A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Road America 500 - Elkhart Lake 1964


  Domingo à noite abro nossa página Classic Group no Facebook e me deparo com o vídeo que mostro à vocês abaixo, maravilhado logo vou buscar no YouTube e depois no Racing Sports Cars para saber mais sobre  a corrida. 
Admirado logo notei as figuras que conheço de longa data... Carroll Shelby, Roger Penske de Chaparral e Corvette, Ken Mille/Ronnie Buckknum de Cobra, David Hobbs/Chris Craft num modesto Ford Cortina Lotus - modesto no meio de tantos foguetes -, Carl Haas pilotando  uma Elva MK VII S com motor 2 litros BMW e por aí vai!
No final das 500 Milhas a vitória da Ferrari 250 LM de uma dupla para mim desconhecida, numa máquina que apesar de  soberba, não era tão rápida quanto os monstros com os V8 americanos!


Rui Amaral Jr

  Foto; John McCollister- Ferrari 250 LM V12 3.300cc vencedora de Walt Hansgen/Augie Past. 
Foto; ScotT Sperka- Shelby Cobra 2º lugar de Ken Milles/Morton/Scott
Foto;Jonh McCallister- Chevrolet Corvette Gran Sport 3º lugar 
de Roger Penske/Hap Sharp/Jim Hall
Foto; Jonh McCallister- Elva MK VII Porsche (!??) 4º colocado de Joe Buzzeta/Wuesthoff
Foto; Jonh McCallister-Alfa Romeo  Giulia TZ 1.570cc 8ª na  geral e 1ª na GT até 2 litros, de Chuck Stoddad  
 Foto Jonh McCallistter- Ferrari TR 3.000cc de Wayne Burnett/Dudley Davis
Foto Jonh McCalistter - Cooper Monaco T61M # - Chevrolet V8 de George Wintersteen/Lowther
Foto Jonh McCallister - McKee Chevette Mark I - Chevrolet de Dick Doane/Dick Thompson
Foto Jonh McCallister - Elva Mk VII  BMW 2L de Doug Revson/Lake Underwood
Foto Jack Brady - Lotus Eleven de Robert Shufelt/Jack Brady
Foto Jonh  McCallister- A belíssima Lola Mk.6 GT  Chevrolet V8 de  Augie Pabst 
Uaauuuu! Uma Cheetah sem capota! Cheetah GT Cro-Sal Special #3 Chevrolet V8 Ralph Salyer/Nate Karras
Por fim ele, que dominou a corrida em seu inicio, Chaparral 2A Chevrolet V8 de Jim Hall/Roger Penske/Hap Sharp












RESULTADO









Fotos, grid e resultado do excelente Racing Sports Cars 

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

RICARDO MERCEDE



Já há algum tempo, fuxicando nas redes sociais que o assunto é nebuloso, nos deparamos com a carreira de um piloto das antigas, Ricardo Mercede, que costumava participar de provas em outras plagas com seu Ford V8. Pois ocorre que o pioneiro, na década de 50, saiu de sua zona de conforto e veio acelerar aqui, no extremo sul, na cidade de Bagé.
Mas quando isso teria acontecido?



Pesquisa daqui, remexe dali, envolve-se na conversa o velho sócio, Rui Amaral Jr., amigo de escola do Mike Mercede, herdeiro e continuador do Ricardo. O Rui já havia me informado dessa aventura do piloto e encontramos então, um link onde o Mike Mercede relata ao jornalista Luiz Alberto Pandini sobre a carreira de seu  pai. Entre outras revelações, disse ele que Ricardo Mercede teria participado das Mil Milhas de 1959 em dupla com o gaúcho Italo Bertão, mais tarde campeão dessa prova  (1961, correndo com o célebre Orlando Menegaz na Carretera "Caninana"). Segundo Mike, a dupla SP/RS não foi muito bem nas Mil Milhas  e depois então, Ricardo Mercede teria vindo ao sul, participar das 200 Milhas de Bagé. O problema é que não tivemos 200 Milhas em 1959, ao menos não se achou o registro e sim, em 1962. Dessa feita, a corrida disputada na pista local, na localidade denominada Balança, foi vencida pelo piloto Eri Vernieri, com Ford. Como destaque, a presença do polêmico Roberto Gallucci, o sexto colocado. E para confundir ainda mais, uma das fotos que se encontrou dizia: "Ricardo Mercede em Bagé, 1955". Chegamos à conclusão que o cara para resolver a parada não era outro senão o próprio Mike Mercede. Apesar dele não ter contato com o Rui, pedimos que Mike fique interessado e nos esclareça esse mistério do tempo das Carreteras. Diz aí, Mike. Seu pai correu no Rio Grande do Sul em 1955, 1959 ou 1962?

