A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Richard von Frankenberg


O alemão Richard von Frankenberg, foi escritor, jornalista e piloto. Em sua biografia achei algumas passagens dele em Le Mans, Mille Miglia, e Montlhery onde integrando a equipe Worldrecord Porsche, juntamente com Peter Max Muller, Glöckler Walter, von Huschke Hannstein e Ramelow Herman, bateram o recorde mundial para as 72 horas em um Porsche.
Sua vida nas pistas sempre foi ligada à Porsche, Richard que havia começado a estudar engenharia quando estourou a II Guerra, foi morar na Inglaterra com a família e lá se tornou jornalista e escritor.




O impressionante voo de Richard em Avus 1956

É seu o livro Weg eines Zeitalters, escrito sob o pseudônimo de Herbert A. Quint, publicado em 1951 e é até hoje, uma referencia para os amantes da marca. Depois disso integrou o Departamento de Imprensa e publicidade da Porsche, projetou os folhetos e o manual do primeiro Porsche, juntamente com o seu amigo Erich Strenger. 

24 Horas de Le Mans 1953 com Paul Frére

Em minha pesquisas encontrei sua participação nas 24 Horas de Le Mans 1953, quando defendendo a equipe  Porsche KG, correndo com um Porsche 550 Coupé, chegou em 15º lugar e 1º no Índice de Performance na categoria 1.101cc à 1.500, correndo ao lado do mítico Paul Frère.   
Em 1955 consegue a segunda vitória no Índice de Performance , agora chegando`em 4º lugar na geral, também pilotando o 550, agora em sua versão RS e tendo como companheiro Helmut Polensky.

24 Horas de Lemans 1956 com Von Trips, ao lado a Ferrari 625 LM Touring de Olivier Gendebien/Maurice Trintignant, terceira colocada.

1956 foi sua terceira vitória no Índice de Performance, também pela equipe Porsche KG,  pilotando um Porsche 550A/4 RS Coupe com ninguém menos que Graf Wolfgang Berghe von Trips, alguém conhece?

Von Trips e Richard




Sua última participação nas 24 Horas, que encontrei, foi com o Porsche 718 RSK, pilotado em dupla com Claude Storez.
Segundo sua biografia Richard parou de correr em 1960.
Agradeço ao meu amigo Rui Pastor o envio das fotos de Avus, pois pesquisando tive a oportunidade de conhecer mais sobre a vida deste incrível escritor/piloto/jornalista que foi Richard Von Frankenberg.

Dedico este post à memória de Expedito Marazzi, ele também piloto/jornalista/escritor  dos bons e um grande amigo.

Rui Amaral Jr 



VOANDO


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

5ª Etapa TCC -Turismo Clássico Catarinense- em Lontras‏

As fotos a seguir, acabei de receber do Francis, foi a última corrida do ano do Catarinense de Terra, ele não quis me contar muito mais, apenas que na classificação andou passeando por uns barrancos e na corrida mais uma vez na segunda bateria. 
Valeu Francis, obrigado pelo carinho, sei de todo seu sacrifício, aliás do Fabiani também, e sei que logo, logo, logo tudo vai dar super certo!
Francis, Fabiani, Ike, Marcelo e Elke, aceitem meu mais carinhoso abraço e toda minha admiração.

Rui

 Francis
 Fabiani
 Ike
Marcelo














Francis, Gunnar Vollmer, homenageado pela TCC neste prova, e com Roberto Pruner, homenageado na etapa do Catarinense.


FOTOS: Pista Livre , Barulho de Motor e da querida Elke Zalasik

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Kyalami 1973

Onde está Jackie Stewart na foto em anexo, GP de Kyalami, 1973? Em entrevero múltiplo após o larga, bateram Mike, The Bike Hailwood; Clay Regazzoni; o Barão das Ardenhas (Ickx) e D.Charlton. Ickx e Charlton abandonam seus carros sem problemas e Hailwood também. Mas Clay está cercado pelas chamas e ainda dentro do BRM. Hailwood então volta para libertá-lo do cinto e...
Não respondi a pergunta?
Ora, em lugar nenhum. Ele aproveitou a bandeira amarela, passou por todos feito um rojão e já deve estar ocupando a terceira posição, estimo, enquanto pensa no que o "Sr. Segurança" irá dizer no final da prova.

