A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Temporada 1990 - Continuação







Após a prova de Speed 1600 que relatei parti no mesmo ano - 1990 - para o Paulista de Marcas Grupo A, com carros bem mais velozes e pilotos mais experintes. Competiam naquele ano : Renato Marlia, Luiz Pankowski, Marcos Fantinatti, Fabio Greco, José Bruno, Tino Vianna, Jeancarlo Mahieux, Chupeta, Roberto Manzini, José Romano, José Nogueira (Graham Hill) entre outros formando um grid médio de 30 carros por prova. Participei de 8 provas obtendo como melhores resultados um 6º um 7º e um 10º lugares, marcando pontos nestas três provas o que para o meu esquema modesto foram considerados como vitórias. A competitividade era enorme, as disputas acirradíssimas e alguns acidentes violentos aconteceram no decorrer da temporada, e para minha sorte sofri apenas com algumas rodadas e os toques habituais de provas de turismo. Nas três fotos apareço contornando a Curva do Sol, o "S" do Senna em foto inspiradíssima do Miguel Costa Jr. parecendo que estou liderando...na verdade tinham uns 10 na minha frente e outra no "S" tradicional do miolo sendo perseguido pelo Cesar Versarinni e pelo folclórico Graham Hill. Nesta foto observa-se o estado em que o carro terminava uma prova dessas.




Fabiano Guimarães.



terça-feira, 29 de dezembro de 2009

TRÊS,QUATRO e FERRADURA

Vou tentar descrever esse trecho da maravilhosa pista que foi Interlagos antes da mutilação, o carro um VW D3 na configuração em que corri na TEP em 1982. Motor 1.600cc, o cambio de quatro marchas era uma caixa 3, freios a disco nas quatro rodas.



Bela foto de meu amigo José Martins, o Opala vem entrando na segunda perna da "Ferradura" e o Puma 48 dele logo atrás, na sequencia outros carros e a reta na saida da curva "Quatro". 


Saída da curva "Quatro" Mogames, Duran, Ferraz, Tide e Bruno.


Descendo o “Retão” à chegada a “Três” era bem rápida uns 200 km/h, a freada começava depois da placa dos 50m, ai era pendurar nos “alicates” ao mesmo tempo em que colocava a 3ª marcha. As ultrapassagens ali tinham de ser cuidadosas, pois no fim do “Retão” na parte de dentro existiam “costelas de vaca” o que fazia o carro tremer todo e tirava aderência, mas era uma delicia quando se saia de trás de algum outro carro freava-se no limite, pendurando-se nos “alicates” e deixava-o para trás. Ali tive oportunidade de fazer belas ultrapassagens, em uma das primeiras corridas do ano um piloto campeão em várias categorias por que passou, ultrapassou-me ali, eu vinha com um problema de fricção depois de uma largada forçada por causa da 1ª marcha muito longa e dava-lhe sinal desde o começo do “Retão” para me passar, ele escolheu a freada da “Três” talvez para levantar a galera. Pois bem duas ou três voltas depois minha fricção voltou a funcionar bem e fui chegando nele. Grudei em sua traseira na saída da “Um” e ele me acenava para ultrapassá-lo no meio do “Retão”, só que alem dele vir bem rápido eu queria devolver-lhe a ultrapassagem. Freei no limite, coloquei meu carro ao lado do seu, 3ª marcha e na “Quatro” já estava na frente. Depois no pódio ele veio me perguntar se não havia visto os sinais disse-lhe que não entendi!!!! Para minha satisfação ainda maior veio o chefe de equipe de um amigo me cumprimentar por ter feito a melhor volta da corrida e comentar da ultrapassagem na “Três”.



"Ferradura" Marco de Sordi já entrando na segunda perna a esquerda, atrás Alvaro Guimarães, Tide Dalécio no lugar onde eu colocava segunda marcha, depois Duran e Amadeu Rodrigues fazendo a primeira perna à direita, Bé no 28 e eu lá atrás. Ali era quarta marcha de pé embaixo.


Duran, Mogames, outro carro e Amadeu Campos. Ai já vinha em segunda no longo ponto de tangencia da "Ferradura".


