A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 30 de abril de 2012

DTM Hockenheim 2012

 140.000 pessoas estiveram em Hockenheim para assistir a DTM, que poderá vir ao Brasil ainda este ano. Um passarinho me contou!









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domingo, 29 de abril de 2012

Formula Indy - São Paulo 2012 -corrida


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FOTO: Edson Lopes Jr/TERRA




sábado, 28 de abril de 2012

1950

GP da França, Reims, na pole Fangio #6, a seu lado Farina #2 e Fagioli #4.
Na segunda fila os Talbot de Etancelin #16, Giroud-Cabantous #18. Na terceira a Talbot de Rosier e as Maserati de Rol e Pepe Gonzalez.  
Fagioli, Fangio e Farina.

O primeiro  campeão do mundo.
 Nino em Silverstone
Nino
Fangio 
Fagioli

Finda a 2ª Guerra voltaram as corridas de Grand Prix, para o ano de 1950 a CSI órgão responsável pelo esporte motor resolve estabelecer um novo campeonato, seria o 1º Campeonato do Mundo de Pilotos, e a categoria passaria a ser chamada de Formula Um, pelo regulamento seriam usados os carros que corriam na categoria Gran Prix.
A 1ª corrida do novo Campeonato foi no aeródromo de Silverstone na Inglaterra, este mesmo Silverstone que agora desvirtuado por chicanes o Sr Eclestone quer tirar do calendário da F.I .
No 1º ano as três principais concorrentes eram equipes que já venciam corridas Grand Prix, a Alfa Romeo, Maserati e Ferrari. Auto Union já não existia e a Mercedes Bens não tinha condições de competir.

Nino Farina


Giuseppe "Nino" Farina
Em 1950 Nino já estava com 43 anos, e iria competir pela Alfa Romeo, equipe que havia abandonado alguns anos antes e que tantas glórias juntos conquistaram. Tinha como companheiros de equipe Luigi Fagioli, e a estrela ascendente o Argentino Juan Manuel Fangio. Farina Doutor em Direito e pilotagem tinha como seu grande incentivador e mentor Tázio Nuvolari, que viveu para ver seu pupilo ser Campeão do Mundo.
Farina vence a 1ª corrida do novo campeonato tendo Fagioli em 2º, venceu novamente na Suíça, seu companheiro de equipe Fangio vence Mônaco , Bélgica e França voltando Farina a vencer em Monza no GP da Italia , tornando-se assim o 1º Campeão do Mundo de Formula Um .
Escrevendo fico imaginando a alegria dos "tifosi", numa época em que a Alfa Romeo era a alegria dos Italianos.

Caranguejo e Rui




Formula Indy São paulo 2012 - GRID

DTM













sexta-feira, 27 de abril de 2012

1º Raid da Mantiqueira



QUEM, QUANDO, ONDE?


