A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quarta-feira, 29 de maio de 2024

CanAm 1977 - O ressurgimento.

 

A primeira vitória na nova CanAm - 1977 Mont Tremblant 
Tom Klauser - Schekee DBI/Chevrolet ( Lola T332 )

  1966, surge a CanAm, torneio de seis provas, com corridas nos EUA e Canada, na entressafra dos grandes campeonatos e com prêmios altíssimos. Carros do Grupo 7 da FIA, que corriam em diversas campeonatos, tanto nos EUA como na Europa, e alguns grandes pilotos, que na folga da F.Um, Indy e outras categorias iam buscar os dólares de prêmios e participação.

Aos Grupo 7 se misturavam carros de outras categorias, iam em busca dos prêmios. Em Riverside 1966 nada menos que 66 carros inscritos para os 39 que se classificariam. Pedro Rodriguez com uma Ferrari Dino de 2.000cc, Doug Revson, irmão de Peter, com um Porsche 906,  em outras etapas vários Porsche 908 e outros, a grade maioria eram McLaren, Lola, carros europeus e também o norte americano Chaparral.

Big John e a Lola fizeram a festa, vencendo o torneio que teve seis etapas, de 11 de setembro a 13 de novembro, e levaram muita grana para casa.

A partir de 1967 até 1971 a McLarem de Bruce fez a festa, vencendo com ele, Denny Hulme e após sua morte com Peter Revson, cinco campeonatos seguidos e a venda de muitos carros, mostrou que Bruce além de um grande piloto era um belo comerciante. Bruce comprou a Elva para aumentar a produção e creio que entre os M8 até os M20 e Elvas mais cem carros foram vendidos para os EUA e Europa.

Com o tempo de um torneio de seis etapas a CanAm se tornou um campeonato com dez corridas do meio até o final do ano.

1972/73 a Porsche que já vinha participando logo nos primeiros anos com os 908/2/3 e os 917/10, entrega seus carros a Roger Penske e surgem os 971/30 com motores bi turbo que chegaram aos mil e muitos hps. Vencendo com certa facilidade tornou a categoria que antes era de certa forma com valores baixos para o alinhamento dos carros no grid de altíssimo custo.

1974 foi o último ano deste regulamento, com a vitória da Shadow, com motor de oito mil e tantos centímetros cúbicos, certamente com alto investimento para colocá-lo no grid.

Chris Amon - Wolf-Dalara WDI Chevrolet.
Peter Gethin - Lola T333CS Chevrolet/Chaparral
A primeira vitória na classe até 2.000cc - Tony Cicale - Chevron B26 Hart. 

Dois anos parada e a CanAm volta, agora com um grande patrocino e tem o título de “Sports Cars Club of America  Citicorp Can-Am Challenge”, e um novo regulamento, baseado nos carros que corriam a Formula 5.000, que era uma alternativa mais em conta que a F.Um e usava os motores de cinco litros de fabricação em série e com outra categoria para carros com motor até 2.000cc.

Um dia escrevo mais sobre esta fase da CanAm.


 

 Pesquisa e fotos; Racing Sports Cars

 

Rui Amaral Jr


4 comentários:

  1. Desde o M8A, todos os carros do Bruce eram magnificos, tanto em beleza quanto em desempenho. Foi uma pena os carros da Porsche serem aceitos pois "mararam" o campronato.

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    1. Sim, imagine o custo em pneus e tantos outros para colocar um 917/30 no grid, e na CanAm não exitiam os grandes patocínios, tanto que os McLaren só os tinha em pequenos adesivos na letral baixa dos carros, optaram pela F.Um. Obrigado.

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  2. Essa fase de motores 5.000cc não é tão glamourosa, mas teve grandes feras, como Gilles Villeneuve, Keke Rosberg, Jackie Icks e Patrick Tambay, dentre outros.

    A grande graça é a força livre, regras livres, uma coisa genial.

    Mas a primeira fase... mama mia, que coisa linda.

    Valeu, Rui!

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    1. Também penso assim. Gostamos das tranqueironas, eram maravilhosas!

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Rui Amaral Jr