Saia da “Três” quase no muro e tomava a “Quatro” ainda em 3ª marcha, na saída ia até lá fora num afunilamento que a curva tinha, 4ª marcha e numa meia curva que existia na reta tomava à esquerda para tomada da primeira perna da “Ferradura”. Ah! A “Ferradura” chegava em 4ª marcha com o motor bem cheio, ali onde o Ferraz, Duran e Bruno se estranharam. Tomava à esquerda de pé embaixo e logo após da tangencia da primeira perna à direita, com o carro em linha reta, pisava fortíssimo nos “alicates” reduzia de 4ª para 2ª marcha e completava a segunda perna da curva com seu longo ponto de tangencia, para na saída beslicar a “zebra” do lado de fora. Na entrada dessa curva em 78/79 ultrapassei um Passat D3 de um amigo que andava na ponta, Adolfo Cilento na minha cola viu tudo, depois da corrida o piloto do Passat veio me dizer que não havia me visto. Ora não viu mesmo, pois no lugar onde ele freava eu ainda estava em 4ª de pé no fundo! O Bambino – Adolfo Cilento – só me olhou de lado, seu olhar dizia tudo!



Sem falsa modestia meu amigo Ferraz deixa para trás um Opala na tomada da segunda perna da "Ferradura"


Aos “Alicatões” João (Lindau), Adolfo (Cilento), Artur (Cruz), Ferraz, Duran, Orlando, Jr (Lara), Fabiano, Rui (Amaral) e tantos outros que conosco dividiram a pilotagem nesta pista maravilhosa.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

FERRAZ X DURAN


Duas semanas de "brigas" em vários blogs, Joel,Tito,Orlando e aqui. No dia 24 ligo ao Duran e convido-o para ir até o Ferraz, ele diz que vai viajar com sua filha e marcamos para próxima semana, agora ao abrir meu e-mail vejo a foto dos dois, divulgada por um site de fofocas, depois de várias cervejas tomadas na casa do Ferraz. Vejam o motivo da "briga'. 


Largada D3 em Interlagos, Elcio na ponta o carro do Duran já aponta para o do Ferraz. O Mogames largando lá atras.


Curva"Quatro"Ricardo Mogames,Duran,Ferraz, um carro encoberto e Bruninho que "viria" a ser o "culpado"de tudo.


Segunda perna do "Sargento" Elcio, Manzini, Mogames, Bruno e Tide ao lado do Ferraz e Duran já começando ir aparar a grama do acostamento.


Manzini, Mogames, Bruno, Ferraz, Duran e Tide a confusão já formada. Depois Ferraz e Duran alegaram que o Bruninho que nada tinha com o caso foi culpado de manda-los para fora da pista.  


Prá tudo terminar em várias cervejas sem a presença de todos nós. Tem troco!

A meus dois "safados" amigos meu abraço e a garantia que na próxima estaremos todos juntos.

GP da SUIÇA

De 1934 à 1954 o Circuito de Bremgartem em Berna recebeu os maiores nomes do automobilismo mundial.

O circuito de Bremgartem era perigoso, parte coberto de paralelepípedos, tinha 7.3 KM. 
  
Em 1951 o piloto Henri Louveau sofreu um acidente com seu Talbot T26C no piso molhado.





Rudolf Caracciola em 1935, vencedor por tres vezes do GP da Suiça e seu carro reabastecendo.


Hans von Stuck e H.P Muller com seus Auto Union.



Hans Hermman e seu MB Flecha de Prata.



Gwenda Stewart e seu Derby com motor Maserati e tração dianteira.


1950 as Alfa Romeo de Farina 16, Luigi Fagioli 12 e Fangio 14 .

 
Giuseppe Farina campeão do mundo 1950 testa sua Alfa Romeo 1.5l com compressor.


Emanuel de Granffenried e sua Alfa Romeo seu apelido era "Toulo".



Rumo a seu primeiro titulo mundial o grande Juan Manuel Fangio vence o GP de 1951 com sua Alfa Romeo. Nesta corrida um jovem com menos da metade de sua idade começava despontar como um dos maiores pilotos de todos os tempos, com um HWM da F2 Stirling Moss chegou a andar entre os ponteiros.


1951 Fangio vitorioso é saudado entre outros pelo grande Alberto Ascari depois campeão do mundo em 1952/53. 



No ano de 1955 após a tragedia de Le Mans foram proibidas as corridas de automóveis na Suiça, ficando na história este perigoso circuito e todos grandes pilotos que nele conheceram a glória.


fotos: Collection Adriano Cimarosti/RDB/ATP