quinta-feira, 26 de abril de 2012

DTM

Haroldo Vaz Lobo por Ari Moro II


1) Nos dias 26 e 27 de novembro de 1960, foi realizada, no autódromo de Interlagos, em São Paulo/SP, a V Mil Milhas Brasileiras, a mais importante corrida de carros do Brasil, reunindo desta vez, 44 carros dos mais famosos pilotos do país. Entre eles estavam as duplas Germano Schlógl e Eugênio Souza, de São José dos Pinhais/PR, com carreteira Ford V8 número 52; Julio Andreatta (irmão de Catarino Andreatta) e Haroldo Vaz Lobo Porto Alegre/RS e Curitiba, com carreteira Ford V8 número 60; Euclides Bastos (Perereca) e José Arnaldo Grocoski, de Curitiba, com carreteira Ford V8, número 86. Isto, além das duplas Catarino Andreatta e Breno Fornari, de Porto Alegre/RS, com Ford V8 número 2; Karl Iwers e Henrique Iwers, de Porto Alegre/RS, com DKW Vemag, número 76; José Ramos e Justino De Maio, de São Paulo/SP, com carreteira Ford V8 número 50; Luis Pompeu de Camargo e Adalberto Aires. De São Paulo/SP, com Volkswagen número 6; e ainda nomes como Raul Lepper e Francisco Said, de Joinvile/SC, com carreteira Ford V8 número 14; Egênio Martins e Bird Clemente, de São Paulo/SP, com DKW Vemag número 18; Francisco Landi e Christian Heins, de São Paulo/SP, com Alfa Romeu JK número 28; e Camilo Christófaro e Celso Lara Barberis, de São PaulojSP, com caneteira Chevrolet V8 número 82.
A foto mostra as carreteiras em frente ao estádio de futebol do Pacaembu/SP - algumas já no solo, outras sendo descarrega das dos caminhões cegonha transportadores - de números 60 (Haroldo Vaz Lobo), 52 (Germano Schlógl), 2 (Catarino Andreatta), 50 (José Ramos) - notem que se tratava de uma carroçaria fordeco, provavelmente 1935; e ainda o Volks número 6 (Luis Pompeu de Camargo); e, o DKW Vemag número 76 - motor 3 cilindros, dois tempos - de Karl Iwers. Ao volante da carreteira 52, que está na rampa do caminhão, quem aparece deve ser Germano Schlógl, que pouco tempo depois faleceria num acidente automobilístico, com essa mesma carreteira, na rua Marechal Floriano Peixoto, em Curitiba. Os carros estavam passando pela vistoria, obrigatória antes da corrida.
Nesta corrida Haroldo Vaz Lobo competiu com a carreteira Ford V8 1940, motor com equipamento Edelbrock. Durante a madrugada, quebrou a caixa de câmbio, mas, mesmo assim, ele e Julio Andreatta fizeram o décimo-segundo lugar.

2)Nesta foto, ainda com a carreteira Ford 1940 e o número 60, Haroldo Vaz Lobo aparece do lado direito do carro, Breno Fornari no centro e, Raul Wigner na esquerda, na véspera do dia da largada da V Mil Milhas Brasileiras, em Interlagos/SP

3) Em Curitiba, na década de 1950, as carreteiras corriam em circuitos como os da rua Marechal Floriano Peixoto, com 5 quilometros de extensão; do bairro do Tarumã, onde hoje está o Colégio Militar e, do Passeio Público, centro da cidade. Aqui, um flagrante da passagem de Haroldo Vaz Lobo com sua carreteira número 5, com a imagem do cachorro galgo pintada na porta equipe Galgo Branco, de Porto Alegre/RS - em frente ao Colégio Estadual do Paraná, já fazendo a curva em direção ao prédio da Reitoria Universidade Federal do Paraná. Isto foi no ano de 1954. Na prova, quebrou uma roda da carreteira. Feito o conserto, Haroldo voltou à pista e conseguiu classificar-se em quarto lugar.
4) Nesta foto, um momento de alegria e glória na vida de Haroldo Vaz Lobo e seu co-piloto José Vera, pai de nosso amigo antigomobilista Vitor Vera. Eles haviam corrido, com o carro que aí aparece - um Chevrolet 1939, com motor Wyne e direito a pneus faixa branca e propaganda do jornal Gazeta do Povo, casa Nickel e Pneus Brasil- na prova de inauguração do Palácio do Café, por ocasião da inauguração da Exposição Internacional do Café, no circuito do bairro do tarumã, em Curitiba e, obtiveram o primeiro lugar. Isto, em 1954.
Do lado direito está Vaz Lobo, ao lado de José Vera, ambos segurando os troféus aos quais fizeram jus. A foto foi operada nas oficinas da Casa Nickel - importadora de veículos da marca Chevrolet - na rua Pedro Ivo. Ao fundo, mecânicos funcionários deste estabelecimento, numa festa de confraternização após a competição.


