A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Feijoada do Paulão

 



Ingo, Edimar Della Barba, Donato Malzoni, Geraldo Meirelles, Crispim, Erasmop De Boer, Fabinho Souto Maior, Dimas e eu.
DimasIII, Ingo, Paulão com Donato, Geraldo, Erasmo, Fabinho e Dimas.
Ney Faustini, Carlos Calza, Zezé Gorga e eu.
Dimas, Erasmo, eu e Águia.
Gabriel Marazzi e eu com dois ídolos e amigos Geraldo Meirelles e o íncrivél Crispim, o Della Barba estava conosco, mas alguém o chamou!

 Sob a batuta do incansável Miguel Yoshikuma a Feijoada do Paulão foi um momento mágico, onde pudemos nos reencontrar depois de tanto tempo. Duas ausencias foram muito sentidas, Julio Caio de Azevedo Marques e Chico Lameirão.
Ano que vem vai ter muito mais, a feijoada e o encontro no "Dia do Amigo" do Julio, na quarta foi um aperitivo para matar as saudades dos amigos!


Rui Amaral Jr






 








terça-feira, 7 de dezembro de 2021

500 Quilômetros de Interlagos 1971

 

A tocada de Luiz era soberba!
Chico com a viseira aberta.



 Confesso a vocês, outro dia meu amigo Walter fez uma referencia sobre os 500 Quilômetros de Interlagos de 1971 e fiquei boiando, perplexo nada lembrava da corrida. Hoje fui até minha coleção de antigas revistas Quatro Rodas e acabei encontrando a edição de outubro de 1971 o relato e as fotos da corrida.

Duas coisas me chamaram atenção, o segundo lugar do Chico e depois o resultado da Uma Hora de Calouros, quando meu amigo João Carlos Bevilacqua chegou nem quinto na vitória de outro amigo o Jacob Kourouzan.

Logo mandei o recorte ao João e ao Chico via WhatsApp. Depois num longo papo com o Chico, lembramos de muitas coisas, e aqui sentado tentando escrever para vocês muito me veio à lembrança, e agora conversando com o João muito mais.

Tenho uma coleção da QR, revista que fora os grandes testes que meu amigo Expedito Marazzi fazia com os carros de então, eu pouco lia, seus relatos de corridas eram parecidos com aquelas novelas onde o campeão para na última volta e recupera trinta posições para vencer no final. Expedito escrevia sobre o que conhecia e com muita propriedade, faz falta o amigo.

E fui lembrando...Não corri a Uma Hora de Calouros, mas estive lá com os amigos, depois obviamente assisti os 500 Quilômetros, que se não me falha a memoria foi a estreia da Hollywood patrocinando a Equipe Z de Luiz e Anisio, onde também corria o Chico, que por ela foi Campeão Brasileiro de Formula Ford no mesmo ano.

Agora mesmo conversando com o João ao telefone lembrei de estar no grid da Uma Hora de Calouros cumprimentando os amigos, muitos perguntando o motivo pelo qual eu não iria correr, havia corrido semanas antes no Torneio União de Disciplina. Lembro dele, do Jacob, Guaraná e tantos outros...Lembrar é viver novamente bons momentos.

Nos boxes fuçava em tudo, ainda não era amigo do Chico e do Anisio, mas fui cumprimentar o Luiz, Avallone e outros que já conhecia.

Lembro do acidente do Casari com a T70 na curva Três, as Lolas, Porches, os belos protótipos da Bhrama, os Pumas, o Royale de Celidonio e do incrível Carlinhos Aguiar e sua carretera.

Tarde da noite pergunto ao Caranguejo – Carlos Henrique Mércio – sobre uma foto que procurava, era a tomada da curva Um com Luiz, Carlinhos, Avallone e infelizmente não encontramos. Em compensação recebi dele a edição da Auto Esporte com uma bela cobertura da corrida.  

A corrida...Bem a corrida foi de inúmeras quebras, a T70 do Baixinho quebrava muito, os protótipos do Rio, com Casari à frente também, mas foi sem duvida alguma um grande espetáculo que Mestre Luiz soube conduzir com maestria, como sempre.

