Justificativa:
A história do automobilismo brasileiro é pobre em publicações, existem alguns livros que discorrem sobre provas ou carros, recentes, mas pouquíssimas que versem sobre o resgate da história do automobilismo brasileiro. Um pouco do que existe é sobre a prova “Grande Premio Cidade do Rio de Janeiro”, o famoso “Circuito da Gávea”, mas e sobre São Paulo? Sobre as primeiras provas internacionais em solo paulista? Sobre o primeiro autódromo brasileiro? Quase nada. Com esse livro procuro preencher parte importante dessa lacuna.
O Autódromo José Carlos Pace, Interlagos, não tinha sua história devidamente contada para que as novas gerações soubessem a origem do moderno automobilismo nacional.
Objetivo da obra:
O trabalho procura resgatar e preservar parte importante da memória (história) do automobilismo nacional: a construção do primeiro autódromo em terras brasileiras. Mas para isso é preciso recuar um pouco e contar também sobre a prova que aconteceu em 1936, nas ruas e avenidas do bairro do Jardim América (Av. Brasil), que terminando em tragédia se transformou em um dos grandes motivadores para a construção da pista de Interlagos em 1940.
Então o livro está dividido em duas partes, a primeira contando e desmistificando algumas inverdades da prova no Jardim América, e a segunda, toda a história do projeto, construção e inauguração de Interlagos.
Na primeira parte é resgatada toda a história daquele que foi o primeiro grande evento automobilístico internacional realizado em São Paulo “I Grande Prêmio Cidade de São Paulo”. Com prefácio de Wilson Fittipaldi, o “Barão”, testemunha ocular do evento, e fotos originais da época, cedidas por Pedro Bittencourt, além de reproduções de jornais. Muitas ilustrações, pois esse é um assunto essencialmente iconográfico.
Na segunda parte é resgatada toda a história do autódromo, desde 1926 quando foram lançados os planos de construção do bairro “Balneário Satélite da Capital”, que incluía a construção de um autódromo, mas que em função da I Grande Guerra e das revoluções de 1930 e 32, no Brasil, foi engavetado, só sendo desengavetado após o trágico desfecho da prova no Jardim América. Seu projeto, sua construção e sua inauguração que acabou acontecendo com a realização do “I Grande Premio São Paulo”, a segunda corrida internacional em terras paulistas.
Aqui o prefácio é do ex-piloto dos anos 60, Bird Clemente.
Meu objetivo é que este livro possa ser útil na preservação da memória automobilística brasileira e sirva de fonte de consulta para as novas gerações de aficionados.
Paulo Peralta
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Ótimo Paulo, lá estarei e aproveito agora para estender o convite à todos que gostam de automobilismo.
Até lá
Rui