A vida do curitibano Haroldo Vaz . Lobo, como piloto de carretelras, é mais uma página Importante, gloriosa e cheia de saudade, parte integrante do vasto, emocionante e Implacável livro do tempo, que registra para todo o sempre a história grandiosa do automobilismo de competição paranaense e que nos faz, muitas vezes, chorar ao relembrar os acontecimentos de uma época distante, quando pilotos e mecânicos de carros de corrida superavam as maiores dificuldades para colocar os seus bólidos na pista, por puro prazer e satisfação de proporcionar um belo espetáculo aos amantes da velocidade e, não por Interesses financeiros ou materiais.
Aqui lembramo-nos do que nos disse recentemente outro destacado piloto de carreteira de São Jose dos Plnhais/PR ¬Miroslau Socachewski - a respeito dos seus patrocinadores, no final dos anos 50, Início de 60: "Patrocinador de piloto de carreteira, na minha época"era brincadeira. Um dono de churrascaria, por exemplo, dizia: coloque o nome do meu estabelecimento no teu carro e, depois da corrida venha aqui comer um churrasco de graça: Era assim a coisa e ainda não mudou muito, em boa parte.
Mas,• enfim, Vaz Lobo fez nome e história na direção de uma carreteira e hoje, ele mesmo faz questão de dizer: "Eu não me intimidava com carros mais fortes que o meu. Eu não era daqueles pilotos que deixavam de entrar na pista, quando sabiam que teriam de enfrentar concorrentes melhor preparadqs. Eu participava de todos as corridas, com ou sem chance de vencer.
Dedicamos., hoje um espaço deste jornal a esse memorável piloto e desportista, para que seus fans, principalmente aqueles saudosos que gostavam de ve-lo dirigir um carro de corrida,. das derrapadas, da poeira, do cheiro da gasolina e do ronco dos veoitões, matem a saudade.
Ari Moro



quarta-feira, 25 de abril de 2012

VELOZ E ETERNO

                       
Em Morro Alto, no dia 17 de fevereiro de 1952, Burlamaque vinha na frente, com o seu Cadillac LaSalle. Próximo a Santa Terezinha uma capotagem tirou-lhe a vida.

Sobre o pedestal, o busto em bronze. Em torno dele, na Avenida Araribóia, de Capão da Canoa, as carreteiras estacionadas roncaram alto, subindo o giro dos seus motores durante um longo minuto. Para homenagear um piloto morto, o silêncio seria inadequado. Antoninho Burlamaque, o piloto que virou estátua, nasceu em Guaporé, em março de 1919. Em 17 de fevereiro de 1952, aos 33 anos, capotou sua "barata" Cadillac LaSalle, próximo à praia de Santa Terezinha, enquanto disputava a prova do 1º Circuito das Praias do Atlântico, e morreu. Antoninho iniciou sua carreira em 1950, quando disputou o 1º Circuito da Zona Sul, ficando com a quinta colocação, depois de adquirir a carreteira Ford 1940 V8 de Alcídio Schroeder. Ainda em 50, participou do 2º Circuito da Pedra Redonda, enfrentando os cobras da Capital, e classificou-se em 3º lugar. Em 1951, competiu fora do Estado, obtendo um nono e um quinto lugares. Com uma carreira ascendente, estava vencendo quando ocorreu o acidente. Diogo Ellwanger ganhou a taça, mandou gravar nela "Ao virtual vencedor do Circuito das Praias do Atlântico" e foi a Caxias do Sul entregá-la à viúva.
O busto de Antoninho Burlamaque na Avenida Araribóia em Capão da Canoa.

O Cadillac LaSalle com a frente ainda quase original.

Curiosidades:
- O município de Capão da Canoa erigiu monumento com o busto do piloto, na Avenida Araribóia no centro
- Foto N° 3, a carretera antes da frente ser cortada e substituída suspensão (era ação de joelho) por eixo inteiriço e molas semi-elípticas
- Outra homenagem importante foi da ARVO, chamando a 1ª Prova, a partir de 1953 de 1ª Prova Antoninho Burlamaque
- Na inauguração do busto de Antoninho Burlamaque, seus colegas cercaram-no com suas carreteras e, ao invés do minuto de silêncio, aceleram-nas. O ronco dos motores foi ensurdecedor


Colaboraram: Armando C. Burlamaque e Nelson M. Rocha - Passo Fundo-RS
Fotos Arquivo pessoal de Armando C. Burlamaque

Publicado primeiramente no Almanaque Gaucho-Zero Hora
http://wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho/?topo=13,1,1,,,13