Eduardo Celidôneo, que infelizmente nos deixou há pouco tempo, com o Royale-Alfa.
Aqui à frente do Puma de Valdemyr Costa.
Avallone e a T70, notem a tocada do Baixinho.
Acredito que na curva Um, Avallone, o Puma de Artur Bragantini, o Furia de Olavo Pires e a carretera de Carlinhos Aguiar. Carlinhos para mim foi uma surpresa, tocada firme e segura era muito rápido, Expedito me apresentou a ele no ano seguinta.
NT: Na AE o motor da carretera é designado como 3.800cc mas na Sports Cars como 4.500cc que acredito mais correto.
Os belos protótipos da equipe Brahma, a esquerda Norman Casari e à direita o REPE 227 de Renato Peixoto.
Jacob no grid.
Jacob, João Carlos Bevilacqua e Edo Lemos, três amigos do coração.



A Auto Esporte que o Caranguejo enviou. 
Na semprte confiavel Racing Sports Cars a relação dos inscritos entre eles meu amigo Benjamim "Biju" Rangel..
link


Aos amigos que fiz nestes cinquenta anos meu fraterno abraço, ou abraçalhão como diz o João.

Obrigado Caranguejo  

 

Rui Amaral Jr

 

OS: Mais tarde conto sobre as Seis Horas de Interlagos, quando ainda como Equipe Z Chico e Lian venceram com o 910.



domingo, 5 de dezembro de 2021

Apenas uma opinião....


Este muro justo no ponto de tangencia poderia ser deslocado para dentro melhorando a visão do piloto, 



 Não quero ser inconveniente muito menos chato, mas justo na bela pista da Arábia Saudita que por incrível que pareça tem um traçado de alta velocidade, o projetista Hermann Tilke comete o absurdo de mura-la quase que completamente, quando pelo que vejo nas fotos que mostro a parte interna de várias curvas poderiam não ter os famigerados muros que tiram totalmente a visão do piloto.

Uma panca ou rodada de algum carro no pelotão dianteiro ou mesmo entre os carros do intermediário pode trazer serias consequências, espero de coração que não aconteça.

Outra coisa séria, vi que a FIA  advertiu os pilotos que reduzem demasiadamente a velocidade nas curvas que antecedem o começo de sua classificação, mas ontem o que vi, se não me engano no P2, foi Sergio Perez chegando para completar sua volta e à sua frente um congestionamento de cinco ou seis carros, alguns quase parando. Este é um problema antigo, lembrem-se de Gilles, e acredito que novas normas quanto a velocidade na volta que antecede a de classificação devem ser adotadas. Que tal exigir um tempo mínimo!

Sei muito bem que corridas são perigosas, em qualquer categoria, mas um pouco de bom senso nunca é demais.

 

Rui Amaral Jr    ...


terça-feira, 30 de novembro de 2021

Frank 16 Abril 1942 - 28 Novembro 2021

 

Nos bastidores do automobilismo a guerra é na maioria das vezes cruel e desleal, e talvez por ter lutado tanto para chegar onde chegou Frank era um ser à parte, sério e honesto em seus princípios teve uma vontade férrea, e uma dignidade impar para chegar ao topo. 

O começo na Formula Um com seu amigo Piers Courage e uma Brabham BT 26A. 1969 foi um grande ano para eles, em 1970 sua primeira grande perda, Piers sofre o acidente fatal na Holanda.

Com bons olhos para talentos, Frank trás Carlos Pace para equipe em 1972, foram três pontos no campeonato pilotando uma March 711 do ano anterior.

CAMPEÃO EM DUAS ERAS

Finalmente Frnk tinha grandes patrocinadores e uma grande equipe com doios pilotos de ponta, coube ao grande Clay Regazzoni a primeira vitória da Willians na Formula Um. Silverstone 1979 pilotando o FW 07. No ano seguinte a equipe seria campeã do mundo com Alan Jones. Venceram também o campeonato de 1982 com Keke Rosberg e ainda usando o motor Cosworth DFV...

E uma nova era começa...Para pilotar o FW 11 Frank trás dois botas em 1986, Nelson Piquet e Nigel Mansel, perdem o campeonato após vencerem nove das dezesseis corridas. Mas chega 87 e a Willians FW11B e o Cadango numa temporada irreprencível vence o campeonato tendo seu parceiro Mansel em segundo. 

Frank e Patrick Head os dois grandes nomes da Willians Formula Um.

Valeu Frank.

Rui Amaral Jr