A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
OBRAS DE ARTE
Carlos Aparecido Gonçalves "Sueco" e João Lindau .
Luiz Eduardo Duran e Aristides Dalécio .
Recebi do Fabiano Guimarães essas fotos a semana passada, repassei ao Duran e não achando o blog acabei fazendo outras postagens e esqueci. No Tito http://titotilp.blogspot.com/ eles estão fazendo maravilhosas réplicas de nossos VW D3, a semana que vem o Fabiano vai nos contar mais sobre elas e aos poucos vamos mostra-las. As que mostro hoje são do Tide com quem tive pouca convivencia, do Sueco piloto super simpático com quem dividi o grid da TEP D3 em 82 e dois amigos queridos os "Alicatões" Duran e o saudoso João Lindau. Obrigado ao Tito e Fabiano.
Por falar em obras de arte deixo aqui meu abraço ao Fabio Poppi,que ontem teve um pequeno senão com sua coluna e hoje já teve estar bem.
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Rui Amaral Lemos Junior
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
COPA CLÁSSICOS DE COMPETIÇÃO
Pessoal,
Neste domingo, dia 13 de dezembro, vai ser a última etapa do ano da Copa Clássicos de Competição, categoria a qual participo em Interlagos correndo com o Puma #17...
Mando este e-mail convidando a todos a aparecerem por lá e assistirem a corrida. Para quem não conhece o autódromo é uma ótima oportunidade de conhecer e acompanhar uma corrida de perto...
Vai ser mais uma etapa do Campeonato Paulista de Velocidade no Asfalto, e vão andar todas as categorias paulistas. Minha prova vai largar as 13h30 com duração de 30 minutos. Treinos começas as 8h30, bem cedinho, com duração de 30 minutos tambem...
É um ótimo passeio, não gasta quase nada. Entrada franca, estacionamento R$ 10,00 dentro do autódromo, se o guarda cobrar...
Costumo ficar no Box 19 com o pessoal da categoria, fiquem a vontade para aparecer e dar um oi.
Agradeço a atenção e a presença de quem for!!!
Carlos Eduardo Szépkúthy
Puma #17 - CCC
http://www.gpomec.blogspot.comvvvv/
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Rui Amaral Lemos Junior
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
RELEMBRANDO - III
GLORIA IMORTAL AOS VENCEDORES DAS MIL MILHAS BRASILEIRAS
Direto da casa do Victorio e seu filho Marcelo Azzalin depois de uma hora de papo, não poderia deixar de escrever alguma coisa, antes de chegar aqui atrasado, foram três horas de papo com o Carlos de Paula, que há esta hora deve estar voando para Miami. Ouvir o Victorio é voltar no tempo, é relembrar uma época saudosa de nossa vida. Ele me falou de seu irmão Rubens Azzalin, que correu com uma CISITÁLIA 1300 cc, do Justino de Maio vencedor com ele das MIL MILHAS de 1965, seu grande amigo e segundo ele um ótimo piloto tão rápido quanto ele. Das MIL MILHAS que correu com o Expedito Marazzi e de um monte de amigos, Ayres Bueno Vidal, Nelson Marcilio, filho do Totó, segundo ele todos grandes pilotos aqui do Tatuapé e todos segundo ele "grandes xaropes”. Estou aqui escrevendo e o Victorio me contando suas histórias, agora é do Ayres, que foi correr em Araraquara com um STUDBAKER e o Victório foi com um DKW, como o Ayres tinha que marcar pontos, começou a andar muito forte e acabou batendo numa estátua na frente do estádio que tinha acabado de ser inaugurado, ele ri muito e diz que o motivo da batida foi uma suspensão quebrada. Ele já me contou como tomou a ponta nas MIL MILHAS de 65, do gaúcho Victorio Andreatta, que naquela prova fazia dupla com seu pai Catarino, dois grandes pilotos gaúchos sendo o Catarino vencedor das M.M de 57, junto com Breno Fornari. A ultrapassagem foi na curva Ferradura, na entrada da segunda perna tendo Victorio Andreata batido na traseira de seu carro. Ouvindo aqui ele contando, seus olhos brilhando parece que foi ontem. Aguardem que ai vem com fotos e tudo toda história daquelas MIL MILHAS.
O Marcelo e eu assinamos em baixo. Só faltou o Fabio, para completar. 31/05/2009
A carretera de Vitório e Catharino Andreatta quebrada.
Victório/Justino a frente de Vitório/Catharino e Jayme Silva/UgoGalina.
Quadro de fotos de Victório mostrando várias corridas de sua carreira, como as fotos acima estão na sala de jantar de sua casa.
Trecho da QUATRORODAS em que Expedito Marazzi conta da vitória da dupla Victório/Justino e o convite para participar das MM de 1966.
Domingo 31 de Maio deste ano escrevi direto da casa do Victório, tamanha foi minha empolgação ao conhece-lo, quanto já havia andado naquela carretera pensando como teria sido correr com ela as MM,e agora ouvia as histórias dela contada por quem a tornou imortal .
A você Victório e a seu filho Marcelo meu forte abraço e que DEUS os conserve fortes e firmes.