Caranguejo

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 É Caranguejo, o Mike sumiu, mas olhando nos arquivos que ele me enviou tempos atrás, encontrei esta foto do pai dele em Bagé. A data, segundo está marcado é de 1960, mais um mistério?


Mike-Stock Car 1982.
Ao amigo Mike, onde estiver, meu forte abraço. 

Rui Amaral Jr   



sábado, 26 de outubro de 2019

Marinho vence em Rivera

Marinho na carretera à frente do Dyna Panhard com Pipo Lopez.
O Dyna Panhard

"Alô, Rui. Rivera (ROU) em 6/12/1964. Como sabes, a cidade de Livramento (BRA) é dividida. A outra metade é Rivera, onde está o Autódromo Eduardo P.Cabrera. Nessa ocasião memorável, chamava a atenção o Dyna Panhard do piloto Juan Carlos Lopez, mais conhecido como "Flor del Campo"...

Caranguejo

"Ótima esta foto, até elucidou uma pergunta que me fizeram que tipo de Vemag DKW o Marinho pilotou nesta corrida...eu estava em dúvida se era o Mikei Mouse, se a Carretera ou se um Grupo 3....!!! 
Agora pela foto é a Carretera.....!!!
Viu o Panhard que coisa....!!!
Pipo Castro o piloto, o apelido do auto era """Flor del Campo"..., não pesava nadan pneus Dunlop Racing ((( foi com dois desses que eu estabeleci o Record de Interlagos em 3`48``60 ...!!!)))"

Chico Lameirão  

 Taí... algum tempo sem nada postar e agora um papo à três!
 Conversando com o Chico ele comentou sobre a corrida de Rivera e disse não não ter a certeza em qual DKW o Marinho havia corrido, liguei para o Caranguejo e logo  vieram as fotos que pela conversa confirmou ser a Carretera.
 Nisto foi uma hora de telefone para Bagé outra com o Chico, então hoje mostro o Messenger que recebi do Caranguejo e o WhatsApp onde enviei a foto para o Chico.
 Havia conversado rapidamente com o Chico na terça feira quando o Bird mostrou em uma deliciosa reunião seus quadros, onde  retrata os amigos, muito bom!
 Sobre a corrida de Rivera vencida pelo Grande Marinho vou esperar o Chico escrever, conversamos mais de uma hora sobre e não vou me adiantar. Uma única coisa...o Panhard feiozo andava muito e o piloto um tremendo bota...

 Ao Mario "Marinho" Cezar de Camargo Filho, com nosso respeito e admiração!

Rui Amaral Jr   

Fotos internet.



segunda-feira, 23 de setembro de 2019

ANISIO BARBOSA de CAMPOS

Anisio, Chico, Luiz, Lian e Hill...

      Olhando através dos tempos passados, ANISIO CAMPOS foi um MARCO no nosso Automobilismo, tanto no de competição como no industrial, como assim foram MANUEL de TEFFE, este colocando o BRASIL no cenário internacional, promovendo o Circuito da Gávea, onde pilotos e autos estrangeiros  por cá se apresentaram. CLAUDIO DANIEL RODRIGUES que foi quem colocou o KART no nosso mapa, de onde surgiu uma geração inteira de fantásticos pilotos brasileiros como CARLOS PACE, irmãos FITTIPALDI, CAROL FIGUEIREDO,,NELSON PIQUET , AIRTON SENNA , não podendo deixar de mencionar GUGA RIBAS que foi Campeão Mundial dessa modalidade ........, ainda temos que anotar TONI BIANCO que vários autos fez à mão como os Fórmula JUNIORS  LANDI // BIANCO , o BINO MK  I e tantos outros e finalmente chegamos a ANISIO CAMPOS  um mestre no seu design e em várias áreas .....!!!!!

               Tive a sorte de o ver a desenvolver as linhas dos PUMA DKW, do CARCARÁ, do FÓRMULA  V 1.2cc, do AC  1.9cc protótipo, sendo este o primeiro auto a ter um aerofólio regulável eletricamente ......!!!! Todos seus desenhos tinham a sua personalidade, eram de vanguarda, liberto  de fronteiras e que até hoje poder-se-iam apresentar em qualquer salão de automobilismo mundial como seus NICK e MINI DACON em que com este visionava uma futura economia de combustível  e de espaço ......., como vêem , uma mente à frente de seu tempo .......!!!!!

