A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Do Ararê...

 

Tudo era muito diferente!
Foto enviada pelo Celso.




Meu amigo Ararê sempre posta em seu Face essas preciosidades, muitos anos mais velho que eu sua percepção artística sempre nos brinda com belas fotos de anos passados.

É a visão do grande artista para cenas bucólicas do que foi o automobilismo.

Domingo ele posta esta bela foto, dois comentários anteriores apenas exaltando a beleza dela e logo a seguir o meu. Olhei encafifado, notei os pneus pré slick, e os seis canecos da injeção e disparei “acredito ser uma BRM”, logo a seguir meu amigo Zé dispara “pode ser uma Lotus”, eu tinha certeza que não era, respeitei, pois, o Zé também é muito mais velho que eu!

Oliver com ela nos EUA.


Logo a seguir Celso Couto, amigo do Ararê dispara em meu comentário “BRM 139, Jackie Oliver, GP do México, 1969”, corretíssimo!

A BRM 139 foi uma tranqueira feita para substituir a 138, fez duas ou três corridas, sendo que Big John Surtees usou-a apenas duas vezes sem resultados. Entre outros problemas o motor H12 era pesado e beberrão.  

Oliver correu com ela no Canada, EUA e depois no México onde marcou seu único ponto da temporada, ao chegar no sexto lugar, duas ou três voltas atrás de Hulme.  


México 1969 - Pole Jack Brabham com a BT 26A, ao seu lado Stewart e seu companheiro Ickx, logo atrás Rindt e a Lotus 49.
Hulme venceu com a McLaren M7A.
Stewart com a Matra MS80 Cosworth seguido por duas Brabham, se não me engano e Hulme.

George Eaton com a BRM 139 no México, seguido de Pete Lovely com Lotus 49B da equipe de John Walker. Vejam que notei na foto publicada pelo Ararê os canecos e a altura do motor.


Na verdade, verdade verdadeira, meus amigos Ararê e Zé nasceram uma década depois de mim, mas, porém, todavia como estou com caneta na mão...

Valeu Celso, Ararê e Zé Carlinhos, baita abração.


Rui Amaral Jr

   








CULTURA DO AUTOMÓVEL - Junho e Julho 2022

 



quinta-feira, 7 de julho de 2022

Conta Ronaldão...

 




Junho de 1972. O "namoro" já vinha a quase um ano. Desde a vitória no GP da loteria em Monza 1971 numa prova de fórmula 2 não válida pelo campeonato europeu, o Comendador Enzo Ferrari, ficou interessado naquele brasileiro com sobrenome "oriundi", José Carlos "PACE", o nosso querido Moco. Após esse período , finalmente um teste foi marcado em maio de 1972 na pista particular da Ferrari em Fiorano.  Moco pilotou a Ferrari 312 P, líder do mundial de Marcas. Bastaram 10 voltas para que Pace igualasse o recorde da pista que era do italiano Arturo Merzario. Antes do recorde, Moco deu 10 voltas, voltou aos boxes e pediu ajuste no banco que estava muito próximo do volante, e modificações na suspensão dianteira. Aí foi voltar pra pista, percorrendo mais 10 voltas e o recorde estava igualado. Além de mostrar um incrível poder de adaptação e velocidade em um carro onde nunca tinha andado, Moco tinha assegurado a sua participação nos 1000 km da Áustria onde faria grande corrida e seria 2º colocado ao lado do austríaco Helmut Marko. Ao final do teste o próprio Comendador Ferrari, foi à pista e comentou com o chefe de equipe Peter Schetty. Olha só quem está aqui Peter. Veja se dessa vez vc não o deixa escapar, disse em tom de brincadeira. Os meninos brasileiros estavam encantando o mundo... Há 50 anos. Na foto podemos ver Jacky Ickx na Ferrari 312 F1 tendo ao lado direito de terno e chapéu o Comendador Enzo Ferrari. Na Ferrari 312 P atrás está José Carlos Pace  no volante conversando com a equipe .

Ronaldo Nazar





quarta-feira, 6 de julho de 2022

Com Plínio e Gildo...