A VERDADE NÃO SERIA BASTANTE PLAUSÍVEL SE FOSSE FICÇÃO - Richard Bach

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Dos tempos da Divisão 3....

 Pedro Victor de Lamare no primeiro Opala preparado pelo Caíto.

 Já faz décadas que, lá em 1970  e início, na extinta categoria Divisão 3 surgiam os primeiros Opalas preparados para pista...

Eles estão de volta, na nova categoria que tem feito enorme sucesso.  A Old Stock Race.


Logo na Etapa teste se demonstrou o sucesso da categoria, lotando o Autódromo com mais de 10 mil pessoas, coisa que a mais de uma década não acontecia a não ser durante a Formula 1.  Logo me recordei dos grandes carros do período, o imbatível Opala 84 pilotado por Pedro Victor De Lamare e preparado pelo “ Caíto” Caio Luiz Mattos de Queiroz Telles.

Pedro já no duas portas.

Caíto trabalhando no Opala D3 da Equipe Itacolomy.
 O  Avallone D4 com motor Opala 6 cilindros de Pedro Victor preparado por Caíto.
O belo Fúria Opala de Pedro Victor também preparado por Caíto. 
O Stock de Moutinho preparado por Caíto, na corrida em Estoril.
 Meu amigo Caíto observa o trabalho no novo OLd Stock que faz com Vinicius Lossaco e seu filho Rodrigo, conheço ele há mais de 45 anos e o cara não envelhece!

Cabeçotes preparados por eles...aí tem mão santa!

Ele vai voltar às pistas. Não Pedro Victor, mas Caíto. Com sua nova equipe, a C&R Competições ( Que significa Caíto e Rodrigo, Seu filho)  mais um Opala vai para as pistas em breve.
Caíto, Rodrigo seu filho, e outra lenda da preparação de motores, Vinicius Losacco, embarcaram nesta categoria e estão finalizando o carro.  A expectativa é que ande já na 4ª. Etapa.  O número escolhido é o 48, número que Rodrigo sempre usou em seus outros carros ( Na oficina há 3 gerações distintas dos protótipos Aldee  que marcaram época, um Clio da extinta copa Clio e o brinquedinho do Caíto, um Opel Olimpia 68 com o qual competia nos primórdios do que é hoje a Classic cup, que no inicio da década de 90 era conhecida como fórmula classic, invenção da APCAH – Associação de Pilotos de Carros Antigos e Históricos. O Carrinho andava, deixando Porshe 914 para trás...

 A categoria está bem organizada, alinhando em média 23 carros, dos 32 prontos, (tem por volta de mais 10 sendo construídos) gravando as próprias provas para exibi-las em breve para todos, e irá sortear diversos brindes para o público. Além disto, haverá o sorteio de uma moto ainda este ano. Coisa rara no automobilismo hoje em dia tamanho investimento e carinho com um publico fiel de quem não é cobrado nada para assistir às provas.

Nas duas primeiras etapas sobrou emoção. Intensa disputa e troca de posições, muitas curvas divididas, rodadas,  batidas leves e fortes, provenientes de erros ou simplesmente de disputas de posição, os carros saindo de frente e de traseira... é preciso muito mais braço do que motor para vencer nesta categoria. Não que a fera seja mansa, são aproximadamente 280, 300cv de potência tentando sair pelo diferencial de uma vez só.

Enfim, Vale a pena ir conferir ao vivo os pegas na pista, é um retorno no tempo e uma emoção de se ver disputas como a muito tempo não havia nas pistas.

Organizados também são os pilotos. Encabeçados por Rodrigo Telles, Nelson Sant´Anna Marcos Maragno, José Curado, Rodrigo Helal, Robson Molly e Regina Calderoni, Eles fundaram a Associação de pilotos de Automobilismo da Old Stock Race. Já são reconhecidos pela FASP e pela diretoria da categoria e conseguiram muitas coisas em pouco tempo.

Com mais de 20 pilotos no momento, o intuito é de colaborar e engrandecer ainda mais o espetáculo,  e eles tem conseguido. Já nesta 3ª etapa que ocorrerá no próximo domingo, 05 de junho em Interlagos, haverá show de acrobacias sobre motos e sorteio de brindes. Tudo proposto pela associação, e aprovado e supervisionado pela direção da categoria e pela FASP.

Parabéns aos pilotos e à diretoria!

Rui Amaral Jr


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Parla Kimi...



29 Mag 2016

Ma Kimi guarda già alla prossima gara

Oggi, con la pista bagnata, era molto difficile trovare aderenza, cercavo di andare forte ma ero troppo lento. A un certo punto, cercando di scalare la marcia, ho bloccato leggermente il posteriore, sono finito dritto e non sono riuscito a girare al tornantino. Purtroppo ho toccato il muro e danneggiato l’ala anteriore, che è rimasta incastrata sotto la macchina. Ho fatto fatica a spostarmi da lì ma alla fine sono riuscito a muovermi. Quando la squadra mi ha detto di parcheggiare la vettura ero a metà tunnel e non potevo fermarmi lì, così sono uscito a bassa velocità, e poi mi sono fermato. E’ stato un fine settimana difficile, concluso con un risultato negativo per me. Ora continueremo a lavorare per migliorare, sicuramente possiamo fare meglio alla prossima gara .

segunda-feira, 30 de maio de 2016

"MARANELLO - O RETORNO" Conta Milton.

Milton 


Há um ditado popular que diz que não se deve voltar a um lugar onde se tenha sido muito feliz. Não convencidos disso, resolvemos voltar à Itália e, naturalmente, a Maranello.

Nossa conclusão? Ditado desmentido!

Lá encontramos o Museu lindíssimo todo em branco contrastando com o vermelho das máquinas e com as paredes decoradas com fotos e desenhos espetaculares.






Como os carros são trocados regularmente, sempre ficamos com aquela vontade de voltar. 

Os destaques desta vez foram para o carro do eterno Gilles Vileneuve ídolo dos tifosi, 





a 246 F1 de 1958 carro com o qual o gentleman Mike Hawntorn foi campeão.



Cheio de manias, seu capacete com viseira especial e a direção de 4 raios que ele fazia questão por segurança estão expostos no painel dos campeões.




E para completar, a maravilhosa 290 MM de 1956



um carro com preço estimado em 29 milhões de euros. 

Um passeio inesquecível que sempre vale a pena repetir. 

Na saída, as Ferraris prontas para se fazer um passeio de 15 minutos pela cidade de Maranello ou até mesmo uma viagem de cerca de 20 quilômetros até o travado circuito de Modena e dar até 10 voltas numa  Ferrari 458 Speciale com motor de 600HP - o mais forte motor aspirado já construído pela Ferrari. 

Mas isso já é assunto para um outro post. 


Milton Bonani

Opssss! Que é isto? Parece o Miltão numa 458 Speciale saindo para...


Le Mans 1966


Na leva de mais de vinte Ford GT40 inscritos para disputar as 24 Horas de Le Mans 1966, uma dupla explosiva foi inscrita pela equipe CONSTCOK RACING TEAN ninguém menos que Innes Ireland o primeiro piloto à vencer na Formula Um pilotando uma Lotus a 21 no circuito de Watkins Glen no ano de 1961 e Jochen Rindt o campeão de 1970 também com Lotus.
Em Mans largaram em 17º e a corrida deles durou apenas oito voltas com a quebra do motor.
Para variar meu amigo João Carlos Bevilcqua acertou tudo!


Innes entra no GT40