A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 22 de julho de 2013

“Glamour e tragédia na origem de Interlagos”



Justificativa:

A história do automobilismo brasileiro é pobre em publicações, existem alguns livros que discorrem sobre provas ou carros, recentes, mas pouquíssimas que versem sobre o resgate da história do automobilismo brasileiro. Um pouco do que existe é sobre a prova “Grande Premio Cidade do Rio de Janeiro”, o famoso “Circuito da Gávea”, mas e sobre São Paulo? Sobre as primeiras provas internacionais em solo paulista? Sobre o primeiro autódromo brasileiro? Quase nada. Com esse livro procuro preencher parte importante dessa lacuna.



O Autódromo José Carlos Pace, Interlagos, não tinha sua história devidamente contada para que as novas gerações soubessem a origem do moderno automobilismo nacional.

Objetivo da obra:

O trabalho procura resgatar e preservar parte importante da memória (história) do automobilismo nacional: a construção do primeiro autódromo em terras brasileiras. Mas para isso é preciso recuar um pouco e contar também sobre a prova que aconteceu em 1936, nas ruas e avenidas do bairro do Jardim América (Av. Brasil), que terminando em tragédia se transformou em um dos grandes motivadores para a construção da pista de Interlagos em 1940.

Então o livro está dividido em duas partes, a primeira contando e desmistificando algumas inverdades da prova no Jardim América, e a segunda, toda a história do projeto, construção e inauguração de Interlagos.

Na primeira parte é resgatada toda a história daquele que foi o primeiro grande evento automobilístico internacional realizado em São Paulo “I Grande Prêmio Cidade de São Paulo”. Com prefácio de Wilson Fittipaldi, o “Barão”, testemunha ocular do evento, e fotos originais da época, cedidas por Pedro Bittencourt, além de reproduções de jornais. Muitas ilustrações, pois esse é um assunto essencialmente iconográfico.

Na segunda parte é resgatada toda a história do autódromo, desde 1926 quando foram lançados os planos de construção do bairro “Balneário Satélite da Capital”, que incluía a construção de um autódromo, mas que em função da I Grande Guerra e das revoluções de 1930 e 32, no Brasil, foi engavetado, só sendo desengavetado após o trágico desfecho da prova no Jardim América. Seu projeto, sua construção e sua inauguração que acabou acontecendo com a realização do “I Grande Premio São Paulo”, a segunda corrida internacional em terras paulistas.

Aqui o prefácio é do ex-piloto dos anos 60, Bird Clemente.

Meu objetivo é que este livro possa ser útil na preservação da memória automobilística brasileira e sirva de fonte de consulta para as novas gerações de aficionados.

Paulo Peralta


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Ótimo Paulo, lá estarei e aproveito agora para estender o convite à todos que gostam de automobilismo.

Até lá

Rui

domingo, 21 de julho de 2013

Interlagos 20 de Julho 2013

Outro Sábado agradável com os amigos em Interlagos, hoje o Campeonato Brasileiros de Marcas mas a canseira não me deixou ir! Lá estávamos nós, Lia, Ana, Arturão, Duran, Santo, Conde, Marcio, Ronaldão, Clovis, Zullino o sucessor de Bernie, Reinaldo, Amadeu, Ferraz, encontramos o Elcio depois de muito tempo, como sempre uma festa!

    Vendo a chegada da Vee com Arturão, Lia seu neto Jorge e a mãe Heloisa.
Lia, Jorge e Heloisa
Com Duran e Arturão na foto de Ronaldão, pensávamos que a corrida que era para ter 12 voltas tinha acabado, ainda faltavam três!
Reinaldo fez uma grande corrida na Clássicos.

 Ronaldo Nazar
Alonso e um amigo.
Depois de comer três lanches o fotógrafo estava de olho nos do Arturão e meu! Te cuida Ronaldão!

Vee

Heitor na pole.

GRID








A luta entre Heitor e Fernando Monis foi uma constante durante a corrida!
No podium os seis primeiros, Heitor recebe o troféu das mãos de Bernie, ops desculpem de Roberto Zullino!

