O fator Max.

 

Foto Red Bul - link

 Não sou vidente, muito menos adivinho. então:

Faltando seis etapas na F.Um, cento e cinquenta pontos, mais três corridas sprint vinte e quatro pontos, um total de cento e setenta e quatro pontos.

Max vem sessenta e três atrás de Piastri e quarenta e um de Norris, caso vença todas com Piastri em segundo não chega ao título. 

Acontece que na McLaren seus dois pilotos, Piastri e Norris, estão brigando pelo mesmo, e caso a equipe não se defina por um deles haverá uma disputa interna nada salutar. 

Em minha modestíssima opinião Piastri é melhor, mas Lando é rápido, daí ... 

A corrida do Azerbaijão, mostrou quem é Max, largou de pneus macios para tentar pegar Russel de surpresa, acredito que se tivesse largado de duros e depois usasse os intermediários teria vencido. 

Manteve-se atrás de Russel até parar cedo para colocar os pneus duros, voltou lá atrás e foi galgando posições até chegar ao segundo, e até o final da corrida lá ficou. 

Foram mais de 70% da corrida com os duros, e quando Norris chegou nele, com pneus mais novos, veio o show. 

Controlou com precisão cada ponto em que Norris pudesse tentar ultrapassá-lo, e este, mesmo com a famigerada asa móvel, nunca teve oportunidade, controlou o inglês com seu soberbo estilo, o estilo Max. 

Foi um segundo lugar com sabor de vitória. 

Outro dia conversando com meu amigo Marcos ele disse que Max será campeão, não tenho bola de cristal para saber, quem viver verá! 

Rui Amaral Jr 

Triste demais ...

Mestre Ararê.

Ricardo.

Wilma.

 Triste semana, na segunda perdi meu amigo Ararê, não mais aqueles longos papos onde riamos muito, contava à ele histórias de meus amigos e minhas impublicáveis, e ele ria um riso solto, Vai fazer muita falta Mestre!

Na quinta o amigo Ricardo Di Loreto. Piloto que hoje era o Capelão da Stocks Car, tinha sempre uma palavra de incentivo e amizade.

Hoje nos deixou Wilma Christófaro, filha querida de um de nossos heróis.

Deus os tenha, e conforte a família e a nós seus amigos. 

Rui Amaral Jr 

 

Cultura do Automóvel - Outubro 2025

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O efeito Max

  

Max - imagem da internet.

Hoje em dia quando algum piloto chega à alguma das categorias máximas do automobilismo aos dezoito anos já vem com uma bagagem de no mínimo dez anos nas competições, desde o kart até as fórmulas menores. Milhares de horas nas pistas e simuladores, mas uma coisa fica em segundo plano, é o talento natural, e isso Max tem de sobra! 

Uma lembrança me faz voltar ao passado, foi quando Jim Clark já com seus vinte e poucos anos, sentou num Auto Union em uma pista e de cara enfiou alguns segundos em seu amigo que corria com o carro. Nada além do talento natural, simplesmente.

Em uma das primeiras corridas do campeonato da F.Um deste ano lembro bem de Isack Hadjar, ao escapar e bater em uma curva de alta dizer que no simulador havia feito a mesma curva cravado, é assim hoje em dia. 

Ano passado, quando Sergio Peres sofreu ao tentar andar no mesmo ritmo de Max, uma pessoa  com quem assisto algumas das corridas da categoria, o criticava de forma contundente, e vejam agora Tsunoda, quase ao final de uma temporada em que fez de tudo para correr pela Red Bull não apresentou nenhum resultado satisfatório. Perez é um grande piloto, vamos ver na Cadillac ano que vem.

Quando Max venceu em Monza comentei no Face com uma amiga que acompanha a F.Um há muito tempo, dizendo que ele acordou, depois de alguma corridas apagadas, agora ia buscar o vice-campeonato, longe do ponteiro ainda tem chance de ficar com o vice, e vai tentar, com o enorme talento natural que possui, aquele talento que separa os grandes do resto.  

É apenas minha opinião ...

Rui Amaral Jr