Chico pilotando o Formula AC Vê, criação de Anisio.
Chico testando o protótipo AC.
...e Chico largando entre a Alfa P33 de Carlos Pace e a Lola T70 de Marcelo de Paoli com o AC 1.900cc, motor preparado por Roger Rezni! 

                Piloto veloz o suficiente para ser """" piloto de fábrica """" das famosas Equipes VEMAG e SIMCA, um privilégio para não muitos à época, mas acho que o entre pilotar e desenhar sua balança pendia mais para este .....!!!!!

Equipe VEMAG, Marinho, Eduardo Schuracchio, Jorge Lettry, Chico, Dal Pont e Anisio.


                É bom lembrar que era uma época sem computadores, túneis de vento, por cá inacessíveis  ((( tentou-se no caso do CARCARÁ mas não foi possível e fez falta ....!!!! ))) então só  tinha o papel, mesa de desenho, réguas navais, lapiseira e cabeça , muita cabeça ......!!!!!

Carcará 

                Se aventurava em desenhos internos de residências e até de layout de prédios, como a idéia do prédio DACON ser redondo e de vidro ......!!!!!

                Chefe da Equipe HOLLYOOD, juntamente com LUIZ P. BUENO, equipe está que foi uma referência no após as Equipes de Fábrica dos anos 60, atuando nas várias modalidades do nosso automobilismo de competição, como protótipos PORSCHE 908, 910, BERTA V8, LOLA, Fórmulas FORD, SUPER Vs e KART em que vários autos desses tiveram um redesenho de ANISIO BARBOSA de CAMPOS ........!!!!!!


Sempre sorrindo...




                                  Que DEUS o receba de braços abertos em SUA NOVA JORNADA



                                                                                 


Abraço Chico Lameirão




quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Anisio




Voa Anisio!  


segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Anísio Campos

Anísio por Bird 

Nos deixou neste sábado o genial Anísio Campos, sei que foi feliz. Feliz com o carinho dos amigos e por tudo que fez na vida...e foi muito

Valeu Campeão 

Rui Amaral Jr



segunda-feira, 29 de julho de 2019

Grand Prix du Monaco 1929

Foto internet.

 No "bom dia" que recebi de meu amigo Don Guarany Ricci a foto do primeiro Grand Prix de Monaco em 1929. 
Logo notei as duas Bugatti na ponta, mas não lembrava muito sobre a corrida e fui pesquisar na internet, logo encontrei na Wikipedia - link - .
 Na foto a Bugatti 35B #12 do vencedor  William Grover-Williams, seguido por outra Bugatti a #2 que não consegui estabelecer quem era o piloto. 
 Na época, como poderão ver no grid, a equipe Bugatti inscrevia em todas as corridas muitos carros, bem mais que a maioria das outras equipes.

Valeu Don Ricci,

Um abração

Rui Amaral Jr

   



segunda-feira, 22 de julho de 2019

Alguns carros de Dan...

Dan e Foyt-Gigantes!
 Recebi de meu amigo Zé Carlinhos a foto acima, são alguns dos carros pilotados pelo grande Dan Gurney, rapidamente identifiquei grande parte afinal sou fã de sua grande e vitoriosa carreira. 
Devo ao Zé um post sobre Dan, e outro sobre o Toninho da Matta, me aguarde Zé, pode demorar mas faço!
Será que alguém poderia identificar os carros da foto?

Valeu Zé,

Um abraço 


Rui Amaral Jr

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Aintree 1955 - MB faz barba,cabelo , bigode e lavanda!

Moss

 16 de julho de 1955 - No GP da Inglaterra disputado em Aintree, as Mercedes Benz W196 fizeram 1º,2º,3º e 4º lugares com Moss, Fangio, Karl Kling e Piero Taruffi, sendo que apenas os três primeiros colocados na mesma volta, chegando Luigi Musso com a Maserati 250F em quinto, quase dois minutos atrás de Taruffi. Em sexto Mike Hawthorn com a Ferrari 625/555 a absurdas trinta volas atrás!

Moss na pole, Fangio ao seu lado e Jean Behra...

 Na classificação apenas o incrível  Jean Behra com a Maserati 250F se interpôs entre as Mercedes, largando com o terceiro tempo, um segundo  atrás de Moss, porem a Maserati com problemas durou apenas nove voltas. 
Logo após Aintree a Formula Um cancelou três GPs, por causa da tragédia nas 24 Horas de Le Mans, voltando apenas na última corrida da temporada o GP da Itália em Monza, onde Fangio com a vitória conquistou seu terceiro mundial!