às
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Rui Amaral Lemos Junior
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
AS MIL MILHAS EM QUE TRABALHEI NOS BASTIDORES.
DODGE VIPER GTS 7000cc do trio Italiano Zonca/Lancellotti/Gollin
A 32ª edição das Mil Milhas Brasileiras estava para acontecer naquele mês de janeiro de 2004 Havia acabado de chegar de curta viagem a Curitiba, quando meu filho perguntou: Pai que trabalharmos nestas Mil Milhas. Em vez de pagar para ver, a gente vê a corrida de dentro como você nos seus velhos tempos sem ter que pagar. O convite na verdade vinha da mãe do Renato, um amigo do meu filho. Ela iria fornecer todo o combustível que as equipes iriam utilizar na corrida ( trabalho herdado de seu falecido marido ) e que pelo contrato com a organização da prova este fornecimento deveria ser por uma única distribuidora, afim de evitar “muitas duvidas e confusões”.
Carro 80 Aldee Spyder motor VW 2000cc de Agostinho ardito e Vito Ardito Neto.
Para mim, eu parecia estar retornando no tempo de juventude, inclusive em razão de estar acontecendo comigo naquele momento, uma situação muito semelhante ao do passado ou seja; a de estar momentaneamente desempregado (em razão de uma decisão política, das mais sujas na expressão da palavra, de cortar empregado com mais de 55 anos com exceção dos apadrinhados políticos e “daqueles” em cargo de direção), e aguardando uma oportunidade para os próximos dias numa nova empresa . O nosso time era composto pela Dona Neuza que gerenciava toda a operação, mais um senhor que ajudava na contabilidade (todas as equipes antes de iniciar a competição tinham que efetuar o depósito de um cheque caução por conta do fornecimento) e supervisão e; pelo operacional (todos uniformizados de calça escura ou jeans e camiseta branca) onde lá estavam o Silvio ( um grande amigo e companheiro de automodelismo ), o meu filho Marcio, o Renato (TOP) e Eu o tio da turma. Fazia parte também do operacional três operadores de bomba de gasolina e alcool. Nosso equipamento consistia de dois caminhões tanques de grande porte que ficaram estacionados atrás dos boxes, três bombas elétricas de combustível e duas pickups Saveiro para fazer o translado dos galões do Posto para os Boxes das Equipes. Por incrível que pareça, lá estávamos “nós” no contato direto com todas as equipes indistintamente, garantindo lhes no momento exato os galões do combustível necessário para suas máquinas correrem (por razão de segurança, em nenhum boxe podia ficar estocado mais do que um galão de 3,8 L)
Carro 17 Aldee Spyder motor VW 2000cc de AmauryPires, Maurcio Sciola e Mauricio Monte
Em tempo algum nossa valorosa equipe deixou a peteca cair, era carro parar no boxe para reabastecimento que o estoque necessário lá estava a disposição, tínhamos em mãos todas as planilhas de paradas de todas as equipes e com base nelas estabelecemos um forte esquema de entrega. Este contato direto durante as onze horas de corrrida proporcionou-nos uma cordialidade muito grande com os pilotos e mecânicos de todas as equipes e em especial com os austríacos e italianos que não se cansavam de agradecer e nos convidar para as suas mesas de refeição. Mesmo com toda garôa e depois chuva que não nos abandonava, esta Mil Milhas foi uma das mais sensacionais que eu já assisti, apesar de não estar correndo nenhuma das minhas queridas e saudosas carreteras. As máquinas que ali estavam representavam o que havia de mais moderno no automobilismo esportivo e eu particularmente talvez pelos laços familiares italianos de minha esposa acabei torcendo pela equipe do Stefano um italiano muito bem humorado que fez questão de me mostrar nos seus mínimos detalhes o VIPER GTS com o qual eles iriam correr e acabaram vencendo a corrida.
Carro ZF/Chevrolet de Ruyter Pacheco, Flavio Andrade e Felipe Giafone - momentos antes de abandonar a prova
Como em todas as Mil Milhas, muitos carros e bons pilotos ficam pelo caminho até mesmo alguns dados como favoritos como foi o caso do Ingo Hoffmam com Porsche e o Xandy Negrão com um Audi TT.
Final de corrida, bandeirada de chegada dada aos vencedores nas suas mais diversas categorias, champagne no Podium, despedidas e mil agradecimentos a todos aqueles com quem por onze horas estivemos envolvidos, sentido por vezes seus dramas e desesperos e por vezes suas alegrias e euforia.
Particularmente, nós da pequena equipe de combustíveis apesar de exaustos pela virada da noite, estávamos felizes e orgulhosos pelo dever cumprido e com aquele gostinho e satisfação de “seres privilegiados”, que puderam estar perto, mas muito perto mesmo daquelas fantásticas máquinas de corrida e seus valorosos e audazes pilotos.
Caso um dia me apareça uma nova oportunidade para atuar nos bastidores de uma corrida, espero que a minha situação pessoal no momento não lembre a situação das duas vezes anteriores, pois de resto nada se compara a emoção de viver aqueles mágicos momentos.
Fernando J. Fagundes
Hiperfanauto
http://www.hiperfanauto.blogspot.com/
às
15:47
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Rui Amaral Lemos Junior
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