A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Circuito dos Cristais - Curvelo - Minas Gerais



Na contramão do que hoje acontece no Brasil, quando Jacarepaguá acabou e o Autódromo José Carlos Pace - Interlagos - está voltado à interesses inconfessáveis, prestigiando apenas a F.Um e as categorias ditas grandes de nosso automobilismo e deixando nosso automobilismo de base à míngua, a cidade de Curvelo em Minas Gerais abre neste final de semana as portas de um novo templo do automobilismo, moderno com estrutura e mais do que tudo isto tratando nosso automobilismo e motociclismo de base com a dignidade que merece.
Aos meus amigos que lá estão vivendo este momento histórico meus parabéns, bom trabalho à todos, Deus os ilumine.

Rui Amaral Jr     






segunda-feira, 29 de agosto de 2016

GP da Alemanha 1953 - Nurburgring

 Alberto "Ciccio" Ascari no #1 no terceiro carro o #3 Mike Hawthorn.
Fangio na Maserati A¨GCM/53 seguido de Ciccio.


Teve azar o Ciccio neste GP da Alemanha em Nurburgring. Largou da pole mas perdeu a liderança para o Fangio e para a A6 GCM. Ele recuperou-se e deixou Fangio brigando pelo segundo lugar com o "Ruivo"Hawthorn.
Tudo fazia crer que Alberto ganharia fácil mas ele perdeu uma roda e teve de levar aos boxes a Ferrari. Ao retornar, Nino Farina havia superado a dupla Fangio-Hawthorn e era o novo líder.
Devia estar chateado o Dottore, pois não precisou empregar nenhum de seus truques sujos para ultrapassar os dois.
Carro recuperado, Alberto vinha detonando os cronômetros, marcando volta mais rápida em cima de volta rápida, mas o carro não estava bom e ele precisou trocá-lo com o de Luigi Villoresi. Um atraso considerável.
Enquanto Farina abria um minuto (!!) em cima de Fangio, Ciccio continuava sua tarefa inglória de descontar o atraso. Mas a Ferrari 500 começou a fumaçar e ele teve de se contentar com a oitava posição, nesta que foi a última vitória num Grande Prêmio de Giuseppe Antonio Farina.

 Ciccio, o Quintuple e Farina.
Taruffi, Nino Farina e Ciccio.

Caranguejo



Aos 2.43s do vídeo Ciccio para nos boxes e reclama, depois que desce do carro a decepção!

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sábado, 27 de agosto de 2016

Conta Fernando...

Emerson Fittipaldi em 1966 trocando pneus nas ruas de Brasília, ele e o José Carlos Pace acabaram com o estoque de rodas, de tanto baterem nas guias. Quem podia imaginar o seu futuro: Campeão Ingleses de Formula 3, Bi Campeão do Mundo e duas vezes vice. Campeão da Formula Indy e duas vezes vice-campeão. Ganhou duas vezes os 500 Milhas de Indianapolis. O único brasileiro a ganhar um Grande Premio em seu ano de estreia. Durante 30 anos marcou o fato de ter sido o piloto mais jovem a ser Campeão do Mundo. Essa foto é um exemplo aos novos pilotos, que hoje já começam cheios de mordomias, com assessores, relações publicas e marketing etc...

Fernando Chaves

NT; o carro uma Alfa Romeo Giulietta SZ-Sprint Zagato-Coda Tronca- motor 1.300cc da equipe Jolly Gancia.

Na foto do GP 4º Centenário na Barra da Tijuca Piero Gancia na SZ persegue seu companheiro de equipe Emilio Zambello na Giulia TI e Bird na Berlinetta.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Scorro - As Rodas que fizeram o Automobilismo Brasileiro Rolar nas pistas....

 Bird e Nilsson Clemente...
 No Opala D3 de Pedro Victor preparado por Caíto Telles...
 No Opala D3 de Jan Balder, Bob Sharp.


Já se vão 60 anos desde que o visionário Marco Grilli decidiu desenvolver rodas esportivas para automóveis.
Com um mercado nacional carente de opções, pilotos de automobilismo enlouqueceram com a novidade.
Nascia ali uma simbiose que perdura até os dias atuais. Não há um piloto brasileiro ou categoria do automobilismo nacional que não tenha usado os produtos que a empresa deste visionário fabricou.

Começo da década de 1970 no VW D3 de Carlos "Caco" Mesa Fernandes.
Estreantes e Novatos o VW D3 de Junior Lara Campos.
Bela no VW D3 de Luiz Antonio "Teleco" Siqueira Veiga da equipe Autozoon.
Com Arturo Fernandes bi-campeão brasileiro da D3.
Arturo e Junior Lara Campos.
Lindas!!!!!
Amadeu Rodrigues e Rui Amaral Jr, VW D3, com elas muito polidas brilhando.




















A Scorro esteve presente em todas as categorias nacionais, e até na Fórmula 1, construindo as rodas dos famosos Copersucar dos irmãos Fitttipaldi.

Esta semana será lançado um livro ilustrando esta história com inúmeras fotografias de outra pessoa da qual não se pode dissociar seu nome do automobilismo. Claudio Laranjeira.

E vai ter história ali... ah vai... 

Meu pai, Caíto, tem muitas, pois através de outro homem que é uma parte da Scorro ( Desconfio que ele deve ter até plaqueta de patrimônio fixada ao corpo...rsrsrs) Roberto lazzarini, sempre teve o patrocínio deles em seus carros, desde o Fórmula -Vê 1200 até a Stock Car, e Fórmula Classic, lá estavam as baratas calçadas com rodas Scorro. O primeiro carro de competição em que sentei, também tinha.

Sob nova direção, agora nas mão de um Campineiro chamado José Hidalgo a marca ganha nova logomarca e novo fôlego para continuar uma trajetória de sucesso, tenho certeza. 
ele está cheio de projetos e boas intenções. 
já começou a colocá-las em prática, relançando um ícone da marca. a famosa roda Cruz de Malta.
Lanço aqui não um desafio, mas um pedido: escrevam nos comentários qual a sua lembrança com uma roda Scorro?

Depois do lançamento do livro conto algumas delas, ilustradas pelas que eu colher lá no  livro e junto com as histórias que eu ouvir no lançamento, ok?

Abraços a todos,

Rodrigo Telles