A lendária Lotus 49, estreou na Holanda em 67, trazendo os não menos lendários Ford Cosworth para dominar a F1 por 7 anos seguidos e mais uns 5 ou 6 depois.Vitória do Clark a estréia. Aliás que bela atravessada, a dele.
........., amigo RUI , ao final do meu escrito, para alegrar um pouco os corações , você abre em o """""" SNOW in NEW YORK, me mandado carinhosamente pelo CARLO GANCIA, que vale a pena ver, ainda mais com FRANK SINATRA dando o """ tom""""......!!!!!!!!!! Pois é, faz algum tempo que não vos encho a paciência com talvez o meu arcaico modo de ver as coisas, mas enfim é a minha maneira que é assim mesmo, não será agora com os 72000 KLMs que irei mudar.......!!!!!!
Em primeiro, você me pediu para descrever aquela corrida da F. 2 em que andei (((( é a palavra certa)))) com o auto MARCH 1.6 da EQUIPE ARNOLD que era destinado a GIANCARLO “CLAY” REGAZZONI em que ele faria a primeira e a terceira corrida, pois na segunda tinha compromisso com a FERRARI para correr os 1000 KLMs de KYALAMI na ÁFRICA do SUL. CAVALO ALUGADO não se OLHA os DENTES, mas para quem entende um pouco da coisa, desanima. Tinha muitos senões para meu gosto, portanto nunca estive à vontade para pilotar a maquina. Tive que deixar um cheque no valor do carro, caso me acidenta- se para valer .....!!!!!!! Se o motor quebra- se com o """" espiã """" a mais de 9500, teria esta despesa também. Choveu na quinta, sexta, sábado e no domingo um tremendo sol ......,!!!!!! De quinta até sábado (((( nunca havia andado em um F 2 )))) desde quando comecei a andar, até ao final de sábado, abaixei do meu próprio tempo cerca de 60 segundos, para os 8 KLMs, já estando a me acostumar com a maquina nessa condição, pois no molhado não saia de frente, por tanto, dentro de todas estas limitações, estava razoável. Acontece que domingo, aquele sol, e aí os organizadores deram 20 minutos para um pequeno treino. Meu mecânico, um francês chamado RAIMOND da equipe ARNOLD, me propôs de colocar o AEROFOLIO a ZERO GRAU, o que eu concordei. Com isso cheguei no final do Retão ((((( 900 metros)))) no top dos giros do motor em quinta marcha, o que gostei, ainda mais porque o carro não saia de frente. Nesse pequeno teste virei em 2.50. Quando parei no boxe, o chefe dos mecânicos não consentiu que andasse com o AEROFOLIO naquele ângulo, pois achava muito perigoso, e mandou colocar um monte de graus, que com isso perdi 500 / 600 giros na reta, com o agravante do auto começou a sair de frente, uma lástima .....,,,,,!!!!!!
Na corrida , com todos esses percalços, fui me ajeitando da melhor maneira possível, e acabei virando em 2. 48. 20. Para mim , essa corrida foi como fosse uma """" viagem rápida"""" tão e somente. O interessante é que CLAY REGAZZONI, de sua volta da ÁFRICA, começou seus treinos com o mesmo SET- UP em que eu finalizei a corrida, sendo mais rápido do que eu em 3 décimos ......!!!!!! Esta claro que depois, ele também não concordou com a """" parede"""" que haviam colocado, e aí sim, seu tempo foi bastante rápido.
Fotos de meu amigo Alfredo Gehre.
SEGUNDA. PARTE >>>> havia algum tempo que não ia aos BOXES do AUTODROMO de INTERLAGOS, ia tão e apenas ao lugar destinado ao RALLYE de REGULARIDADE de JAN BALDER. A bem da verdade INTERLAGOS já da um """" romance""". Em seu início, o grande público enxergava mais de 80% da pista, o que era bastante interessante, pois em uma disputa entre dois ou mais carros, quando estes entravam no ponto em que não se os via ficava-se atento para quem iria aparecer em primeiro lugar. Um outro ponto interessante, é que de todos os circuitos INTERNACIONAIS, a não ser o oval de INDIANPOLIS , em nenhum deles, ao que eu saiba, o público tinha essa visão . A topografia de INTERLAGOS é única, pois ela é um """" baciao """", em que o excelente eng . ROMERO SANSON o soube aproveitar de uma maneira simplesmente espetacular. Além de tudo que estou a mencionar em relação ao PÚBLICO, para o PILOTO era um """ êxtase""" pois tinha curvas de ALTA VELOCIDADE, MÉDIA e BAIXA, com descidas & subidas de todos os níveis. Mas voltando ao público que é o mais importante, o INTERLAGOS MODERNO, foi gradualmente sendo dilacerado, restando hoje ao distinto público uma visão (((( conforme o lugar ))))) de 40 % no máximo, sendo em outros, bem menos que isso. Quanto a quem trabalha nos carros, após estes saírem para a pista, ele quer pegar seu cronômetro e verificar o ajuste que foi feito na maquina, onde especificamente melhorou ou não o seu """" tempo"""" se em curva de baixa, ou média ((((( não temos mais de alta, é bom lembrar))))) e ver com seus próprios olhos o comportamento do carro ........!!!!!!! Hoje isso é simplesmente impossível. Me disseram, que o prédio que acabaram de fazer, vai ser """" desmantelado """", bem aí é que não entendi mais nada........!!!!!!!???????? Esta claro que com todas essas """" obras"""" o pessoal do metier, profissionais que sustentam suas famílias, estão em sua grande maioria sem emprego, pois não podem testar seus carros, tem até quem tenha que ir até ao R. G. Do SUL em PORTO ALEGRE para testes ((( aliás o aluguel da pista ao que me falaram é bastante caro))))) e agora os dirigentes do AUTODROMO de INTERLAGOS preferem que bandas de rock desfilem seu som em detrimento para o qual INTERLAGOS foi FEITO ........!!!!!!!! Será que não tenha """" viva alma """" que entenda um pouco que seja do """ riscado, automobilismo de competição """".........????????????