Resultado da 7a etapa do Campeonato Paulista

1) 34-Fernando Monis, (15 voltas) 31:03.115

2) 55-Heitor Nogueira Filho, à .024
3) 36-Flavio Matheus, à 14.472
4) 50-João Tubino Nt, à 14.505?
5) 51-Arthur Leme, à 28.924?
6) 19-Rodrigo Rosset, à 29.090?
7) 78-Bruno Leme, à 29.350?
8) 32-Daniel Ebel, à 29.711?
9) 8-Edu Dias, à 31.646?
10) 44-Marco Vale, à 51.059?
11) 18-Ricardo Mangolini, à 53.795?
12) 16-Ricardo Soares, à 56.697?
13) 30-Marcelo Chamma, à 1:28.283
14) 27-Sergio Silva, à 1:30.952?
15) 7-Emilio Padron, à 1 volta?
16) 21-Vinicius Serafim, à 2 voltas?
17) 1-Marcus Leao, à 5 voltas?
18) 89-Glaucio Doreto, à 6 voltas?
19) 11-Marcio Mauro, à 9 voltas?
20) 0-Wanderley Valente, à 9 voltas
21) 14-Matheus Jacques, à 10 voltas?
22) 23-Willian Daulisio Jr, à 13 voltas?
23) 63-Luiz Reis F., à 14 voltas

Melhor Volta: Fernando Monis (34), 2:01.939 (média de 127,214 km/h), na 2ª volta

FOTOS: Ana Luiza Andreoni e Ronaldo Nazar

No vídeo da Ana Luiza a chegada emocionante Fernando 24 milésimos à frente de Heitor!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

ÓLEO EM TODA A PISTA!


Neste ano corri com o D3 com numero 9, patrocínio do Curso Universitário. Deve ser 1978. Umas das únicas boas largadas. Lá do fundão cheguei na ferradura em quinto. O preparador foi o Fabião (Magrão).

A lambança já começou na curva da Ferradura!

Na ponta esta o Marazzi com um baita 2 litros jogando óleo pela tampa de válvulas. Dai da ferradura Encostei no Afonso Giafone (que esta no Passat) e na subida do Lago todos nos escorregamos no óleo do Expedito. Bandeira vermelha,ninguém bateu forte. Dentro do carro, pensei, volto para o boxe tiro o spoiler que era de alumínio e havia enroscado nas telas de proteção, quando o Passat do Vicente Correa que havia largado dos boxes não viu a bandeira vermelha  e deve ter imaginado que iria para a ponta na primeira volta. Entrou com tudo na traseira do meu Fusquinha. Aquele belo motor do Magrão veio parar nas minhas costas. Não fosse o banco de Kart com encosto p/ cabeça feito pelo Luiz Manzini 'babau". Este foi o fim do numero 9 com patrocínio do Universitário.

Luiz Henrique Pankowski

 Regulando válvulas Manzini, Gil Pereira e Conde

Com João Lindau
Eu, Adriana Greco, Francisco, Conde e Duran 
Duran, eu, Conde, Francisco e Fernando Fagundes

CanAm



1966 começava a série de corridas no Canadá e EUA a Canadian American Challenge Cup, disputada por carros do Grupo 7 da FIA composto de carros esporte bi postos e cilindrada livre. Era realizado nos meses de Setembro, Outubro e Novembro e com grande premiação grandes pilotos e carros que corriam na Europa começaram a participar, alguns desses modelos de pequena cilindrada dificilmente conseguiam acompanhar as Lolas e McLarens todos com motores big bloc americanos .

Em seu primeiro ano foram seis corridas;

Mont-Tremblant vencida por John Surtees
Bridgehampton vencida por Dan Gurney
Mosport vencida por Mark Donohue
Laguna Seca vencida por Phil Hill
Riverside vencida por John Surtees
Las Vegas vencida por John Surtees

John Surtees - Lola T70 MK2 Chevrolet 
Dan Gurney - Lola T70 MK2 Ford Weslake
Mark Donohue - Lola T70 MK2 Chevrolet 
Phil Hill - Chaparral 2E Chevrolet

Sendo Big John campeão da primeira temporada pilotando uma Lola T70 MK2. 

 Laguna Seca
 #96 Lothar Motschenbacher - McLaren Elva Mark II Chevrolet
#10 Chuck Parsons - McLaren Elva Mark II Chevrolet, #98 Parnelli Jones - Lola T70 MK2
Mario Andretti - Lola T70 MK2 Ford
Pedro Rodriguez - Ferrari Dino 206 S da NART 
 George Fejer - Chinook MK1Chevrolet 
 Jerry Hansen - Wolverine LD65 Chevrolet 
  Marius Amyot - McKee MK6 Ford  
Lotus 23B Climax


Para mim sua fase de ouro foi deste primeiro ano até 1974 quando sofreu uma paralisação por dois anos e voltou em 1977 com novo regulamento. Logo mostro mais desses anos de ouro.