Vencendo com o Puma
Juca nasceu no Rio de Janeiro, o que o fez alegre e bonachão, contanto que nao lhe pisassem nos calos. De espírito inovador e visionário, costumava ir à praia em companhia de seus pais, montado a cavalo. Inquieto, nosso amigo demonstrou interesse por esportes. Gostava de futebol, mas acabou optando pela adrenalina máxima do esporte a motor: Juca tornou-se piloto de automóveis. Seus primeiros carros foram o Puma das provas de Turismo, passando depois ao Heve da Divisão 4. Bons resultados o animaram a seguir em frente e Juca logo embarcou para a Europa, buscando dessa forma a evolução de sua carreira. Acompanhou-o na ocasião, Antonio Ferreirinha, criador de carros de competição. Na Inglaterra porém, deparou-se com um dilema: as corridas no Brasil estavam em tal estágio de atraso, que Juca logo pensou em como seria importante retornar e empregar em seu país o que aprendera no exterior. Voltando, pensou em antes de mais nada, criar uma marca pessoal, através da qual pudesse tornar-se conhecido.
Polar Divisão 4.
Bisbilhotando
Admirado com a plasticidade da arte do Custom Painter Sid Mosca, Juca foi o primeiro a confiar-lhe a pintura de seu capacete, dando início a um hábito que logo se disseminou entre pilotos brasileiros.
Em que pese sua atenção estar voltada para os monopostos da mais recente categoria nacional, a Fórmula Super Vê, chegou a voltar aos Turismos e participou dos 1.000 Km de Brasília em um Ford Maverick, em dupla com um famoso cantor nacional. Aliás, Juca só topou a empreitada, quando descobriu que o artista havia sido o autor do tema "Mil Milhas", da novela "Véu de Noiva", folhetim da Rede Globo que tinha por cenário as corridas de automóveis. Motivado pela Fórmula Super Vê, partiu para outro de seus projetos inovadores, criar a maior equipe da categoria, com patrocínio master da Gledson e três carros. Peter Schultz Wenk, além do próprio Juca e um cidadão chamado Nelson Piquet.
Com Nelson e a piloto carioca Danusa Palhares.
O pessoal da Super Ve.
À esta altura, Juca estava satisfeito. Ele sentia que um daqueles três pilotos da equipe iria longe e daria grandes alegrias ao país, mas e ele?
Acreditava que haviam novos desafios. Tornar-se um bom marido, um bom pai e mais tarde, bom avô. Era chegado o tempo de conquistar o seu maior troféu, uma família. Hoje em dia, instalado nas areias de Ipanema, nosso piloto sente que foi um empreendedor, um lançador de paradigmas e homem adiante de seu tempo. Viaja ao exterior e desfruta a companhia de sua simpática família e de seu cão fiel. E ainda arranja tempo para ficar zoando com os titulares de Blogs e contando piadas sobre gaúchos, para gaúchos.
Caranguejo
Juca é um bom amigo.Quando tenho a oportunidade de comunicar-me com ele,
temos longas conversas sobre a doutrina espirita.