Moss recebe a bandeirada com Fangio à 20/100.

Aintree


Rui Amaral Jr


   

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Woodcote, de Olhos Fechados.

No cartaz Ronnie!

Caranguejo - Hoje em dia, com a web, distância é um conceito flexível. Mesmo pessoas que estejam longe uma da outra, graças aos recursos atuais, conseguem manter uma conversação. É o que eu e o Rui Amaral Jr. fazemos nesses telefonemas que a gente faz um para o outro, já há um bom tempo. Resolvemos reproduzir aqui um deles, falando sobre a marcante temporada da F1 de 1973, marcante tanto para mim quanto para ele.

Quando as equipes reuniram-se em Silverstone  no mês de julho, para a disputa da nona etapa do campeonato, nada estava decidido. Jackie Stewart, bicampeão de 1969-71 era o líder do certame com 42 pontos e três vitórias; Emerson Fittipaldi vinha em sua cola, com 41 pontos e três vitórias. A temporada já passara da metade e agora, chegava ao seu mais tradicional palco, onde tudo começara, vinte e três anos antes. Havia então uma boa perspectiva para a prova no velho aeródromo, mas após a largada, no fechamento da primeira volta, na veloz Curva Woodcote, Jody Scheckter o sexto no grid e quarto na classificação, colocou as rodas na grama, perdeu o controle e estatelou-se no muro do outro lado.

Grid - Ronnie na pole, Hulme e Revson.

Rui - Sabe Caranguejo, conforme conversamos vejo muita gente colocando a culpa em Jody, daquele acidente.
Era apenas a sua quarta corrida na categoria, tinha dois botas como companheiros de equipe, o Velho Urso e Peter Revson e estava largando em sexto, atrás apenas de seus parceiros, de Stewart, Emerson e do pole Ronnie Peterson.
Como se vê, apenas três campeões mundiais e dois grandes botas. Scheckter vinha daquele inacreditável acidente em Le Castellet, quando Emerson visivelmente bateu em seu carro quando Jody vinha ponteando.


Jody domina a McLaren num belo sobresterço!

Caranguejo - Sim, algum tempo atrás, fizemos um post a respeito e até trouxemos o grande Ronaldo Nazar, o arquivo vivo do automobilismo para a conversa.

Rui - Exato. Ao largarem, Ronnie tomou a ponta, mas na metade da primeira volta foi ultrapassado por Stewart. Reutemann, numa ótima largada, sobe de oitavo para terceiro, seguido das McLarens de Hulme e Jody, que vem pressionando o companheiro de equipe.


Jody embutido em Hulme...

Caranguejo - Em Kyalami no começo do ano, Scheckter havia sido prejudicado ficando atrás de Hulme e perdendo a posição para Stewart. Acho que dessa vez, ele não quis correr riscos e chegou à Woodcote já na frente do Velho Urso.

Rui - Woodcote, curva de alta velocidade...Stewart, Ronnie e Reutemann a fazem rápido. Jody deve ter perdido a sustentação aerodinâmica. Sai pela grama e acelerado atravessa a pista e bate na mureta dos boxes.

Ronnie, Reutmann e Jody já na grama...

Caranguejo - Aí meu caro, foi um "roda pra que te quero". Muitos envolvidos e a equipe Surtees teve seus três carros destruídos de uma vez. Os demais, alguns sortudos como Mike Beuttler ou os irmãos Fittipaldi escaparam incólumes. O restante bateu em Scheckter ou no muro ou ainda uns nos outros tentando evitar a pilha de destroços. Pior para o italiano Andrea de Adamich, estreando seu Brabham BT-42. Ele teve uma fratura no tornozelo e ficou preso nas ferragens. Só foi retirado depois bombearam todo o combustível do carro e foi possível serrar o cockpit e resgatá-lo.


Hulme, Revson, Cevert...atrás Jody no meio da pista.



Adamich jamais voltaria à F1, exceto na condição de jornalista e dizem, culpa até hoje Scheckter pelo ocorrido.  Aliás,  essa  é  a  questão, não é? Jody é culpado ou foi vítima de uma "caça às bruxas"?

Andrea na Brabham destroçada...