"Ah, já sei. Não vi a bandeira amarela..."




 O Velho Urso estava bem à frente, mas sua alegria não iria durar muito. Único com o novo M23, ele passaria como um novato sobre os destroços do acidente na sétima volta e (muito amigo do Vesgo) fez uma sacanagem para cima de Jody: ao perceber o furo, tirou o pé bem na frente de Scheckter, que vinha em segundo. O escocês vivo enquanto isso, já estava em terceiro e aproveitou para passar os dois McLarens, pela esquerda.

Caranguejo


1973, Emerson, campeão do mundo no ano anterior, havia vencido em Buenos Aires e São Paulo e em Kyalami largava na segunda posição, atrás de Dennis Hulme que estreava a nova McLaren M23...Quatro Rodas-Abril de 1973 

Jody, McLaren M19C e Emerson, Lotus 72D
 Arturo Merzario, Ferrari 312 B2
 Carlos Pace, Surtees TS14A, Mike Butller, March 721G
 Peter Revsom, McLaren M19C
HUlme, McLaren M23




A Mike, The Bike; Homem e Piloto. 

Abril 1973





terça-feira, 11 de dezembro de 2012

QUEM, QUANDO, ONDE?


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Avus 2 de Agosto de 1959

Jean Behra teve uma carreira, diria eu, explosiva, e logo o Caranguejo vai contar mais sobre ela, sem duvida alguma foi um grande piloto.
1959, entre idas e vindas na Formula Um, pelas equipes Gordini, Maserati e Ferrari começou a desenvolver um projeto com a Porsche para F I e com o mítico 550 Spyder, disputava provas de carros Esporte.





Largada, #21 Behra, #22 Bonnier, #23 Von Trips

 Bonnier e Behra
Behra examina o RSK

Naquele dia chuvoso em Avus, ele iria disputar a corrida de Formula Um com seu Behra-Porsche Special, mas antes disputaria a corrida de carros esporte, ao volante do 550 Spyder em uma versão mais avançada, o RSK, ele largava na primeira fila entre Jo Bonnier e Woalfgang Von Trips.



Croquis de alguns acidentes na Nordkurve

Na terceira ou quarta volta, quando vinha disputando a liderança, e ao chegar na Nordkurve, a Rampa da Morte, curva Norte de Avus, feita de tijolos e com uma inclinação de 43º, seu carro perde o controle a mais ou menos 185 km/h e sai da pista, Behra, numa época em que quase não se falava em segurança, solto no carro sem cintos voa e bate em um dos postes que margeavam a pista. O carro fica pendurado e ele cai  de uma grande altura...era o fim de uma carreira polemica, mas sem duvida alguma brilhante!  



domingo, 9 de dezembro de 2012

XX Grand Prix d'Endurance les 24 Heures du Mans 1952


                                            
Pierre "Levegh", ou Pierre Eugene Bouillin. Soube dele inicialmente como a vítima inocente da irresponsabilidade de outro e mais tarde, descobri a outra história de Levegh em Le Mans.
O dia em que o maluco tentou tocar sozinho seu Talbot Lago T26 GS Spider e vencer as 24 Horas de Le Mans "individualmente". Sua loucura durou 22 horas e 40 minutos e ele resistiu a três tentativas de seu parceiro de arrancá-lo do cockpit. O teimoso quebrou na liderança quando errou uma troca de marchas: procurou uma quarta e entrou uma segunda. Também, pudera.
Já te imaginaste dirigindo em alta performance por um dia inteiro?
Neubauer ficou tão impressionado com ele que o convidou para a Equipe Mercedes, três anos depois.

Caranguejo

Semana passada, no meio de tantos projetos de postagens recebo o e-mail do Caranguejo com o comentário e uma foto de Levegh. Pesquisando achei mais alguns aspectos da “maluquice” de Levegh... 

Rui Amaral Jr 



Levegh




TALBOT T26 NO 8. ABANDON ALORS QUE LA VICTOIRE SEMBLAIT PROMISE

La victoire était en vue mais la rupture d'un boulon de vilebrequin en décida autrement. Nombreux sont ceux qui ont reproché à Pierre Levegh d'avoir trop présumé de ses forces. 

"Personne n'a compris que lorque je descendais de la voiture, je n'étais pas fatigué. Je suis toujours resté lucide".

