 1000 KM para ficar no lugar das Mil Milhas, mas não adianta só o professor agitar porque a corja atrás dele é grande e não gasta nada em divulgação... ou seja, depois que eu parei, nada mudou...Abs. José Ferraz.







Pois é Ferraz, essa situação vem de muito tempo. E enquanto não tivermos um automobilismo forte nas bases, atraindo publico ao autódromo, divulgado em jornais e revistas o que trás patrocinadores e apoio que nossos pilotos tanto precisam vamos continuar sem saber o que acontece em nossas pistas. Rui Amaral.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Stirling Moss - GP da Argentina 1958


    Stirling Moss e o Cooper Climax T43 da Rob Walker.

Somente dez carros se arriscaram a ir ao primeiro GP do ano na Argentina, a nova regra que obrigava o uso da gasolina de aviação-Avgas- deixou as equipes vacilantes, enfrentar o forte calor de Buenos Aires e ainda com um combustível a que não estavam acostumadas deixou grande parte delas em suas sedes na Europa.
A Vanwall equipe que Moss correria a temporada liberou seu piloto para correr pela equipe independente de Rob Walker que correu com um Cooper-Climax T43. Diferente dos belos Ferrari, Maserati, Vanwall o pequeno Cooper era feioso, mas sua configuração de motor central traseiro veio para ficar e mudar a Formula I que começava sua nona temporada. Seu motor Climax de quatro cilindros em linha com 2.000cc tinha 100hp a menos que os potentes seis em linha e 2.500cc de seus adversários. Outra grande vantagem desse pequeno notável Cooper, pesava apenas 370 kg bem menos que os 650 kg de seus rivais. Com uma aerodinâmica bem melhor era quase tão rápido quanto os grandes nas retas e freadas era muito superior aos demais devido ao seu baixo peso. Suas rodas de alumínio de quatro parafusos contra as raiadas de cubo rápido dos outros tornaria a parada para troca muito demorada, então a equipe contando com a capacidade de seu piloto em agüentar o forte calor de Buenos Aires, sua resistência super comprovada quando venceu as Mille Miglia de 1956 a bordo de uma Mercedes SLR, e o menor consumo do pequeno motor Climax, optou por não fazer paradas durante a corrida.



O grande Fangio e a Maserati 259F, foto do GP de Monza em 1957.

Moss largou em sétimo no grid de apenas dez carros, mas na primeira volta já vinha em quinto pressionando a Ferrari de Cliff Allison. Fangio com sua Maserati reinava absoluto na ponta naquele que seria seu ultimo GP em casa. A maioria dos carros largou com meio tanque para que seus pilotos parassem e se refrescassem e hidratassem, chegando alguns carros a serem pilotados por três pilotos. Quando no meio da corrida Fangio fez sua parada Moss tomou a ponta para não mais perde-la não bastando a seu ex companheiro de MB fazer a melhor volta e andar no limite o tempo todo. Com sua vitória a Formula I tinha mudado.



Naquele ano o companheiro de Moss na Vanwall foi campeão do mundo- uma história bonita de honestidade da parte de Moss que pretendo contar um dia- o ultimo com um carro com motor dianteiro. Logo no ano seguinte um certo Australiano, Black Jack, levaria a Cooper a dois títulos mundias 1959/60. Outras grandes histórias.................


domingo, 24 de janeiro de 2010

Apenas Jim



Brandas Hatch 1966.

Brands Hacht 1966.

Gold Cup, Snnerteton 1966.

Entre uma corrida de Formula I e outra de E.Protótipos Jim Clark tinha tempo e vontade de correr em Turismo com um Lotus-Ford-Cortina, os relatos de quem o viu pilotando esses carros são de arrepiar. Vinha rápido e forte o tempo todo, enfrentando carros de maior potência de igual para igual. Muitos anos atrás li em Inglês ( para mim quase impossivel) sôbre a primeira vez em que ele pilotou um carro de corridas, era um Auto Union-DKW- de um amigo seu campeão Escocês da categoria, em um autódromo que não conhecia, ao final do dia tinha colocado apenas 5s( cinco segundos!!) no melhor tempo de seu amigo. Sua incrível carreira começou aí.
Ao Romeu e Caranguejo.