Rui - Acredito que acima de tudo, Jody queria ir para cima dos ponteiros, escapou e talvez na ânsia de voltar, cruzou a pista.
 Ora, bolas! Caso ele viesse em 29º seria apenas uma rodada de um piloto inexperiente mas ele vinha batalhando com as feras, só isto!
Sem querer polemizar, imagine se nós faríamos isso!?

Foto Rob Ryder - Jody... 

Creio que a imprensa brasileira torcendo por mais um campeonato de Emerson, crucificou Scheckter e Fittipaldi por sua vez, de olho na McLaren para 1974, com o polpudo patrocínio da Marlboro e não querendo o audacioso Jody como companheiro de equipe, concordou com tudo que foi dito, escrito e falado. Para mim, caro amigo-sócio-herdeiro deste modesto Blog em que escrevemos, Jody foi culpado.
Sim, culpado, por em sua quarta corrida, estar buscando a ponta, andando feito gente grande entre os grandes, deixando alguns campeões atônitos com aquele jovem talento.

Caranguejo - E claro, depois ainda tivemos corrida. Peterson, o Marrento, puxou o pelotão, seguido do surpreendente Niki Lauda.
Ele havia levado uma batida de Jackie Oliver ainda antes do "incidente Scheckter", mas com o tempo transcorrido entre as largadas a BRM recuperara seu carro. Na segunda largada ele aproveitou os espaços vazios à sua frente. Stewart o superou, mas precipitou-se ao tentar passar Ronnie e foi parar dentro de uma plantação. Niki, com problemas na caixa de velocidades foi ficando para trás. Emerson alcançou a segunda posição mas abandonou devido à transmissão e foi a vez dos McLarens de Hulme e Revson atacarem o sueco. Melhor sorte para Revson,  colhendo  sua primeira vitória.

Podium - Revson comemora em bela companhia, Hulme observa e Ronnie sorri.



Rui - E o Revson?

Caranguejo - Perdeu a mulher. Para o Tom Jones.

Rui - Quem?

Caranguejo - O cantor.

Rui - Mas aqui não é espaço para fofocas.

Caranguejo - Fica para a próxima, então.



CARANGUEJO/ Rui Amaral Jr.


Para o nosso amigo Cmt. Hélio Canini Jr.

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NT: Começo de 1973, eu estava no Rodeio, uma churrascaria de São Paulo, e chega um amigo e fica em nossa mesa. Amigo de família, uns doze anos mais velho, me conhecia desde menino, jornalista de bastidores e muito articulado.
Conversamos sobre minha carreira, que aquele ano eu pensava que iria decolar, afinal em maio eu faria 21 anos e poderia finalmente ter minha carteira de piloto sem as artimanhas que havia usado no ano de minha estréia...
Derrepente ele me vem com esta!; Sabe Ruizinho, o Emerson assinou com a Marlboro e procura uma equipe, deve ser a McLaren!
E a Lotus? E Chapman? E o campeonato deste ano, afinal ele nem começou?
Já havia contado há alguns amigos este papo, mas ao Caranguejo só contei pouco tempo atrás... daí este post!
Notem que no pôster da corrida a John Player coloca Ronnie e não o campeão do mundo na chamada.

Quanto à minha carreira; ela não decolou, à 1º de abril infelizmente morria meu pai aos 59 anos. E a carreira ficou para lá! 


Rui Amaral Jr

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Conta Walter

A manchete daquele momento era o Schecketer; tirou Emerson do GP da França e começou essa confusão toda, na Inglaterra.

Acho o Schecketer fraco, campeão por sorte e pela ajuda qualificada do Villeneuve.

Para mim, a coisa mais marcante desse 'big one' em Silverstone foi o fim da carreira de Andrea de Adamaich, numa Brabham BT43 da Pagnossin.

Outra coisa chamativa é a precariedade dos carros, da pista, da organização, do socorro e de tudo que cercava a F1. Gostosamente precária.

E vejam quantos títulos disputavam essa corrida: Hulme, Hill, Stewart, Emerson, além de futuros campeões, como Scheckewter, Lauda e Hunt.

Três brasileiros!

29 inscritos, humilhando os grids de 20 carros de hoje em dia.

Walter

Alguns dos 29 inscritos

Hill no Shadow DN1
Hunt - March 731 
Amon - Tecno E731
Acima Roger Willianson, abaixo David Purley, na corrida seguinte os dois seriam protagonistas de uma tragédia, que infelizmente ceifou a vida de Willianson. 



Fotos: Internet e do excelente site Racing Sports Cars com os devidos créditos aos autores nas imagens.