Quem quiser o livro, deixe o telefone que não publico o comentário e passo ao Chico, vem autografado por ele. A exposição da hípica por meus amigos Thais Roland e Ricardo Oppi.
TERCEIRA PARTE >>>>> Fui avisado em cima da hora, pela minha amiga ORNELA HEINS, irmã do saudoso BINO, que haveria uma exposição de autos nacionais na HÍPICA de STo AMARO em que ela estaria lá para autografar o livro de seu irmão, """"" BINO , a TRAGETORIA de UM VENCEDOR """""escrito por PAULO SCALI . Nunca me avisam desses eventos, mas aí é um pequeno detalhe que deixa pra lá .......!!!!!! Gostei do que vi , realmente o coração bate forte, pois talvez tenha sido a época mais frutífera do nosso automobilismo geral. Mas quando vi o PROTÓTIPO BIANCO / ALFA ROMEO de TONY BIANCO, que estava em pessoa, realmente me dei conta que o nosso atual automobilismo, INVOLUIU sobremaneira, com suas categorias MONOMARCAS. Muito triste essa constatação. Antes da era COLLOR, fiz um trabalho de um regulamento para corridas dos pequenos construtores. Tinham alguns que fabricavam BUGGYs, mas esses não entravam na lista. Contávamos então com dezoito ((( 18 ))) fabricantes, sendo que hoje, ao que eu saiba não temos NENHUM..........,,,,,!!!!!!!!!!!???????????
A dica do Carlo!
Portanto , amigo RUI, aperta no """" SNOW in NEW YORK """" para alegrar um pouco seu e de outros corações ..........!!!!!!!!!!!
Foi Fiamma Breschi, então namorada de Luigi Musso quem revelou a todos o problema com a jogatina, que Musso enfrentava por ocasião de sua morte e a ansiedade que ele tinha de vencer corridas, especialmente a prova de Reims, que tinha uma dotação maior que as outras.
Collins e Hawthorn tinham uma inédita (e estranha) parceria em que juntavam seus ganhos nas pistas e os dividiam igualmente. Isso prejudicava Luigino.
Se um deles corresse por exemplo, em dupla com Musso, e o outro estivesse na frente, o italiano não teria qualquer chance de vencer, pois seu parceiro nada faria para ajudá-lo: interessava-o que o compatriota ganhasse, pois dividiriam os prêmios.
E então veio o GP de Reims/58, em que Hawthorn venceu e Musso morreu. Para Fiamma, latina, passional, voluptuosa, foi um choque.
Largada em Reims, Hawthorn, Musso e Harry Schell.
Musso em Mônaco 1958 com a Ferrari Dino 246, segundo lugar.
Argentina 1956...na única vitória de Musso ele dividiu a pilotagem com Fangio cujo carro havia quebrado. Fangio recebe a bandeirada na D50.
Ela chegou mesmo a tentar se jogar por uma janela ao saber da morte do amado, sendo impedida por Andrea Barruet e pela esposa de Maurice Trintignant.
Para completar, quando retornou ao hotel onde todos ficavam hospedados, ela viu com horror, Hawthorn e Collins, divertindo-se com uma improvisada partida de futebol com uma lata de cerveja, na frente do estabelecimento.
Segunda a florentina, ela os odiou desde então, até que em cinco meses, Mike e Peter também morreram. Para Fiamma, foi libertador: "Eu não poderia continuar odiando-os para sempre".
Devemos no entanto, tirar a "paixão" deste relato.
Embora prejudicado pelo acordo dos ingleses, Musso não os tinha na conta de seus inimigos pessoais, tanto que às vésperas do GP de Reims, ele procurou Peter Collins e contou-lhe sobre suas dívidas e problemas. Collins consultou Mike Hawthorn, seu "sócio", sobre como poderiam ajudar Luigi Musso. Hawthorn disse "não".
Fiamma belissíma e uma Dino 246 GT (o "belíssima" é por minha conta- Rui)
Antes de ser um gesto mesquinho, a recusa tinha um motivo. Hawthorn iria precisar de cada centavo daquele prêmio, para destiná-lo à Miss Delaunay, mãe de seu filho, Arnaud Michael Delaunay. Quanto ao tal jogo de futebol, Mike simplesmente chutou a lata em direção de Peter, que a chutou de volta.
Como vê, sem a paixão de Florença a história tem outro tom.
Caranguejo
REIMS 1958
Notem que após a bandeirada Musso pula bem e depois fica um pouco para trás como se tivesse errado uma marcha!