Durant 22 heures 40, Pierre Levegh n'a bu que de l'eau, sucé une moitié d'orange et pris deux comprimés pour lutter contre le sommeil. 

Mais pourquoi Pierre Levegh n'a-t-il pas cédé le volant à son coéquipier Pierre Marchand ?

"D'abord, je dois mettre les choses au point. Je voulais être le maître de la voiture que j'avais engagée à mes frais et faire la course tout seul, je m'en sentais capable, Marchand le savait" 

"A partir de quatre heures du matin,, je me suis trouvé devant de trop grandes responsabilité. J'étais en tête et j'avais à défendre non seulement le prestige national mais aussi la réputation de Talbot. Je me sentais bien et je savais que j'allais plus vite que les allemands. S'il fallait refaire la course, je ferais à nouveau ce que j'ai fait".


L'abandon de la Talbot laissa le champ libre à la Mercedes 300 SL de Fritz Riess et Hermann Lang qui remporta les 24 heures du Mans 1952. L'exploit de Levegh fût remarqué par l'écurie allemande et  sera un des éléments déterminents de son recrutement pour la course de 1955.




Talbot T26 #8 abandona após ver a vitória de perto.

A vitória estava à vista, mas um parafuso do virabrequim quebrado decidiu de outra forma. Muitas pessoas têm criticado Pierre Levegh por ter superestimado sua força.

"Ninguém entendeu que por que eu não saí do carro, eu não estava cansado, sempre me mantive lúcido."

Por 22 horas 40 Pierre Levegh não bebeu água, chupou metade de uma laranja e  tomou dois comprimidos para lutar contra o sono.

Mas por que não deu Pierre Levegh a direção para seu companheiro de equipe Pierre Marchand?

"Primeiro, tenho que colocar as coisas certas. Eu era o primeiro piloto e dono do carro, havia dito que correria sozinho, eu me sentia capaz, Marchand sabia"

"A partir das quatro horas da manhã, encontrei pela frente uma responsabilidade muito grande. Estava liderando e tive que defender não só a minha pátria, mas também o prestígio e reputação da Talbot. Senti-me bem e sabia, estava indo mais rápido do que os alemães. Correr novamente?  Se eu fizesse , faria novamente como fiz. "

O abandono do Talbot deixou o campo aberto para o Mercedes 300 SL Fritz Riess e Hermann Lang venceerem as 24 Horas de Le Mans de 1952. A façanha de Levegh  foi notado pela equipe alemã e foi parte determinante para seu convite de defender a marca na corrida de 1955.


NT: Desculpem algum erro em minha tradução. 


O site

Outro ótimo texto do Caranguejo para alguns acontecimentos de 1955









sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Churrasco do Gabriel

Confesso a vocês, encontrar com os amigos é algo que deixa meu coração feliz, ontem tivemos outro churrasco na oficina do Gabriel Marazzi, tudo muito bem organizado pela Vanessa Gianellini.
Conheço o Gabriel desde garoto,  é sempre bom estar com ele, e seus encontros são algo especial para todos nós.
Agora ontem foi uma noite mágica, consegui arrastar para lá o Ricardo -Bock- que meus amigos Sergio e Gláucio foram gentilmente buscar, junto com o Anísio. Com as fotos vou mostra quase todos que lá estavam, e para cada um meu carinhoso abraço!

 Renzo Querzoli, Ricardo Bock, Gabriel com cara de bonzinho, a querida Vanessa e eu. 
 O belo sorriso do Anísio -Campos- aquelas cervejas não eram minhas!
 Renzo, Ricardo, Gabriel e eu 
Charutinho, Ricardo, Gláucio, Anísio, André e eu, lá atrás Edgar Rocha e Renzo.
 Mauricio Marx,  Ricardo Oppi, Gabriel, eu, Paulo Levi,Sérgio Albuquerque.
 Gláucio, Ricardo, Cassio Toledo e eu.
 Com o Gláucio e Ricardo
Mauricio, Ricardo Oppi, eu, Paulo e Sérgio


A grande fera João Tadeu, atrás o Claudio Laranjeira.
Com Fazoli, nosso grande churrasqueiro, Marcos e João, em noites de churrasco o João fica sempre atento ao lado do Fazoli!!

Lá estavam entre tantos os amigos Ari Rocha, Tucano, nosso grande campeão do motociclismo, Edgar Rocha.