segunda-feira, 2 de junho de 2025
domingo, 1 de junho de 2025
Marinho, Bird e Alfredo!
Bom dia meu amigo Rui,
Aí seguem fotos e vídeos da nossa festa de aniversário de um
ano da Clássicos de Competição em 13/06/2010. Foi uma homenagem aos pilotos
Marinho (Mario César de Camargo Filho) e Bird Clemente da Equipe Vemag dos anos
60.
Os carros madrinha foram uma carretera DKW pilotada por Bird
Clemente acompanhado do Ceregatti e um Malzoni pilotado pelo Marinho
acompanhado por mim. Os dois ficaram muito emocionados sendo que o Marinho
chorou copiosamente enquanto dava as duas voltas de apresentação na prova
comemorativa com os carros clássicos.
Foi muito gratificante para mim também e ficou registrado na
minha memória para sempre. Foi um dos dias mais
marcantes da minha vida.
Foi a última vez que o Marinho e Bird pilotaram carros de
corrida e o mais marcante que foi na pista de Interlagos onde começaram as suas
trajetórias de sucesso.
Nunca mais andaram em alguma pista até nos deixarem partindo
para um plano superior.
Tenho muita satisfação de ter realizado este
presente para eles...
Alfredo Ghere
Marinho no Landi-Bianco/DKW
A bela carretera DKW com Marinho
Largada em Piracicaba com as Berlinetas na segunda fila
Marinho
Marinho e Bird no Velocult
Entre Marinho e Bird meu amigo Miguel Crispim Ladeira que com Jorge Letry deu o suporte às inúmeras vitórias deles e de meu amigo Chico Lameorão, que está ao lado de Marinho.
Marinho. Crispim e Bird
Em Interlagos na homenagem.
Bird
Walter Hahn Jr, Chico, Marinho, Alfredo, Bird, Crispim e Edmar Della Barba, feras!
Marinho, Alfredo e Bird.
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À memória dos grandes Bird e Marinho, e aos amigos Alfredo e
Elcio.
Rui Amaral Jr
PS: As fotos da feijoada vem durante a semana,assim como outras que recebi do Alfredo com um Puma-DKW que está à venda.

sexta-feira, 16 de maio de 2025
Potência é tudo.
Antes da corrida conversando com meu pessoal comentava,
talvez ingenuamente, que nossos VW D3 com 1.600cc e com meros 150/155 hps, isto
os carros de ponta, deveriam virar tempos parecidos ou até mais rápidos que os
Mavericks. A nosso favor, os pneus slicks, freios a disco nas quatro rodas,
menor peso, quase a metade e outros. Só me esqueci de um pequeno detalhe, da
saída da curva Três, até a frente dos boxes é uma subida só, mais acentuada da
Quatro até o Café, mas sempre subida, e aí como me disse Bob Sharp “potência é
tudo!”. Não lembro meu tempo de classificação, mas na corrida fiz a melhor
volta como tempo de 1`03”90/100, à um média de 180 kmh.
Pois bem, outro dia, depois de tanto tempo perguntei ao amigo
Joannis “Greguinho” Lykouropoulos
que corria na T.5000 e era piloto de ponta e a resposta dele;
“A Turismo 5000
Em 1982, largavam apenas 33 carros, em média tinham 40 carros
inscritos, foi o ano apogeu da categoria. A volta na época pelo anel externo em
1.02 minutos. Na reta alcançavam 240 por hora, a média era de 185 kmh.
Os motores tinham preparação livre, mas era restringida no
carburador que era bijet, mas com livre preparação interna, mais ou menos 370
hps. Pneus eram radiais, a maioria dos pilotos de ponta usava os Goodyear de
aço, eram mais rápidos que os Pirelli CN 36. Os freis a disco apenas nas rodas
dianteiras.”
Lembro que na época certo dia meu carro parou um pouco depois
do meio do Retão, e fiquei lá observando os Mavericks treinarem, quando eles
passavam por mim o deslocamento do ar era grande, impressionava, eles saiam da
curva Dois bem mais lentos que nossos VW D3, mas ganhavam velocidade
rapidamente, e passavam por mim acredito que aos 240 kmh que fala o Greguinho,
lembro que num dos treinos para aquela corrida pelo Anel Externo peguei um vento de traseira e se
não me engano cheguei à Três à 217 kmh, pelo circuito completo era cerca de
207/210. A grande diferença era a freada da curva Três, os Bichões vinham
tirando o pé cerca de 200 metros antes, para frear faltando uns 150 metros, já
os VW mais rápidos freavam na placa dos 50 metros, alguns mais ousados até um
pouco depois!
Notem que nos 3.100 metros do Anel Externo e no tempo que
eles viravam e nós, à cada 30 voltas eles abriam uma em nós, ou seja mais ou
menos 100 metros por volta.
Valeu Joannis, obrigado.
Rui Amaral Jr
